Correndo atrás!
Capítulo 7
Nosso namoro estava bem mesmo com a ponte aérea em que nós vivíamos conseguíamos levar tudo numa boa, mesmo depois de 1 mês ninguém sabia que estávamos juntos existia a desconfiança por parte de Rhodes, Ashley e Hank, mas não passava disso nesse meio tempo nós batizamos as crianças, Pepper começou a trabalhar em um escritório de advocacia, e eu aprendi a não ter ciúmes do Hank vi que eles não passam de amigos e que é melhor ter ele ao meu lado já que ele é o melhor amigo dela e padrinho da minha filha do que contra por que do contra já basta a mãe e a outra irmã. Já tem duas semanas que eu não apareço em Chicago nós dois estamos ocupados e como ela também não pode vim pra cá ficamos nos falando por telefone.
– Senhor, uma mulher está querendo falar com o senhor –me informou Debbie a minha nova secretária quer dizer ela é substituta de Bambi que está de férias.
– Quem é?
– Ela não se identificou, apenas pediu para falar com o senhor acredito que seja uma repórter – eu estava estressado, desativei JARVIS para uma atualização não salvei o progresso da construção da Mark12 e pra acabar de completar Dummy estava me deixando maluco com os seus sons irritantes, então tudo que eu menos quero é uma repórter me enchendo o saco.
– Manda ela ir plantar batatas... Não tô com saco pra aguentar repórteres e suas perguntas, dispense ela de qualquer jeito, Debbie.
– Irei fazer isso e a proposito eu me chamo Abby.
– Tá que seja só manda essa mulher pastar. Ah, e hoje eu não vou sair de casa qualquer problema mande o vice presidente resolver.
– Sim senhor – ela sumiu da interface da tela do meu computador e eu relaxei na cadeira. Essa nova secretária é bonita, alta e tem cabelos castanhos, é uma morena que desperta a sua atenção tem um olhar e um sorriso provocante e se eu não tivesse tão gamado na Pepper essa secretária não me ia escapar, continuei a trabalhar na armadura e ao longo do dia fui tentando falar com Pepper, mas ela não me atendia as horas passaram rapidamente e quando dei por mim já era 23:45 da noite, JARVIS se reiniciou e eu respirei aliviado já tava enlouquecendo com aquele ''silêncio", salvei o progresso e decidi fazer uma surpresa pra ela vesti uma armadura e fui para Chicago usando a chave que ela me deu eu entrei de fininho e quase levei uma panelada.
– VOCÊ É MALUCA?! – eu gritei com ela depois de ter sido recebido por uma frigideira voadora e ainda bem que eu fui rápido em me sair se não tinha pego na minha cabeça.
– O que você tá fazendo aqui? Não me lembro de termos combinado para que você viesse.
– E desde quando eu combino pra vir aqui? Eu já fui melhor recebido nessa casa, vem cá – eu a puxei pra perto, mas ela se saiu - Que bicho te mordeu? Primeiro eu sou recebido a panelada e agora você fica assim.
– Desculpe pela panelada pensei que fosse um ladrão ou algo do tipo, boa noite – eu não tava entendendo porra nenhuma então antes que ela subisse as escadas eu a puxei e a encoxei - Me solta que eu não tô a fim.
– Não tá a fim? Nós estamos há duas semanas sem ter absolutamente nada.
– Eu posso dizer que estou, já você...
– Como assim já eu? Eu não transei com ninguém a não ser no sonho lá eu transei muito e até mesmo lá foi com você!
– Claro, claro e aquela piranha que atendeu o telefone é apenas uma amiga, ah, é! Você não tem amigas por que mulher pra você só presta na cama gemendo e dizendo seu nome!
– Tem um mal entendido aqui, eu não dormi com a... Debbie, ela é minha secretária tá substituindo a Bambi que tá de férias.
– Que engraçado, por que todas às vezes que a Bambi atendia uma ligação minha ela não falava seu nome como se tivesse tendo um orgasmo – eu ia falar alguma coisa, mas me faltou as palavras- Tony, não pode atendê-la está muito ocupado trabalhando aqui embaixo – ela gemeu - Mas quando ele terminar eu direi que ligou – ela falou de uma forma tão sensual e rouca que eu fiquei meio perdido - Fico me perguntando o que significa esse lá embaixo?
