Depois de resolver tudo, o trio de bobões quis ir comigo para casa e pedir a Keishin algo para comprar. Daichi-san e Suga-san estavam apenas nos acompanhando.
Ele está fechado. Vai gritar com vocês.— Anunciei.
Dito e feito, mas o coração mole jogou bolinhos de carne para cada um.
Acenei adeus para eles, trancando a porta para não haver outro inconveniente.
Você é um bundão preguiçoso. Não está nem na hora de fechar, sabia? - Provoquei.
— Desde quando você diz essas coisas!?— Ele parecia abismado. - Sua timidez está indo embora.— Comentou em tom mais baixo. - Isso é bom.— Sorriu. - Os meninos estão tendo uma influência positiva, afinal.— Recolou o cigarro na boca.
Tche.— Estalei a língua, corando. - Vou para a cozinha, fazer doces da tortura.— Declarei, um sorriso malvado no rosto.
Qual é o problema com aquele moleque e short cakes?— Questionou, virando a cabeça para mim.
Também queria saber. - Retruquei, dando de ombros.
De qualquer forma, o que o coitado fez para você não deixá-lo comer sua comida favorita?— Virou outra página de seu jornal.
Ele já estava acostumado com isso acontecendo, já que eu fazia seu mousse preferido só pra comer na sua frente com vovó. ( Quando ele estava sendo um chato, claro)
— Brigou com colega de equipe e desobedeceu uma ordem. E ele já estava de castigo desde ontem.— Dei de ombros, deixando a mochila no balcão e saltitando para cozinha enquanto Keishin riu abertamente no outro cômodo.


[alguns minutos depois]


Uma, duas, três , quatro chamadas... altas e irritantes...
Atenda o telefone, caramba!— Gritei, batendo a panela com força na pia.
— Sim, sim, já estou indo! - Gritou.
Me sentindo satisfeita por estar agindo mais confiante, coloquei uma dúzia de tortinhas na geladeira e corri para escrever cartas para meus pais.
Podia muito bem mandar por e-mail, mas minha mãe é muito espartana, coisa que minha avó aprova de forma lúdica, e não gosta de nenhum contato com internet e aparelhos que a engloba ( Celular, computador, tv, etc... )
Contei todas as novidades, inclusive a de que fui capaz de jogar novamente, e fiz uma carta privada a minha mãe, ( Que eu sabia que ela seguraria escondido do meu pai até a morte, pois, esse é o tipo de pessoa que ela é : extremamente confiável.) Dizendo sobre as atitudes de Tsukishima, fans meus como Kageyama, Tanaka e Iwazumi e o comportamento dos senpais ao meu redor. ( Também perguntei a ela sobre o porque de alguém ter seu nariz sangrando e parecer tão feliz.)
Rindo com a última carta, fechei em envelopes separados e programei o despertador para mais cedo, já que sabia que teria de correr até o correio.
O banheiro é meu pelos próximos dez minutos! - Gritei correndo, rindo a toda vida.
O que!? Sora! Eu queria usaaar!— Lamentou.
Mentiroso.— Murmurei, sabendo que era apenas uma desculpa e despi-me para meu banho relaxante.


" Que dia... " Pensei, encarando o teto, a água do chuveiro quase entrando em meu olho.


[...]


Fui conferir a minha agenda, para ver todas as anotações que fiz sobre os meninos durante o jogo. (Não anotei só punições, sabe?
E deparei-me com uma letra desconhecida na contra capa da agenda.


