Rogue POV

Três mulheres estavam de joelhos na frente do rei demônio, como se esperasse de uma punição, já resignadas ao destino obscuro.

Era Lucy, Sting e eu. Na frente de Minerva Orlando, a princesa dos tigres. Sentada de pernas cruzadas no sofá vermelho e luxuoso da nossa mansão.

Oh, e os dois exceeds estavam ao nosso lado. Igualmente ajoelhados.

— Quem é o primeiro? -seus olhos ferozes são implacáveis.

Engoli seco. Não sou apenas uma vítima? Porque tenho que passar por isso?

— Você quer dizer algo, Rogue? -ela olhou para as próprias unhas longas, analisando o esmalte.

— Não... -abaixei a cabeça, intimidado.

Comprimi os lábios, percebendo que não era a minha voz de sempre. E sim um som fino e bonito que saiu da minha garganta.

Ah, como eu queria chorar.

— Sting Eucliffe? -sua atenção foi para a mulher ao meu lado.

— É tudo culpa da Blondie! -sua resposta foi rápida.

— Como minha culpa!? -Lucy ficou exasperada.

— Claro que é! Se você tivesse explicado logo, isso não teria acontecido! -buffou.

— Não, primeiramente você nem me deixou terminar a explicação! Os Fluffymbus vivem por ao redor de uma semana quando despertam! Em uma semana você votaria ao normal, ok!? -ela revirou os olhos.

— E eu ia saber!?

— Chega, os dois! -Minerva suspirou. Eles se calaram.

Duas orbes opressores fuzilou os nossos corpos, e cada um de nós abaixamos as cabeças. Senti Frosch tremer e eu o acariciei. Os grandes olhos do exceed me encararam, mas logo ao ver minha figura feminina, pareceu mais choroso.

— Como é que a cada segundo vocês se metem em um problema atrás do outro? -ela perguntou, beliscando as sobrancelhas- Eu estou cansada, ok? Quero férias, mas parece que todo momento acontece alguma coisa diferente. E de formas cada vez mais inacreditáveis!

Me senti amargo. Eu não estou assim porque queria...

— Princesa! -Sting ergueu o rosto, e em cada mão segurou violentamente seus seios- Mas nem eu queria ter essas coisas pesadas grudadas em mim! Não é minha culpa!

— Cala a boca -Sting Minerva apontou para ele- Seus peitos são tão grandes como os meus e eu nunca achei ruim!

— EU SINTO QUE VOU QUEBRAR MINHA COLUNA! -sua voz berrou exasperada- NEM CONSIGO VER MEU PRÓPRIO UMBIGO!

E ele se jogou dramaticamente no chão, batendo os punhos.

— EU NÃO QUERO MAIS, É PESADO, É DOLOROSO. POR QUE NÃO PUDE SER IGUAL O ROGUE!? QUE AZAR TODO É ESSE? POR QUE DEUS ME ODEIA?

As divagações do mago da luz estavam indo para questões filosóficas que nem mesmo eu sabia que ele poderia dizer.

E olhei para meu peito plano. Para meu consolo, não tive o mesmo problema que Sting. Me senti um pouco melhor.

— POR QUE O MUNDO É INJUSTO? POR QUE A TERRA É REDONDA!? O QUE VEIO ANTES, O OVO OU A GALINHA? O QUE É QUE A BLONDIE PERGUNTOU QUANDO ATRAVESSOU A RUA? - pausa dramática, colocando os dedos na testa- AONDE FOI PARAR O MEU ROGUINHO!?

— O QUE!? -a maga celestial virou a cabeça tão rápido que parecia que ia quebrar o pescoço- POR QUE O ASSUNTO SEMPRE VOLTA PARA MIM?

— POR QUE SIM! -e cruzou os braços. Mas quando lembrou que havia algo macio na frente, seu rosto ficou amargo.

— ISSO NÃO É RESPOSTA STING!

— EU ME SINTO MELHOR SE VOCÊ TIVER A CULPA!

— O QUE!??

— CHEGA! -nem Orlando suportou.

