− Agora está tudo bem, mamãe, esta tudo bem! − Beijou mais e depois olhou Pepino e Heriberto.

Pepino começou a ajudar o médico a levar ela para dentro do avião e Heriberto veio a ela e a agarrou em um beijo intenso que ela perdeu o ar e ele também e quando sentiu Victória em seus braços ele apenas a amparou.

− Quero você, quero você para sempre e agora eu sei porque estamos juntos... Eu salvei sua mãe, Victória, eu a conheço! Ela estava num tiroteio quando estávamos caçando o Raposa negra. − ele disse sentindo o coração saltar. − Eu quase morri e ela foi atingida, eu a salvei e agora estamos frente a frente de novo.

Victória só fez chorar e o abraçou forte sentia seu coração acelerar e ela o beijou na boca cheia de amor e quando o beijo acabou ela disse sem medo.

− Eu te amo.

− Ainda bem porque eu também te amo! Eu não vou te soltar, eu quero a nossa família e tudo que nós vamos construir juntos e agora eu sei que a sua mãe é parte disso tudo. Vamos para casa eu quero ver os nossos filhos.

Ela sorriu e o beijou mais uma vez e foi quando ouviram tiros e Heriberto a cobriu e correu com ela para dentro do avião.

− VAMOS EMBORA! − Ele disse com a arma dele em punho depois de empurrar Vick para dentro do avião porque não sabia como ela era em ação.

Pepino veio e a troca de tiros começou com eles se protegendo na porta do avião e muitos homens armados atirando na direção do avião Victória abriu sua bolsa e pegou sua arma e olhou pela janela e viu de quem se tratava.

− É ele, Pepino é ele! − Ela gritou. − Vamos embora daqui. − Gritou preocupada por ele saber para onde ela iria.

Pepino apenas gritou e o piloto iniciou a saída pela pista acelerando com o máximo que pode Heriberto desferiu mais alguns tiros e o avião se afastou e o carro com os homens ainda tentou alcançar, mas não conseguiu. Victória sentou em uma das poltronas aterrorizada e Heriberto sentiu o coração aos saltos e disse com preocupação com ela e ela o olhou com água nos olhos.

− Você está bem?

− Eu estou ótimo... − ele sorriu tentando acalmar ela. − Estou resgatando a minha sogra como se eu fosse James Bond.

Ela sorriu com fraqueza e abriu o casaco e mostrou a mancha de sangue.

− Eu acho que não estou bem. − O primeiro tiro tinha acertado bem nela e os olhos choraram.

− Meu Deus, amor. − ele a pegou na mesma hora e a colocou deitada na cadeira e chamou o médico com um grito louco estava em choque ao pensar que seu amor estava machucada.

O médico veio e com a maleta para estancar o sangue ela respirava fundo sentindo dor, mas não fez escândalo estava treinada para aquele tipo de coisa mais ardia tanto sua carne que ela deu um grito quando o médico começou a limpar ele fez o procedimento e como podia ver ele a olhou firme e disse.

− Se acalme que a bala pegou de raspão preciso estancar, mas a bala não está em você.

Heriberto que estava ao lado dela em desespero ficou com expressão mais calma e Pepino também naquele momento, como a medicação dela tinha sido retirada, uma voz doce foi ouvida, como se sentisse a filha.

− Victória, Victória... − Lavínia balbuciou na maca movendo a cabeça. − MINHA FILHA, EU SENTI.

Victória se moveu rapidamente na poltrona e gemeu de dor.

− Me solta é a minha mãe! − Nem se importou que estava sangrando.

O médico a olhou e segurou para que não se movesse.

− Calma, eu vou ver sua mãe, mas fique deitada! Heriberto segure aqui no ferimento de sua esposa. − ele disse com calma.

Ela suspirou não queria ficar ali queria ver a mãe ouvir a voz que tanto esperou por anos e o médico foi até Lavínia e ela se sentou calma e olhou.

− Onde estou? − disse olhando aquelas pessoas. − Pepino... − sorriu conhecendo ele. − Onde está seu bigode?

Pepino começou a chorar e foi ate ela e a tocou no rosto.

− Você está em família!

Lavínia olhou e procurou por Victória.

− Onde está minha filha?

− Me deixa ir lá, Heriberto! − Pediu já chorando.

