DIA SEGUINTE...

Eram quase meio dia quando seis carros pararam em frente a casa de Victória... ele não queria nem esperar, estava com o olhar frio e pode ver todos os seguranças que cobriam a casa, o que ela estava pensando? Todos aqueles homens que estavam ali protegendo ela eram seus homens, ela nunca tinha estado apenas por sua conta, ele tinha protegido ela e a neta todo aquele tempo...Ele sentiu o coração na boca e apenas acenou para que o segurança saísse da frente e ele pediu que os dele ficassem ali. Entrou com calma e na porta ele chamou.

− Victória... filha...

Heriberto e Pepino estavam armados e parados olhando para ele na porta, mas as armas estavam na cintura, os dois apenas olharam para ele.

− Onde está minha filha? − ele disse mostrando que estava desarmado e sem se preocupar com o que poderiam fazer com ele.

Victória estava no quarto com os filhos não queria que eles o vissem.

− Ela não quer ver você... − Heriberto disse com os olhos cheios de frieza.

− Mas eu quero ver a minha filha, Heriberto Rios Bernal!

Pepino o olhou e disse com calma.

− Antenor... Victória precisa de um tempo, eu vou ver se ela quer falar com você, apenas espere. − ele saiu em direção ao quarto... Quando chegou ele disse em código. − Está ai e quer te ver... Acho que deve ir... acho que precisa se quiser fico com eles, Sandy.

Ela o olhou e suspirou.

− Cuide deles e não deixe que saiam. − ela se levantou com cuidado e desceu para falar com o pai. − O que veio fazer aqui?

− Filha... − ele disse num fio de voz enquanto era olhado por Heriberto. − Onde está sua mãe? Onde está minha neta? Eu quero ver a minha família! − Heriberto foi até Victória ficando do lado dela. − Estão mesmo juntos?

− Elas não querem ver você, vai embora! − ela segurou em Heriberto.

− Calma, amor... − Ele disse apoiando ela e certo de que Antenor não iria embora. Antenor olhou em volta.

− Eu não saio sem falar com minha mulher... eu preciso saber que sua mãe está bem e por Deus, minha filha... − ele andou até ela e ficou perto.

Heriberto o olhava nos olhos, não tinha medo e ela recuou com medo.

− Filha... eu não vou te fazer mal... não vou... eu só quero estar com a minha família, se me deixar ficar perto, eu deixo tudo, tudo por vocês!

Heriberto o olhou e disse com calma.

− Por que o senhor não se senta?

Antenor o olhou e se sentou no sofá em frente abrindo o terno preto que usava e mostrando a gravata e a camisa.

− Esse lugar pare o inferno um calor do demônio!

Heriberto levou a esposa ate o sofá em frente sentou com ela.

− Mamãe não esta pronta para te ver. − falou por ela, pois a mãe nem sabia que ele estava ali.

− Eu quero apenas ver sua mãe, filha! − ele disse com o coração na boca. − Ela é o meu amor, Victória, o meu amor...

Victória olhou Heriberto sem saber o que fazer tinha muito medo.

− Deixe que ele a veja, vamos estar lá, meu amor, depois ele irá embora! − ele olhou Antenor. − Ele irá embora e voltará quando ela puder estar com ele. − Ele não estava brincando, estava dizendo ao velho como as coisas seriam.

Victória levantou com um pouco de dificuldade e segurou a barriga.

− Vamos eu vou te levar!

Ele suspirou ansioso e foi com ela, Heriberto foi junto com eles e esperou que eles chegassem ao quarto ele sabia que a coisa ia ser complicada e Victória parou na frente da porta e o olhou.

− Se fizer alguma coisa contra minha mãe eu mesma vou te dar um tiro! − ela falou bem seria o olhando dentro cara.

Ele a beijou no rosto e disse com calma enquanto a olhava.

− Tudo que eu quero nesse momento é estar com ela não é mal o que quero fazer com sua mãe, e você é uma mulher e sabe o que isso quer dizer, mas a sua mãe não me corresponde... − suspirou. − Eu espero por ela há anos.

− Porque mandou matá-la por isso espera por ela! A deixou naquele hospital por anos dormindo sabendo que ela esta bem e nunca esteve em coma. − falou com ódio. − A minha mãe ficou naquele hospital por anos e por seu egoismo por achar que ela te traia a manteve presa por ser um maldito egoísta.

