Talvez pareça mofinez minha... mas juro que uma vida solitária não é uma vida infeliz.

Estive sempre acompanhado. De gente doida, educada, triste, animada, turista, local... E principalmente dela. Minha Robertinha.

No meu último dia em Recife, estávamos juntos contemplando o rio Capibaribe. Era madrugada, o rádio tocava Reginaldo Rossi. Eu tinha dado o primeiro gole na cerveja quando vi... aquilo.

Uma nave enorme, cheia de luzinhas, desceu devagarinho do céu e parou rente n'água. Um homenzinho verde desceu pela ponte e abriu um mapa.

"Ih, rapaz..." disse ele "aqui também não é os Estados Unidos"

E aí me viu.