Lavínia segurou na mão de pepino mas não era capaz de sair do lugar então pepino a fez deitar-se de novo e moveu a marca dela com a ajuda do médico até chegar ao lado de Victória. Victória olhou a mãe.

− Mamãe... − Esticou a mão.

Lavínia ergueu a mão e sentiu que aquele momento era um retorno não sabia direito o que estava acontecendo apenas ergueu a mão segurando a mão de sua filha e olhando aqueles olhos verdes que ela amava tanto.

− Victória, você está bem, minha filha, o que foi que houve? − O coração estava disparado.

− A senhora não lembra? − Se moveu sentindo dor

− Eu me lembro que sair de casa para viajar e depois não vi mais nada... Eu estava na rua e um jovem muito bonito falou comigo era parecido com... − Ela olhou em volta e mirou em Heriberto. − Com você, era parecido com você!

− O que a senhora estava fazendo no México, mamãe? − Perguntou logo lembrando do que o pai disse.

− Eu fui atrás do filho do seu pai, o filho mais velho do seu pai! Eu tinha acabado de descobrir que o seu pai tinha um filho eu queria ter certeza de quem era e o filho estava no México.

− Meu pai tem um filho? − Se surpreendeu. − Ele disse que a senhora tem um amante!

− O seu pai não sabe o que diz! − Ela quis chorar, mas segurou as lágrimas. − Acha que eu tenho uma amante, mas eu não tenho... − Ela suspirou sentindo fraqueza.

− Eu... − Sentiu dificuldade em falar pois sangrava muito e olhou Heriberto.

− Eu descobri minha filha eu descobri que Pepino é seu irmão! − Ela falou toda calma.

− Não foi raspão esse tiro... − Ela falou baixo para Heriberto e depois olhou a mãe assustada. − Pepi? − Quase nem saiu.

Pepino estava longe então não ouviu o que ela tinha dito por que ele tinha ido até a cabine ver com o piloto estava.

− Ele sabe disso, mãe? − Tinha a mão presa a dela.

− Eu não tive tempo de contar descobri no México e assim que quis voltar tudo ficou escuro. − ela disse com o rosto tenso. − Seu pai não me traiu é um filho de antes de nos conhecermos e acho que ele não sabe que é pai dele, Victória, agora sei porque vocês dois são assim.

− Eu sempre o amei! − Sorriu e fechou os olhos.

Heriberto chamou o médico e ele veio para terminar de cuidar do ferimento de Victória e deu um analgésico forte a ela tinham tudo no avião, estavam preparados por conta da condição de Lavínia.

− Você precisa dormir, Victória!

Ela o olhou e depois fechou os olhos não conseguia mais falar.

− E você também, Lavínia!

− Mas a minha filha está bem? − ela disse com o coração cheio de medo de perder Victória e ela segurou forte a mão da filha. − Eu te amo, te amo. − disse sentindo que ele lhe aplicava um sedativo também.

Victória já estava desacordada nada mais ouvia apenas desfaleceu...

HORAS DEPOIS...

As horas seguiram e as duas passaram elas adormecidas, Victória se queixou de dor, mas o medico controlava tudo e depois de muitas horas, foram levadas para Casa. Heriberto estava tenso e acompanhou tudo. Não disse nada a Pepino do que ouviu e quando chegaram em casa, Lavínia foi instalada ainda adormecida era tardinha quando chegaram e as crianças estavam em polvorosa os dois tomavam um picolé olhando a mãe deitada na cama.

− Ela ta dumino daqui a poco ela acoda, Maxe.

− Ela vai mesmo acorda? − Max perguntou preocupado e se aproximou mais dela tocando o rosto. − Parece uma princesa.

Maria falou com ele toda preocupada.

− Sobe ali na cama, vem Maxe e a zente fica vendo ela, ela vai acoda sim que ela não mim deiça.

Max subiu na cama com um pouco de dificuldade era alta e ele parou bem com o rosto frente ao de Vick.

− Mamãe? Mamãe acorda que tem que dá papa pra mim. − Vick se moveu na cama sentindo um incomodo. − Tá viva Maria. − Ele sorriu. − Mamãe? − Chamou de novo e Vick abriu os olhos com dificuldade.

− Max... − Max agarrou ela que gemeu. − Filho...

− Mamãe, até que enfim! − A olhou beijando todo seu rosto e ela sorriu.