Ele segurou ela pelos braços os olhos dele estavam tão frios que nem podia acreditar que a filha dizia aquilo para ele.

− Eu não fiz nada disso com sua mãe, Victória, eu a amava... eu a amo agora e sempre vou amar! − ele trouxe a filha para mais perto. − Um dia eu vou te provar minha inocência...

− Você não é inocente! − ela se soltou dele e abriu a porta mostrando a mãe na cama e Lavínia os olhou.

− Eu não sou um santo... eu sei, mas nunca fiz mal a sua mãe e a você! Eu te amo, minha filha e a ela... − disse com calma porque era a verdade.

− Antenor... − a voz de Lavínia foi ouvida.

Ele sentiu o coração aos saltos e a respiração faltou seus olhos sorriram e ele aliviou o rosto como se ouvisse musica soltou Victória e caminhou com calma para dentro do quarto parou diante dela e se ajoelhou para ficar perto dela na cama e como se toda vida parasse ele a beijou na boca de modo terno um beijo com a saudade de uma vida depois ele a olhou nos olhos.

− Lavínia...

− Meu amor, você engordou? − ela tocou o rosto dele.

Ele não conteve as lágrimas, há anos esperando que ela acordasse, que estivesse de novo com ele... Há anos que esperava ser olhado por ela, uma vida juntos e depois nada. Ele deixou a lágrima cair e disse com calma.

− Eu comi demais, amor, mas você continua linda... − ele a beijou de novo na boca, o que ele queria era esquecer tudo e fazer amor com ela sem pensar em nada, apenas serem um do outro.

Ela o beijou com todo amor que sentia por ele nunca tinha amado outro como o amava.

− Quanto tempo não nos vemos?

− A mais de dois anos, meu amor, mais de três, quase três! − ele disse confuso, nem conseguia pensar em nada. − Você está com dor? Como está se sentindo? Vem cá minha filha... − ele chamou por Victória que estava na porta.

Victória não se aproximou apenas ficou olhando para eles.

− Não estou com dor não, apenas queria poder andar, mas ainda não posso foi muito tempo deitada, mas o medico disse que em alguns dias eu conseguirei.

Ele alisou o rosto dela com amor e disse com calma.

− Sim, meu amor, você vai... Está bem aqui? Está se sentindo bem? − ele se levantou e sentou na cama. Ela sorriu o olhando.

− Eu estou com minha filha não poderia estar melhor, mas você demorou e precisamos conversar.

− Sim, eu demorei e vamos conversar.... Você quer que Victória fique aqui? Se sente mais segura com ela aqui?

− Eu não tenho medo de você nunca tive... − falou verdadeira.

Ele sentiu o corpo se aliviar.. e depois olhou para a filha com atenção.

− Eu vou deixar vocês sozinhos, mas qualquer coisa me grite mamãe! − ela suspirou vendo que a mãe não tinha medo de seu pai.

− Eu estou bem, minha filha. − sorriu.

Heriberto deu a mão a Victória e saiu com ela dali sentindo a tensão dela.

− Podemos ficar aqui perto, amor assim você fica calma, mas acho que eles vão se entender e você é uma mulher feia sabe que essas conversas são necessárias em um casal mesmo que tenha raiva do seu pai, ele é o marido dela. − Ele estava certo de que as coisas iam se complicar, mas não era assim tão fácil.

No quarto, Antenor suspirou e disse com calma.

− Eu quero te beijar muito, Lavínia... eu precisa de você... − ele deitou do lado dela na cama, estava viva de novo, bem, e ao seu lado, apenas segurou o rosto dela bem junto ao seu.

Ela sorriu se arrumando na cama e o tocou no rosto.

− Antes de beijos e outra coisas mais... Preciso que saiba o que descobri. − O olhava com atenção.

Ele sorriu a olhando, era tão linda, perto dela ficava sem chão deslizou a mão em seu rosto.

− Desculpa, meu amor, a ultima vez que nos vimos estávamos brigando. − ele suspirou e disse com amor. − Pode me contar o que descobriu.

