Pagando mico em público

Ace pegou o cunhado de dentro do chiqueirinho.

— Vocês todos vão tomar um banho, e se trocar, bom nós daremos o banho e trocaremos vocês. Avisou Ace.

— Outra pagação de mico em público? Pergunta Shun

— Não! Vem cá, vamos ao shopping... Alice conta, sorrindo.

— Mas nem pensar! Não vamos ficar por aí brincando de casinha com vocês. Reclama Billy.

— Olha, não que isso ajude em muita coisa, mas encontramos essas coisas nos quartos? Ace mostrou as cápsulas.

— Que coisas são essas? Perguntou Keith.

— Não sabemos, mas estamos buscando uma resposta, a equipe do laboratório do Marucho estão atrás das respostas, enquanto isso. Ace pegou Keith no colo. — Para o bainho. Brinca o mais velho.

As meninas colocaram os meninos pra tomar banho. Não era difícil ver os bakugans rindo, estavam tão fofinhos e engraçadinho, mesmo sabendo que eram os guerreiros, todos só viam os bebês.

— Acho que quem fez isso conosco não considera você uma ameaça, por isso ele não teve necessidade de te tirar do caminho. Provocou Keith, tentando irritar Ace.

— Keith que feio meu irmãozinho. Repreendeu Mira.

— Deixa ele Mira, vem lavar esse cabelo tem que ser com shampoo de bebê pra não arder os olhos. Pentelhou Ace.

— Tira as patas de cima de... ah! Keith escorrega dentro da banheira de bebê e cai de queixo. Ele acaba chorando, um choro infantil que tomou o banheiro.

— Calma vem cá com o tio. Ace tenta acalmar o loirinho pondo Keith no colo e o secando.

— Ponto ponto fez dodói fez? Pergunta Mira.

Ace coloca Keith no trocador, e pega as coisas, meio atrapalhado ele passa a pomada, põe o talco e finalmente conseguiu colocar a fralda, depois de colar ela uma ou duas vezes na mão.

— Keith você está? Chorando... Igualzinho um bebê? Pergunta Hélios.

O guerreiro Pyrus escondeu o rosto envergonhado, mas não parava de chorar.

— Hélios o Keith agora é um bebê, e mesmo lutando contra os extintos infantis ele vai fazer coisas como chorar, babar, se melecar quando papar, vai fazer as necessidades na fralda, entre outras coisas que ele não vai poder evitar. Conta Ace pondo a roupinha e depois a chupeta em Keith e fica ninando ele.

Enquanto isso...

— Runo tá ótimo para com isso. Resmungou Dan

— Fica quietinho aqui Daniboy. Ordena Drago.

Dan bravo derruba o bakugan na banheira.

— Haja paciência! DaniBoy olha o que você fez, Drago tá tudo bem? Pergunta Runo pegando Drago.

— Ta sim, ele já me jogou em um rio, uma banheira é como um aquário! Responde porque mesmo com cara de bravo ele tá fofo? Perguntou Drago.

— Isso é porque o Daniboy agora é um bebê, não importa a cara que fizer é fofinho. Respondeu Runo apertando as bochecha de Dan.

— O que eu fiz pra merecer isso, ai, aí aí! Reclama Dan.

Julie vestiu Billy com muitos babados, deixando o garoto até afeminado.

— Julie eu não posso ser visto assim! Reclama Billy, sendo penteado por Julie.

Marucho brincava com o patinho de borracha na banheira, Ren e Fábia estavam se saindo bons pais, eles também estavam ajudando pra encontrar a solução para aquele problema.

— Isso assim mesmo! Você tá quase limpinho Marucho. Avisa Ren lavando o cabelo de Marucho.

— Você aprendeu direitinho. Elogiou Fábia, corando um pouco.

Shun era outro que estava emburrado.

— Deveríamos ir atrás do responsável ele não pode ficar a solta. Indagou Shun.

— Shun vocês estão todos em desvantagem, nós as guerreiras vamos nos unir com os guerreiros e vamos dar um jeito nessa situação, mas você tem que ter paciência. Pede Alice sorrindo e lavando o cabelo dele.

— Como não vimos o intruso quando ele entrou? Pergunta Shun.

Alice faz cócegas em Shun pra ver se desmanchava a cara amarrada, Shun meio contrariado cai naquela gostosa gargalhada de bebê.

— Alice para com isso... ria sem parar.

— Vem cá! A ruiva sorri enrolando Shun na toalha.

Dan tentou escapar de Runo, mas ela o deitou no trocador para por a fraldinha tentou fazer careta pra ver se Dan ria.

— Ficou louca foi Runo? Perguntou Dan.

— Essas coisas sempre faziam meus primos darem muita risada. Lembra Runo.

— Vai ver porque eles eram bebês mesmo, eu tô me sentindo ridículo de fralda. Reclama Dan olhando pra baixo se vendo de fralda.

