Ele ainda ficou parado por algum tempo, seus olhos piscando e sua boca abrindo e fechando.

— Eu posso ir embora?

Eu fiquei hirsuta.

— Eu não estou fugindo, prometo. Não estou com medo também, mas minha cabeça está fervendo agora. Nós podemos conversar depois?

— Você pode ir — garanti.

Eu pensei nas fechaduras e as destravei.

Edward deu um beijo na minha testa e prometeu novamente que não estava fugindo, antes de levantar e seguir seu caminho.

Mas seu gesto não acalmou-me, eu o enxergava indo e não voltando mais.

Estava errada, não havia como deixar Edward ir sem partir meu coração.