− Estávamos brigado porque eu decidi que iria vir ao México e você não queria me acusou de infiel e eu não sou nada disso, Antenor, eu não te traio nunca te trai eu vim atrás de seu filho. − Falou de uma vez. Ele se sentou na cama.

− Meu filho? Que filho? Eu não tenho nenhum filho, apenas Victória.

Ela se sentou com dificuldade mais sentou ele a ajudou e depois passou a mão nos cabelos nervoso.

− Você tem eu descobri é daquela mulher que você nunca me disse quem foi na sua vida.

− Que mulher? − ele disse com os olhos atentos.

− Que veio antes de mim e você nunca me disse o nome dela!

− Amor, ela não importa mais, não quero que saiba porque ela não importa! − ele suspirou e se lembrou que tinha corrido dela no dia anterior não era a hora de contar a verdade. − Mas ela não teve nenhum filho meu, ela me diria, ela teria me ameaçado com meu filho.

Ela suspirou.

− Então, você continua vendo ela? − Falou já com ciúme. − Você continua vendo essa mulher?

Ele foi a ela e tocou seu rosto.

− Amor, eu não quero nada com mulher nenhuma, eu sou o homem mais feliz do mundo!

− Você tem um filho! Se você vê essa mulher... − Suspirou.

− Que filho é esse, Lavínia? Eu nunca trai você!

− Você me ouviu? Foi antes de mim. Pepino é seu filho com essa mulher misteriosa.

− Pepino? − ele disse num salto da cama a olhando.

− Sim, Pepino, e eu vim para o México atras dele!

− Ele é meu filho? − ele estava em choque e nem sabia o que sentir, tinha trabalhado com ele a vida toda. − Ele está conosco depois de todos esses anos ele veio para nós com apenas dezesseis.

− Sim, ele já deve saber de você Vick já deve ter contado! Quem é a mãe dele? Ela o jogou no lixo e ele cresceu sem um lar na rua até que nos encontrou.

− Meu Deus, Lavínia... Como descobriu isso? − Ele sentia uma dor no peito e nem sabia o que dizer. − Como soube dessas coisas? − ele estava sem entender e ele se sentou com ela.

− Eu queria saber quem ele era e de onde tinha vindo porque era procedimento nosso e depois de tanto tempo chegou até mim por fim de onde ele tinha vindo e eu fui até o lar adotivo e na ficha dele constava apenas seu nome. − explicou ela.

− Não posso acreditar numa coisa dessas. − Ele ficou sem saber o que dizer. − Eu não consigo acreditar numa coisa dessas, eu tenho que fazer o exame e ter certeza porque eu nunca imaginei que ela tivesse um filho meu.

− Pergunte a ela se teve ou não um filho com você porque pelo que vejo você ainda tem contato! − falou bufando já.

− Lavínia... − Ele tocou o braço dela com amor. − Você acabou de voltar depois de todo esse tempo nós dois não vamos brigar por uma pessoa que não tem importância eu não vejo essa mulher porque eu a vejo apenas como uma pessoa que tenho negócios.

Ela o encarou.

− Você mantem uma ex tua debaixo de meu nariz? − o olhou furiosa. − E depois sou eu quem te traio? − deu um berro com ele.

Ele estava tão feliz de ver ela bem que a puxou para um beijo intenso ele estava mais que feliz.

− Meu amor, eu vou te apresentar ela e não falo com ela nunca mais se não quiser! Lavinia, eu te amo, você voltou, eu te esperei todo esse tempo, amor.

− Safado! − empurrou ele nervosa já por saber que a mulher estava presente nas vidas dele e ele nunca disse a ela.

− Amor, o que está pensando? Que tenho algo com ela? Você é a única mulher que eu amo e que eu quero, amor, não fica tensa... − ele disse carinhoso. − Eu nunca toquei em ninguém além de você... desde que nos casamos, meu amor é você.

− Você sabe que eu sei atirar não sabe?

Ele a trouxe para ele a beijando no ombro tudo com calma, o corpo colado no dela.

− Eu sei também que me leva nas nuvens sem espaçonave! − ele a beijou nos ombro, era tão cheirosa.

Ela o abraçou forte ele era seu amor a sua vida.

− Eu te amo muito, mesmo você não acreditando em mim! − ela falava de quando sofreu o acidente e eles estavam brigados.