A mulher bonita se contorceu no chão, como se isso pudesse consertar todo o problema. Parece um porco rolando, destruindo toda a sua imagem de sedutora e atraente.

— Bom, pelo menos resolvemos o problema da missão -suspirou a princesa.

— Que missão!? -Lucy e Sting se concentraram na palavra chave.

— A missão do parque fantasma que apenas o time principal ia trabalhar. Mas a guilda Mermaid Heel quis se juntar. Então íamos apenas eu e Lucy para a missão. Já que aconteceu isso, que tal levarmos vocês dois? -ela simplesmente disse, como se fosse a coisa mais natural do mundo.

— Espera, eu vou em uma missão? -maga celestial ficou confusa.

— Sim -a morena assentiu seriamente- Sinto muito Lucy, mas já foi decidido.

Assim como uma princesa, ela não pediu opinião. Apenas comandou. Ficamos em silêncio.

Logo, Sting voltou a fazer barulho.

— NÃO! EU QUERO VOLTAR AO NORMAL! -suas unhas cravaram no cabelo, ainda tentando arrancar o pompom branco- ME RECUSO A SAIR POR AI COM ESSA APARÊNCIA!! AAAAAAAH!!

— Então é assim que estão os Dragões Gêmeos? -a porta se abriu.

— Orga! -todos nós gritamos, ao olhar o homem grande passar pela entrada.

— Pff... E pensar que os magos mais orgulhosos da Sabertooth... -ele segurou o riso- Quando escutei lá de fora, nem acreditei. Mas agora que vejo com os próprios olhos, é surpreendente.

O God Slayer cobriu a barriga.

— GWAHAHAHHAA -e caiu na gargalhada.

— Realmente -Minerva balançou a cabeça, negando- Acho que você esta rindo demais.

— Os... Os dragões... -Nanagear tinha dificuldade em falar.

Senti minha mente mais e mais em branco. Eu... Posso sumir? Entrar num buraco? Desaparecer?

— Dragões... -os ombros de Sting tremeram, se ergueu como um zumbi e apontou para mim e depois para ele mesmo- Nem somos mais dragões gêmeos, que dragões gêmeos!? ESTAMOS MAIS PARA BARANGAS GÊMEAS.

Minha cara congelou. Sting... Acho que existem limites. Mas ele estava enlouquecido e histérico. Bom, agora é "ela".

— Eu discordo!

Olhei para o meu lado, os olhos da maga celestial estavam determinados.

— Lucy? -chamei incerto. Nessas horas é melhor ficar calado.

— Sting, você pode ser uma baranga, uma piranha, se quiser ser uma lontra ou um sabão em pó, eu não ligo! Mas chamar que Rogue é a mesma coisa que você, então está muito enganado.

Meus olhos se arregalaram para as duas mãos da loira apontando em mim.

— Como pôde dizer que uma linda loli gótica, tão fofa quanto uma boneca, pode ser uma baranga?

Todos congelamos chocados. A atenção voltou em mim. Meu rosto ruborizou.

Mais que uma loli gótica, eu parecia mais uma Sadako anã de cabelo ondulado. E o mais deprimente era que a minha roupa de homem, está gigante no meu corpo.

Como foi que Sting se tornou uma femme fatale, e eu uma loli!? Tenho certeza que tanto eu quanto ele tínhamos a mesma altura, a mesma idade...

O que foi que deu errado e a transformação foi tão diferente?

O rosto do mago da luz se contorceu. Os olhos azuis me encararam com ressentimento. Mas nenhuma desculpa saiu dos seus lábios.

— Eu... Eu... -e lágrimas lamentáveis brotaram dos olhos de Sting. Parecia uma donzela que acabou de ter o coração partido por um playboy malvado- BLONDIE IDIOTA!

E correu porta afora.

— Espera por mim, Sting-kun.... Sting-chan! -Lector o seguiu.

Os passos ressoaram na escada.

BAM

Uma porta bateu com violência.

Parece que Sting se trancou no quarto.

— Lucy, acho que você exagerou -Minerva olhou para a loira.