— Vem põe a roupinha e isso ai é para evitar acidentes como pipi, caquinha. Indagou Runo vestindo Dan por último Runo coloca a chupeta nele e amarra com uma fralda de pano.

— Precisa mesmo disso? Pergunta Dan com a chupeta fazendo Runo, Tigrerra e Drago rir.

— Ponto ponto vamos passear. Runo acalenta o castanho e coloca no carrinho.

— Você está a coisa mais fofa meu Shun. Elogiou Skyress, vendo seu parceiro de camiseta de bebê de macacão Jeans com trenzinho, de meia de bichinhos dentro do carrinho de bebê, tomando a mamadeira que Alice colocou as alças pra ele tomar sozinho.

— Pala de dizer que tô fofo. Resmunga Shun com o bico da mamadeira na boca.

— É inevitável, já está uma fofura só de olhar para você, ainda mais com essa voz manhosa e fofa. Diz Skyress.

Os meninos até Marucho se racharam de rir com a roupa de Billy, que estava uma perfeita “menininha”.

— Quando digo que ele parecia uma menina você não acredita né dago. Dan pentelhava o guerreiro Subterra com a chupeta, falando tudo errado provocando risadas com a linguagem.

Alice, Runo, Mira, Julie e Fábia empurram os carrinhos, onde cada menino parecia mais entediado que o outro, as pessoas passavam e faziam biquinhos, jogavam beijinhos, faziam caretas, em muitos casos faziam caras de "Meu deus que fofo".

— Eu já estou pra mandar um to... Mira colocou a chupeta em Keith antes que ele terminasse de falar.

— Keith, que feio, se comporta. Ordenou Mira.

— Quer parar de enfiar isso na minha boca Mira? Retruca Keith.

— Capirotinho, a sua irmã mais velha, ela ta fazendo isso pro seu bem, e pro bem de todos. Adverte Ace.

— Que pesadelo! O loiro emburrou.

— Eu também não to gostando nada dessa história... Estou parecendo um brinquedinho deitado aqui sendo empurrado pela Runo. Dan também se queixava chutando o carrinho.

— Dan você tem que ter paciência, você e todos aqui... Quem fez isso não vai longe, não vamos deixar. Alice tentava acalmar os meninos.

— Pra piorar as pessoas acham que somos bebês mesmo e ficam nos apertando, fazendo graça. Mostra Shun.

— Já viu como você tá Kawaii. Alice vira o carrinho em direção a um espelho mostrando pra Shun e em seguida mostrou fotos do moreno dormindo.

— Alice você estava tirando fotos minhas dormindo, ah para, apaga isso. Ordena Shun.

— Eu vou guardar de lembrança. Avisa Alice.

Umas colegas deles se aproximaram, colegas da escola...

— Julie! Gritam elas se abraçando.

— Ai! Eu não acredito! Amy, Emily, Mônica ahhh! Diz Julie.

— Julie que princesinha é essa, não acredito você e o Billy... Ah que cute cute.

Os outros quase choram de rir.

— Meninas... Ai Mira porque seu filho é a cara do Keith, fez pensando no cunhado né. Provocou Amy.

Ace fica sem ter o que responder.

— AH OLHA O FILHO DO SHUN, Alice cadê o maridão? Emily foi encher a ruiva que olha o bebê procurando ajuda.

— É...Ah. O Shun...

— Ele e o Dan e os meninos foram para nova vestróia, cuidar de umas coisas. Conta Julie.

— E largaram vocês ? Perguntam Todas gritando .

— Essas meninas são umas doidas de pedra. Dan aclama, com as mãos no ouvido.

— Concordo, junta elas e a biruta da Julie e elas ensurdecem um estádio de futebol se berrar no micofro... micofr... Keith estava atrapalhado com palavras grandes.

— Keith você não ta tentando dizer microfone? Corrige Hélios, preocupado.

Todos os guerreiros e os bakugans olham para Keith.

— Eu já ia dizer isso. Retrucou Keith, emburrando.

— Eu acho que nossa situação ta piorando, só falta a gente começar a falar como o Marucho. Pensa Dan.

— Isso não pode acontecer, aliás não vai acontecer. Indagou Billy.

Pra terminar de perturbar de vez o juízo dos meninos elas foram assistir algum filme infantil, para bebês, já que não poderiam dizer que eles tinham 18 anos.

Eles não viram graça nenhuma naquilo, já que o tamanho era de bebê e a mentalidade de um adulto.

— Se vocês tem um pingo de pena da gente, nos tirem daqui agora.Implorou Keith entediado com o filme.

— Não! Dizem todas as meninas.

— Runo...

— Dan sossega, nós não podemos ver outro filme, aos olhos das pessoas vocês são bebezinhos. Lembra Runo apertando as bochechas de Dan, que emburra e bufa de raiva.

— Pense por um lado bom meninos, vocês estão bem e estão bem cuidados. Avisa Skyress.

— Skyress, não estamos reclamando da forma que nos tratam, e sim que é muito estranho, não precisamos mais disso. Shun mostra a chupeta.