" - Yoo hoo! Olá Kawai-chan!
Reparei que esqueceu seu caderninho e não consegui evitar em dar uma olhada! Gomem!
Bem, Karasuno é realmente iniciante não é?
De qualquer forma, não era isso que eu queria dizer! >.
Você é uma estrela do vôlei igual a mim!
E nós temos que socializar, não é verdade?
Aqui está o meu número e eu escrevi o do Iwa-chan também.
Ele é um grande fan seu, sabia? *-*
E, por algum acaso do destino, seu caderninho tinha seu número, que anotei em meu celular , e seu endereço!
Iremos visitar assim que possível, m' kay , Hoshi-chan!? ♥
Com amor, Oikawa Tooru. ^v^"


Eu não acredito que li isso...-

[Dia seguinte]

Ao término da aula, quase voei para o ginásio, desejando poder treinar um pouco antes que todos chegassem.
Me troquei em velocidade relâmpago, vestindo uma camisa branca de Kageyama que peguei quando senti frio na segunda ( eu só peguei mesmo, ele leva pra mais de três blusas naquela mochila!) e a calça preta do uniforme.
Quase arranquei a porta ao abri-la ansiosamente apenas para...
Hinata e Kageyama! ... Cara, como eu não previ isso? - Perguntei a mim mesma.
Shi-chan!— Hinata exclamou, feliz.
Hoshino-san!— Kageyama saudou, curvando-se ligeiramente, antes de olhar para mim corretamente e engasgar. - E-está usando a m-minha camisa.— Declarou, analisando-me uma vez, confuso.
Bem. Peguei emprestado sem te falar.— Eu meio que me senti uma cara de pau falando isso e comecei a pedir desculpas, mas ele começou a gaguejar que não tinha problema, a frase se transformando em frases confusas.
Queria me exercitar um pouco antes de todos chegarem, mas parece que vocês chegaram primeiro.— Declarei depois que sua agitação acabou, deixando minha bolsa em um banco próximo.
Por favor, treine comigo, Shi-chan!— Hinata saltou. - Kageyama provavelmente não vai querer. Eu preciso melhorar minha recepção.— Olhou-me de forma determinada.
— Claro, tampinha, como quiserdes. - Ri um pouco.
Vou pegar a bola !— Ele subiu na esquerda que levava para as arquibancadas.
Porque a bola está ai... ?— Murmurei, suspirando e começando a me aquecer, enquanto observava Kageyama pegar uma bola do cesto.
Ele jogou a bola para um saque viagem, seu saque matador, como Hinata chamava.
É um pulo alto.— Sussurrei, estremecendo quando meu tornozelo estalou.
De repente, um vulto apareceu na direção do seu saque e um som alto ecoou pela quadra.
Não contive meu sorriso, passando o peso de pé para pé com a animação.
Uma recepção perfeita.


" Quem é esse cara? "

Ohh! Que saque incrível. Uns caras bem surpreendentes entraram, hein?— O menino comentou.
Eeeei, Noya-saaan! - A voz de Tanaka tirou-me do meu torpor.
Ei, Ryu! - O menino saudou de volta.

" Noya... nnn... Nishi... noya... Ah! Nishinoya Yuu! O telefone que Daichi me deu! "

Nishinoya!— Daichi e Suga-san exclamaram, confirmando minhas suspeitas.
Hey!— O menino acenou alegremente.
Ah! Hinata, Hoshi-chan, Kageyama, esse é Nishinoya do 2° ano. - Daichi-san apresentou.
O-ossu.— Saudei, sem jeito e baixinho.
De repente Hinata começou a gaguejar.
Menor do que eu!?— Ele parecia alarmado.

" Vamos passar por isso outra vez? "

*gota de suor anime*

Haah! Seu desgraçado, o que você disse!?— Nishinoya gritou.
Calma, calma.— Tanaka deu tapinhas em seu ombro.

Ainda em choque, Hinata perguntou sua altura.
1.59 cm, ele disse.

Ouch.— Murmurei ao lado de Kageyama , segurando a barriga como se tivesse levado um soco forte no estômago.
E-eh... o que aconteceu, Hoshino-san?— Perguntou, preocupado.
Só tenho 1.54cm.— Funguei. - Ah, não precia usar o sufixo ' san ' comigo. Nós estamos no primeiro ano, certo? E somo amigos certo?— Sorri.
Uh... certo.— Ele sorriu um pouco de volta. - M-mais... eu gosto da sua altura.— Murmurou, corando.
Heh. Você é um bom amigo.— Dei-lhe um pequeno abraço, rindo quando ele começou a falar coisas rápido demais par que eu conectasse algum sentido.