– Ham? – eu perguntei ainda meio perdido - Nada, não significa nada – eu falei ao ver a cara dela de raiva - Você pode fazer aquela voz de novo? Me deixou excitado.
– Por que você não vai pedir pra ela fazer? Tenho certeza que a versão dela é melhor.
– Pep, deixa desse ciúme bobo...
– Ciúme? Quem aqui tá com ciúme? Quer saber, boa noite! – ela subiu as escadas e eu fui atrás.
– Me escuta. Não aconteceu nada o lá embaixo era a oficina e eu não sei por que ela falou desse jeito com você, mas eu te garanto que não rolou nada entre nós – ela me parou e depois de 5 segundos me encarando caminhou para o quarto.
– Você vai dormir no sofá.
– Mas eu não fiz nada – ela bateu a porta e eu fiquei a ver navios, desci fiz uma gororoba pra comer e me deitei no sofá assisti alguma coisa e depois eu apaguei. Na manhã seguinte eu acordei com uma gritaria conhecida e tenho que reconhecer que senti falta disso- Ei, o que é isso? – eu perguntei a Pepper ao ver os dois vermelhos e emburrados.
– Alie estava construindo um castelo de cartas, Nick tava brincando com o carrinho e acabou destruindo o castelo ela ficou com raiva pegou o carrinho e jogou na direção dele, mas ai acabou pegando na parede e os dois voaram um no pescoço do outro e eu consegui separá-los.
– As mulheres da sua família sempre resolvem os problemas atirando coisas nos outros? – ela me fuzilou com o olhar e pegou o carrinho que tava no chão por um momento eu achei que ela ia jogar o carrinho na minha cabeça então eu voltei a olhar para as crianças - Nick não fez por mal, coelhinha – eu passei a chamar Alie de coelhinha desde que notei o quanto ela gosta de cenoura.
– Mas você não podia ter pego o carrinho do seu irmão e jogado contra ele. Peçam desculpas – os dois ficaram emburrados se encarando e eu queria ver quem ia ceder primeiro - Vamos, peçam desculpas um ao outro.
– Siculpa – os dois falaram ao mesmo tempo, mas continuaram emburrados e eu ri muito disso, eu gosto de ver eles brincando, mas é muito mais divertido ver eles brigando ou discutindo geralmente só tem gritaria e palavras que eu não entendo, mas continua sendo engraçado, demorou um pouco para eles voltarem a se falar, mas quando aconteceu parecia que nada tinha acontecido.
– Por que você não segue o exemplo dos seus filhos e para com essa birra– eu falei perto dela que ainda tava me olhando torto - Qual é, Pep, nós nos vemos semanalmente e às vezes isso nem acontece não vamos ficar brigados por besteira. Eu juro, não fiz nada com ela – eu colei meu corpo no dela e a beijei- Minha ciumenta – ela colocou a mão entre as minhas pernas e apertou meu pênis e não foi um aperto carinhoso- Tá, você não é ciumenta – ela tirou a mão e eu me encolhi - Isso doeu!
– Que bom, a intenção foi essa – eu passei boa parte do tempo brincando com as crianças e com o decorrer do dia ela voltou a falar comigo normalmente, mas quando chegou a noite nos resolvemos de vez, voltei para Malibu na segunda a semana passou vagarosamente e agradeci quando finalmente chegou a sexta-feira, já não tava mais aguentando ficar na empresa então no horário do almoço eu fui pra casa.
– Bu, papai!– eu me virei surpreso e vi Pepper, Alie e Nick, eu os abracei e beijei ela.
– Mas o que? Quando vocês chegaram?
– Há duas horas, mas o que você tá fazendo aqui a essa hora? Você fugiu do trabalho, não foi? Tão vendo crianças, é assim que o pai de vocês mantém o legado do avô de vocês.
– Não escutem a mamãe, crianças, pra ela eu nunca tô certo. Você já viu o quarto deles?
– Não, eu fui no meu antigo apartamento e quando voltei fui fazer o almoço.
– Vem cá – os levei para o quarto deles que não tinha muita diferença no quesito móveis eu só substitui os berços por camas, mas na decoração com certeza me superei, eles adoram estrelas e o espaço em si e eu fiz do quarto deles literalmente falando uma galáxia.