− Eu fui um tolo, amor, um tolo. − ele disse agarrando-se a ela com mais amor e sussurrou no ouvido dela. − Você nunca ia me trair você não é assim, me perdoa, eu te quero mais que tudo, eu fiquei louco... − roçou o rosto no pescoço dela.

− Eu te perdoo, mas agora me diga porque minha filha está com medo do pai? − se soltou e o olhou.

− Victória acha que mandei te matar e... − ele suspirou com medo do que diria. − Mas eu não fiz isso, mandei homens te achar e eles viram esse policial com você, Heriberto, mas eu não sabia o que estava acontecendo o marido dela, estava obcecado, ele era um alvo, um homem ruim uma missão e Victória se apaixonou e engravidou e assim, ela ficou nas mãos dele... O maldito comprou alguns de meus homens que atacaram e atiraram em nossa filha e ela acha que a ordem veio de mim, mas foi João Pablo!

− Você deixou nossa filha na mão dele, desgraçado? Deixou por quanto tempo? − estava confusa e a cabeça doeu era muita informação.

− Eu não tive escolha, Lavínia, ela estava apaixonada e não me deixava perceber que ele era ruim para ela, quando percebi, mandei caçar ele, foi quando ele comprou meus homens e quase matou nossa filha desde então estou atrás dele foram por poucos meses, mas não me perdoo por isso e desde então, nossa filha foge de mim ela achou que eu tinha dopado você e impedido de voltar a vida. − ele a olhou nos olhos e suspirou. − Eu nunca te faria mal ou a ela, Lavínia.

− Eu vejo o medo da minha filha quando te olha... foi por isso que ela não falou de você em nenhum momento desde que acordei! Ela levou um tiro só pra me tirar de lá.

− Um tiro que saiu daquele maldito desgraçado que eu estou caçando e quando eu encontrar vou matar com minhas próprias mãos! − Ele disse sendo sincero.

− Nossa única filha com medo do pai... Você deve ter feito algo muito errado pra ela pensar que foi você.

− Eu sei que a culpa é minha Lavínia sempre quis nossa filha perto você sabe que Victória é a maior luz da minha vida, mas preciso da sua ajuda preciso de você me ajudando a reconquistar nossa filha e nossa família ela não me deixa ver a nossa neta!

− Neta?

Ele ficou olhando para ela não sabia até que ponto Victória tinha contado a ela ele segurou nas mãos de Lavínia com todo carinho.

− Sim, nós temos uma neta linda uma menina tão linda quanto nossa filha era quando nasceu.

− Victória não me disse que tem uma filha, me traga ela aqui agora! − falou bem seria. − Eu quero ver a minha neta anda me traga agora!

− Eu vou pedir a ela, mas ela não vai querer deixar a gente ver a nossa neta. − Ele se levantou e foi até a sala em busca da filha que estava completamente tensa quando ele chegou. − A sua mãe quer ver a nossa neta, Victória e eu também quero! − Esperou pelo que ela ia dizer.

− Ela vai ver quando você for embora! − foi firme.

− Por que minha filha, me deixa ver a minha neta! Me deixa ver a minha neta Victória.

Max apareceu ali descendo as escadas correndo com seu avião e Maria atrás com sua boneca quebrando assim os planos de Victória em esconder a filha.

− Vem, Maria logo para nadar.

Antenor olhou para os dois e o coração acelerou.

− Vovô... − Maria gritou e foi correndo para os braços dele e Victória ficou sem entender como a menina sabia que ele era.

− Maria... − chamou na mesma hora cheia de medo.

− Vovô, lindão, que saudades! − Ele a pegou no colo na mesma hora e ela o agarrou. − Vem Maxe, esse é vovô Tenor. − ela disse sabendo quem ele era. − Meu vovô do telefone.

− Oi, minha princesa linda, que saudades que vovô estava vem cá Max... é Max seu nome? − Antenor sentou no sofá com Maria no colo e esperou para ver se Max vinha.

Max não foi e grudou na perna do pai com medo nunca tinha o visto mais não gostou da cara dele.

− Minha filha, como você está?

− Estava com sodade de vovó. − Ela o beijou. − Vem cá, mãe, o vovô cegou.