— Eu!? -ela ficou incerta- ... Talvez... - engoliu seco.

Realmente, a figura de Sting deu muita dó.

Suspirei.

— Então -comecei a falar, recomposto- Vamos todos em uma missão? Como é que as magas da Mermaid vão nos aceitar, se não existimos?

No caso eu mulher não existe. Ia voltar a ser homem em uma semana, elas podem ir em uma missão com uma maga sem identidade?

— Hahahahah barangas gêmeas! -Orga ainda ria, sem ligar para os acontecimentos restantes.

A princesa parecia relutante em xingar ele ou expulsa-lo.

Me levantei.

— Orga, por favor, vá embora. Preciso conversar sobre a missão -falei frio.

Mas a minha roupa é irritantemente enorme! Tive que segurar a capa no meu corpo que parece um edredom gigante. Tropeçei.

— Ugh! -bati com a cara no chão, o meu cabelo longo se espalhou.

— Rogue! -a loira correu ao meu lado para ajudar.

— Pff... HAHAHAHAHAHA!! -Nanagear estava imparável.

Isso é ridículo. Me senti Incrivelmente humilhado.

— Você está bem Rogue? -Lucy disse, muito preocupada.

— R... Rogue? -Frosch também se aproximou, mas era óbvio que tinha dificuldade em me reconhecer.

Me senti miserável e triste.

— Sai. Nanagear -primeiro respirei e respondi ele, seco. Com dor no nariz.

— Coff coff, hehehe -sorriu, limpando as lágrimas- Certo, certo. Estou saindo... Pfff...

E ele foi-se.

Por que diabos você veio!? Só chegou, riu. Riu um pouco mais e foi embora!

Minerva era fraca com esse God Slayer, então até mesmo sobrou para mim! Uma coitada loli gótica que nem tem roupas direito.

Me senti cansado.

— Minerva. A missão -ja estava no final da minha paciência.

— Oh... -ela piscou- Bom, Rogue. Você se transformou, mas sabe, a marca da guilda ainda está no seu corpo. Isso basta.

A marca!

Puxei a capa para baixo e revelar meu ombro esquerdo. Sim ele está ali ainda!

— Mas... Eu não tenho roupas?

Orlando sorriu, incrivelmente Lucy também sorriu como uma cúmplice.

— Não se preocupe Rogue. Eu sou muito boa em vestir -a loira olhou para mim, dos pés à cabeça.

Me senti ser observado por uma criança que recebeu um brinquedo novo...

E não foi muito diferente.

Fui arrastado por Lucy até o meu quarto, enquanto Minerva foi ver o estado de Sting.

Ela arranjou roupas rapidamente. Como ela fez isso?

Bom...

— Abre-te! Portal do leão! Loki!

— Princesa -um homem que eu conhecia se curvou, pegando o pulso da maga, para dar um beijo em seu dorso.

Mas ela se esquivou.

— Loki, ehmmm... Eu preciso de um favor. Você consegue roupas para ela? -meus ombros foram tomados pela loira.

— Quem é essa pequena princesa? -ele ficou surpreso ao me ver.

Eu respondi com um olhar hostil. Não chegue perto, leão maldito!

— Uma nova amiga! Preciso de roupas para ela, Loki.

O espírito me encarou por alguns momentos. E então respondeu:

— Então, por que acha que eu tenho algo como isso, Lucy? -indagou curioso.

— Nos anos que você viveu como humano, um deles foi ser estilista -a loira respondeu.

A cara do espírito congelou.

— Eu... Tenho algumas peças guardadas.

Foi sua resposta, mas não parecia muito disposto a trazer essas roupas.

— É mesmo? Pode me emprestar? -Lucy não pareceu ter percebido a hesitação do jovem.

— Bem... Talvez um pouco não seja um problema. Eu realmente não consigo rejeitar seus pedidos, né? -ele suspirou.

E foi daí que veio a grande fila de vestidos. Logo o portal foi fechado, com muito esforço e depois de muita bajulação desnecessária por parte do espírito.

Quando me encarei no espelho, tinha uma garota baixinha, magra, usando um vestido marrom escuro com alguns babados. Nada muito extravagante.

