POV. Carollyn Barton

Meu dia começou normal e feliz.

- CAROLLYN BARTON! – gritou Astória Grama-Verde de dentro do banheiro – VOCÊ COLOCOU TINTA ROXA NO MEU SHAMPOO!

- Eu? Calúnias – falei virando uma página do meu livro – Sou só uma pobre estudante lendo um livro...

- EU VOU TE MATAR!

- Ouço muito isso.

O Salão Principal estava numa bagunça maior do que o normal. Pessoas falavam alto, alunos do primeiro ano corriam de um lado para o outro, os fantasmas faziam algo parecido com Thriller (mas eles são fantasmas, não zumbis!) e Caroline lia tranquilamente na mesa da Corvinal.

- Que zona é essa? – perguntei empurrando um dos amigos de Caroline que eu não lembro o nome para fora da cadeira – Eu não dei permissão para fazerem nenhuma zona!... Sem me chamarem.

- Não sei – a ruiva deu de ombros – Ouvi dizer que é Dumbledore, mas deve ser só algum primeiranista engraçadinho que resolveu acampar perto do Salgueiro Lutador.

A teoria de Caroline provou-se errada (isso é possível?!) quando Dumbledore entrou no salão. Ele vestia uma roupa preta com tachinha, tinha vários piercing no rosto e a barba estava roxa com listras douradas.

- Dumbledore? – perguntou Snape – O que, em nome de Merlin, é isso?!

- AUDÁCIA, UH! – gritou Dumbledore.

- Hein? – perguntou McGonagall.

- Alunos – Dumbledore sorriu para os alunos, ele tinha um dente dourado – Eu, seu diretor vida loka, sou da Audácia, a melhor facção de todas.

- Divergente? Sério? – perguntou Caroline – Pelo menos não é Crepúsculo.

- E por eu estar sem fazer nada, vamos fazer uma viagem! – disse o diretor.

- Para onde? – perguntou Harry.

- Para Chicago – sorriu o velho, e tudo ficou escuro. Maldito Gandalf!

* * *

Acordei dentro no banco de trás de um carro dirigido por um mordomo. Caroline roncava do meu lado. Olhei pela janela e vi uma cidade organizada e bonita, impecavelmente limpa. Pessoas com roupas pretas, azuis, amarelas e vermelhas, brancas e pretas, cinzas...

- Oh, não – falei – Ruiva, acorda.

Dei-lhe um tapa na cara. Ela abriu os olhos e ajeitou os óculos escuros.

- Mas hein? Como viemos parar aqui? Que carro é esse? Quem é esse cara? – perguntou ela.

- Sou George, senhoritas – respondeu o homem – O mordomo de vocês. Seus pais me contrataram para levá-las a escola.

- Por quê?

- Vocês são importantes, claro – ele respondeu – São filhas dos líderes da Erudição.

Caroline e eu nos entreolhamos. Isso explica porque estou vestida como um smurf. Peguei uma mochila – azul, também. Santa criatividade, Erudição – que estava aos meus pés e a abri. Cheia de material escolar trouxa.

- Droga – resmunguei – Até já estava gostando da bagunça de Hogwarts.

O carro parou e nós duas saímos. A escola era exatamente como eu imaginei no livro: Linda, enorme e...

- Olá, garotas – disse Michael surgindo do além. Ele também estava vestido como um smurf, Draco estava vestido com branco e preto.

- Franqueza? – perguntei – Você é o maior mentiroso que eu conheço!

- Não sou não – Draco retrucou – Por exemplo: Seu cabelo está horrível hoje e espero que você quebre o salto e caia de cara no chão.

Sim, ele é bem honesto.

- Estamos em Divergente, isso é tão legal – disse Michael – Eu só gostaria de saber que dia é hoje...

- Estamos no dia do teste de aptidão, dois anos antes do começo do primeiro livro – disse Caroline.

- Como você sabe?

- Além do fato de termos dezesseis anos? Ali está uma Beatrice Prior de catorze anos e mais adiante, um Tobias Eaton de dezesseis anos.

Virei a cabeça tão rápido que ouvi-a estalar.

- TOBIAS! – berrei – MEU MARIDO! AHH!

- Seu marido não era o Tom Felton? – perguntou Draco.

- Eu tenho trinta e um maridos, querido – falei – O Tom é meu marido Número 1. O Tobias é o Número 2. E como ele ainda não conheceu a Tris...