− De onde o conhece, Maria? − ela foi ate a filha e tirou ela de seu colo e se afastou.

Maria a olhou e fez cara de choro e deitou no ombro dela.

− Meu vovô me liga no celefone de ver as pessoas, eu via ele e ele via eu...

− Com que autorização, Maria? − falou cheia de raiva. − Você não tinha o direito de ligar pra minha filha sem a minha permissão. Vá embora daqui!

− Tocava o celular do moço de peto e um dia eu vi meu vovô, mãe... Não mamãe! − ela gritou triste. − Não manda vovô embola, eu gosto dele mamãe.

Antenor suspirou e disse calmo.

− Maria, o vovô volta outro dia!

Victória sentou sentindo o peso da menina em seus braços e a segurou firme pra não descer.

− Eu vou embora e depois eu volto avisa sua mãe, por favor, que você me pediu para ir embora diga a ela que eu vou voltar. − Ele foi até ela beijo a neta e depois foi embora depois de olhar para Heriberto que tinha segurado Max no colo.

− Mamãe, ta brava? − Max perguntou no ouvido de Heriberto a olhando de canto de olho com o coração assustado.

− Tá tudo bem, meu filho, a mamãe só precisa subir e você vai conhecer a outra vovó vamos lá em cima? − Heriberto olhou para Victória e falou com muito cuidado. − Amor, você quer ficar sozinha com Maria nesse primeiro momento com a sua mãe ou eu e Max podemos ir juntos?

− Vão vocês na frente eu e Maria já vamos! − olhou ele e depois olhou a filha com um olhar bem serio.

Heriberto subiu com o filho e não entrou no quarto da sogra, ia esperar a esposa. Maria olhou a mãe.

− Ta zangada comigo, mãe? − ela disse com o rosto cheio de lágrimas. − Poque eu amo o vovozinho?

− Porque mentiu, Maria? Porque mentiu para sua mãe?

− Eu só vi ele duas vezes, mãe, − Eu quelia ve ele foi semana que vem que eu vi. − Ela queria dizer que tinha sido semanas antes.

Tinha sido por acaso quando o avô dela ligou para o segurança que não estava na cozinha e a menina pegou o celular e quando atendeu era uma chamada de vídeo e Antenor pode ver a neta pela primeira vez naquela tela.

− E você acha que me esconder isso é certo?

− Eu num quelia biga não e vovô falou que ele amava eu, eu quelia um vovô, mãe. − Ela agarrou a mãe e chorou pesado. − A zente num tem ninguém de pessoas só tio Pepino ninguem vai na nossa casa eu quelia um vovô.

Victória segurou as lágrimas e abraçou sua fila era tão pequena ainda para privar ela de sua família, mas tinha medo tinha muito medo de algo acontecer com ela.

− Pare de chorar e vamos ver a vovó, mas quero que saiba que mentir é feio!

− Nunca maize eu fazo isso mãe. − Ela ficou agarrada no pescoço da mãe chorando. − Eu te pometo pala sempe. − Mas depois de chorar por algum tempo agarrada com a mãe ela se deu conta do que a mãe tinha falado. − A vovó Cida que vamo ver?

− Não é a sua vovó que estava na clinica. − a olhou limpando seu rostinho. − Vamos lá! − a colocou no chão não conseguiria carregá-la nos braços.

− E ela ta aqui? Onde que ta ela mãe? Ela gota de sovete? − Olhou a mãe andando devagar e falou com calma.

− Sim, ela está aqui e ama sorvete. − sorriu.

− Vamo de vagar ola o maçucado!

Victória riu mais e caminhou junto a ela.

− Mamãe está bem, meu amor.

− Vamos ver a vovó depois quelo desenho e beijar meu pai.

− Vamos ver ela e depois você faz o que quiser. − ela sorriu ao ver seu amor com Max ainda no colo a esperando. − Porque não entrou?

− Eu quis esperar vocês. − ele disse com o filho agarrado nele e abriu a porta com atenção.

Victória entrou com a filha e esperou sua reação ao ver a avó.

− Oi, Vovó. − Maria falou com os olhos brilhando. − Ta muito bonita em.

Lavínia começou a chorar e abriu os braços para aquela pequena criança.

