Bloodborne - A Caçada Sangue-Pálido

A Igreja da Cura, Senhora Maria, Iosefka e Ebrietas


"Sangue pálido você diz? Hum... Nunca ouvi falar disso, mas se você tem algum interesse em sangue, deveria tentar a Igreja da Cura.

A igreja controla toda a técnica do sacerdócio de sangue, e todas as variedades de sangue.

Após o vale a leste de Yharnam fica a cidade da Igreja da Cura, conhecida como distrito da catedral; e nas profundezas do Distrito da Catedral fica a Antiga Grande Catedral... o local de nascimento do sangue especial da Igreja, ou assim dizem.

Os Yharnamitas não compartilham muito com estrangeiros. Normalmente, eles não deixariam você chegar perto deste lugar, mas ... A caçada está acontecendo esta noite. Pode ser a sua chance ... " — Gilbert

É o primeiro objetivo concreto que o Caçador possui, chegar à Igreja da Cura e procurar respostas sobre o dito sangue pálido.

A Igreja da Cura é a instituição que, embora não domine tecnicamente Yharnam, serve como âncora e estrutura da Cidade. É da Igreja da Cura que a arte do Sangue, a arte pela qual Yharnam se tornaria famosa, foi edificada. Com o uso do sangue especial da Igreja, eles foram capazes de curar qualquer doença, formando uma religião dedicada à adoração dos Deuses e do seu Sangue. Quando os contos das propriedades curativas do sangue de Yharnam se espalharam, aqueles que sofriam de doenças incuráveis ​​frequentemente viajavam para Yharnam a fim de buscar sua última chance de salvação. O Caçador foi um desses indivíduos, de acordo com informações promocionais que levaram ao lançamento de Bloodborne; em busca de sangue que pode curar qualquer doença, o Caçador viaja para Yharnam.

Mas o que é a Igreja da Cura? De onde isso vem? E, mais importante, qual é o segredo por trás de seu sangue especial?

As informações a seguir são evidências manifestas no cerne do jogo, portanto, me atenho a expressar considerações e interpretações pormenores neste ínterim; as miríades interpretações são plausíveis e possíveis frente a obra esmiuçada subsequente a esta primeira.

O primeiro membro consciente da Igreja que o Caçador encontra é Alfred, o Carrasco. Com este, o Caçador aprende mais sobre as raízes da Igreja de Cura:

“A Igreja da Cura é a base da cura sanguínea. Bem, sou um simples caçador, pouco familiarizado com detalhes da instituição. Mas ouvi dizer que a cura sanguínea é venerada na catedral principal. E os conselheiros da antiga Igreja residem no alto estrato do Distrito da Catedral. [...] O túmulo dos deuses, esculpido abaixo de Yharnam, deve ser familiar a todo caçador. Bem, uma vez um grupo de jovens estudiosos de Byrgenwerth descobriu um santo médium profundo dentro do túmulo. Isso levou à fundação da Igreja da Cura e ao estabelecimento da cura sanguínea” – Alfred, o Carrasco.

O conto é que um grupo de estudiosos em Byrgenwerth descobriram um sangue de poder incrível nas tumbas, especificamente, eles descobriram o sangue antigo. O Sangue Antigo e o conhecimento dos Eminentes que existiram levaram a uma revolução nas teorias e experimentos da instituição. Mas o Mestre Willem, discordou da ideia de usar o Sangue Antigo dos Eminentes para elevar a humanidade.

“Tema o Sangue Antigo.” – Adágio de Mestre Willem e Laurence.

Isso levou à cisma de Byrgenwerth, no qual um grupo de acadêmicos liderados por Laurence deixou Byrgenwerth e fundou a Igreja da Cura. Há quatro pessoas que conhecemos como fundadores da Igreja, embora possa muito bem ter sido outras pessoas sem nome: Laurence, Gehrman, Micolash e Maria. Laurence tornou-se o primeiro vigário, fundando uma nova religião e prometendo uma cura para qualquer doença através do uso de seu milagroso ministério de sangue. Uma nota encontrada na Grande Catedral diz: "Herdeiro do ritual do sangue, provedor de ministração. Coloque sua mão sobre a cobertura sagrada do altar e insira o ditado do Mestre Laurence sobre sua carne."

Laurence e sua ministração de sangue trouxe uma nova era para Yharnam, uma cultura de adoração de sangue se espalhando pela população. Mas com o sangue contaminado dos Eminentes que fluem através das veias humanas, o Flagelo da Fera chegou a Yharnam. Aqueles que haviam sido ministrados pelo Sangue Antigo eram suscetíveis a sofrer os efeitos do Flagelo. Em resposta a isso, Gehrman, um dos homens que se aliaram a Laurence na cisma de Byrgenwerth, fundou o Oficina.

Localizada em uma área escondida do Distrito da Catedral Superior, a Oficina era um local de treinamento de guerreiros de elite, despachado pela Igreja para caçar as feras e evitar que o pânico se espalhasse pela população.

“Um dos itens padrão do Traje de Caçador modelados na oficina, acompanhado de uma capa curta para limpar o sangue. Uma peça de traje de caçador inédita que proporciona defesa estável a quem enfrenta a ameaça das feras em Yharnam. Permite seguir as feras sem ser notado, sob o manto da noite” – Veste de Caçador.