– Nossa, é lindo! – eu apaguei as luzes e lhe mostrei que poderia ficar ainda mais, pois no teto se formou uma nebulosa e assim como ela as crianças fizeram um Oh!
– Essa é a nebulosa vassoura de bruxa – nós ficamos observando um pouco até que eu os tirei do transe.
– Quando eles ficarem maior vai ser uma briga pra ver quem vai ficar nesse quarto.
– Mando fazer outro quarto dessa vez com a nebulosa de Órion ou com a nebulosa que eles quiserem – eu resolvi uma questão futura então descemos para aproveitar o almoço que ela fez - JARVIS, hoje eu não tô pra ninguém.
– Sim senhor – as crianças olharam para todos os lugares a procura do JARVIS.
– Cadê? – Nick perguntou, Alie foi pra baixo da mesa e nós ficamos rindo deles foi complicado explicar, mas eles entenderam um pouco ou pelo menos eu acho que sim, mostrei a oficina e todas as armaduras nunca vi eles tão animados quanto naquela hora foi trabalhoso convencê-los a sair, mas Pepper conseguiu e eu fiquei trabalhando forçadamente no projeto do novo aero-porta-aviões do Fury.
– O que você está fazendo? – ela perguntou me surpreendendo.
– Ainda tô trabalhando no projeto do Nick para ele largar do meu pé. Nossa, o apelido do meu filho é o mesmo que o do caolho! Temos que mudar isso, vou chamá-lo de Don agora – ela riu e se aproximou - Eu já lhe disse o quanto você fica sexy nas minhas camisas?– ela colocou a ponta da unha do dedo indicador na boca piscou o olho e se sentou no meu colo, lhe dei um beijo e corri as mãos por baixo da camisa e constatei que estava sem sutiã eu sorri sobre sua boca e ela se afastou.
– As crianças estão dormindo e o seu jantar está no microondas. Está com fome?
– Não de comida – ela deu uma mordida no meu lábio inferior, no meu queixo e foi mordiscando meu pescoço, minhas mãos massageavam seus seios ainda por baixo da camisa e as suas puxavam meu cabelo.
– Vamos quebrar a cadeira.
– Ela aguenta o tranco – seguimos nos provocando com toques e falando algumas sacanagens, mas nós cansamos dos jogos pois não aguentávamos mais a espera, eu subi a camisa e apertei sua bunda, ela desafivelou o cinto abriu o zíper da minha calça e após uma apertada e um gemido ela a puxou junto com a cueca, eu afastei sua calcinha e fazendo o que tanto queríamos ela se encaixou em mim, ela me beijava ardentemente suas mãos estavam cravadas em meus ombros enquanto as minhas estavam em sua cintura acompanhando sua subida e descida, meus cabelos estavam sendo puxados com força e eu a apertava ainda mais contra mim, todo o seu corpo estava entregue a mim cada gemido cada grito que ela deixava escapar era por minha causa e era nessas horas que eu sabia o efeito que tinha sobre ela e tenho que reconhecer que isso era recíproco pois eu era completamente dela, mas eu tenho receio que ela saiba do poder que tem sobre mim pois eu estaria completamente perdido e sem defesas. Eu afundei meu rosto em seus seios ainda cobertos pela camisa e pouco tempo depois ela alcançou um orgasmo e eu a acompanhei no segundo seguinte, ela se encolheu deitou sua cabeça na curva do meu pescoço e eu a abracei protetoramente - Eu disse que ela aguentava o tranco – ela beijou me pescoço e a apertei um pouco mais.
– É uma cadeira resistente – eu concordei e depois de nos recuperarmos ela foi saindo do meu colo, mas me puxando pela gola da camisa - Quero ver se sua cama é resistente também – ela sussurrou no meu ouvido e continuou me puxando eu mudei a direção e a coloquei sobre o capô de um dos carros.
– Deixa a cama pra depois – ela me beijou e sua mão desceu para a barra da minha camisa e eu rapidamente levantei meus braços para ajudá-la - Espero que da próxima vez que eu vá para Chicago seja recebido da mesma forma que você está sendo recebida aqui – ela mordeu o lábio inferior e jogou a cabeça pra trás ao sentir meus beijos em seu pescoço fui descendo os beijos e abri os primeiros botões da camisa.