− Vem cá meu amor dá um abraço na sua vovó. − Heriberto olhava tudo emocionado. − Vem aqui dar um beijo bem gostoso na vovó.

Max também olhava tudo muito atento assim como Victória que tinha os olhos cheios de lágrimas. Lavínia se sentou na cama e viu o menino também e disse olhando para ele.

− Vem aqui você também lindão, vem aqui com a vovó.

Max olhou para o pai.

− Eu posso ir?

− Pode, filho, vai dar uma abraço na vovó.

Maria foi colocada na cama e agarrou a vó.

− Eu nem coneci você em vovó. − ela disse beijando a vó. Max foi também e subiu na cama.

− Oi, vovó. − falou todo tímido

− Oi meu amor, vem cá, tem lugar aqui para você.

− Esse é Maxe vovó, ele é meu irmão, ele é filo do meu paizinho Heliubeto.

− Ela é bem bonita, Maria. − ele falou rindo e foi até lavínia e beijo seu rosto.

− Ela é lindona e é nossa vovó que tava num uspital.

Abraçou Max junto com Maria e Ficou ali chorando e sentindo o calor dos dois.

− A senhora não gostou de mim por isso tá chorando? − Max a olhou cheio de medo.

− Não meu amor foi porque eu gostei muito eu tô chorando de felicidade, vovó ficou muito tempo sem ver crianças lindas como vocês.

− É né vovó estava num uspital.

− Vovó porque então não vamos lá em baixo brinca de piscina? − Max falou todo empolgado.

− Eu quero muito Max, mas a vovó ainda não consegue fazer as coisas igual a vocês que são crianças lindas. − Ela passava a mão no rostinho dele era tão lindo.

Maria continuava agarrada nela mexendo em seus cabelos.

− A vovó vai, mas não pode ser hoje porque hoje a perna da vovó não consegue.

− Por que? − estava curioso.

− Por que vovó ficou muito tempo deitada. − ela disse com calma.

− Hum, mas eu e Maria podemos ajudar a ir vovó.

Ela o beijou e Maria a agarrou ela e disse.

− Vovó, Maxe tem um avião lindo e ele vooa na cabeça de Analulu minha boneca que papai me deu. − O coração de Lavínia estava desesperado de amor.

− Simmmmm. − ele quase gritou. − Ele avoa assim ooo... − fez o gesto com a mão e olhou o pai e desceu da cama pegando o avião e voltando a cama.

− olha como ele faz. − moveu o avião.

− Meu Deus que lindo e quem deu esse avião lindo para você? − ela sorriu alisando ele.

Maria olhou a mãe e o pai abraçados olhando para eles.

− Foi a minha mãe. − falou rindo. − Ela que adivinhou o meu sonho.

− E sua mãe é bem boa mesmo em.

− Ela é a minha mãe também né mãe? Um pouco pala mim e um pouco pala Maxe.

− E aquele ali? − ela apontou Heriberto.

Victória sorriu pro jeito deles.

− Aquele bolito é meu papai, meu papaizinho.

− Sim, sou mamãe dos dois. − Vick respondeu.

− É mesmo, amor? Seu papai?

− Ele é um pouco de Maxe e um pouco de mim.

E Maria falou contou toda história da família e explicou quem eram as pessoas que estavam ali a volta e ficou feliz e abraçava avó e mexia no cabelo dela estava esfuziante e Max a mesma coisa falava sem parar mostrava o avião era uma felicidade só e isso durou cerca de 30 minutos enquanto eles conversavam e falaram Lavínia chorava imaginando o tempo que tinha perdido dos seus netos e de sua filha.

Depois de muito falar e beijar e agradar as duas crianças pediram para serem levadas para fora e Heriberto foi com elas e Victória ficou com a mãe que foi logo pedindo para que ela se deitasse em seu colo e ficassem as duas juntas abraçadas.

− Onde está seu pai, minha filha?

− Eu o mandei embora! − falou agarrada a mãe.

− Porque está com medo do seu pai? Minha filha o seu pai nunca te faria mal ele tem muitos defeitos e você sabe todos eles, mas o seu pai te ama e a mim também, Eu tinha certeza que ele não sabia nada sobre Pepino e não quero você com medo do seu pai precisa conversar com ele!

− Ele tentou me matar!