MÉXICO

Heriberto entrou em casa com o coração mais leve e morrendo de saudade das crianças tinha comprado um jogo para Max e uma réplica de avião como ele queria bem grande e para Maria ele tinha comprado uma linda boneca bebê e que quando apertava na barriga da boneca ela falava e ele entrou em casa com aqueles pacotes nem fazia ideia de onde as crianças estavam.

Maria e Max estavam na piscina com Cida e Amélia enquanto Victória já estava em seu quarto adormecida ainda tinha muito sono e depois de estar com a mãe ela voltou ao quarto e deitou para descansar. Ele foi até o quarto de Victória, entrou calmamente colocou os presentes na cama e se deitou ao lado dela olhando o seu rosto e depois de algum tempo e já beijou na boca depois beijou o seu nariz sua testa seus cabelos depois beijou o seu ombro beijo suas mãos foi beijando cada parte dela com tanto amor.

− Minha, minha, minha e toda minha você é! − Ela sorriu suspirando.

− Assim eu vou ficar mal acostumada! − Se moveu um pouquinho bocejando.

− Eu que estou quando acordo e vejo uma mulher como você do meu lado! − ele sorriu e ela o olhou.

− Eu sou tão feia quando acordo! − Fez dengo.

− Você nunca é feia, meu amor. − ele sorriu e beijou mais ela. − Esta doendo muito? Eu precisei ir até a delegacia.

− Só dói quando sinto sua falta! − Puxou ele pra beijar. − Você demorou... − Deu um monte de beijinho nele.

Ele alisou o rosto dela e sorriu dando mais beijinhos.

− Tinha muitas coisas para fazer e dois relatórios! − ele disse com atenção. − Comprei presentes para você entregar a Max e eu a Maria assim eu não pego todo amor para mim e nem você tudo para você!

− Eles vão ficar doidos, Pepino já trouxe balão e agora você presente? − Alisou o rosto dele depois entrou com a mão dentro da camisa dele para sentir sua pele.

− Eles merecem. − ele sorriu e beijou-a com amor. − Não faz assim que ele vai levantar e não podemos você está de repouso.

− Eu só quero sentir...

− Eu sou de verdade, meu amor. − ele a tocou no rosto e ficou olhando. − Eu sou de verdade! − Ele a beijou. − Conversou com Pepi? Ele já sabe?

− Sim, ele já sabe, mas precisamos descobrir mais e meu pai já sabe que a roubamos. − Alisou mais ele o sentindo.

− Eu previ que ele saberia mais rápido, você quer que eu o impeça de vir aqui? Acho que você precisa... − ele falou calmo. − Precisa perguntar a sua mãe o que ela quer.

− Ela não acordou ainda! − Com um pouco de esforço ela tirou a camisa dele para acariciar melhor suas costas gostava de sentir como ele era quente. − Quando ela acorda vamos conversar e ver se ela quer ele aqui porque eu sei que ele vira.

− Ele já deve estar vindo e se ele é perigoso, mas acho que deviam conversar vocês todos ele você sua mãe e Pepi e depois deixar que os dois conversem sozinhos ou eles sozinhos primeiros não sei...

− Quando ela acordar veremos isso. – Sorriu e ele sorriu junto.

− Me deixa ver como está o machucado! − ele pediu preocupado e ela soltou os braços dele e permitiu que visse. Ele analisou e depois suspirou. − Onde aprendeu a atirar? − era a pergunta que decidiria o futuro deles... Você matou alguém já?

Ela olhou para o outro lado suspirando.

− Se eu disser que sim você não vai me querer...

Heriberto se sentou e a olhou nos olhos era a hora da verdade.

− Me diga tudo de uma vez, Vick!

Ela se arrumou na cama e o olhou nos olhos tinha medo, mas precisava dizer.

− Eu sou uma assassina a preço fixo. − Esperou a reação dele.

− O que? − ele sentiu aquele tiro. − Você é uma assassina? E mata por dinheiro? Quem você mata? Pessoas inocentes? − estava em choque com aquela noticia.

Ela se sentou tão rápido que sentiu dor.

− Eu não mato inocentes nunca matei. − Tocou sua barriga. − Eu fui treinada pra seduzir e matar homens maus e quando minha mãe ficou naquela cama recebi a missão de matar o homem que tinha feito aquilo a ela.