– Stark, o...– na hora nós viramos o rosto e a tela mostrava Steve tão envergonhado quanto ela - Desculpe, eu... é...– ela abotoou a camisa e eu fiz o mesmo com a minha calça e também vesti minha camisa que estava no chão - Sinto muito.
– Agora já era, Rogers! O que você viu? – eu perguntei enraivecido.
– Nada, só você desabotoando a camisa dela.
– É melhor eu subir – ela falou e foi quando eu notei o quanto ela estava vermelha.
– Desculpe senhorita – Pepper acenou com a cabeça e saiu da oficina e eu o fuzilei com o olhar - Me desculpe, mas a culpa também não é só minha.
– Não, é das estrelas também!
– Seu laboratório não é lugar para levar as moças e fazer amor com elas.
– Primeiro, isso não é um laboratório e sim uma oficina. Segundo, ela é minha namorada faço amor com ela onde eu bem entender! E terceiro, JARVIS, por que você não avisou sobre a conexão?!
– Sinto muito, mas o senhor deixou a conexão direta eu não podia fazer nada – eu bati a mão em minha testa e cocei a cabeça.
– Tô até vendo a tempestade que ela vai criar por causa disso – eu esfreguei meu rosto em minhas mãos e suspirei - Agora me diz o que é tão importante?
– Fury nos mandou localizar e monitorar um alvo que demonstra um perigo em potencial.
– Se meu pai soubesse o quanto iam me explorar jamais teria fundado essa agência – ele rolou os olhos e eu ajudei nessa "difícil" tarefa, quando chegou a manhã eu preparei um café reforçado e fui levar pra ela na cama eu só espero que ela não tente jogar a bandeja na minha cabeça pra minha surpresa ela não tava com tanta raiva e nós logo voltamos as boas.
O final de semana foi divertido visitamos o aquário pacífico e claro que fomos parar em sites e canais de fofocas principalmente quando flagraram eu e Pepper aos beijos, os pais dela, Ethan e Cassie não gostaram de saber que estávamos namorando, mas foda-se estamos e nada vai mudar isso, mais uma semana se passou e eu não ia poder ir a Chicago pois estava no encalce de um sem noção que se autodenomina Laser Vivo.
– E eu achando que teria um final de semana tranquilo, se meu pai...
– Soubesse o quanto iam me explorar jamais teria fundado essa agência– falou Barton, Rogers e Natasha - Muda o disco, Riquinho rico – eu olhei para Barton que encarava a tela, abri o frigobar peguei mais um energético me sentei na cadeira e liguei para Pepper que só me atendeu depois da 6ª tentativa.
– Waiting for the fire to enlight, Feeling like we could do right, We're the one that makes tonight, 'Cause freedom is a lonely road, We're under control – eu não tava entendendo mais nada além dessa música eletrônica.
– PEPPER! – eu berrava no telefone e só ouvia a porcaria da música eu fiquei cerca de 2 minutos berrando por ela e todos ficaram me olhando com a sobrancelha arqueada a ligação caiu e quando eu retornei ela atendeu ainda era possível ouvir a música, mas ela estava abafada.
– Você ligou para o celular da Morango e ela está ocupada no momento então ligue mais tarde ou não ligue – a voz era masculina e antes que eu tivesse a chance de falar qualquer coisa ele desligou.
– Morango? Que história é essa de Morango? E Quem é esse cara?! – eu continuei a encher o saco ligando, mas depois as ligações começaram a cair na caixa postal e eu fiquei pirando sem saber quem ele era.
(...)
A noite foi ótima a muito tempo que eu não dava uma festa assim, aproveitando que meus pais viajaram eu usei a casa deles para a festa se bem que toda a festa que eu e Hank fizemos foi aqui então não teve muita diferença, tinha me esquecido o quanto de álcool eu suportava ingerir e apesar de ser muito resistente eu passei o limite e apaguei no gramado.
– Morango – Ian me acordou. Sebastian Gillen é um homem de estatura e físico normal, tem olhos verde-acinzentados, uma pequena barba pontuda no queixo, e fios brancos em meio a seus cabelos pretos é um velho amigo e ex-namorado nós até fomos padrinhos do casamento do Hank e da filha dele e agora nós trabalhamos juntos no escritório de advocacia - Tem um cara querendo falar contigo... eu não sei quem é, mas ele grita e te chama de Pepper.