A última sentença é a mais importante: “Permite seguir as feras sem ser notado, sob o manto da noite.”

Originalmente, a Oficina era provavelmente uma instituição secreta. Os Caçadores não usavam símbolos extravagantes e comumente adotavam como uniforme padrão, bem como o ritmo de vestimenta negra e/ou escuras que se repetem e, obviamente, pelo distintivo “Símbolo de Caçador com Serrote” que cada um mantinha para identificar os irmãos de caçada.

“Símbolo criado há muito na Oficina. Atesta a proficiência como caçador de feras. A Oficina se foi e nenhum grupo reconhece esse símbolo inexpressivo, exceto os mensageiros na banheira, que entendem sua profundidade.” – Símbolo de Caçador com Serrote.

Esse item é uma espécie de Chave que concede ao Caçador (o protagonista) comprar novas armas das típicas iniciais que são apresentadas a primeira vez que o jogador entra no Sonho do Caçador. Bem como é encontrado em um cadáver nos esgotos de Yharnam, no caminho da Tumba de Oedon onde se situa um inimigo peculiar, chamado de "Javali Comedor de Homens", próximo a criatura há um corpo com as vestes semelhantes (se não as mesmas) do conjunto de equipamento de Caçador de Yharnam. Contudo, esta vestimenta é descrita que foram modelos de trajes de caçadores confeccionados para novatos, o que, tecnicamente contradiz a ideia de ser a mesma que traja o corpo do cadáver em que se coleta o "Símbolo de Caçador com Serrote".

Entretanto, pode ser apenas uma forma que a FromSoftware encontrou de usar os dados já armazenados no jogo ao contrário de criar uma “vestimenta específica” para incluir no caçador morto com o item “Símbolo de Caçador com Serrote”. Em complemento, há também o conjunto do Antigo Caçador e o conjunto Decorativo do Antigo Caçador, bem como, mais importante do que apenas as vestimentas, vemos as armas dos Antigos Caçadores – tudo isto através do DLC The Old Hunters, a arma Seif de Caçador de Feras que diz:

“Arma de truque usada pelos antigos caçadores. [...] Embora esta arma de truque permita combates adaptativos, ela foi substituída posteriormente por serrotes e armas semelhantes, mais efetivas na eliminação de feras.” – Seif de Caçador de Feras.

Novamente, para justificar esse levantamento, devemos remontar a hipótese de que a FromSoftware não tinha pensado no padrão diferenciado dos primeiros caçadores - que é o que as armas e conjuntos do DLC parecem justificar.

De qualquer modo, entende-se que os caçadores operavam na cobertura da escuridão, extinguindo Yharnamitas que haviam sucumbido ao Flagelo da Fera, provavelmente usando estes meios não como proteção, contudo, para encobrimento das evidencias; qualquer coisa para impedir que o público percebesse que o sangue que estavam administrando os transformava em bestas.

Mas e quanto a Maria?

"Entre os primeiros caçadores, de todos os estudantes de Gehrman, estava a caçadora Maria. Esta era sua veste de caçada, forjada em Cainhurst. Maria é parente distante da rainha morta-viva, mas tinha grande admiração por Gehrman, sem consciência de sua curiosa mania do caçador." - Veste da Caçadora Maria.

De acordo com o traje da caçadora, nascida em Cainhurst, parente distante da Rainha Morta Viva, o que induz que a relação de Maria com a rainha provavelmente era irrelevante.

Ao contrário do resto do seu povo, no entanto, Maria não gostava do uso de armas de sangue, como afirma sua arma de truque típica:

“[...] Uma espada de truque com a mesma procedência da Chikage de Cainhurst, exceto que esta espada não se alimenta de sangue, e sim exige grande destreza. A Senhora Maria adorava esse aspecto da Rakuyo, pois desprezava lâminas de sangue, mesmo sendo uma parente distante da rainha. Porém, um dia ela abandonou sua amada Rakuyo, atirando-a em um poço escuro, por puro desânimo.” – Descrição da arma de truque, Rakuyo.

Sabe-se que Maria se livra de sua lâmina após os acontecimentos que levaram o Órfão de Kos a Byrgenwerth, após o massacre na Vila dos Pescadores, pois, é justamente em um “poço escuro”, parafraseando a descrição da arma, que encontramos a Rakuyo.

O caçador ouve sobre Maria pelos pacientes no Salão de Pesquisas do Pesadelo do Caçador. Eles a chamam e falam dela com genuína admiração. Eles pedem a ela para segurar a mão ou para ajudá-los, para cuidar deles.

“Chave da Sacada no 1° andar do Salão de Pesquisa. Senhora Maria da Torre do Relógio Astral deu isso à paciente Adeline.

Maria esperava que Adeline encontrasse conforto na leve brisa que trazia o cheiro das flores do lado de fora, mas Adeline não conseguia entender as intenções de Maria" – Chave da Sacada.

Parece que Maria se importava genuinamente com os pacientes dos experimentos da Igreja, enquanto se esforçava para tentar tornar o sofrimento de Adeline menos angustiante. Embora os experimentos em si tenham sido horríveis, não há evidências de que houvesse qualquer intenção maliciosa ou sádica em relação aos tratamentos dos pacientes. Apesar da loucura deles, todos os pacientes parecem estar ali de bom grado, até se desculpando por terem fracassado na experimentação.

