As meninas e os bakugans não entendiam como os guerreiros dormiram cinco homens e acordaram cinco bebês, mas se divertiram com eles.

Marucho andava meio desajeitado, desceu um batente que dava no jardim, ele deu de cara com seu mordomo, Kato.

— Minha nossa! Estou vendo coisa? Meus olhos estão me pregando uma peça? Afirma Kato, sem acreditar no que via.

— Marucho! Ah você ta aqui... Vem cá, nós vamos passear pequeno. Ren avisa o pondo no colo.

— Ren esse bebê? Questionou Kato.

— É o Marucho, Kato, não sabemos o motivo do rejuvenescimento deles, sabe Marucho, Keith, Dan, Shun e até o Billy acordaram bem jovens, acordaram cinco bebezinhos. Contou Ren.

Kato fica espantado ao entrar na sala e encontrou as meninas segurando os meninos.

—Mas o que houve? Como, isso não faz sentido. Observa incrédulo, Kato.

—Boa tarde Kato. Cumprimentou Dan, envergonhado.

— Não dá pra explicar Kato, mas se não se importar, até os meninos voltarem ao normal acho melhor não contar para mais ninguém sobre isso... Indagou Mira, balançando o irmão, que a encarava com desgosto.

— Posso saber porque está me balançando? Reclama o vestal.

— Você tá tão amorzinho irmãozinho. Mira fala derretida.

—Precisamos ficar aqui se não for incomodar. Pede Alice.

— Não incomodam, mas é impossível como uma coisa dessas aconteceu? Parece coisa de filme. Kato se questionou, olhando de perto os bebês.

—Queria eu que fosse um filme, um pesadelo, mas é real, droga, eu encolhi, virei um bebê. Lamentou Billy.

— Dá dá Bubu Dá! Babuzia Marucho.

—Pobre Marucho regrediu tanto que desaprendeu como falar. Indagou Kato

—Dá dá Bubu. Respondeu Marucho que agora só dava uns gemidos, gritos e barulhinho.

—Vem Daniboy. Chama Runo, pegando Dan para colocar ele no carrinho de bebê.

—Nem pensar Runo, não vou pagar esse mico de andar aí, me solta! Exige o líder dos guerreiros, tentando se livrar.

— Essa cestas com rodas... Drago ria só de imaginar seu parceiro dentro do carrinho.

— Não tem problema, ninguém vai saber que é você Daniboy, fica bonzinho e se comporta. Adverte Runo, prendendo Dan com o cinto de segurança no carrinho fazendo os bakugans rirem.

— Oh mais que Kawaii! Admira Tigrerra.

— Pode parar... Isso não tem graça Alice, não vou ficar aqui sendo tratado como um brinquedo. Reclama Shun, se jogando pra trás tentando sair do colo de Alice, mas a ruiva o põe no carrinho.

— Você não tá sendo tratado como um brinquedo! Eu vou cuidar de você. Explica Alice, balançando um chocalho brincando com Shun.

— Isso é muita pagação de mico, não vou brincar de casinha... Ace seu cabelo de alface me tira já daqui. Exige Keith tentando sair do carrinho, mas Mira o segurou e coloca o cinto.

— Que coisinha mais fofa de tio. Provocou Ace.

— Kuso você ficou tão engraçadinho desse jeito. Pentelhou Ren.

— Não tô conseguindo ver graça nenhuma. Resmungou Dan fechando a cara.

Na rua...

— Onde estamos indo? Pergunta Shun.

— No parque de bebê. Respondeu Alice sorrindo.

— Parque? Para bebê? Pergunta Hydranoid.

— Sim, as pessoas levam bebês lá, vão se divertir pegar ar puro. Explica Alice sorrindo.

— Precisamos voltar ao normal, não passear num parque onde só tem pentelho. Adverte Keith.

— Tenho que te lembrar que você também é um pentelho agora, todos vocês, são tototinhos. Lembra Ace.

Os meninos olhavam o mundo que conheciam muito bem com outros olhos, os olhos de um bebê. Pessoas que eles não conheciam sorriam para eles, fazendo careta, apertando suas bochechas, falando com eles com voz infantilizada.

Runo se sentou no banco junto com as meninas e Dan no carrinho olha os bebês brincando no parque.

— Não quero ficar aqui. Reclamou Keith.

—Vem cá capirotinho, um monte de amiguinho pra você brincar. Mostra Ace, pondo Keith no chão e Keith irritado chuta areia nos olhos do cunhado.

Todos ali no parque olham a cena. Ace vai lavar os olhos.

—Keith, que feio não pode jogar areia no Ace e em ninguém. Adverte Mira.