Maria deu um beijo na testa da mãe e depois deu vários beijinhos no rosto, mas tentava não sujar a mãe segurando seu picolé.

− Nunca que você codô em mamãe uma saudade! − Ela se ajeitou para ficar ao lado da mãe cheiro seus cabelos.

Victória sorriu se sentindo tão acolhida e olhou os dois.

− Mamãe estava cansada. − Sorriu olhando os dois.

− Olha mãe quer sorvete? − Colocou na frente do rosto dela.

− Tem um culativo aqui. − Maria disse olhando a mãe e o local do tiro. − O que foi isso zezuis? − os olhos arregalados. − Quem te maçucou mãe?

Victoria chupou o sorvete de Max que sorriu e se arrumou ao lado dela comendo o sorvete.

− Mamãe caiu minha filha foi só isso. − Falou para não preocupar sua princesa. − Como vocês estão? Se comportaram?

− Eu se comportei de muito bem e Maxe também! Mãe vovó é tão legal ela deiça eu pentear os cabelos dela ingual você. − Maria falava empolgada era a primeira vez que via a casa cheia. − Vovó é lindona de bonitona de legal e linda mãe. − ela riu alto e piscou para Maxe. − Cadê papai?

− Cadê seu pai? − Vick perguntou a ela. − Eu não sei mamãe estava dormindo.

− Isso... meu papai Heliubeto que nem me deu dez beizinhos só uns cinco. − ela riu e deu a Max do dela.

− Esse sorvete tá mais gostoso Maria me da tudo? − Já tinha comido o dele tudo. − Meu pai saiu com meu tio verdura! − Ele começou a rir e Vick riu mais sentiu dor.

− Toma, Maxe, eu quelo só beiza minha mãe. − ela deu a ele e sorriu, estava apaixonada pelo irmão e depois abraçou a mãe e disse amorosa. − Eu quelo só vive aqui, mãe, eu quelo fica aqui com Maxe, vovó, meu pai e você e eu e tio Pepi, podo mãe? Eu podo ser feliz aqui nessa nossa casona?

Victoria a segurou com todo seu amor e sorriu.

− Nos vamos viver aqui sim meu amor pra sempre! − Beijou ela e depois Max.

− Eu também, mamãe?

− Sim, você também, meu filho! − Sorriu agarrada com os dois.

− Agola sim que isso aqui vilou um conto de fadas sem a buxa né mãe? − ela riu e olhou o irmão passando a mão no rosto dele. − Eu te amo, Maxe, eu sempe queli um irmão.

− Eu também queria sempre uma mamãe e uma irmã. − Foi até ela e beijou. − Vamos mamãe pra praia ta um solzão bem grandão.

− Eu quelo, quelo na pixina também e com meu papai pa me zogar pala cima.

− Mamãe não pode ir, mas pode olhar vocês dois que tal até papai chegar? − Se sentou com eles na cama com dificuldades.

− Eu te zudo mãe, você ta com dodói né. − ela beijou a mãe e ajeitou o cabelo dela com amor. − Você tem fome de papa mãe? Tem um de vovó que é uma deliça vamo come eu e Maxe za comemos.

− Vamos comer sim, vamos! − ela desceu Max da cama e logo Maria e levantou com cuidado queria ver a mãe e Pepino que no fim das contas era seu irmão e queria saber se Heri estava bem. − Vamos comer que mamãe esta mortinha de fome. − caminhou junto a eles.

As crianças deram a mão a ela e e foram juntos caminhando e foram para cozinha e os dois estavam tão felizes com a mãe ali que já começaram a gritar todos na casa para dizer que a mãe tinha acordado. Victória apenas ria dos dois e sentou assim que chegou a mesa que estava posta a espera dela.

− Meu Deus, quanto morango. − falou rindo.

− Tudo para você e tudo para mim também mamãe!

− Sim, mamãe é seu de Maxe e meu as uvinhas. − ela sorriu e olhou a mãe. − Vamo senta e come tudo Maxe? − ela soltou a mão e subiu na cadeira correndo e quase caindo, mas riu.

− Cuidado, minha filha. − Ajudou ela como pode e Max também e começou a comer junto a eles nem sabia que tinha tanta fome como naquele momento.

Pepino veio sorrindo com balões de gás que flutuavam e ele escondido atrás fazendo voz de mágico, eram vários coloridos.