Mas eventualmente, Maria morreu. Seu falecimento marca o fim de uma era, o começo da transição da velha Igreja e dos antigos caçadores para os novos, aqueles que nós encontramos engajados no presente.

Mas como Maria morreu? Quando a encontramos, ela está visivelmente morta, a evidência sugere apontar para uma garganta cortada, enquanto o sangue em sua blusa desceu do pescoço. Além disso, durante a luta como chefe, ela visivelmente se esfaqueia na garganta para iniciar a segunda fase da batalha. Isso sutilmente sugere para a hipótese da morte de Maria como sendo um ato de suicídio, cortando sua própria garganta.

Mas vamos parar por um momento para lembrar de outro sujeito que não Gehrman e Maria, que saíram com Laurence, outro importante personagem; Micolash.

Há escassa informação sobre Micolash e sobre a Escola de Mensis, que indubitavelmente foi fundada para continuar o trabalho em Byrgenwerth. Micolash fundou sua instituição em uma cidade escondida pela Igreja, Yahar'gul. A partir daqui; Micolash poderia pesquisar em segredo enquanto supostamente se reportava a Laurence.

Uma descrição afirma: "[...] Os escalões superiores da Igreja são formados pela Escola de Mensis, baseada na Vila Invisível, e o Coro que ocupa o Distrito Superior." - Chave da Catedral Superior.

A Escola de Mensis provavelmente estava lá primeiro, já que sua pesquisa se parece mais com Byrgenwerth, e sua prática de pesquisar em segredo corresponde à estratégia inicial de trabalho da Igreja da Cura, em sua maior parte, nos bastidores.

Tudo mudou com o ocorrido na Antiga Yharnam. O Sangue Cinzento foi uma epidemia horrível que se espalhou como um incêndio. Naturalmente, para curar a doença, a ministração sanguínea era usada em excesso, em cada uma das vítimas. Isso levaria posteriormente ao Flagelo da Fera, conforme referenciado pelos antídotos:

“Pílulas medicinais pequenas usadas para neutralizar veneno. Usada para tratar sangue cinza, a doença desconcertante que assolou Antiga Yharnam eras atrás.

Essas pílulas só proporcionam alívio a curto prazo. A doença do sangue cinza eventualmente causou a propagação do Flagelo da Fera.” – Descrição do consumível Antídoto.

Devo relatar que, a tradução original foi realizada “errada”, pois o termo “Pale Blood”, que a tradução quer dizer “Sangue Pálido”, foi utilizada também no termo “Ashen Blood” que seria mais adequadamente traduzido como “Sangue Cinza” ou “Sangue Cinzento”, apesar de pálido e cinzento poderem ser utilizados como sinônimos, a utilização dos termos causa um equívoco de interpretação, sendo que o “Ashen Blood” remete a doença que assolou a Antiga Yharnam, enquanto o “Pale Blood” tem um significado absolutamente diferente, que será explicado posteriormente.

Seguindo a história, depois da Antiga Yharnam, o Flagelo não podia mais ser mantido em segredo. A oficina dos caçadores foi desfeita e substituído por um novo grupo que se tornaria os Caçadores da Igreja da Cura, liderados pelo Caçador Ludwig.

A Oficina não era mais necessária e foi selada. É provável que neste momento a Igreja tenha mais controle e influência sobre Yharnam, atuando efetivamente como o corpo governante da cidade. Com a Igreja firmemente assentada no poder como os salvadores que trouxeram o Sangue para Yharnam, o Coro formou-se na parte alta da cidade.

A essa altura, a Igreja da Cura estava sendo governada não por Laurence e Gehrman, mas pela geração predecessora. O Coro governou a Igreja enquanto os Caçadores de Ludwig formaram as novas fileiras da força policial da Igreja. A Escola de Mensis permaneceu, mas provavelmente ficou cada vez mais distante da Igreja ao longo do tempo. Provavelmente insatisfeito com o progresso da pesquisa que havia sido feita desde que ocorrera a cisma entre os Radicais e os Legalistas em Byrgenwerth, logo o Coro começou a pesquisar o sangue dos Eminentes.

O roupão do Coro declara: " [...] Os membros do Coro são clérigos do mais alto escalão da Igreja da Cura e acadêmicos que continuam o trabalho que começou em Byrgenwerth [...]" – Veste do Coro.

Não se sabe exatamente quanto da religião da Igreja foi usada apenas como fachada. Não está claro se o Coro realmente acreditava que os Eminentes eram deuses, ou se eles simplesmente usavam isso como uma maneira de legitimar sua pesquisa. Eles certamente reconheceram que os Eminentes, se não deuses, eram certamente celestes. O nível de detalhe dedicado aos símbolos sagrados e esculturas na Igreja só pode exibir uma veneração aos Eminentes como seres superiores, especificamente o Eminente sem forma, Oedon.

Para ver mais de perto as motivações e pesquisas do Coro, vamos analisar um pouco a doutora Iosefka, personagem que o Caçador encontra logo no início de sua jornada.