− Seduzir e matar? Então você dormia com os homens? Você seduzia e levava para cama?

− Eu só matei dois homens até conhecer o pai de Maria e me vi atrapada a um relacionamento abusivo e depois tive minha filha e parei...

− E depois você os matava...

− Eu não dormi com nenhum deles só com você... − Falou e se arrependeu no momento seguinte.

Ele congelou na mesma hora entendendo o que ela estava dizendo passou a mão pelos cabelos e saiu da cama ficando de pé estava tão aturdido tão fora de si que nem sabia como reagir aquilo que ela tinha dito.

− Eu não posso estar ouvindo isso... Eu sou a sua missão, Victória? Você veio me matar? Tem que me matar e matar o meu filho? − Naquele segundo tudo escureceu e ele não sabia o que sentia ele estava em choque.

Victoria se levantou de imediato e parou na frente dele.

− Eu não estou mais nessa missão desde que me salvou no stand de tiro, eu e Pepino fomos a fundo nessa investigação e eu não podia matar um inocente! Eu te amo, nunca faria mal a seu filho, Max é uma criança e depois que conheci melhor você entendi que não queria mais essa vida, queria ser feliz com você e sai dessa missão pra te proteger porque você é inocente e eu já sentia no meu coração agora eu tive certeza quando você salvou a minha mãe! Eu te dei minha mãe e se você fosse o vilão não estaríamos aqui conversando.

Ele estava em choque com o que ela dizia, mas mesmo assim a trouxe para dentro de seu abraço sem dizer palavra alguma porque não podia e nem queria dizer nada naquele momento ele apenas sentiu.

Suspirou e sentiu o coração de novo as coisas que ele podia pensar naquele segundo o que mais deixou ele chateado foi o fato de se imaginar apenas mais um caso na vida dela tinha entregado o seu coração tinha colocado o seu filho nas mãos dela e agora descobriu que ela era alguém que queria matá-lo ficou com Victória agarrada a ele como se quisesse provar para si mesmo que não podia de modo algum viver sem ela, ela era seu amor seu presente tudo que ele tinha desejado na vida.

− Você ia me matar, mas mudou de idéia...

− Eu ia... − Ela o olhou. − Mais eu não mato inocentes.

− Eu não quero que mate ninguém, nunca mais quero você nisso, eu quero que seja uma mulher que é pura como seus olhos me mostram, Victória, não quero suas mãos sujas de sangue.

Ela segurou o rosto dele com as duas mãos.

− Eu não queria antes e não quero mais! Eu quero ser uma mulher normal pra você pros nossos filhos só isso que quero.

Ele ficou abraçado com Victória sem dizer mais nada as palavras faltavam o que queria ele diria a ela mais por muitos minutos ficou ali daquele modo até que por fim ele disse.

− Eu não costumo confiar nas pessoas, Victória porque eu já sofri demais, mas eu te amo não posso viver sem você se você quer uma chance para ter uma nova vida eu quero que você tenha essa nova vida. E que não olhe nunca mais para trás nós vamos esquecer tudo que aconteceu até agora e vamos seguir em frente os dois juntos, mas se em algum momento eu sentir que meu filho corre perigo você sabe que eu vou embora daqui!

− Eu não sou má, eu nunca fui! − Beijou os lábios dele. − Mas vou entender se quiser ir embora pra proteger seu filho, eu faria o mesmo por minha filha.

− Você vai fazer mal a nós? − ele disse de novo sendo um louco por não fugir dali. Ela o olhou nos olhos.

− Nunca faria mal a vocês como sei que você não faria a mim e a minha menina!

Ele a beijou na boca e não penso em mais nada porque estava tão louco de amor por aquela mulher que não conseguiria ir embora, seguro Victória em seus braços e intensificou o beijo mostrando a ela que tudo que ele mais desejava na vida era o amor dela.

− Eu nunca faria mal a você e muito menos a sua filha, eu nunca faria mal a nenhuma pessoa boa o meu trabalho não é esse. − Ela o segurou pelo pescoço e comeu a boca dele em um beijo gostoso para perder o ar era como perder o juízo era mais que só ficar louco de amor, era perder o juízo.

− Eu te amo! − Falou com os olhos brilhando.

Ele a olhava com os olhos brilhantes ainda mais.