– Alô...– a minha voz estava sonolenta e meio embolada.
– Quem é esse cara? Onde você está? Onde você esteve? E por que diabos ele te chama de Morango?!
– Devagar... minha cabeça tá me matando, nunca mais bebo desse jeito.
– Pepper! Você ainda não me respondeu! – ele parecia irritado.
– Não grita, pelo amor de Deus. Depois eu te ligo – eu não ia conseguir falar com ele gritando desse jeito então eu desliguei e me deitei no gramado de novo depois de sei lá quanto tempo deitada eu me levantei e fui cuidar da minha ressaca que estava acabando comigo depois de um bom banho, aspirina e café eu fui pra casa pedi para a Sra. Dempsey ficar mais um pouco e mergulhei na maciez da minha cama me acordei me sentindo melhor já era 16:00 da tarde e quando eu desci dei de cara com Tony brincando com as crianças na sala - Tony?
– Podemos conversar agora, Morango? – saiu bem debochado esse apelido.
– O que foi?
– O que foi? Eu te ligo faltando 5 minutos pra 00:00 e quem atende é um homem te chamando de Morango e dizendo que você está ocupada, de manhã eu ligo de novo e esse mesmo cara volta a atender você está com voz de sono ele está com voz de sono e você vem me perguntar o que foi?
– Morango é um apelido, eu estava numa festa com amigos e homem que atendeu o meu celular é meu amigo provavelmente eu deixei o celular no bolso dele, por falar nisso eu acho que ainda está com ele – eu falei ao me lembrar que não peguei o celular.
– Esse é um amigo curioso por que os seus amigos que eu conheço te chamam de Ginny ou de Pepper, ai ele te chama de Morango, por que?
– Não sei – mentira, eu sei sim.
– Você não sabe? – eu confirmei - Tá bom – ele saiu sem me dizer nada quando voltou apenas falou que tinha que ir trabalhar e foi embora não sabia se estávamos brigados ou não, mas só voltamos a nos falar bem na terça-feira e foi justamente nesse dia que Nick adoeceu começou com falta de apetite e depois apareceu a febre e com o decorrer da semana veio a sonolência, a dor de cabeça, manchinhas na pele, vômito e dor no pescoço ao abaixar a cabeça, eu tava em casa cuidando dele quando Ian apareceu para buscar uns arquivos que estavam aqui nós estávamos voltando do escritório quando eu ouvi um baque eu corri e vi Nick se debatendo e Alie chorando assustada.
– IAN! Ian, socorro! – eu pedi desesperada e ele veio me ajudar enfiou Alie e eu dentro do carro e saiu em disparada, Nick começou a espumar e eu me desesperei ainda mais.
– Bota ele de lado! – eu o virei e ele continuou com aquela crise, eu chorava e pedia pra que isso parasse, mas parecia que nunca ia chegar ao fim em um momento eu não sei quanto tempo depois ele parou de espumar, mas a boca dele foi ficando roxa.
– A boca dele tá ficando roxa! Ele não tá respirando, Ian! – ele tirou a atenção do trânsito e me olhou assustado e em seguida para Nick.
– Ele tá respirando sim. Chegamos! – ele saltou do carro pra abrir a porta pra mim que entrei correndo com ele nos braços chegaram os enfermeiros e o levaram eu pedi para chamarem a minha irmã que apareceu 2 minutos depois lhe expliquei o que aconteceu e ela foi lá pra dentro, liguei pra minha família e depois para o Tony eu tava chorando assustada e ele disse que ia vim pra cá, Ian estava do meu lado e 10 minutos depois apareceram Ashley, Ethan, Hank e meus pais, disse a eles tudo o que aconteceu e ficamos a espera de Cassie que demorou um milênio pra voltar.
– Alie tem sentido alguma coisa? Algum dos sintomas do Nick? – ela me perguntou.
– Não, ela não me reclamou de nada. O que ele tem? Ele está bem? – eu perguntei na esperança de ter boas notícias, mas Cassie tinha um semblante de preocupação e pela respiração profunda dela eu pude perceber que ela estava bolando um jeito para contar algo que eu não me agradaria em ouvir.
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