Bloodborne começa com o Caçador despertando no primeiro andar da clínica de Iosefka, logo após receber sua primeira transfusão de sangue. Iosefka é o primeiro NPC que o Caçador pode encontrar em Bloodborne; depois que o Caçador viaja para o Sonho do Caçador, retornando com armas de truque e de fogo, as marcas e o símbolo quase que poético de um Caçador – em termos bem ortodoxos, visto que os equipamentos dispostos neste início de jogatina se referem as armas que marcaram os caçadores como verdadeiros algozes das feras.

Em tais condições, caso o Caçador volte para a sala da clínica em que despertou anteriormente, ele encontrará a porta fechada. Podemos, através de uma rachadura nas vidraças da porta, vermos uma mulher vestida de branco, com quem podemos falar.

"Você está ... na caçada? Então desculpe, mas ... não posso abrir esta porta. Eu sou Iosefka. Os pacientes aqui na minha clínica não devem ser expostos à infecção. Eu sei que você caça por nós, por nossa cidade, mas desculpe-me. Por favor, isso é tudo o que posso fazer” – Iosefka.

Iosefka ajudará o Caçador, fornecendo-lhes um sangue especialmente concentrado, capaz de curar completamente o Caçador.

"[...] O produto de um processo lento e cuidadoso de purificação, este raro frasco de sangue parece ser originário da clínica." – Frasco de Sangue de Iosefka, item consumível no jogo.

O Caçador pode retornar a Iosefka a qualquer momento para coletar mais Sangue, mas só pode carregar um único frasco por vez. Isso muda, no entanto, após a morte do padre Gascoigne.

Desta vez, quando o Caçador chegar a Iosefka, não haverá sangue fornecido. Em vez disso, a médica pedirá ao Caçador para encaminhar todos os indivíduos que encontrar para sua clínica, para que possam ser tratados e curados. Deste ponto em diante, Iosefka fala com um tom de voz um pouco mais profundo e, de fato, é expresso por uma pessoa diferente.

Enquanto a dubladora original de Iosefka é creditada como sendo Jenny Funnel, há um segundo crédito para um NPC denominado de “médica impostora”, creditando-o a uma atriz chamada Lucy Briggs-Owen.

A partir desse ponto, “Iosefka” pedirá ao Caçador que lhe traga mais e mais pessoas, assegurando que estão sendo bem cuidadas. Como recompensa por trazer sobreviventes, ela eventualmente começará a fornecer ao jogador Elixires Azuis.

“Medicamento líquido duvidoso usado em experimentos estranhos conduzidos pelos altos sacerdotes da Igreja. [...]” – Elixir Azul.

Um item bastante arrepiante, na verdade, para um médico supostamente comum que cuida da ministração do Sangue. Porém, há a possibilidade de que o Caçador encontre a entrada dos fundos para a Clínica, acessível subindo por um prédio adjacente ligado a Floresta Proibida, o que permite descobrir a verdade por trás das pesquisas de Iosefka. Todos os NPCs que o Caçador enviou até o momento para a clínica de Iosefka serão encontrados transformados em Celestiais, Semelhantes do Cosmos de pele azul.

Se o Caçador não mandar ninguém para a Clínica, ele encontrará apenas um único Celestial, localizado na enfermaria. Após a sua morte, encontramos em seu cadáver um item peculiar, um dos Frascos de Sangue de Iosefka, possivelmente um que estava armazenado para o Caçador após seu retorno. Podendo ser, presumivelmente, os restos da verdadeira Iosefka, que o jogador encontra no início do jogo.

Enquanto o Caçador sobe em direção ao topo da clínica, um dos dois eventos acontecerá. Se o Caçador for ao topo da clínica antes que a Lua de Sangue tenha subido, a impostora o ameaçará – caso o jogador não acate ao anúncio da Impostora Iosefka, e suba as escadas do edifício, que presumo ser o 2° andar da Ala dos Doentes, ela atacará o Caçador.

Ela empunha um bastão enroscado e uma Pistola de Repetição, e quanto tiver com sua saúde debilitada, atacará o Caçador com Um Chamado Além, a arma suprema da Igreja de Cura:

"Um dos ritos secretos do Coro.

Muito tempo atrás, a Igreja da Cura usava fantasmas para chegar a um plano mais alto de escuridão, mas falhou em fazer contato com os limites distantes do cosmos. não conseguiu entrar em contato com os confins do cosmos. O rito não conseguiu alcançar seu propósito, e em vez disso criou uma pequena estrela explosiva, agora uma parte poderosa do arsenal do Coro. Às vezes, a falha é a mãe da invenção" – Um Chamado Além.

A usurpadora Iosefka é um dos quatro NPCs que empunham Um Chamado Além, sendo os outros três Micolash, o Louco Esquecido, e Yurie, membro do Coro encontrado no edifício Byrgenwerth. Encontramos o Louco Esquecido nos Cálices de Tumba Posterior o que fortalece a concepção de que o Coro continua buscando, de algum modo, informações e pesquisando sobre os Eminentes nas ruínas do povo Pthumeriano. O inconveniente, no entanto, é que alguns deles ficam insanos, como é o caso do Louco Esquecido.
"A maioria dos exploradores de tumbas, membros da Igreja da Cura escolhidos para vasculhar o antigo labirinto, é incapaz de suportar o peso do antigo conhecimento e enlouquece [...]" - Veste de Louco.

