Nos encaramos. Derrubei a cerveja que devia estar me fazendo mal.

“Você!” chamou o alienígena “Onde estamos?”

“B-Brasil...?” me tremi.

“Bolas!” reclamou "Perdido novamente!"

Quando nos devolveu aqueles olhões pretos, foi em Robertinha que reparou.

“Que veículo primitivo e obscenamente amarelo é este?”

“Ei!” reclamei “e tu saiu da tua nave pra esculhambar a minha Brasília, foi?”

“Uma Brasília amarela?! Fascinante!”

Ele entrou correndo de volta na nave, uma luz foi disparada em cima da Robertinha. Eu gritei um “Não!”, me joguei dentro dela, e agarrei no banco ao ver que estávamos voando. Houve uma chispa. Tudo desapareceu.