− Eu também te amo, precisamos conversar e eu quero entender que perigo eu corro.

Ela se soltou dele e foi a cama.

− O que quer saber?

− Eu quero saber tudo, não me disse uma coisa simples o que me disse é grave, meu amor e preciso entender o que fazer. − ele se sentou na cama ao lado dela.

− A casa esta cercada de homens estamos seguros, mas a qualquer momento pode vir outra para ocupar meu posto ou outro e você precisa tomar cuidado, eu dispensei a missão mais outro vira! − Falou com medo. − Precisamos tomar um cuidado dobrado.

− Foi seu pai? Ele quem mandou me matar? − ele disse a olhando em sofrimento por aquela confissão.

− Sim... − Abaixou o olhar mais logo o olhou de volta e foi até sua bolsa e pegou as fotos que o pai tinha lhe dado. − Ele acha que foi você quem fez aquilo com minha mãe.

Heriberto olhou bem dentro do rosto dela.

− Eu salvei sua mãe eu não fiz nenhum mal a ela, eu salvei a muito tempo eu lembro exatamente o que foi que aconteceu alguém estava atirando nela alguém veio para matar sua mãe. Eu estava lá para proteger ela tomei um tiro no braço e ela tomou dois tiros e quando acordei ela já tinha ido.

− Eu acredito em você, mas ele acha que foi você é por isso quer te matar!

− Eu vou conversar com seu pai porque amanhã ele estará aqui na porta da nossa casa, não tenha a ilusão de que ele não vai achar isso aqui e se ele é tão perigoso quanto você tem medo eu vou esperar o pior!

Ela suspirou.

− Eu sei que ele vai estar aqui!

− Nós não vamos discutir nem brigar, nem atirar no seu pai, eu quero conversar com ele se sua mãe lembrar o que aconteceu, seu pai vai me deixar em paz, mas aí nós dois precisamos encontrar a pessoa que estava atrás da sua mãe porque essa pessoa vai tentar de novo, mas não é matar a você ou a mim essa pessoa vai tentar pegar a sua mãe. − Ele disse de modo muito claro. − E tem mais esse homem que está atrás de você eu vou caçá-lo.

Ela tocou o rosto dele.

− Ele quem me deu esse tiro pode não ter saído da arma dele, mas era ele no aeroporto.

− Mas ele não vai mais te dar tiro nenhum, nós fomos pegos de surpresa porque deixamos você ver a sua mãe do lado de fora tínhamos que ter entrado e saído de lá imediatamente quando chegamos, mas nada disso vai acontecer mais amanhã quando seu pai chegar vamos deixá-lo entrar e conversar com ele eu não quero que você se desespere apenas me deixe falar com seu pai.

− Vai pedir a minha mão? − Sorriu brincando.

− Eu não posso pedir a ele algo que já é meu. − Ele disse todo encantador. − A sua mão e você inteira já é minha, o seu pai pode dizer não mais não vai adiantar. − Ela riu com vergonha.

− Eu sou sua desde que te vi no aeroporto!

Ele a olhou estava como ela.

− Eu confesso que desde que nos conhecemos muitas coisas aconteceram e eu tive muito medo quando você me disse que não era Helena, mas eu te amei desde o primeiro momento.

− Eu não podia conta a verdade! − Ela se aproximou mais e o beijou na boca. − Vamos ser feliz. Eu te amo e vou amar pra sempre!

− Vamos ser felizes, sim acho que os nossos filhos já decidiram isso por nós dois! − Ele a beijou na boca com muito amor. − Agora me ajuda vamos lá entregar os presentes... Comprei um bebê para Maria eu não sei se ela gosta desse tipo de boneca e comprei um avião para Max que ele queria a muito tempo, mas quero que você entregue por que ele vai ficar feliz que seja você.

Ela sorriu e se levantou com cuidado.

− Ela adora presente pode ser um docinho como ela mesma diz.

− Então, papai, já sabe como ganhar essa pequena porque parece que Pepino está acertando. − ele riu. − Ela vai gostar de mim, Vick?

− Ela já te ama.

− Você tem certeza? Porque eu quero ser pra ela como você é para o meu Max. − Ela sorriu.

− Então, vamos logo cuidar de nossos filhos porque eles me acordaram hoje.