— Você está muito lindo Rogue! -ela segurou uma escova na mão.

Não fiquei feliz com esse elogio...

Sentei na cadeira e descobri que meus pés nem alcançam o chão!

Meu cabelo foi penteado cuidadosamente por ela. Mas não pude me reconhecer.

Claramente era mais alto que Lucy... Agora precisava olhar para cima para encara-la!

— Rogue? -olhou pro meu rosto através do espelho na minha frente.

— ... Sim?

E ela sorriu.

— Sua voz também é tão bonita! -riu. Continuando a pentear meus cabelos.

Me senti mais amargurado. Comprimi os lábios.

Ao meu lado tem uma arara cheia de peças de roupas. Nunca pensei que usaria um vestido na minha vida...

— Qual devemos experimentar agora, Rogue? -ela foi animada, mechendo nos cabides.

— Ammm... -olhei para aquelas roupas. Na verdade não estou interessado, mas ela me encarou expectante- O preto.

Era do meu instinto escolher cores escuras. Os olhos dela brilharam de decepção. Na cama havia apenas vestidos marrons e cinzas que já experimentei.

Fiquei cansado.

— Ohh... -ela pegou um vestido preto, desanimada.

— Espera -suspirei- O amarelo.

— Sim! -ela recuperou a vivacidade- Também estava pensando nessa cor!

E mais uma vez eu fiquei só de camisola, que é minha roupa de baixo. Lucy fez com tanta naturalidade, que parecia normal.

Mas eu me pus nervoso. Estremeci quando as mãos dela passaram pelo meu corpo.

Fui despido pela mulher que amo. Mas ela sente nada, porque eu sou uma garotinha!

Estou frustrado.

Posso bater a testa na parede agora e ver se é tudo um pesadelo?

Quando coloquei o vestido amarelo, Lucy resolveu erguer o cabelo que cobria meu rosto.

Ela segurou minha franja no alto, planejando como faria o penteado.

Mas no segundo em que revelou meus dois olhos vermelhos, me senti estranho.

Passei quase toda a minha vida com o cabelo no rosto, cobrindo minha cara. De repente me senti nu, ao ter a franja levantada.

Mas Heartphilia suspirou surpresa.

Um rosto fofo com grandes olhos vermelhos refletiu no espelho, com uma pequena cicatriz no nariz.

Wow, a cicatriz não sumiu, não importando quanta metamorfose eu passe, huh?

— Oh meu deus! -ela exclamou.

— O que? O que houve? -respondi, virando minha cabeça para ela.

Me encarou como se fosse derreter e sorriu. O que? Por que está me olhando assim?

— Como pôde ser tão fofa!? -me abraçou com força.

Prendi minha respiração no segundo que cheirei seu perfume, senti meu rosto arder. O coração disparou tão rápido que posso morrer de ataque cardíaco.

Os seios macios dela esmagavam meu rosto e congelei.

Ergui meu olhar e tudo o que pude ver foi uma loira muito feliz.

Respirei com dificuldade.

Era perigoso. Isso era muito perigoso.

Lucy me soltou e abriu a caixa de jóias que trouxe do quarto dela.

— Qual presilha acha que ficaria bonito em você, Rogue? -sua voz animada entrou por um ouvido meu e saiu pelo outro- Olha, tem laranja ou amarelo que combinam com o vestido. Mas tem vermelho que combinam com seus olhos!

— Por que...? -sussurrei.

— Rogue? -ela aproximou o rosto, confusa.

Eu podia ver. Para ela, com essa minha aparência atual, eu era como um lindo mascote? Fofo e adorável?

— Lucy -peguei seu pulso. Olhei sério para ela- Você esqueceu que eu sou homem?

Ela piscou.

Eu ainda sou Rogue Cheney por dentro. E minhas entranhas estavam revirando porque Lucy me tocava. Mas parece que ela não sentia nada sobre isso.

— Não é bom me provocar assim, Lucy -olhei profundamente para as orbes chocolate.