- Espere, você realmente quer acabar com um dos shippes mais adorados da atualidade? – perguntou Carol.

- Hum... Quero.

- Vá em frente. Vamos, maricas, temos aula de Química.

- Química? – perguntaram os dois.

Ela suspirou.

- Puros sangues... Venham, vou explicar tudo.

POV. Caroline Stair.

Bruxos puros sangues são irritantes. Draco ficou meia hora tentando entender como é que funcionava um celular, e Michael ainda não entendeu a finalidade de um patinho de borracha. Entrei na sala de Química e sentei-me. Carol entrou agarrada ao braço de Tobias, que ainda usava as roupas cinzentas.

- Então, você tem algo para fazer hoje à noite? – perguntou ela.

- Hum... Tenho, desculpe-me – respondeu ele sem graça. Ele é mais legal na Audácia, sinceramente.

- E amanhã de manhã? Não importa – ela apertou ainda mais o braço dele – Seu lindo!

Tobias olhou para nós.

- Conhecem esta garota? – perguntou.

- Nunca vi na minha vida – respondeu Draco.

- Te vejo na hora do almoço – Carol cantarolou – Me liga!

Tobias foi correndo para uma mesa no lado oposto da sala.

- Se você continuar o perseguindo, vamos ter que chamá-lo de Cinco – falei – Deixe o garoto em paz!

- Ele é meu marido!

- Não! – exclamei – Seu marido é o Draco! Não o Tobias! Sossega!

- E o seu marido não é o Luke Castellan!

Fiz uma cara ofendida.

- Claro que é! – respondi – Nos casamos há dois anos, em Las Vegas!

Assistimos à aula. Carol ficava o tempo todo piscando e acenando para Tobias, que estava vermelho até a raiz do cabelo. Ela tem que parar com isso, Draco vai ficar magoado, e bicha magoada é triste.

Depois das aulas tudo se acalmou. Mentira, Carollyn estava mais ou menos assim:

- SEU LINDO FEAT. FOFO! EU QUERO SEU CORPO NU COM NUTELLA! MY BODY IS READY FOR YOU! - Gritava a louca, na mesa da Erudição.

Tirei os olhos d'O Labirinto de Ossos, o livro que estava lendo, peguei um exemplar de Guerra dos Tronos e o joguei na direção de Carollyn.

- Ó MEU MERLIN! - Exclamei. - VOCÊ ESTÁ BEM?!

- Sim, obrigada. - Falou Carollyn, com a mão onde o livro a acertara.

A ignorei e peguei o livro no colo.

- Pronto, bebé, mamãe está aqui, pronto. - Tranquilizei o livro. - Está tudo bem, aquela Sirena louca não vai te acertar mais.

- O LIVRO QUE ME ACERTOU!

- Calúnias.

Passei o livro a Michael, que o continuou a embalar.

- Corvinos e seus livros... - Resmungou Carollyn, pegando uma revista e começando a ler. - Isto é aborrecido! Vocês só ficam aqui lendo?!

- Sim! - Exclamou Hermione, que também estava nos Eruditos fantasiada de Smurf. - Agora cale a boca, eu estou lendo A Maldição do Titã, ainda não tinha lido este livro!

- Spoiler alert! - Anunciei. - A Zoe e a Bianca morrem.

- NÃO! - Chorou Mione, começando num pranto em pleno refeitório. Um Will de 14 anos deu tapinhas no ombro dela.

Continuei a ler até um voluntário da Abnegação chamar meu nome, juntamente com mais 2 pessoas da Audácia, Carollyn, Draco e Giovana ( Diana e GiGi dando show na Franqueza ), Rony e outra garota da Amizade, uma garota da Abnegação e... Oh, Carollyn vai pirar... Tobias.

POV Carollyn Black

Pisquei para Tobias quando ele entrou num dos gabinetes e eu entrei noutro. Os gabinetes eram totalmente espelhados, um pesadelo para os Abnegados. E, naquele momento, o gabinete também era um pesadelo para mim.

- E AÍ, MANOLA?! - Gritou Dumby, do outro lado de uma secretária.

Sempre eu... ( N/Harry: É, NÉ, FOI VOCÊ QUE TEVE SEUS PAIS MORTOS POR UM BRUXO DAS TREVAS E TEVE DE VIVER NUM ARMÁRIO DEBAIXO DAS ESCADAS! NÃO SABIA QUE ENCONTRAR O DUMBY NUM GABINETE ERA ASSIM TÃO MAU, CAROLLYN! ) Saí daqui, sua praga! Se fosse meu Totó sedução, ao menos... ( N/Caroline: Totó sedução? Parece nome de Sex Shop! ) Quieta.

