Caro desconhecido...

Evil Squad in formation


— Sam! Onde você esta? Eu tô te ligando a horas!

— Calma, senhorita Shay, ela esta em boas mãos...

— Ah, Bass... - Carly soltou um suspiro raivoso de puro desdesdem.

— Oh, não faça assim, seus surpiros por mim costumavam ser divertidos.

— Eram, quando eu era uma idiota sonhadora achando que você era um principe encantado. Chuck, presta atenção, eu tenho os resultados que vocês pediram, preciso que voltem pra Bass, agora.

— Ah, agora que eu ia começar um stripe...

— Vocês tem 15 minutos.

SAM

10 minutos depois...

— Onde você estava? E com ele?

— Somos amigos Carls. - Eu disse me sentei

— Todo mundo sabe que a amizade de vocês é um toxica.

— Estamos crescidos Carly, pode relaxar.

— Chuck, eu não falei com você.

— Por que você ta tão nervosa?

— Por que eu tenho pessimas e otimas noticias. E tem a ver com seu pai, querido.

— O que houve com ele?

— Bom, você sabe que além de advogar para a empresa eu tambem sou a advogada para assuntos privados do seu pai. Há uma hora, eu recebi um comunicado para reconhecimento de parentesco.

— Como? Meu pai tem outro filho? Impossivel!

— Essa é só a primeira noticia. A presidencia aprovou seu projeto Sam, e o cara com seu celular, não podemos fazer nada dentro do juridico.

— Que maravilha! Eu sabia, a diretoria vai ser minha, e depois eu estarem como CEO, da Bass latina. - Afirmei sonhadora

— Odeio ter que fazer isso, mas eu não teria tanta certeza.

— Amiga, nada pode me atrapalhar, meu plano é perfeito.

— Não só você, mas o fihote de Bass, tambem.

— Carlotta, pare de rodeios.

—Seu pai não tem um filho, mas um sobrinho, pelo visto seu tio Jack deixou herdeiros.

— E o que temos a ver com isso? - Respodi eu e Chuck.

— Caso seja realmente reconhecido o parentesco, seu novo primo deve receber ações e participação efetiva na empresa, logo, vocês vão dividir a presidência.

— O que? Eu não vou admitir um pobre bastrado.

—Acontece que ele é rico.

— O que?

— Ele é tão ou mais rico que seu pai. Eu não queria comunicar nada sem ter certeza mas, a empresa esta passando por uma serie critica.

— Isso é impossivel, eu verifiquei todas as contas a um mês.

— O balancete estava maquiado, Russel Trainor, o contador, fez uma revisão, e há um rombo de milhões nos cofres.

— Não pode ser, meu pai saiu de ferias, ele sabe disso?

— Eu receio que ele não tenha saido de ferias...

— Não pode ser! Carly, isso é brincadeira não é?

— Não, eles empurram a empresa pra você, na expectativa de que você... Vocês na verdade, conseguissem salva-la, antes que isso tudo vaze. Por isso a ideia do festival é otima, abafa qualquer repercursão por agora. O problema é que o dinheiro dos patrocinadores não vai dar para bancar tudo.

— O projeto seria um fracasso... O que podemos fazer? Quanto tempo temos antes de vazar? – Eu não posso perder o projeto da minha vida, tentei não ficar desesperada, mas o nervosismo era notável.

— Exatamente. Eu pedi ao Russel que deixasse tudo do jeito que esta no financeiro.

— Mas como esse dinheiro sumiu? - perguntou Chuck atordoado.

— Não tem como saber. Pelo quadro o mais obvio a se pensar é que... Bom, o seu pai e seu tio se ausentaram e praticamente passaram a empresa pra você...

— Ah Deus, eu já posso ver as manchetes no times: " A queda de um imperio" , " Herdeiro dos Bass, ou icebergue do titanic?" "Chuck Bass, retorna para afundar o navio" " Saida misteriosa de Jack e Bart Bass de Nova York deixa suspeita..." - Imaginava o desastre.

— Samatha! - Carly me repreendeu

— Ah, desculpa Chuck.

— Tudo bem. Não tem como iniciar uma investigação? Um anúncio na imprensa?

— Isso acabaria com a gente mais rápido que um furação. Ir a imprensa seria suicídio, as ações cairiam, os investidores desistiriam, e o nível de confiança da Bass seria zero. - A suposição mais correta que havia feito.

— Então, o que faremos? Eu não posso acreditar que o meu pai tenha feito isso, ele...

— O Dr.Bart não é exatamente o melhor perfil de honestidade... – comentei baixinho.

— A única coisa que eu sei, é que temos pouco mais de três meses, depois disso estamos falidos. – Carly aparentava estar exausta.

— E se nós conseguíssemos o dinheiro?

— Bom, nós poderíamos resguardar, quitar as dividas...

— E ai iríamos a imprensa como uma empresa de responsabilidade social, dar abertura ao processo. – Completei.

— Você é uma gênia da comunicação versus marketing. – Chuck me lançou um olhar sedutor.

— Precisamos arranjar o dinheiro e resolver o processo do parentesco. Vejo vocês amanhã então?

— É isso! Babys, me aplaudam por que eu sou incrível. Carly, me conte mais sobre o possível priminho querido do Chuck.

— Eu não sei muito sobre ele. Ele é rico, e a entrada do processo é sigilosa, mas também não foi ele que pediu o exame, talvez ele nem saiba. Resumindo, sem nome, telefone ou endereço.

— E como você sabe que ele é rico?

— O pedido veio num envelope cravado com um brasão.

— O bastardo é da família real? – Chuck questionou confuso.

— Não tem como saber, mas alguma ligação ele tem. – Carls era a esclarecedora da situação.

— Pois bem, eu tenho um plano, vamos atrás do bastardo, e vamos convencê-lo a integrar a sua família.

— Ele não nos conhece, não confiaria em nós, ele não vai investir, eu trabalho aqui há anos e não investiria. – gritou Carlotta.

— Eu confio no seu poder de persuasão, mais ainda eu confio no nosso poder.

Os cs me destinaram um olhar incrédulo, como se eu estivesse louca.

- Olha, eu não conheço melhores pessoas para isso. Vamos! É a minha vida que esta em jogo, a empresa do seu pai, e seu emprego dos sonhos! Vocês derrubaram um cassino, o bastardo da realeza vai ser fácil!

- Isso tem tudo pra dar errado.

— Carly, geralmente eu aprecio a sua cautela, mas esse não é o momento.

— Prestem atenção, eu não cheguei até aqui pra ver minha vida desmoronar entenderam? Se eu quisesse que isso eu tinha me casado e tido três filhos com o ex príncipe do baile do colegial, e a minha maior preocupação seria o jantar do meu maridinho, até eu descobrir que as noites na construção, eram noites com a piranha do bar do Bill.

— Relaxa loira. Eu concordo com você, eu posso me fazer de amigo, não há ninguém que eu não consiga convencer.

— E você Carly? Posso contar com você?

— A Bass é minha vida também, conte comigo.

— Ótimo! Você segura às pontas no financeiro e procura um jeito de descobrir algo sobre o bastardo.

— E vocês?

Chuck olhou para mim e deu um riso cafajeste.

— Nós temos que recuperar o meu celular.

— Esta sentindo, minha querida Carly? – Chuck havia levantado e estava inspirando o ar próximo ao pescoço de Carlotta.

— O que? – Carlys perguntou zonza e eu ri.

— O doce aroma da vingança, baby.

— Como? – Carly despertou do transe.

— Hoje um ser desprezível vai se arrepender de ter cruzado meu caminho.

— E a viúva negra esta de volta!