O verão está quase acabando. Sentirei falta dos banhos de piscina noturnos, das parouvelas debaixo da árvore, de comer frutas frescas tiradas direto do pé. Sentirei falta das caminhadas, de andar de bicicleta, de ler nas espreguiçadeiras. Mas não tanto quanto havia sentido de você quando fiz a viagem. Foi a primeira vez que experimentei o que significa saudade e agora que descobri, lutarei para não sentir nunca mais.

— Como saberemos que está mesmo curada? — pergunto, morrendo de preocupação.

Estamos no balanço do jardim e você tira um flor de trás do cabelo e me entrega:

— Só o tempo dirá.