Olhei para Hinata que estava quase chorando de felicidade por ter alguém menor que ele.

— Sobre o que você está chorando, Hina-chan? Eu sou menor que vocês dois. - Murmurei, de mal-humor.

Dei de ombros com um suspiro, me afastando deles e indo até os senpais, observando o recém chegado.

" É o menino que desenhei. Que estava jogando com as senhoras. "

Quando ele falou do uniforme feminino, senti meu olho se contorcer.
E quando Shimizu-san chegou e ele avançou em cima dela como um tufão.
Ouvi seus companheiros falando sobre ele e olhei-o em curiosidade.

Precisa de ajuda, Shimizu-senpai?— Perguntei, quando ela trouxe uma bolsa grande.

Não precisa, Hoshino-chan.— Ela bagunçou meu cabelo um pouco com um sorriso suave. - Vá lá treinar com eles um pouco.— Acenei em concordância.

Ao virar-me para Nishinoya, uma marca vermelha de mão agraciava seu rosto.

" Oh, meu caro. " Ri silenciosamente.

De uma hora a outra, Nishinoya surtou, chamando alguém de nome Asahi de covarde e de repente saiu da quadra.

" Asahi... Azumane Asahi? " Me perguntei. " O cara que sempre aparece quando saio da biblioteca com livros grandes. " Lembrei-me do menino com aparência máscula. " E que sempre me ajuda nas pratilheiras altas e no meu armário. " Lembrei dele me ajudando na quinta-feira passada, quando Tsukishima deixou-me por conta própria.

Notei a falta de Hinata no local.
Ele deve ter ido pedir ajuda a ele.— Murmurei, pegando uma bola. - Alguém quer praticar comigo! Estou entediada.— Fiz beicinho.
Hai, hai. Me dê apenas um segundo, Hoshi-chan. - Daichi disse, correndo para se trocar.

[...]

Não pude me conter de rir quando Nishinoya tentou se entrosar com os outros novatos.
Umas horas atrás, ele tentou pular em mim, como tentou com Shimizu-san, mas eu estava tentando interceptar a cortada de Tanaka e ele acabou sendo atingido.
Agora, eu estava ordenando Kageyama ao redor, pagando exercícios pelo desacato no jogo treino e refiz Tsukishima a limpar as bolas sujas.
Prestava atenção no que estavam falando, mas com cuidado para Tsukishima não fugir.

Volte.— Apontei para o chão, a outra mão no quadril, vendo-o tentando sair. - Como você pensa em fugir sendo tão grande, hm?— Provoquei e ele apenas me olhou, aborrecido.

Hinata estava descontente novamente com sua posição de isca.

Ora, vamos lá Hina-chan! Anime-se! Quem dera eu pudesse ser uma isca só para estar em quadra, hein?— Dei um tapa nas suas costas, sorrindo.
Ah...— Nishinoya parou.
O que Noya-san quer dizer é: " Qual é sua posição no time? "— Tanaka disse.
Traduziu isso tudo de um som?— Ele concordou. - Wow... certo.— Olhei incerta. - Treinadora temporária... depois disso, não sei ao certo.— Cocei a cabeça.
Ah! Noya-san! Hoshino-chan é uma campeã da Espanha! Ela venceu três vezes o nacional de vôlei e uma vez o de basquete de rua!—Tanaka exclamou.
Ehh!? Taka-chan não espalhe...— Nishinoya me cortou com um grito.
Wooow! Hontoni!?— Deu um sorriso enorme. - Em que posição joga!?— Perguntou, saltando .
Hn... levantadora... ou líbero... ou atacante... er... eu não tenho posição certa.— Ri, sem jeito.
Sugooi!— Gritaram, faíscas de emoção saltando de seus olhos.
Não se anime, muito. Não jogo em partidas oficiais.— Retruquei. - E não estou em forma para isso.— Olhei para o cesto de bolas com saudade.
Nanii!?— Gritou. - Porque!? - Caiu de joelhos
Ri de seu ato dramático.
Hah. Eu não me importo de jogar em treino.— Acenei. - Bem... a maior parte é por motivos pessoais, mas também... alguém ficaria triste se eu o fizesse. - Respondi tentando manter-me neutra perante toda provação.
Queee?!— Rosnou, agora parecendo irado. - Porque alguém ficaria triste por você estar jogando?! - Gritou.