Um garoto que conhecia muito bem os guerreiros e as guerreiras, pois também batalhava no Interespaço, estava brincando com sua sobrinha, avista as guerreiras e vai até elas ficando impressionado com os bebês.

—Meninas... Vocês são mães? Pergunta ele.

As meninas arregalaram os olhos ao ouvir a palavra "mãe".

— É... S-Sabe... Alice. Tentava uma explicação, mas estava gaguejando muito.

— Eles são a cara dos guerreiros. Observa ele, fazendo todos ficarem com uma gotinha.

—Por favor! Sabemos que é errado, mas por enquanto não conte a ninguém que viu esses bebês. Implora Runo.

— Cadê o Dan? Pergunta ele.

— Dan? Runo olha pra Dan no colo e gaguejou mais que a ruiva, até ter a brilhante ideia de inventar uma súbita viagem para Nova Vestróia para os meninos.

— Ah que pena, mas deixou vocês sozinha com os filhos de vocês? Continuava o interrogatório.

—Foi urgência, e não podiam levar os bebês para um lugar tão perigoso. Respondeu Runo, meio que rindo.

—Vem cá pequeno, relaxa sou amigo do seu papai. Avisa o garoto, deixando Dan querendo dar um soco e Runo pede paciência pra ele.

Ele brinca com os outros bebês, Shun se fecha, ele não queria aceitar o que estava acontecendo.

Depois desse dia agitado, de brincadeiras, as meninas deram mingau pra eles na mamadeira e os levaram para o trocador, enquanto conversavam sobre o dia as meninas notaram que os rapazes dormiam no trocador.

Chegaram em casa, Kato as levou até um quarto onde ele preparou tudo para bebês inclusive os bercinhos, avisou que os meninos naquelas condições não poderiam dormir nas camas, não era seguro, os berços tinham tudo até mosquiteiro e móbiles de ursinho, gatinho os meninos dormiam tão profundamente que não perceberam onde estavam.

As guerreiras colocaram macacões fofos, Julie vestiu Billy, um macacão de gatinho o que provocou risinho entre as meninas, mas até que ficou muito fofinho.

As meninas colocaram chupetas, Ace pra encher o saco de Shun colocou o dedo dele pra que ele chupasse, Alice achou muito fofo quando o mesmo se virou e chupou o dedo reproduzindo um som.

— Aw Shun.



Sábio tinha conseguido o que queria, tirou nossos heróis de circulação.

Eles perderam sua liberdade, precisavam de constantes cuidados, voltaram a tomar mamadeira, chupar chupeta e usar fralda.

As meninas passearam com os pequenos, os deixando bravos com a exposição, depois de muitas conversas, brincadeiras, fizeram o que qualquer bebê faria... dormiram.

Shun P.O.V On

Eu estava num sono profundo, mas parecia que eu já tinha sentido essa sensação, estava coberto por um pano quente com um cheiro não muito desconhecido, ouvia uma baixa melodia, uma música relaxante e ao mesmo tempo estranha, não parecia algo que meus amigos baixariam em seus aparelhos e esse gosto na minha boca não me parecia estranho...

Shun P.O.V OFF

Shun abre os olhos, e vê o mosquiteiro cobrindo o berço, era verde água, ele olha para os lados e vê grades, vê protetores de berço bem fofos, olha para suas roupas e percebe que estava de macacão, com os pés da roupa que pareciam patinhas de um ursinho.

— Não pode ser! Skyress. Shun levantou procurando sua bakugan, não percebeu que estava com o dedo na boca.

— Eu estou aqui meu querido. Indica Skyress.

— Que nojo! Você me viu chupando o dedo e não tentou me acordar. Pergunta Shun perplexo e com nojo.

— Não! Você estava a coisa mais linda e estava muito cansado. Explicou Skyress.

—A Alice me colocou no berço... móbiles? Quantos anos Alice acha que eu tenho? Pergunta Shun inconformado.

— Calma menino revoltado, mas que coisa cute cute, fica calmo a sua "mamãe " foi no mercado comprar fralda pro bebê dela. Respondeu Ace abrindo o mosquiteiro, nessa hora o guerreiro ventus se deu conta o quão estava pequeno, Ace o tira do berço e o põe no colo.

— Me larga agora. Exige Shun.

— Oh ursinho autoritário... Seus irmãozinhos tão mimindo. Avisa Ace, colocando uma chupeta verde na boca de Shun.

—Você tá fazendo força pra ser retardado... Olha que não precisa. Keith também despertou e tentou ficar em pé no berço.

—Olha quem acordou! Analiza Ace.