− Vamos, meu amor. − ele sorriu e foi com ela com os presentes e disse com amor quando chegaram na piscina e ele chamou. − Filha, filhooooo venham aqui.

− Papai até que enfim em, eu já estava morrendo. − Saiu da piscina e foi até ele.

− Papai, paizinho. − Maria saiu correndo também e os dois abraçaram ele todo molhados.

− Oi, meus amores, que saudades que papai estava.

− Maria não corre assim com o pé molhado, minha filha. − Sentou e chamou Max. − Filho mamãe trouxe um presente.

Max veio correndo e olhou bem ela.

− É o meu aviãozão? − Suspirou todo feliz.

− Como você sabe? − Falou rindo.

− Que sou esperto, mamãe. − Ela riu alto.

− Meu Deus que filho esperto que você me deu em Heriberto. − Ela riu e mostrou a caixa a ele.

− Ola, é um vião? − Maria olhou bem perto deles, não estava com ciúmes, estava curiosa e limpou o rosto d'água.

Heriberto se abaixou e esperou Maria sentar em sua perna.

− E esse aqui papai comprou para a menininha dele.

− Pala mim, papai? − ela deu um grito. − Ola, mamãe, papai touxe um pala mim. − o agarrou beijando e segurando a caixa que era quase do tamanho dela.

− Meu Deus, mas hoje todo mundo ganhou presente menos eu. − Cida falou brincando.

− Olha vó, meu avião. − Já tinha rasgado toda a caixa. − Obrigada mamãe, eu te amo de montão... Aí meu Deus eu... − Ele deu um grito.

Maria não sabia se olhava o presente dela se olhavam de Max se falava com as pessoas ficou tão eufórica que começou a gritar e bater palma. Heriberto começou a rir.

− Azuda papai tila o pastico. − Ela falou nervosa querendo pegar a boneca.

Heriberto tirou toda parte de fora da caixa e abriu tirando a boneca para ela.

− É muito linda, papai como que você sabia que eu bem quelia uma dessa? − Ele beijou mais ela e ficou todo feliz porque ela estava com os olhinhos brilhando. − Ola mamãe, oláaaaaaaa. − Ela mostrou toda feliz. Victória sorriu feliz.

− Que linda, meu amor, papai bem acertou seu presente. − Falou toda feliz de ver a filha tão sorridente nem parecia a reclamona que chegou ali.

− Vem Maria, vamos brinca. − Ele fez barulho de avião e começou a correr.

− A papai, eu fiquei tão feliz. − Ela beijou ele de novo e depois beijou a mãe. − É gandona, ola mãe. − Maria andou com a boneca era tão grande que ela tinha que segurar com as duas mãos. − Obigada, pai... − E saiu andando depois disso para perto do irmão.

Heriberto deu a mão a Victória e junto com Cida se sentaram para vigiar as crianças enquanto conversavam. Max estava tão encantado com seu avião que corria para todos os lados fazendo barulho e hora ou outra deixava que Maria também brincasse estava feliz com seu presente maravilhoso que corria até Victória e a enchia de beijo assim como no pai e na avó. Heriberto estava pela primeira vez depois de tantos anos tendo esperança no futuro e acreditando que ele e Victória conseguiriam construir uma família.

− Amor, quero te perguntar uma coisa... − Quando a gente se casar eu queria que você convidasse Pepino para morar com a gente você acha que ele fica com a gente? − Victoria sorriu.

− Eu acho uma ótima ideia ele só tem a mim e eu não quero deixá-lo de lado por nada nessa vida e acho que as crianças também vão adorar ter o tio verdura por perto. − Ela começou a rir. Ele riu também depois eu ligo para Cida.

− Vovó Cida já está no pacote, vovó Lavínia só se ela não quiser ficar com vovô e Pepino é um homem que amou meu filho desde o momento em que o viu e eu não posso nunca ser ingrato alguém que amou meu filho, ele é maravilhoso com as crianças, amor, ele é a melhor companhia que a gente poderia ter.

− Ele é a melhor pessoa que eu já tive na vida! − Ela olhou e sorriu.

Ele beijou na boca de seu amor e ficou ali tão perdido dentro dos olhos dela que nem sabia explicar o que sentia.

− Você tem que deitar, amor não pode ficar sentada aqui fora.

