[ Joline terminou o discurso, e, de acordo com o estranhamento, prosseguiu com a tradução:

— A frase esquisita foi: Reconstrução venha a mim, Sra Terra Ceci! A outra, vocês já devem adivinhar...


— Hãn? — A Gabi (De frente com Gabi, ou Larissa no caso) não devia ter morrido... Como Larissa era burra!

— Ta mou significa venha a mim.


— Estou curiosa com a aparição extraterrestre... Angeline! — Como descrever a irmã do meu ídolo? MINHA ÍDOLA!! Ela era loira, olhos cor de mel, pele mais acobreada que a do irmão, mas eles continuavam idênticos.

— Foi sinistro, mas, mais sinistra é a minha autodiscrição: Vamos lá:]


Eu era a garota popular, usava óculos, mas era algo que me deixava muito mais “FATAL”, mas eu tinha um lado à parte: eu era AFICIONADA por extraterrestres, ia a convenções nerds e tudo, era o meu “grande segredinho”, nunca contei isso a nenhum namorado.


As férias foram um pouco mais agitadas para mim, na última convenção conheci um mexicano, Herdinando, ele estava fantasiado de mogadoriano (Eu sou o número quatro, meu livro favorito), ele era MUITO bonito, quando cheguei em casa não me contive: peguei o telefone e contei tudo pra nerd da Luíza, ela concordou em ir comigo em uma “colônia de férias investigativa de extraterrestres” perto de Varginha MG.


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SUBCAPÍTULO: COLÔNIA ALLEN

Ah! A Colônia! Uma estrada no meio de um pedaço de mata nativa dentro da área rural, que levava a um rio, ou poço (uma rachadura de 2m de largura por mais ou menos 50m de profundidade) em forma de círculos de colheita, descemos do ônibus e subimos em carrinhos futurísticos, que estavam em um laguinho perto do Poço, eles pareciam com aqueles caças do Star Wars, ou os carrinhos flutuantes do jogo Jak II: Renegade; eu Luíza e Herdinando já estávamos dentro e uma descendente de asiáticos, Lilly, entrou perguntando:


Watakushiha ni kuru? — A frase era em japonês, e significava: “Posso entrar?”.


MOCHIRON! — Falei automaticamente, pensando que estava falando português (a palavra: É CLARO), então eu percebi no modo que Herdinando e Luíza me olhavam, e notei que eu acabara de falar japonês... QUE SINIIIIIIIIIIIIIiiISTRO!

O carrinho começou a andar sozinho para uma das cabanas feitas de uma fibra branca, que circundavam o Fosso , notei que os carrinhos eram o único meio de transporte do lugar, e entramos na cabana nº 7, ela tinha uma sala, um banheiro e 2 quartos, nós entramos no da esquerda, e o Nando se instalou no outro.


No dia seguinte fomos acordados pela musiquinha do Arquivo-X, levantamos, e eu e as meninas trocamos de roupa, tentamos entrar no banheiro, batemos na porta, e Herdinando gargarejou e abriu a porta, ele estava sem camisa (MORRI x_x), e com uma bermuda branca, entramos no banheiro, fuxicamos, nos maquiamos, saímos e ele tinha vestido uma camisa preta com um desenho de um alien verde, e estava esperando e assistindo o History Channel, aliás o melhor canal que as TVs pegavam, subimos no carrinho (desta vez azul), e ele nos guiou para o centro dos círculos, aonde tinha a maior cabana, que tinha até 3º andar, pisamos em terra firme, e entramos no Domo.

Era um salão enorme com muitas mesas, uma multidão de garotos e garotas (nerds e nerds), estava comendo, demos sorte de nos atrasarmos por que A Mesa, onde estavam os pratos e “mantimentos”, estava praticamente sem ninguém, nos servimos, e pasmem, o Herdinando pegou o mesmo que eu.

Depois do café um executivo de meia idade, vestindo terno negro, ao lado de um garoto loiro de 7 anos com a mesma roupa do Nando, ficou em um palanque flutuante no meio do salão, falou:


— O objetivo do acampamento é a confraternização de jovens aficionados por extraterrestres, fórum de debates sobre “amigos do espaço”, e expedições investigativas... — Obviamente a parte preferida — meu filho James vai designá-los. — Então o garotinho loiro, falou com uma voz muito fofa:


— Os já designados façam suas tarefas, e os novatos e Líderes venham comigo! — Imediatamente o salão se esvaziou, ficamos com mais 15 pessoas, entramos em uma salinha que eu nem tinha notado e cada um sentou em uma cadeira com seu nome, eram 4 colunas, uma com 3 cadeiras, uma com 4 e outra com 5, os “Líderes” ficaram em pé, ao lado esquerdo do 1º da coluna, por sorte eu fiquei ao lado do Nando (nosso “Líder”), o “pequeno mestre” chamou pela “Casa” Álvares, e um a um os 5 foram nomeados com nomes de raças de ets, Pires e os quatros foram nomeados, Sanchez (Sobrenome do Nando), e eu sentei na cadeira ao lado do loirinho, ele gritou:


Csinética! — E fez o mesmo com minhas amigas, sentamo-nos novamente e chamou por Álvares, o Vulcano, dizendo “Caso 22”, Pires o Imperiano, “Caso Joss”, e pelo Nando:


— Sanchéz, o Suukatsíkon: “Debate Monetário’ — E sussurrou algo como “Caso 7”.


Saímos do Domo, então eu vi uma escada que levava a um buraco no meio do NADA, e perguntei:


— O que é isso?


Una... Escada que lleva al tercero andar del Domo, con una red de espejos acopslpialdos. — Senti um desconforto em sua voz, estava falando español fluente, e embaralhou a última palavra: ele mente muito mal!


[— Mentia, você quis dizer.


— Não, ele CONTINUA mentindo mal. Espera, que ainda tem mais: Fizeram testes físicos esquisitos, e no dia seguinte...]