Podemos inferir com esta revelação que a Impostora Iosefka é um membro do Coro, mudando-se do Distrito da Catedral Superior para a Clínica de Iosefka, a fim de continuar sua pesquisa, possivelmente devido ao fato de que graças à propagação do Flagelo das Feras o Distrito Superior não é mais um lugar seguro para se operar.

Ao matar a Falsa Iosefka, o Caçador consegue uma runa de Convulsão de Oedon. Curiosamente, o Caçador pode localizar uma versão mais fraca da runa Convulsão de Oedon matando Adella, a freira. Esta conexão apenas reforça a afiliação da falsa Iosefka com a Igreja, e que ela possuía um posto de maior importância do que uma freira. Mas este é apenas um dos dois eventos possíveis que podem ocorrer na Clínica de Iosefka.

Se o Caçador for para o topo da clínica depois que a Lua de Sangue emergir nos céus, encontrará a impostora de quatro, empoleirada em uma das mesas de operação. '' Deus estou enjoada ... Você já sentiu isso? Está progredindo. Eu posso ver as coisas ... Eu sabia disso, sou diferente. Eu não sou uma fera ... eu ... Oh ... Deus, isso é horrível ... mas, isso prova que eu fui escolhida. Você não vê? Como eles se contorcem, se contorcem dentro da minha cabeça ... É ... bastante ... arrebatador ... "

Com tempo suficiente para concluir sua pesquisa, a falsa Iosefka começou sua ascensão. Matá-la pode derrubar o que acredito ser o Um Terço do Cordão Umbilical do Órfão de Kós, que foi recuperado pelo Coro.

Mas o que foi essa pesquisa? O que o Coro fez? Como eles fizeram isso? Isso nos traz ao tópico final de nossa análise atual: Ebrietas, Filha do Cosmos.

Ebrietas é encontrada nas profundezas do Orfanato, e este local é descrito pela chave do orfanato da seguinte forma:

"Chave para o Orfanato, local de origem do Coro. O Orfanato, à sombra da Grande Catedral, era um lugar de aprendizado e experimentação, onde jovens órfãos se tornaram potentes pensadores ocultos da Igreja. O Coro, que depois dividiria a Igreja, foi uma criação do Orfanato.” – Chave do Orfanato.

Nós estabelecemos anteriormente que era originalmente a Escola de Mensis que realizava pesquisas para a Igreja na secreta Yahar'gul, no entanto, com o crescimento do poder da Igreja após os acontecimentos da Antiga Yharnam, não havia mais necessidade de segredo e novos esforços foram feitos para espalhar o Sangue Antigo. Seria o Coro que preencheria essa necessidade, com o orfanato como seu laboratório.

Note que o Orfanato está localizado diretamente atrás da Grande Catedral. Podemos nos lembrar de Gilbert mencionando que: "No fundo do Distrito da Catedral, fica a antiga Grande Catedral ... o local de nascimento do sacerdócio de sangue da Igreja da Cura... ou assim dizem [...]" Mas a catedral não é a fonte do sangue. Embora seja fornecido ao público a partir da Grande Catedral, ele realmente se origina no Orfanato. O que nos leva diretamente a Ebrietas e os Celestiais.

Ebrietas é um Eminente, que ficou para trás, independente do significado substancial desta titulação, comungou e trabalhou com a Igreja da Cura em suas pesquisas. Encontramos várias referências a isso:

"Um dos ritos secretos do Coro, membros de alto escalão da Igreja de Cura. Use fantasmas, os invertebrados conhecidos como sendo os augúrios dos Eminentes, para convocar parcialmente poderes de Ebrietas. Um dos poucos ritos que permitem a pessoa utilizar diretamente o poder dos Eminentes, e a evidência de que o Coro se aproximou da Verdade Arcana. " – Augúrio de Ebrietas

"Grandes Cálices destroem as profundezas do labirinto. O Grande Cálice Isz se tornou a pedra angular do Coro, a delegação de elite da Igreja da Cura. Foi também o primeiro Grande Cálice trazido de volta à superfície desde a época de Byrgenwerth, e permitiu ao Coro para ter audiência com Ebrietas " – Grande Cálice de Isz.

Mas quem é Ebrietas, qual é o seu propósito? Que pesquisa ela permitiu que a Igreja de Cura fizesse, e que relação ela tem com os Eminentes e o Sangue Antigo?

O texto a seguir é circunstancialmente interpretativo baseado nas evidências reunidas até o presente momento, em detrimento disto, considere as alegações a seguir uma leitura singular, fica inteiramente a seu critério concordar com as considerações a posteriori.

A Igreja da Cura operou em sigilo em seus dias de formação. Micolash lentamente continuou sua própria pesquisa sobre o Sangue Antigo através de sequestros e experimentações. Laurence administrou o Sangue Antigo aos doentes e aqueles que sucumbiram ao Flagelo da Fera foram eliminados sob o manto das sombras pelos Caçadores de Gehrman. Enquanto isso acontecia, a Igreja continuou silenciosamente sua pesquisa sobre os Eminentes, independente de Byrgenwerth. Inicialmente, o único Eminente que a Igreja de Cura havia identificado era Kos, o Eminente das profundezas do oceano.