− Atenção crianças lindas do tio Pepi, eu tenho aqui balões para quem comer e se comportar! − ele riu atrás dos balões esperando as reações.

Max olhou e arregalou os olhos deixando o pedaço de morango cair no chão.

− Meu Deus, olha isso, Maria tem de toda cor. − pulou da cadeira.

− Balãooooooooooooooooo de sopar. − ela gritou e desceu também. − Ola mamãe, balão... ebaaaaaa balão. − batia palmas sorrindo.

− Tio Pepe trouxe cinco para cada um! − ele disse rindo e entregando a eles cada um com seu grupo de cinco balões.

Victória sorriu as crianças iriam ficar ainda mais elétricas.

− Tio Pepi estava morrendo de saudades!

Max pegou e logo agarrou ele soltando dois que voou pro teto.

− Ai já perdi dois. − soltou Pepino.

Ele gargalhou e Maria correu gritado.

− Pega lá, pega, tio...

− Calma, Max, tio pega para você. − Pepino subiu na cadeira e pegou devolvendo a ele. − Quer que tio amarre em você? − os olhos felizes com eles dois. Maria agarrou ele e beijou.

− Obigada, meu tio lindão.

− Sim, aqui tudo no meu braço! − deu o braço para ele amarrar.

Pepino amarrou e depois sorriu dando um beijo em Max que correu e se sentou e voltou a comer os morangos e Maria a mesma coisa ele amarrou um na roupinha dela e os outros balões metade de um lado metade do outro e ela também correu e voltou a mesa os dois com os olhos brilhando. Pepino foi até Victória e beijou sua querida amiga.

− Você me deu um susto danado!

Ela o olhou feliz por tê-lo a seu lado.

− Eu nem senti quando levei só depois, mas já estou bem foi só um susto. Como está mamãe?

− Lavínia está dormindo ainda com o efeito do sedativo ela acordou durante a viagem e vai dormir até mais ou menos um pouco da noite o médico falou, ele está com ela e com a enfermeira no quarto que você pediu para colocar. Ele disse que ela vai reagir aos poucos e que temos que esperar o tempo dela. − Ele se sentou começou a comer. − Não se preocupe seu príncipe encantado não fugiu até porque ele deixou o pequeno dele aqui então isso significa que ele não vai a nenhum lugar muito longe ele apenas foi resolver umas coisas do trabalho e disse que eu ficasse de olho em você como se eu já não fosse ficar de olho em você! − Ela sorriu e beijou a mão dele.

− Sabe que eu te amo muito, né? Amo com todas as forças do meu coração e por isso preciso te dizer uma coisa.

− Mamãe, eu já acabei... vamos Maria brinca lá fora a vovó ta lá. − ele desceu com seus balões amarrado nele rindo enquanto balançava os braços.

− Cuidado vocês dois lá fora mamãe já disse o que pode e o que não pode!

− Eu vou, tá mãe? − Maria desceu com calma da cadeira ainda comendo um biscoitinho beijou a mãe e o tio e saiu de mão dada com Max.

Pepino Olhou os dois e depois sorriu para Victória.

− Pode me dizer o que foi que houve? Eu também amo você muito!

− Mamãe me disse que somos irmão. − falou logo de uma vez.

Pepino sentiu aquilo como um tiro ficou tão branco e tão sem reação que não sabia o que dizer olhou para ela e achou que ela estava brincando.

− Claro que somos irmãos, Victória, sempre fomos irmãos!

− Mas nós somos irmãos de sangue! − segurou a mão dele. − Você é filho de Antenor Sandoval.

− Eu não posso ser filho dele! Eu não posso porque eu fui criado sozinho jogado abandonado não posso ser filho dele e ele ter me deixado assim! − Ele estava em choque só conseguia pensar em tudo que tinha sofrido a vida toda sozinho até ficar amigo de Victória e aí ser tratado como gente.

− Mamãe acha que ele não sabe de você, você é filho de um relacionamento do passado... antes do casamento com minha mãe.

− Eles me jogaram fora? − ele disse surtando como se aquilo fosse o pior.

− Não sei, precisamos conversar com mamãe somente ela poderá dizer o que sabe para nós dois.

Ele foi até ela e agarrou esquecendo do tiro depois afrouxou o abraço e disse com calma.