- Dumbledore? - Perguntei. - Agora virou voluntário da Audácia?

- Eu sou um homem de vários empregos. - A criatura deu de ombros. - Por exemplo, eu também sou secretário da sua amiga corvina no programa dela!

- Caroline tem um programa? - Inquiri. - PORQUE EU NÃO TENHO UM PROGRAMA?! PODE ISSO, ARNALDO?!

- Sim. - Disse o Arnaldo, espreitando para o gabinete. - Sim, pode, é um programa muito legal.

... Tenho de arranjar um programa também.

Me sentei na cadeira e Dumby me deu um soro, provavelmente aquele que os Eruditos tinham criado. Bebi-o e observei Dumby a me colocar os fios e me ligar a uma máquina, enquanto dançava funk.

Senhoras e senhores, o director da mais conhecida escola de feitiçaria do mundo...

Então começou a simulação e eu me vi no refeitório, só que sem Eruditos lendo, nem membros da Amizade cantarolando feito póneis malditos e... MEU TOTÓ SEDUÇÃO NÃO ESTAVA LÁ!

- CADÊ MEU TOTÓ SEDUÇÃO?! - Gritei, antes de notar os cestos com um queijo e uma faca. - Eba, queijo!

- Escolha. - Disse uma voz de mulher.

Peguei a faca para cortar o queijo, mas nesse exacto momento, o queijo desapareceu. CARAMBA, EU IA COMER! SERÁ QUE ESTÃO ME TENTANDO MATAR À FOME?! ( N/ Dan Cahill: Eu te entendo... ) Desanda! Essa nem é sua saga! Vai lá procurar as 39 Pistas e me deixa em paz!

Eu estava me questionando sobre como teria o meu petisco desaparecido quando a porta do refeitório se abriu.

- Totó? - Perguntei, me virando e com mais felicidade do que Draco numa loja de água oxigenada. - Totó, é você, meu sedução?

Não era Totó.

Era um cão. ( N/Caroline: Mas Totó é o cão da Dorothy... ) Eu por acaso pedi uma palestra sobre Feiticeiro de Oz? Pedi? Não, não pedi.

- Ha! - Ri. - Pensam que eu tenho medo de um cachorrinho?! COME AT ME, BRO!

O cachorro foi na minha direcção e eu espetei a faca no seu pescoço, me afastando quando ele caiu.

- OH YEAH! - Gritei. - UMA DIVA! UHU! CHUPA ESSA... Alguém. ISSO, ALGUÉM QUE CHUPE ESSA, EU SOU UMA DI-VA!

A simulação desapareceu e eu me vi de novo no gabinete de Dumby, que me abraçou.

- AH LOKA, AMIGA! - Gritou Dumby. Tipo, oi? - VOCÊ TAMBÉM É DA AUDÁCIA, MIGA, MAS NÃO FALA PARA NINGUÉM VLW?!

Duvido que alguém não tenha ouvido, com esse velho gritando.

Bufei enquanto saía do gabinete. Foi menos entusiasmante do que eu pensava.

- E aí, vadia? - Perguntei a Caroline, enquanto a via se afastar com mais pressa do que o habitual. - Ó vadia, você é surda por acaso?!

Então vi: Tobias, ao lado dela, enquanto os dois se afastavam depressa, sussurrando baixinho. Oh. Não. Ela. Não. Fez. Isso.

- CAROLINE LYLIAN AMBRÓSIA MARIETA WENDY AUSTRÁLIA CALABRESA SHAKESPEARE PICASSO TERRACOTA ALBERTA CARLOTA PUDIM DE PIRULITO APOLÊNCIA BEATLES STAIR! TIRE SUAS PATINHAS DO MEU TOTÓ SEDUÇÃO!

Caroline e Tobias, que se dirigiam para a saída da escola, olharam para mim com suas melhores caras de WTF.

- É aquela garota louca? - Perguntou Totó.

- Não. - Respondeu Caroline. - Garota louca é apenas o nome do meio dela. Na verdade, o nome completo dela é Carollyn Alejandra Garota Louca Chuck Norris Barton. Nem de perto tão divo quando Caroline Lylian Ambrósia Marieta Wendy Austrália Calabresa Shakespeare Picasso Terracota Alberta Carlota Pudim de Pirulito Apolência Beatles Stair.