Os experimentos da Igreja com os Eminentes, portanto, giravam em torno da água, conforme descrito pelo Fluido Cerebral:

“[...] Nos primórdios da Igreja de Cura, os Eminentes estavam ligados ao oceano, e assim os pacientes cerebrais absorveriam água e escutariam o uivo do mar. O fluido cerebral se contorceu dentro da cabeça, o resultado inicial dos olhos internos.” – Fluido Cerebral.

Foi uma busca infrutífera, no entanto, até onde sabemos que os Eminentes não se originam do mar, mas das Terras dos Sonhos e do Cosmos. Então, os experimentos falharam e, supervisionando a pesquisa da Torre do Relógio Astral estava a Senhora Maria.

Após o Massacre da Aldeia dos Pescadores, Maria se recusou a caçar novamente. Em vez disso, ela começou a realizar pesquisas referente aos Eminentes para a Igreja da Cura. Mas sua consciência nunca deixá-la-ia esquecer a natureza blasfema do que ela e Gehrman haviam feito na Aldeia dos Pescadores, como o órfão tinha sido arrancado do ventre de Kos.

“Expiação pelos miseráveis ​​... Pela ira da mãe Kos.”

Nem toda a aldeia foi destruída. Os parasitas que habitavam sua Mãe Kós tinham conseguido infestar os aldeões, transformando-os em semelhantes do Cosmos, familiares ao Eminente dos mares. Gehrman foi o primeiro caçador e Maria sua maior aluna. Nesse sentido, eles podem ser vistos como o Pai e a Mãe de todos os Caçadores. Qualquer um que se chame de caçador, não importa com que organização se associe, descende de algum modo a Gehrman e Maria, que assassinaram o Órfão de Kos.

"Amaldiçoe os demônios, seus filhos também e os filhos de seus filhos, para todo o sempre."

Talvez Maria fosse assombrada por pesadelos intermináveis ​​sobre o que ela fizera. Talvez, em sua frustração, ela continuasse desesperadamente seus experimentos.

Certamente alguma coisa tinha que resultar das atrocidades que ela havia cometido? Mas cada um de seus experimentos foram fracassos sucessivos, outro beco sem saída. Os pacientes começaram a notar sua frustração com eles, pedindo desculpas por seus fracassos, implorando por seu perdão. Talvez com o tempo ela se tornasse cada vez menos compassiva com os pacientes e prodigiosamente destroçada pela culpa. Por um lado, seu desejo de descobrir a verdade por trás de Kos e dos Eminentes não podia ser interrompido, mas, por outro lado, ela cuidava dos pacientes do Salão de Pesquisas e não queria vê-los sofrer. Ela só conseguia ver uma saída.

"Oh, eu sei muito bem. Como os segredos atraem suavemente. Apenas uma morte digna lhe libertará agora. Liberte você, da sua curiosidade selvagem." -Senhora Maria da Torre do Relógio Astral.

E então ela deu fim a própria vida. Sua morte marcou o fim de uma era. A essa altura, Micolash e a escola de Mensis já haviam começado a se afastar cada vez mais do resto da Igreja. Gehrman entrou em depressão e a Oficina dos Caçadores, ortodoxa em seus métodos, foi selada e abandonada. Um fragmento de memória obsoleto, largado ao tempo.

A velha, secreta e silenciosa Igreja da Cura tinha começado a morrer e teria desmoronado completamente, não fosse pelos eventos da Antigo Yharnam.

A Igreja sempre confiara em ganhar novos seguidores através de sua transfusão de sangue, e a Antiga Yharnam lhes dava a oportunidade perfeita de mostrar sua religião às massas. Depois da limpeza da Antiga Yharnam, a Igreja da Cura explodiu em poder e fama. Eles não podiam mais operar em sigilo e precisavam de uma fonte muito mais significativa do Sangue.

"O Grande Cálice de Isz se tornou o alicerce do Coro, a delegação de elite da Igreja da Cura. Também foi o primeiro Grande Cálice a ser trazido de volta à superfície desde o tempo de Byrgenwerth, e permitiu que o Coro tivesse audiências com Ebrietas." – Grande Cálice de Isz.

E assim o Coro nasceu. Uma delegação de elite de antigos estudiosos e clérigos, o Coro se tornaria os novos líderes ipso-facto da Igreja da Cura. O Coro mergulhou nos Labirintos, nas Tumbas dos Pthumerianos, mais fundo do que qualquer um tinha ido desde os dias de Byrgenwerth, procurando por uma fonte maior de Sangue e uma maneira de elevar sua pesquisa para o próximo nível. Eles viajaram para as ruínas da cidade Pthumeru de Isz, que não havia sido investigada desde o tempo dos estudiosos de Byrgenwerth. Eventualmente se encontrando com Ebrietas, Filha do Cosmos.

O Grande Cálice de Isz foi transferido para o Orfanato localizado atrás da Grande Catedral e serviria como o principal laboratório do Coro. Curiosamente, vemos muitos carrinhos de bebês ao longo do tempo em Yharnam. Muitos jogadores se lembram de ver ou deixar anotações na frente deles com palavras charmosas ou engraçadas, como “criança desprezível”. Mas ... onde estão todos os bebês? Não encontramos caixões do tamanho de crianças nas ruas de Yharnam, mas muitíssimos carrinhos. Onde encontramos caixões do tamanho de crianças está no Distrito da Catedral Superior.