− Sim vou subir descansar um pouco mais até a hora do jantar acho que mamãe já vai estar acordada. − Beijo ele nos lábios enquanto eram admirados por Cida.

− Eu vou te levar amor eu vou ficar um pouco com você também preciso descansar! − Ele disse todo carinhoso ajudando ela andar.

Depois olhou para ela com tanto amor e a pegou no colo com cuidado para não pressionar onde estava machucado Victória o seguro pelo pescoço e sorriu enquanto ele a carregava.

− Será que Cida está gostando da nossa casa?

− Amor, ela ama ser cuidada. − ele disse com um sorriso no rosto. − Ela ama sua atenção e seu carinho e as crianças estão em estado de graça e correm atrás dela o tempo todo.

− Maria está radiante nem parece a reclamona que chegou aqui ela não gosta de babá, mas aqui ela não reclamou mais de Amélia correndo atrás dela. − Ela o beijou na boca sentindo a necessidade de estar ali ela o amava e não queria que nada de ruim acontecesse para estragar a relação deles tudo parecia um sonho, mas ela sabia que tempestade estava por vir.

− Eu amo você, amor. − ele sorriu e disse com a boca e com os olhos estava sempre pensando em tudo que queria fazer para vê-la feliz.

− Eu amo você. − Sorriu e o beijou novamente sentindo a cama e um pouco do peso dele sobre seu corpo. Ele sorriu.

− É tudo que sempre sonhei... Você é tudo que eu sempre quis. – E a beijou com amor sem deitar nela.

Ela sorriu acariciando os cabelos dele e se deixou levar por seus beijos que era os mais deliciosos ele acariciou o braço dela com calma e sorriu para aquela mulher maravilhosa que ela era.

− Quando seu pai chegar você precisa ficar calma!

Ela o olhou.

− Eu não posso estar calma com alguém dentro da minha casa que tentou me matar!

− Eu vou investigar o seu pai você tem certeza que ele tentou te matar? Eu posso estar errado, mas acho que o seu pai não tentou matar você e muito menos a sua mãe!

− Você está do lado dele? − O olhou seria. − Ele é ruim mata por dinheiro.

− Não estou do lado dele, eu nunca estaria do lado de alguém que te fez mal ou que você não ama, mas assim como você acreditava que eu tinha feito uma coisa que eu não fiz podemos estar errados sobre seu pai eu não disse que ele não mata só acho que ele não tentou fazer isso com a própria filha.

− O comando veio das mãos dele então foi ele!

− Você sabe mais dele que eu Victória então eu não vou discutir.

− Sim, eu sei! − ela suspirou. − Preciso de um banho!

− Você quer ajuda no seu banho ou vai ser sozinha? − Ele disse todo sorridente.

− Eu quero ajuda não vou conseguir tirar minha roupa!

− Então vamos lá, meu amor!

Heriberto se levantou da cama ajudou Victória e os dois foram juntos para o banheiro e ele calmamente tirou a roupa dela Depois tirou a sua e os dois entraram e tomaram banho calma com carícias, beijos, ele cuidando dela como ela nunca tinha sido cuidada por nenhuma pessoa. Quando o banho terminou ele ajudou ela a sair enxugou seu corpo com carinho dando atenção testando seu próprio limite de como seria estar casado com ela.

Mas a cabeça dele fervilhava de pensamentos sobre tudo o que ele precisava saber da vida dela estava inseguro não por ele, mas por Max que já tinha se apegado a ela, Victória depois de pronta deitou em sua cama junto a ele e o olhava nos olhos sabia que ele ainda precisava de resposta e esperou pelas perguntas.

− Eu quero que a gente converse, mas não agora eu quero saber o que vai acontecer a partir do momento que a sua mãe conversar com você e o seu pai vir aqui depois nós dois vamos conversar eu só preciso confiar em você porque meu filho está no meio disso tudo e a sua filha também. − Ela suspirou.

− Tudo bem, depois que ele sair de nossas vidas podemos conversar!

Ele passou a mão no rosto dela.

− Você vai me pagar caro por tudo isso que você ia fazer comigo e não fez, vai me pagar em sexo! − Ele disse todo feliz e sorrindo enquanto a beijava na boca e depois no pescoço. − A sua sorte é que não podemos. − ela sorriu sentindo os beijos dele.