− Eu só fico feliz por nós dois, porque você sempre foi a irmã que eu quis. − Ela o segurou com cuidado rindo mais sofrendo pelo abraço.

− Eu sempre te quis ainda bem que não fomos pra cama. − brincou segurando ele.

− Deus me defenda dessa sua xereca cheirosa, deixa isso para Heriberto. − ele disse com horror. − Que alias, deve estar louco para meter ai de novo... cruzes.

Ela soltou uma gargalhada.

− Papai me mostrou umas fotos do dia do acidente e ele estava em todas, eu tive tanto medo Pepi. − os olhos encheram de lágrimas. − Eu não quis nem mais ouvi-lo e sai correndo.

− Ele estava lá porque salvou ela foi por isso. − ele disse com o coração cheio de amor. − ele estava destinado a você e se completássemos e depois soubéssemos que ele era inocente?

− Eu não gosto nem de pensar... ainda bem que eu dei pra ele. − começou a rir daquele comentário ridículo que tinha feito. Ele riu alto.

− Você nunca deu em nenhuma ação nossa, mas com ele você chegou piscando. − ele riu alto e a olhou. − Ta machucada mas ta pensando né? − ele disse rindo. − Que tamanho que é? − Ela riu alto.

− Pepi deve ser uns vinte e dois centímetros menos não tem! − ela riu mais tomando suco. − Eu fiz com ele na praia fiquei assada de tanto que dei... − suspirou lembrando.

− Meu Deus e esse bomba só gosta de mulher que arraso! Não vamos deixar ele fugir de jeito nenhum! Não mesmo!

− Eu não posso... eu o amo! − por fim falou o que sentia por ele.

− Então vamos ter um casamento vamos colocar essas crianças na frente vamos ter flores ai meu Deus eu tenho tanta coisa para organizar é até o melhor do que dar tiro! Imagino que você vai usar um vestido de noiva maravilhoso do jeito que eu já estou pensando aqui, Victória. − Ele se levantou bateu dois tapas na mesa. − E se eu sou seu irmão eu vou cuidar de tudo porque se eu não fosse seu irmão eu já ia cuidar de tudo, eu não posso ser filho daquele homem!

− Vamos precisar conversar com ele... Saber o que aconteceu, é o seu passado! − ela se levantou com cuidado segurando no lugar do tiro.

− Vamos que você não pode ficar muito tempo em pé acho que você podia ficar um pouco com sua mãe no quarto com ela eu tomo conta das crianças, vocês passaram tanto tempo separadas seria bom ficar um tempo juntos. − Ele beijou Victória mais uma vez e colocou o braço dela em volta do seu pescoço ajudando ela andar. − Você vai ficar bem vai dar tudo certo e agora estamos juntos.

O telefone de Victória tocou e era o número desconhecido Pepino pegou o celular com cuidado para não soltar Victória, o celular tinha ficado no bolso dele no meio do tiroteio quando ele ajudou a socorrer Victória.

− É seu pai!

Victória pegou o telefone e atendeu, mas não disse nada apenas esperou por ele.

− Porque você sequestrou sua mãe? Não veio aqui para me ver, não sentiu falta do seu pai só veio aqui para me entreter enquanto roubava a sua mãe! Por quê fez isso?

− Porque deixou ela todos esses anos medicada para não acordar? − rebateu todas as perguntas dele com uma nova pergunta.

− O que?

− Você é um monstro que deixou ela sedada todo esse tempo porque acha que ela tem um amante, mas na verdade ela descobriu que você tinha um filho. − gritou.

− Eu não deixei a sua mãe sedada a sua mãe não tinha nenhum tipo de sedação, Victória, do que você está falando? A sua mãe estava em coma todos esses anos.

Ele entrou em choque não estava entendendo o que a filha dizia ele nunca tinha autorizado nenhuma sedação na esposa ia toda semana com a esperança de que ela tivesse retornado e não retornava, Lavínia era o seu amor e ele a queria de volta nunca faria algo que fizesse mal a ela.

− Minha mãe não estava em coma algum, você só mente e me decepciona ainda mais!

− Victória onde está sua mãe? Me diga o que você fez com ela?

− Você nunca vai saber!

− Eu vou achar vocês, vou achar e ninguém vai me separar de minha família! − ele disse com ódio ao celular. − Você roubou a sua mãe, ela precisa de tratamento você vai matá-la.