Tobias arregalou os olhos, como todos os que ouvem o nome completo da ruiva. E depois começou a rir, porque o último nome era escada.

- ONDE VOCÊS ESTAVAM INDO?! - Gritei.

- Eu estava indo para casa. - Disse ela, dando de ombros. - Me mandaram para casa mais cedo porque não suportaram meu brilho.

- E PORQUE ESTAVA FALANDO COM MEU TOTÓ SEDUÇÃO?!

Totó Sedução se encolheu.

- Porque fomos ambos mandados para casa mais cedo. - Ela deu de ombros de novo.

- NÃO SE ATREVA A DAR DE OMBROS DE NOVO, CAROLINE LYLIAN AMBRÓSIA MARIETA WENDY... Ah, não tenho saco para dizer seu nome completo.

Caroline ia abrir a boca ( provavelmente para dizer que Caroline Lylian Ambrósia Marieta Wendy Austrália Calabresa Shakespeare Picasso Terracota Alberta Carlorta Pudim de Pirulito Apolência Beatles Stair era o melhor nome de sempre ) quando um carro passou por nós e nos atirou lá para dentro e arrancando.

Um cara amarrou meus pulsos e tornozelos e me amordaçou. Um cara vestido de azul.

- Olá. - Disse Jeanine, a vaca que odeia Divergentes. Estava confortavelmente sentada no carro, usando um vestido mais justo que as roupas da Pansy, e eu estava prestes a vomitar. - É um prazer conhecer os novos Divergentes de Chicago!

- Eruditos! - Gritou Tobias, enquanto o amordaçavam.

- Nossa, sério? - Perguntou Caroline, com a mordaça em cima de boca. Nem uma mordaça pode calar uma corvina, impressionante. - Parabéns, descobriu isso tudo sozinho ou teve ajuda?

- Tudo sozinho. - Disse Tobias, orgulhosamente.

- É por isso que eu acho o Caleb mais hot. - Suspirou Caroline. - Ó tia, não tem macarronada não?

- Não, senhorita Stair. - Disse Jeanine. - Não. E se quiser que lhe retirem a mordaça, vai ficar sem comer macarronada.

Carol sem ficar comendo feita o Rony?! Isso é possível?!

- Então eu quero um livro de reclamações! - Exclamou Caroline, ultrajada.

Jeanine olhou para um dos seus guarda-costas e fez um sinal para tirar as mordaças a mim e a Tobias, coisa que irritou Caroline e a fez berrar.

- Não podem calar ela, já agora? - Implorou Jeanine.

- HAHAHAHAHAHAHA! - Comecei a rir. - É IMPOSSÍVEL CALAR AQUELA GAROTA! Por exemplo, Carol, fala aí um pouco sobre as propriedades do tungsténio.

Os olhos da ruiva brilharam debaixo dos óculos de sol.

- O tungsténio tem a fantástica capacidade de não derreter a altas temperaturas, aguentando até acima de 2000 graus Celsius, coisa que ajudou bastante quando Edison quis fazer uma versão comerciável da lâmpada, usando filamentos de tungsténio para...

Até os Eruditos começavam a cabecear depois de 10 minutos de discurso nerd sobre lâmpadas, tungsténio e caras que faziam lâmpadas com filamentos de tungsténio. Quanto a mim e a Tobias, estávamos em sono solto, roncando. Por isso, não podemos dizer em que ponto é que o discurso ficou assim:

- Então a princesa deu um golpe de kung fu no Bin Laden e ele saiu voando para a terra dos póneis. - Terminou a corvina. WTF?

Bocejei.

- Eu não disse? - Perguntei.

Jeanine suspirou, antes de agarrar Tobias pelo braço.

- Sabem, foi uma sorte eu estar de olho nos registos dos testes. - Riu a vaca. - Descobri que dois de vocês são Divergentes. Logo, dois de vocês vão morrer. E o outro morre também.

- Oh, esse dia está sendo ótimo. - Bufou a corvina. - E agora vai entrar um macaco?

E, com um timing perfeito, um macaco entrou pela janela. Ok, esse dia está sendo muito louco.

Caroline começou a gritar e a se contorcer como se estivesse sendo torturada.

- É só um macaco. - Disse Tobias.