Ergui a sua mão até meus lábios, dei uma pequena lambida nas costas da sua mão e mordi levemente. Como uma pequena punição. Zangado por ser o único a ficar nervoso.

Não sou um cachorro fofo? Então esse cachorro vai morder e lamber!

E sua expressão mudou para espanto. Do susto foi para rubor.

Quando eu vi a suas bochechas vermelhas e os olhos arregalados...

Eu parei.

Espera.

Uma ficha caiu inesperadamente em um ponto estranho. Se eu seduzir Lucy, com meu corpo de loli, isso não era ruim!?

Sou originalmente alto, maior que ela. E não só isso. Eu era homem. Se eu a seduzir sendo uma pequena mulher e ela se tornar adicta a isso, o que vai acontecer comigo quando eu voltar ao normal?

Entrei em pânico. Senti como se um balde de água gelada caísse na minha cabeça.

— Não... Não é nada -eu engasguei.

Rapidamente soltei sua mão, e apontei desesperado para a presilha amarela.

— Acho que aquela fica bem.

— O... Oh... -ela pegou apressadamente e voltou a arrumar meu cabelo.

Pelo canto do meu olho, tentei estudar sua expressão.

Por favor, por favor... Que eu não tenha seduzido ela. Lucy, por favor não se apaixone por lolis!

Engoli seco. Rezando freneticamente.

Ah... Como eu realmente quero chorar.

Mas antes que pudesse concluir alguma coisa, a porta foi escancarada.

— Haha! -uma mulher de vestido vermelho muito chamativo apareceu na porta.

— Sting? -a maga celestial disse incerta.

— Não, não, não! -ela negou com o dedo, balançando de um lado para o outro- Meu nome é Stinny!

Balançou o cabelo solto com a mão.

— Stinny? -eu e Lucy trocamos olhares.

Talvez ele esteja finalmente enlouquecido?

— Para missão, preciso de nomes novos! -ele falou com um sorriso. Meus olhos piscaram, descrentes.

Missão?

E mais uma vez me surpreendi com a adaptação rápida do meu companheiro Dragon Slayer. Sting ficava de pé, firme e forte mais rápido que uma barata.

— E também aprendi a como me disfarçar perfeitamente de mulher! -ele riu orgulhoso.

Sua maquiagem pesada em um roxo escuro nos olhos e lábios em cor vinho, do estilo que Minerva gosta de fazer. Foi ela quem ensinou Sting?

Duvidei fortemente dessa aprendizagem que ele recebeu.

— Incrível -respondi, inexpressivo.

— O quê!? -a mulher sedutora caminhou para perto de mim, mas eu apenas senti desgosto- Está duvidando do meu dom de maquiagem!?

O decote exagerado e o corte na saia mostrando a coxa. Usando uma roupa dessas, você pretende ir numa missão de MAGOS ou ir pescar um SUGAR DADDY?

E então ela se virou para a porta, chamando dois nomes estranhos, mas familiares:

— FROA E LECTA!

E dois exceeds vieram voando. Um gato laranja com um grande chapéu florido, com um batom de cor azul? E com muito pó de arroz branco em toda a cara! Ainda era laranja esse gato? Parece um fantasma!

E...

— STING, O QUE VOCÊ FEZ COM OS EXCEEDS!? -Lucy exclamou chocada.

Eu me levantei rapidamente, pegando o gato verde com minhas duas mãos.

— Frosch!? -chamei, horrorizado.

Os lábios do gato pintados em um rosa berrante foi espantoso. Mas os olhos semi cerrados dele tinham ao redor de cinco pares de cílios postiços pingando a rímel!

Claramente Sting não tem ideia para o que servia essa coisa e agora eu nem sei mais dizer o que era pálpebra e o que era cílios de tão grossos que ficaram!

O gato nem consegue abrir os olhos direito!

— Fro está bonito? -veio a pergunta inocente do exceed.

Meu queixo caiu, sem saber o que responder.

Me senti tonto, prestes a desmaiar.

— Roguinia! -Sting me chamou surpreso.

Não... Ele até mesmo já decidiu o nome de todo mundo!