Mesmo sendo pequeno, ele era mais alto que eu e sua aura irritada era extremamente assustadora, mas me mantive firme.

Nishinoya!— Daichi repreendeu.
Esse assunto também é pessoal e eu não gostaria de ter que discuti-lo.— Rosnei, olhando em seus olhos com convicção.

Cerrou os punhos, um em cada lado do corpo, rangeu os dentes e continuou a me encarar.

Heh. Estamos fazendo uma cena e tanto, hm? - Comentei, observando-lhe com cuidado.

O brilho que ele estava me dando com certeza não era para me fazer ficar assustada, mas não conseguia dizer o que era exatamente.

Qualquer dia eu lhe conto a longa história, senpai.— Sorri um pouco, dando-lhe as costas para buscar minhas coisas. - Daichi-senpai, temos que fechar por hoje.— Lembrei-lhe.
H-hai...— Concordou, parecendo um pouco surpreso.
Droga. Espere por mim! Vou te comprar um picolé também!— Nishinoya gritou de repente.
Não, não...— Tentei negar, mas ele já estava correndo ao redor.

*gota de suor anime*

Nishinoya gosta muito quando o chamam de senpai.— Virei-me para o menino doce, em surpresa. - Não se preocupe.— Suga-san garantiu.

[...]

Felizmente, Nishinoya não voltou o assunto da minha ' aposentadoria ' e me senti muito grata.
O picolé foi um azul, era alga marinha? Eu não lembro.
Deixei que ele falasse a vontade com Hinata, ficando feliz só em ouvir.
Noya-senpai acabou me perguntando porque Tanaka me achava tão incrível quanto Kyoko-senpai, isso só me fez erguer uma sobrancelha e dar de ombros.
Ele analisou meu rosto várias vezes, enquanto ouvia Hinata falar coisas de mim, como: - Impressionante; - Seu saque é um Gwaa! ; — E seu ataque é Kpwaa! —

— Não faço idéia do que você está falando. — O senpai rebateu. — Mas, parece incrível! — Sorriu,

Notei que eu realmente gosto do sorriso dele.
Ainda não sei como, mas no meio do silêncio confortável, ele começou a olhar para meus seios e murmurar : " - Nunca vi tão grandes. - " e " - Acho que são maiores que os de Kyoko-san. - " aparentemente fascinado.
Pelo bem da nossa recém amizade, eu não comentei nada,.
( Um soco no braço foi inevitável quando Hinata repetiu ' O que são Grandes'? )
Agora, no final da aula, já é quase de tarde, pausa para o almoço e eu comia uma torta de morango tranquilamente.

Me de um pouco. - Exigiu Tsukishima, apontando pra mim como se fosse meu patrão.
Não quero. - Respondi de boca cheia, enquanto olhava-o, prendendo um sorriso.

O menino franziu a testa e encarou-me por momentos, tentando descobrir o que fazer.
Hey.— Uma menina sussurrou.
Preferi não dar atenção, já que poderia não ser comigo, e continuei a encarar o bloqueador com uma expressão divertida, comendo a torta lentamente.
Hey... Hoshino-chan.— Sussurrou de novo.
Olhei-a com o canto do olho, esperando que continuasse.
Você está namorando com Tsukishima-kun?— Perguntou.
Quase cuspi o doce nesse momento e fiz um certo esforço para engolir o pedaço da torta, em seguida neguei com a cabeça, acrescentando: - Deus me livre. -
— E—então... porque ele costuma a demonstrar tantas emoções com você? E-e... outro dia...— Ela corou. - Vi vocês muito perto...— Soltou um guinchinho baixo.