Ace abre o mosquiteiro e se depara com a cara brava de Keith, mas aperta a bochecha dele.

—Que ideia idiota é essa de me colocar nessa gaiola com enfeites. Questionou Keith.

— É um berço, Mira seu maninho acordou, não me atrevo a pegar... Vai saber o que esse Chuck de fralda vai fazer. Indaga Ace.

—Bom dia meu irmãozinho caçula. Mira saudava, abraçando Keith.

— Irmãozinho caçula? Pergunta Keith irritado.

— Agora os papéis estão invertidos. Brinca Ace.

Marucho chorava ficou em pé no berço, não se conformava com a atual situação.

— "Mamãe Fábia, papai Ren", o tototinho de vocês acordou. Chama Ace, pela babá eletrônica.

— Isso é uma babá eletrônica? Pergunta Shun.

—Pra gente poder saber se vocês estão todos bem. Contou Mira.

— Oh Marucho fica caminho! Fábia tentava acalmar o loiro o ninando.

— Dá dá Bubu Dá dá Bubu! Diz Marucho.

— Lá vem meu pitoco com sua língua de ET. Cita Preyas.

Dan foi outro que não gostou de estar no berço, olhou para os lados e para suas roupas.

— Não isso é um pesadelo. Resmunga Dan , falando errado por causa da chupeta.

Drago riu

—Que coisinha mais fofa. Provocou Drago.

— Isso não tem graça. Dan trocou o r pelo l.

— Você tá muito Kawaii. Mira o olha com ternura.

— Porque eu tô no berço? Questionou Dan ainda chupando a chupeta.

—Deixa de ser demente Kuso, tira a chupeta pra gente entender o que você ta falando. Reclama Keith.

— Quem me colocou nisso? Pergunta Billy.

— Julie! Responde todos.

—Achei que eu tava sonhando, mas isso ta ficando pior. Afirma Dan.

—Sem drama meu pequeno parceiro. Drago tentava animar o castanho.

Os guerreiros colocam os bebês no cadeirão e dão um lanchinho típico de bebê, leite com fórmula. Mira não parava de tirar fotos do seu irmão e de todos os guerreiros.

— Mira para com isso! Eu não quero mais fotos minhas...Assim! Adverte Keith.

— Hora de papa, vai come tudo. Ace levantou a colher em direção ao bebê dos olhos opacos.

— Eu vou fazer você engolir... Keith ia jogar o copinho com bico no Ace, mas Mira pega o copo, e da na boca do irmão, que olhava ela feio, mas mamava todo o suco. Ele estava de babador de ursinho.

Os meninos estavam estranhando tudo aquilo, não queriam admitir que precisariam desses cuidados.

—Daqui a pouco vai ter fralda cheia. Alerta Ace, pegando Dan no colo e cheirando.

— Escuta aqui seu demente, não te dei essa liberdade de ficar me cheirando. Reclama Dan.

O telefone tocou, com medo de ser um dos adultos, os guerreiros hesitavam . E era mesmo, eram os pais do Marucho.

—Kato como estão as coisas? Pergunta o Senhor Marukura.

— Está tudo bem! Os garotos estão se divertindo...

—Dá dá Bubu!Mama. Babuzia Marucho

— Isso é um bebê? Pergunta Sr Marukura.

—Os jovens estão assistindo televisão num volume um tanto alto. Disfarça Kato, fazendo sinal pra eles tirarem as crianças dali.



ENQUANTO KATO SE RESOLVIA COM OS PAIS DE MARUCHO...

—Meninos temos que ter cuidado para os pais de vocês não saber... Imagina a confusão, não creio que vai demorar para vocês voltarem ao tamanho normal, mas por enquanto vão ficar aqui sendo banhado, alimentados e por que não dizer paparicado. Aponta Fábia, segurando Marucho.

— Vão brincar um pouquinho, nós já voltamos. Avisa Ace, pondo Dan no chiqueirinho, assim como Shun, Marucho e Billy.

— Ei o que é isso? Outra gaiola? Pergunta Keith.

— Não! É um chiqueirinho, é pra vocês brincarem num lugar seguro, a casa é enorme demais principalmente para vocês. Advertiu Ren.

— Drago, toma é só segurar aqui, balançando… Mostra Runo.

— Que brinquedo engraçadinho. Drago balançava o chocalho, rindo.

— Skyress, Preyas, Cycloid, Hélios...É só brincar com seus parceiros se der ficar de olho nessas coisinha lindas. Avisa Mira.

— Daqui a pouco voltaremos, só vamos ver como esta o Kato, já já estaremos aqui para trocar as fraldas, que com certeza estarão um nojo só. Enalteceu Ace.