— Nem disso aqui. Completa Dan mostrando a mamadeira.

— Só que agora precisam, xiu, fica quietinho Daniboy sossega. Runo puxa Dan para o colo e coloca a chupeta.

Na saída mais confusão...

Os pais do Dan estavam vindo, estavam passeando em casal, se beijando.

— Runo o que a gente faz? Pergunta Dan.

— Eu não sei! Responde Runo.

— Eu sei! Responde Julie.

— Eu prefiro que me peguem. Retrucou Dan, fazendo Runo rir.

— Calma amigão, to certo que a Julie não vai te vestir de menina.

Uns 15 minutos depois...

Nem Shun aguentava, vendo Dan vestido com uma fantasia fofa de dragão.

— Parece que você teve... um filho Drago. Pentelhou Preyas.

— Drago... Runo ria sem parar, se esconde também, pode ser atrás do travesseiro do Daniboy. Pede Runo, pondo o bakugan.

— Pra que isso? Pergunta Drago.

— Se meus pais te verem não vão acreditar que fui pra nova vestróia! Explica Dan.

A situação estava constrangedora, Alice cobriu Shun e o pegou no colo todo embrulhado, o fazendo se debater bastante ele não queria ficar enroladinho como um bebê na coberta.

— Shun para quieto pelo amor de deus! Pede Alice.

— Eu... Quero sair daqui Alice me põe no chão. Shun reclama se debatendo, forçando a ruiva impor força para segurar.

— Shun meus pais já te conhecem desde bebê, eles vão te reconhecer. Avisa Dan.

— Vai ficar um pouco escuro , mas estamos bem aqui. Avisa Ace, dando a chupeta para Keith e cobrindo o carrinho.

As meninas inventaram a desculpa que estavam cuidando de umas crianças, sendo voluntárias de um abrigo. Senhora Kuso ainda pegou no pé do pequeno “Dragão”.

— Oh Runo isso é lindo da parte de vocês, me lembro do Dan nessa idade, mas falando nele cadê esse moço? Pergunta Miyoko.

— Ele foi para Nova vestróia junto com o Shun, o Billy, o Keith e o Marucho. Mente Julie.

— Problemas por lá? Pergunta Shinijino.

— Foram ajudar em certos desastres por lá. Alice fica nervosa, mas reforça a mentira.

Depois de se despedirem, quando estavam na escada rolante, Shun tirou o pano da cabeça, o senhor Kuso viu aquele pequeno bebezinho, Alice o colocou de volta no carrinho, mas antes deu beijinhos nele o deixando meio irritado, parecia mamãe e filhinho. Senhor Kuso ficou com a pulga atrás da orelha, o menino parecia com Shun.

— Vem projetinho de gente, você precisa trocar a fralda. Avisa Ace cheirando.

— Aqui? Pergunta Keith, envergonhado.

— Claro que aqui né albino, vocês todos vamos lá no fraldário. Chama Runo.

— No que? Pergunta Dan.

— Vem cá baby Dragão. Provocou Runo.

— Ah... podia parar com esses apelidinhos. Reclama Dan.

— Vamos no fraldário, trocar a fralda, pra não assar Daniboy. Runo Avisa, já o levando.

— Isso tá se tornando cada vez mais constrangedor. Indagou Dan.

— Nem me fala! Alice, você vai me trocar aqui no shopping isso... O ninja se envergonha ao pensar que ficaria sem roupas, exposto em público.

— Não precisa ter vergonha, tem um monte de nenê aqui, as mães os trocam lá. Alice acalentava o pequeno enquanto explicava.

Ace até que pegou jeito, mas Keith parecia querer sacanear o cunhado, começou a jogar o que tinha ao alcance das mãos, pomada, talco, lencinho.

— Keith sua peste sossega! Vem cá para de me chutar parece que não sei, já disse para de me chutar! Ordenava Ace, tomando chutes.

— Olha maninho como você ta Kawaii. Indaga Mira, chegando para separar a briga travada, mostrando Keith só de fralda no espelho.

— Isso não tem graça! Keith corou ao se ver, fica espantado se vendo bebê.

— Que coisa mais totosa de tio. Provocou Ace, apertando as bochechas de Keith. — Vamos vestir uma roupinha, se bem que desse jeitinho ta…

— Não inventa moita. Keith se viu obrigado a se render, levantou os bracinhos pra cima permitindo a troca de roupinhas.

— Viu não dói. Aqui! Mira o coloca de volta no carrinho dando a chupeta.

Depois de um dia cheio no shopping, no cinema, os bebês tomam um banho e obrigados, tomaram um mingau, e foram postos dentro de seus novos bercinhos, lutaram contra o sono, mas as meninas os ninaram, até a madrugada daquele dia os pequenos guerreiros não pegava no sono, incomodados com a situação, quando todos já pareciam desistir ,exaustos de ficar com os meninos no colo olharam para trás e todos dormiram profundamente.