- SÓ UM MACACO?! - Gritou a louca. - ISSO NÃO É UM MACACO! É UMA CRIATURA DO INFERNO MULTIPLICADA PELO SEXTO CORNO DE SATANÁS E ELEVADA AO HORROR DO MORCEGÃO DANÇANDO FUNK PELADO! EXORCIZA ESSA CRIATURA! JOGA ÁGUA BENTA, SAL, PÓ DE FLU, QUALQUER COISA!

Jeanine riu.

- Então, enquanto o macaco estiver aqui, você dirá a verade sobre ameaça de eu o atirar a você?

- SIM! - Choramingou Caroline. - ALIÁS, EU DIRIA DE QUALQUER FORMA, FUI CLASSIFICADA DA FRANQUEZA!

- Então você não é uma dos Divergentes?

- NÃO, EU SOU! FRANQUEZA É SÓ UMA DAS FACÇÕES! TOBIAS É O OUTRO DIVERGENTE, NÓS FOMOS MANDÁDOS PARA CASA MAIS CEDO PORQUE FICÁMOS AFECTADOS COM A SIMULAÇÃO! MAS ESSA LOUCA - e apontou para mim com a cabeça - NOS SEGUIU E POR ISSO ESTÁ AQUI! E, JÁ QUE ESTOU REVELANDO COISAS, FUI EU QUE RASGUEI O POSTER DO ZACK EFRON DO DUMBY!

- Carol! - Rosnei.

- Ei, se for ameaça de morte eu não falo nada. - A ruiva deu de ombros. - Mas, com um macaco, eu falo tudo e ainda dou um bónus!

Jeanine sorriu e um dos seus guarda-costas tirou uma pistola do casaco azul ( que estava muito fora de moda, já agora ). Apontou-a a nossas cabeças e...

- Desculpem, o táxi está ocupado? - Perguntou Esquina, entrando com Mione, Rony, Draco e Harry e se sentando. - Para a sede dos Eruditos primeiro e... Ah, bolas, esses três pegaram o táxi primeiro!

Revirei os olhos.

- ESQUINA, NÓS ESTAMOS SENDO AMEAÇADOS DE MORTE! - Gritei. - SE IMPORTA?!

Esquina se levantou e começava a ir embora quando Mione tirou sua varinha do bolso dos jeans, a apontou a mim e a Caroline e gritou um feitiço que rompeu as amarras. Pegámos nossas varinhas e cada uma de nós apontou a varinha a uma pessoa diferente: eu a Jeanine, e Carol e Mione a cada um dos guarda-costas.

- B-bye, motherfuckers! - Gritei. - Obliviate! Expelliarmus!

Jeanine e seus capangas saíram voando pela janela do táxi e Esquina piscou os olhos.

- Isso ser dizer que o táxi está livre?

Caroline olhou para ele antes de lhe apontar a varinha.

- Levicorpus!

Esquina começou a flutuar de cabeça para trás e Caroline guardou sua varinha.

- Temos de achar Dumbledore! - Disse Mione.

- Oi? - Disse Dumby. Ele estava conduzindo o carro. - Disseram meu nome?

Agarrei ele pelas barbas.

- OLHA AQUI, VELHO! EU ACEITEI QUANDO NÃO FUI NO SHOW DO GREEN DAY, ACEITEI QUANDO BEIJOU MINHA NUTELLA, MAS ISSO É DEMAIS! NOS LEVE PARA HOGWARTS!

Dumby suspirou e estalou os dedos.

Todos os alunos de Hogwarts estavam de volta ao Salão, usando as roupas de Chicago.

- Finalmente! - Bufei.

- Bem, pelos vistos tudo acabou bem. - Suspirou Harry.

No dia seguinte...

Acordei numa árvore, usando uma jaqueta impermeável fria de chuva e com armas mortais numa mochila ao meu lado. Pulei da árvore e vi que estava numa floresta. Ouvi um barulho ao meu lado e me virei.

Caroline e Esquina, ela com um arco e flecha e ele com uma meia de manteiga, me olhavam.

- Graças a Merlin. - Suspirou Esquina. - Achei que estávamos sozinhos com o Draco.

- Onde estamos? - Perguntei.

Caroline suspirou.

- Pelos vistos Dumby ouviu minha sugestão sobre ler Jogos Vorazes e estamos na Arena.

Sorri.

- Você que deu a ideia para o Dumby?

- Sim.

- Corra. - Falei, pegando um tridente e perseguindo ela pela Arena. - CORRA ANTES QUE EU TE MATE!

- PIPIPIPI, OLHA O RECALQUE! - A ruiva saiu desfilando. Eu mereço....