" Bem... parece que ela... está shippando nós dois... uma fangirl... " Pensei lentamente.

Neste momento, ele está assim porque quer meu doce. E ele, não vai ganhar , ah!— Cantarolei, dando outra mordida, adorando ver o rosto irritado que ele fez. - E eu não gosto de contato físico. Para me irritar ele fica encostando em mim.— Expliquei de boca cheia.

De repente,senti algo quente se aproximar e o último pedaço sumiu da minha mão.

Você acabou de comer o pedaço da minha mão? — Perguntei.
Talvez. — Respondeu, glacê na bochecha estufada.
Erw. — Pronunciei, limpando minha mão em sua camisa.

A menina deu uma risadinha ao meu lado.

Qual o seu nome?— Perguntei.
Mizaka Amai . - Sorriu. - Pode me chamar de Amai. Sou do clube de basquete.— Estufou o peito com orgulho.

Ela era bastante magra, notei que tinha pernas longas.

Basquete?— Senti meus olhos faiscarem. - Quanto tem de altura? — Questionei.
1.85 cm. — Sorriu, satisfeita.
Wow.... Hey! Sai! - Agarrei minha bolsa e mantive-a contra o peito.
— Você tem mais. - Acusou-me. - Eu só quero mais um. - Eu podia sentir ele cruzar os dedos atrás das costas.
São meus. - Fiz beicinho. - Você vai engordar se continuar comendo assim. Ao contrário de mim, você precisa estar saudável e em forma! - Declarei, mantendo-me firme. - E você mente muito mal, luminária. - Sacudi a cabeça com decepção.

O menino grunhiu, revirando os olhos, e pôs os fones de ouvido.

Uma hora você vai esquecer da bolsa.— Riu, enquanto saia da sala.
— Merdão. - Murmurei, fazendo a menina rir. - Desculpe por isso. Estou ajudando o clube de vôlei masculino. Infelizmente só tenho 1.54 cm. - Bufei levemente.
Haah. Você é uma fofa. — Ela afagou minha cabeça e eu só tive que revirar os olhos levemente, ela me deu língua, brincando. - Como consegue ficar perto de tantos meninos? Eu teria entrado em pânico no primeiro dia. — Olhou-me com admiração.
— Bem. Na minha cidade, a maioria dos meus amigos eram meninos, já que eu jogava muito nas ruas. Então, estou acostumada e fico ainda mais a vontade agora que já conheço todos. - Expliquei, sorrindo.

[...]

Amai era uma menina doce, apesar de ter surgido com a ideia absurda de que eu e Tsukishima somos um futuro casal .
Trocamos telefones e o nome de nossos sites sociais para conversarmos mais tarde.
Rolling Thunder! — Nishinoya gritou, ao fazer uma recepção e uma cambalhota.
Os meninos começaram a zombar dele e ele mandou sentarem-e para ficarem abaixo de sua linha de visão para que pudesse dar-lhes um sermão.

*gota de suor anime*

" Are, are. "

Já chega por hoje, Sora-chan. - Sensei surgiu e eu acenei.
Alinhem-se! — Ordenei.
Ossu!
Vocês iram fazer aquilo esse ano novamente, certo? O treinamento de campo da Golden Week?! — Perguntou a Daichi.
Sim. Nós precisamos de mais prática, afinal. - Disse.

" Wow. Eles tem algo assim aqui? " Pisquei em admiração.

Nesse caso... Eu marquei um amistoso para o último dia da Golden Week! — Exclamou.
Heee. Sério? — Questionei.
Q-q-que incrível Take-chan! O que aconteceu!? — Tanaka perguntou.
C-contra quem? — Suga-san perguntou em seguida.
O veterano de Tóquio. Escola do ensino médio de Nekoma. — Sensei disse.
— Por Nekoma , o senhor quer dizer a escola que sempre foi destinada a ser nosso rival? — Suga-san perguntou novamente.
Sim! Se me lembro bem, eles são constantemente chamados de ' os gatos '. — Explicou.