No Orfanato, o Coro comungou com Ebrietas e usou seu novo conhecimento para experienciar nos bebês que foram abandonados ou enviados para o Orfanato. É até possível que, após a disseminação da epidemia do Flagelo da Fera, o Coro tenha ido ao público e reunido todos os bebês e crianças de Yharnam, sob o pretexto de protegê-los até que a Caçada terminasse. Os Yharnamitas não teriam motivos para não confiar na Igreja e provavelmente se rejubilaram com o fato de seu corpo religioso e governamental se preocupar tanto com o bem-estar de seus filhos.

Nos Jardins de Lumenflor, podemos ver os resultados de seus experimentos. Veja como os Celestiais parecem crescer do chão. Até mesmo o nome jardim parece sugerir uma maneira quase doentia na qual os Celestiais são colhidos do chão paralelo a uma colheita.

Essa era a fonte do Sangue Especial de Yharnam. As crianças que foram elevadas para se tornar Celestiais foram então colhidas e usadas como fontes de Sangue para a Igreja, um recurso renovável que lhes permitiria fornecer a Cidade inteira com tanto Sangue quanto necessário.

A Impostora Iosefka foi um desses pesquisadores, que fugiu para a Clínica depois que o Distrito da Catedral Superior sucumbiu ao Flagelo da Fera. A presença de feras no Distrito da Catedral Superior só prova que o Flagelo foi intratável para o Coro, e que os pesquisadores provavelmente fugiram.

Um pesquisador fugiu para Byrgenwerth, o primeiro membro do Coro que o Caçador encontra, Yurie. Esta afiliada do Coro é vista vagando pelo segundo andar da instituição Byrgenwerth. Ela até usa um gorro que deixa seus olhos vendados, lembrando-nos que:

“[...] Os membros do Coro são clérigos do alto escalão da Igreja e acadêmicos que continuam o trabalho iniciado em Byrgenwerth. A cobertura nos olhos indica sua dívida com os ensinamentos do Mestre Willem, mesmo que seus caminhos tenham divergido”. – Venda (Conjunto do Coro).

O Coro tinha um enorme respeito pelo Mestre Willem, embora eles se separassem dele. Nunca houve qualquer violência entre as duas facções em Byrgenwerth, apenas uma diferença na filosofia que levou a uma separação inevitável. Não é de admirar que o Coro nunca tenha eliminado o Mestre Willem, eles realmente o viam como uma figura altamente respeitada em sua história. De fato, o Mestre Willem havia alcançado o que o Coro ansiava tão desesperadamente; ele ascendera ao nível dos deuses.

Nos primeiros dias de lançamento de Bloodborne, não havia muito a se falar da história da Iosefka. Quem é ela? Ela é uma impostora? Quando ela é substituída? Qual é a verdadeira? Tanto foco foi colocado na usurpadora, que a verdadeira foi absurdamente esquecida. As pessoas estavam tão absortas com a revelação de que Iosefka foi substituída por uma impostora que pararam de olhar para a original. Quem foi Iosefka? Como a impostora, ela usa a vestimenta branca típica dos membros da Igreja, que nos diz:

“[...] Esses doutores são superiores aos caçadores negros, além de especialistas no sacerdócio de sangue experimental e no Flagelo da Fera. Eles acreditam que medicamentos não são uma forma de tratamento, e sim de pesquisa, e que algum conhecimento pode ser obtido expondo-se à doença.” – Veste Branca da Igreja.

Isso implica que Iosefka era um membro de alto escalão da Igreja e uma especialista em transfusão de sangue. Agora, olhe os fundos da clínica de Iosefka. Corpos despejados, miríades de cadáveres em poços, inúmeros frascos coletados com sangue experimental, centenas de notas de pesquisa; Celestiais no Bosque Proibido, que parecem ter saído da Clínica. Como tudo isso poderia ser trabalho da impostora?

Sabemos que a doutora não é usurpada até a morte do Padre Gascoigne, e como ela foi usurpada em primeiro lugar? Não há absolutamente nenhuma evidência de que seja possível copiar o rosto de alguém e há apenas um tipo de ser humano que possui o mesmo exato rosto que o de outro; irmãos gêmeos univitelinos.

Nos fundos da clínica de Iosefka encontramos um Celestial, em estágio de transformação quase completa, restando apenas alguns traços humanos, como parte do antebraço e mão esquerdos, bem como a pele com pigmentação humana, diferente do azul unanime dos Celestiais. Este experimento se encontra morto em uma mesa de operações.

Iosefka não é uma médica inocente, ela é quem desenvolveu o método em primeiro lugar. Isso explica por que um dos Frascos de Sangue de Iosefka pode ser encontrado no pesadelo de Mensis, como a Escola de Mensis e o Coro compartilharam suas pesquisas, é possível que o Frasco de Sangue de Iosefka seja, por si só, a chave para a transformação Celestial... Quem sabe o que poderia ter acontecido se tivéssemos consumido o suficiente.