− Eu pago meu amor eu pago da maneira que você desejar não podemos fazer... mas você pode me dar carinho, beijinhos... − suspirou cheia de desejo.

− Boa menina, muito bem, já sabe que tem que obedecer ao marido! − Ele implicou porque sabia que ela era extremamente independente. – Amor, vou fazer todo carinho do mundo. − Foi Dando beijinhos no corpo dela e rindo. − Nunca que eu quis ficar assim com uma mulher nessa melação era só chegar e fazer o serviço, mas você, Victória, eu tenho vontade de cuidar te dar amor te dar atenção às vezes só ficar te olhando. − Ela sorriu com aquela declaração.

− Eu nunca pensei que estaria na cama de um homem novamente, nunca pensei que iria dizer que amava como eu disse a você!

− Mas você tem direito ao amor você é tão bonita! − Ele segurava o rosto dela em suas mãos coração acelerado de um jeito que ele nunca tinha sentido. − Você é o meu amor e o amor do meu filho e agora eu sou o seu amor e o amor da sua filha ela é tão linda Victória, Maria é linda como alguém pode não amar uma criança como ela?

− Nem sempre se existe amor em todas as pessoas elas só querem fazer mal muitas vezes! − falou com cuidado e tocou o rosto dele.

− Nós dois vivemos perto do mal durante muito tempo! Eu não quero mais isso pra minha vida... Alguma vez ele te forçou? − Ele estava olhando diretamente nos olhos dela porque aquela pergunta era tão complicada.

− Sim, mas só foi uma vez. − abaixou o olhar.

Ele suspirou sentiu o coração se perder no meio daquele tumulto de informações.

− Eu sinto muito meu amor eu sinto de verdade!

− Eu já superei.

− Eu não quero que você pense mais nisso porque nunca mais na sua vida vai acontecer. − ela o olhou. − Eu prometo para você que eu nunca vou te tocar sem que você queira. − Alisava o rosto dela com todo cuidado. − Eu não gosto de ter nada para mim que não seja meu e você é minha!

Ela sorriu e beijou os lábios dele.

− Eu sou sua e você é meu!

− Eu sou totalmente seu! − Ele falou beijando mais ela. − Temos que ver onde vamos colocar nossos filhos para estudar quero Max na mesma escola que Maria.

− Por enquanto vou deixar ela em casa só tem três anos não a quero em escola não! − falou cheia de ciúmes de deixar a filha com outras pessoas.

− Uma mamãe ciumenta? Max já esta na escola e ama estar lá acho que vamos conseguir realizar o sonho dele que era ter uma festa com muita gente nela tivemos dias muito complicados e eu não pude dar a ele festas com pessoas então ele sempre chorava. E eu ficava triste por dar ao meu filho uma vida complicada pela segurança dele, mas agora com vocês com a família grande que nós temos podemos juntar os amigos dele e dar uma festa do jeito que o meu filho sempre quis. Eu amo mais que tudo, Victória, eu amo Max mais que tudo e se você deixar eu vou amar Maria assim também você viu... ela quer o paizinho dela e sou eu! − Falou tudo manhoso.

− Eu não vou deixar que a ame porque só eu posso amar minha filha. − falou brincando pra ver o jeito dele. Ele segurou ela bem perto do seu corpo rindo.

− Você é uma ciumenta, mas o meu filho você quer!

− Ai é diferente. − ela começou a rir. − Eu posso você não! − Aí ele fez cócegas nela e começou a rir do jeito dela.

− Isso não é nada justo dona Victória!

− Ai... Para está doendo... − ria sem parar. − Amor...

Ele parou e ficou olhando para ela e rindo.

− Fala, amor, não aguenta a pressão, né?

− Eu estou doente e você me judiando? − Falou toda dengosa.

− Ahhh tadinha... − Ele a beijou em vários locais rindo dela.

Ela riu e eles ficaram ali conversando e trocando carícias até a hora do jantar onde todos brincaram e riram depois Victoria foi ficar um tempo com sua mãe que estava acordada, mas não falaram nada de importante apenas ficaram trocando carinhos e matando a saudades de estarem juntas.

Quando Victória foi para o quarto as crianças já dormiam e ela os beijou e voltou para seu quarto e depois de uma higiene rápida ela deitou ao lado de seu amor e depois de muitos beijos ela adormeceu em seu peito...