− Você é quem estava matando ela! − gritou e desligou o telefone.

Ele bufou sentindo a veia do pescoço ficar mais alta por que respirava com dificuldade não podia acreditar naquilo que estava acontecendo a filha tinha sequestrado a mãe, Lavínia ia morrer sem os aparelhos que faziam ela ficar viva todos aquele tempo. Ele apenas olhou para a secretária e disse com calma.

− Prepare tudo para irmos ao México! − E apenas os olhos frios dele foram vistos.

A mulher assentiu e arrumou tudo no mesmo momento em que Valentina chegava.

− Eu fiquei sabendo que a morta foi tirada do hospital. − falou sem pena.

Ele passou a mão na mesa jogando todas as coisas no chão e deu um berro.

− Suma daqui Valentina suma daqui! − Os olhos dele eram frios e ele estava em desespero.

− Não, porque esta assim?

− Some daqui que não estou para graças com você. − ele foi a até ela e agarrou pelo pescoço. − Se eu descobrir que você tem dedo nisso, eu te mato com minhas mãos. − e empurrou ela no sofá.

− Você ficou louco? − tocou o pescoço. − Eu só fiz te amar esses anos todos enquanto ela te traia no México.

− Se eu descobrir, você está avisada! − Ele andou pelo escritório e pegou uma bebida e bebeu toda de uma vez só. − Porque você continua aqui? − Eu já disse que não vamos ter nada!

− Porque você é meu e vai ser assim pra sempre! Ela nunca vai te amar como eu. − ela levantou e foi ate ele o abraçando por trás. − Me faz sua Antenor. − gemeu sentindo ele mesmo com a roupa.

− Não! − ele se afastou com raiva. − Eu não quero você já resolvermos isso, eu quero a minha mulher! − ele saiu para o outro lado e tacou o copo na parede com ódio quebrando tudo.

− Ela não te ama! − Gritou com ele.

− Ela me ama sim ela me ama! − Ele deu um berro com ela. − Ela é minha mulher, só minha mulher!

− Não é! − falou mais alto ainda. − Ela estava com meu marido no México. − confessou. − Ele morreu no mesmo acidente dela, no mesmo, você é um corno assim como eu! − estava provocando para ver até onde ele ia.

Ele foi a dela e deu dois tapas na cara.

− Nunca mais se atreva falar de minha mulher com aquele vagabundo com quem você casou! Ela não estava com aquele imbecil ela nunca estaria com um homem como ele e nem você devia ter estado. − Ele bufava quando disse aquilo.

Valentina levou a mão ao rosto e encheu os olhos de lágrimas mais devolveu os dois tapas na cara dele com toda sua ira ele a segurou pelos braços e agarrou ela se colando a ele com força.

− Minha mulher nunca foi uma vagabunda e você não é também, mas deixou aquele homem estragar você. − ele a soltou com raiva.

Ela o puxou e beijou na boca queria ele precisava nem que fosse por uma vez.

− Eu tenho as fotos dos encontros deles na cama! − Falou assim que soltou ele do beijo.

Ele a olhou nos olhos com o rosto em chamas.

− o que? − ele disse com ódio dela e com o coração na boca. − Você tem o que, Valentina?

− Usa esse pinto em mim uma única vez eu sei que seu pau tá duro. − Desceu a mão e pegou no pau dele e gemeu. − Eu tenho as fotos dos dois na cama. − Começou a abriu a calça dele.

− Não! − ele gritou com raiva sentindo mais ódio ainda.

− É só pra se aliviar!

− Não! − ele se afastou saindo dali ajeitando as calças e gritando o motorista.

− Eu vou acabar com você! − Ela gritou cheia de ódio tacando tudo no chão se ele não fosse dela não seria de mais ninguém.

Ele simplesmente nem olhou para trás apenas pegou o que tinha que pegar naquela sala e saiu com o motorista entrando no carro ele ia para o México naquele momento e as coisas iam se resolver porque ele não ficaria mais sem a família dele. Lavínia era sua mulher aquelas coisas ficaram passando na cabeça dele a possibilidade dela ter traído a possibilidade dela um dia ter traído ele tudo o deixava louco e seu coração disparou em minutos ele estaria Embarcando para o México.

Valentina saiu dali cuspindo fogo o seguiria e terminaria o que um dia começou não iria ficar barato todos aqueles "não" dele...