" Nome muito conveniente. [1] " Pisquei.

Ouvi os senpais falarem sobre essa escola, enquanto limpava o suor do rosto.
Hoje, Daichi me fez correr várias vezes com Yamaguchi, mantendo um olhar de perto.
Depois daquela minha pequena discussão com Nishinoya, ele estava agindo como se ele fosse meu treinador e não ao contrário.
Os meninos pareciam ter se animado com a ideia de outro jogo.

Hoshino-san...— Daichi me chamou. - Vamos correr. - Sorriu.
Quee!? O treino já acabou! - Gritei.
Ohhh. Está fugindo de um desafio, Chibi-chan? — Tsukishima zombou.
Ninguém te chamou aqui, poste ambulante. - Rebati.
Pwahaha! Poste ambulante! — Tanaka segurou a barriga enquanto ria.
Daichi-san. — Lamentei, ignorando os outros adolescentes.
Nada de ' Daichi-san '. Vamos por você em forma de novo. — Ele bagunçou meu cabelo.
Porque isso de repente? Nem estou jogando mesmo. — Estufei uma bochecha.
Está sim. Tanto que vai jogar no amistoso também. Afinal, agora você é do time. — Suga-san disse, também bagunçando meu cabelo de leve.
Vocês... sabem que meninas não poderiam jogar com os meninos... ne? — Perguntei.
Os dois continuaram sorrindo.
Quem disse? — Perguntaram.
As regras, droga! — Gritei. - E é exatamente por isso que existe um time feminino também! Só sou a técnica de vocês! — Briguei.
É apenas um jogo treino. — Daichi começou, empurrando-me com uma mão no meio das minhas costas. - Aposto que Nekoma não vai se importar. — Colocou minha bolsa em meu ombro, enquanto vestia a sua também. - E também... — Se elevou sobre mim. - É divertido jogar com você, Hoshi-chan. — Sorriu com todos os dentes.
Olhei-o, desconfiada, corando um pouco.
Tche. - Resmunguei, olhando para o chão.
Aqui. Vamos subir a colina , depois eu te deixo em casa.— Correu na minha frente.
Oi!— Corri atrás dele. - T-Tchau! — Acenei para os meninos atrás de mim.

" Ele nem foi mudar de roupa. " Pensei quando alcancei-o. " Nem deu tempo de prender o cabelo! Que caloooor! "

Hoshi-chan.— Chamou-me, ainda olhando para frente.
Uh? O que foi, senpai?— Perguntei , curiosa.
Pode... falar com Asahi amanhã?— Perguntou. - Suga disse que vocês se conhecem.— Declarou.
Vocês estão me seguindo? — Retruquei, sorrindo quando ele riu. - Posso sim, mas não sei no que vai adiantar.— Encolhi os ombros.
Obrigado.— Deu-me um sorriso brilhante.
... Capitan, pare de me dar sorrisos bonitos.— Corri na sua frente, rindo quando ele engasgou.
N-Nani!?— Pediu, um vermelho forte pintando seu rosto.
— Eu vou ganhar!— Exclamei, provocando.
Não vou deixar.— Ouvi-o acelerar e comecei a ir mais rápido.
Mais rápido! Mais rápido!— Saltitei.
O-oi! Cuidado! Hoshi-chan!


[...]


Eu te disse para não fazer aquilo, não foi?— Daichi-san ralhou, ao passar remédio no ralado da minha perna. - Podia ter se machucado seriamente.— Ralhou novamente, obviamente irritado.

Silvei baixinho, balançando um pouco a perna que estava ardendo.

Desculpa.— Fiz beicinho de leve.
Tudo bem. - Suspirou. — Só tenha cuidado.— Sorriu.
Hai, hai.— Respondi preguiçosamente. - Isso arde. - Comentei.
É o que ganha por não me ouvir.— Sorriu novamente.
Senpai é tão mal. - Fiz beicinho, enquanto ele riu.