Quando a usurpadora migrou para a Clínica, ela trouxe com ela um artefato que o Coro já havia recuperado de Byrgenwerth, o Cordão Umbilical do Órfão de Kos. A usurpadora de Iosefka tentou ascender exatamente como Mestre Willem, alinhando seu cérebro com olhos da maneira que ele havia feito tantos anos atrás.

"Como eles se contorcem, se contorcem dentro da minha cabeça ... É ... bastante ... arrebatador ..." – Usurpadora Iosefka, após a Lua de Sangue emergir no céu.

Ela não está grávida, mas, em vez disso, ficou sem tempo para continuar sua experimentação e a força, ela absorve Cordão de Willem. Mas não funcionou, evidencia dada ao seu sangramento.

"Procure sangue pálido para transcender a caça.” – Nota sobre a cadeira próxima a porta do acesso a área do 1° Andar, Ala dos Doentes na Clínica de Iosefka.

Muitos jogadores notaram que há certos inimigos que não sangram um sangue vermelho, mas um sangue claro e mais precisamente acinzentado. No entanto, este não é o sangue pálido referido.

Se isso realmente fosse o sangue dos Eminentes, algumas figuras em que essa condição se aplicaria, não se aplica de fato, visto que sangraram um vermelho escuro: Amígdala, Órfão, Ama de Leite de Mergo e Presença da Lua. Existem, no entanto, certas figuras que sangram o que o texto em inglês designou de Serum – em pesquisas, encontrei o sentido de que Serum seria Soro, plasma sanguíneo sem fibrinogênio, liberado após a coagulação do sangue, portanto transitarei entre ambos os termos, Serum e Soro: Celestiais, Suga Cérebro, Mestre Willem, Rom e Ebrietas.

Rom, um mortal ascendido, sangra vermelho se o Caçador atacar seu estômago, assim como seus Parentes Aranha. Mas se o Caçador atacar os olhos e cabeças de Rom ou de sua progênie, eles sangrarão o Soro dos Familiares (equivalente a Semelhantes). O soro não é o sangue dos Eminentes, mas sim sangue dos Semelhantes do Cosmos, aqueles que já foram mortais, mas ascenderam a se tornarem próximos, digamos, Familiares dos Eminentes. Observe como Ebrietas é mencionada como sendo a filha do Cosmos. Mas este título não se sustenta, pois existe a citação que diz “Todo Eminente perde seu filho e então eles anseiam por um substituto”.

Ebrietas foi possivelmente uma Pthumeriana, visto que ela é encontrada pelos acadêmicos em uma cidade Pthumeriana nos Cálices de Isz. Está bem documentado que a pesquisa e experimentação dos Pthumerianos com o Sangue Antigo levou-os à sua ascensão e tornou possível eles se aproximarem da Verdade Arcana - ou cósmica (Eldritch). No entanto, eles foram abatidos antes que pudessem verdadeiramente ascender ao nível dos Eminentes.

O Flagelo das Feras se espalhou por todo o povo, a Lua do Sangue subiu. Os Eminentes desceram e um útero foi fecundado com uma criança. A gravidez de Yharnam com Mergo foi um fracasso e, assim, em busca de um substituto, Ebrietas, possivelmente uma pesquisadora de Pthumeru, ascendeu ao nível dos Eminentes. É muito interessante para mim como Ebrietas é repetidamente referida como tendo sido deixada para trás. Ebrietas não é um verdadeiro Eminente, em vez disso, ela foi ascendida para se tornar um familiar dos Eminentes, um Semelhante, assim como Willem fez com Rom.

Os Pthumerianos são antigos, quem sabe quanto tempo demorou para ela se desenvolver em sua forma atual? Talvez em mil anos, e podemos dizer que o Mestre Willem se pareça muito com ela.

Ela foi abandonada, com o Eminentes deixaram-na depois da devastação de Pthumeru. E assim ela esperou no Labirinto, cuidando dos Fantasmas, pequenas criaturas de características gastrópodes, mais precisamente, semelhantes a lesmas que foram nomeadas como sendo familiares dos Eminentes; e quando os eruditos se depararam com Isz, ela finalmente teria uma saída para comungar com o mundo exterior.

Willem e os acadêmicos reuniram-se com Ebrietas, e através dela começaram suas pesquisas do Sangue Antigo, o sangue contaminado de Ebrietas, filha substituta do Cosmos. Foi através do sangue contaminado de Ebrietas que a tragédia que atingiu Pthumeru estaria condenada a se repetir na cidade de Yharnam.

Ebrietas parece obter seu nome da borboleta Ebrietas, uma espécie de borboleta encontrada na América do Sul, que coincide com a forma, embora reconhecidamente distorcida, de Ebrietas como tendo uma aparência quase de borboleta. Quando a encontramos, ela é encontrada na frente de um cadáver, um cadáver de uma figura fortemente semelhante a Rom, a Aranha Inexpressiva.

Lembre-se de que, embora algo possa morrer no Mundo Desperto, sua consciência pode continuar a sobreviver nas Terras dos Sonhos. Ebrietas havia perdido a filha, Rom. É realmente uma tragédia; todo Eminente perde seu descendente; mas havia muitos substitutos a serem encontrados nos carrinhos de bebê de Yharnam.