Aventuras Com Um Pegs

Capítulo Seis – Lutamos com o Sr. de Pedra.


Aquele dia foi realmente longo, decidimos achar um lugar para passar o resto da madrugada. O tempo tinha corrido, o sol já estava nascendo e fazia quase um dia que nós estávamos fora de casa. Todos concordaram quando eu disse que iria dormir. Julie e Charlie estavam conversando empolgados, nós marcamos de cada um ficar olhando se algo acontecesse. Demos o Duth para Charlie, e tomamos um pouco antes de dormimos.

Depois de algumas poucas horas dormindo, me acordei, pois tive um pesadelo horrível. Parecia real, e eu me lembrava que Sr. A. estava querendo ir atrás de Charlie. Acordei na hora que Charlie se jogou de uma montanha para fugir da fúria de Sr. A.

- Gi, você ta bem? – disse Julie.

- Acho que sim... – respondi – tive um pesadelo.

Contei tudo. Julie ficou calada e tremia muito. Apesar de lembrar poucos detalhes, contando o pesadelo só fez ele ficar cada vez pior.

Dessa vez, quem iria ficar no comando era eu. Descobri que Charlie tinha feito uma mala para mim. Colocou umas roupas, chinelos, protetor solar, celular, um lençol, um casaco e um mapa que parecia ser da floresta e outras coisas.

Quase adormeci, mas fiz de tudo para não voltar a dormir. Coloquei algumas musicas, Julie e Charlie acordaram quando o sol começou a brilhar forte. Olhei no celular, era sete horas da manhã, teríamos que voltar.

Até que parecia que a volta ia ser melhor que a ida. Errado. A volta foi bem pior que a ida.

O caminho foi longo. Estávamos andando e tudo escureceu.

- Mas o que houve? – disse Julie com a voz trêmula

“Eu... Eu não sei, garotas, de qualquer jeito, protejam-se”

Corremos, pois de certo modo, sabíamos que o pior estava por perto. Já disse que desde quando conhecemos Charlie nós só fazemos isso? De repente, algo nos fez parar, e caíram pedras ao nosso redor, formando uma espécie de circulo.

- Bem vindos – disse uma voz – Otários.

Sr. A. apareceu com refletor para ele. Vários monstros e cachorros apareceram, formando uma arena. Eles aplaudiam e jogavam de tudo, folhas, pedras ou comidas.

- Então, vou explicar as regras, primeiro, só quem vai lutar são as suas amiguinhas, Charlie. Segundo, quando elas morrerem nós lutaremos. Eu e você. Terceiro, caso vocês fujam, eu irei atrás de Charlie, e bom, matarei com minhas próprias mãos. Entenderam?

“Abadir por favor, livre a Gisele e a Julie de sua fúria. Lute comigo” Charlie disse “nem que eu morra, mas poupe a vida delas.”

- Charlie, não! – eu tentei alertar Charlie, mas Sr. A. ou Abadir separou eu e Julie, ficando só Charlie e ele em uma arena.

- E que comece os jogos!

Todos riram e aplaudiram. A terra tremeu, parecia um terremoto, então, um gigante de pedra apareceu. Parecia ter uns dois metros. Julie gemeu baixinho.

- Estão com medo meninas? – Sr. A. falou irônico – pena que não vai durar muito.

A terra tremeu mais uma vez, mas desta vez não apareceu nenhum monstro. Só que desequilibrou Charlie e ele caiu.

- Charlie! Não! Para senhor, por favor, não machuca ele – implorei.

- Agora que a coisa vai ficar boa mocinha.

Apesar do Charlie ser um pouco grande, ele parecia um cachorrinho poddle em comparação ao gigante de pedra. O gigante se moveu, a terra tremia a cada passo.

“Por favor Abadir, podemos conversar.” implorou Charlie.

- Querido, dá para parar de me chamar de Abadir? Meu nome é muito feio, por favor. – Sr. A. virou-se para o gigante e ordenou: - filhinho, por favor, pare.

Comemorei por dentro.

- Cachorrinhos irá ser mais legal assim. As meninas, contra vocês. Charlie, você não queria conversar? Vamos. – mas antes, olhou para o gigante: - você pode ir. Resolverei.

De repente, Charlie e Sr. A. sumiram. A platéia comemorou.

- Au au! – latiram os cães, avançando.

- Pensa em algo rápido – disse Julie, - nós vamos morrer!

- Me conte uma novidade. – eu disse. – Poxa, quero soluções.

Os cachorros continuavam avançando, tentei correr. Mas seria a única solução?

Corri. Julie lembrou de uma coisa, parecido com um CD. Parece ser estranho, mas isso derrubou os cachorros. Acertava-os e voltava como um frisbee. Depois que os cachorros ficaram atordoados, eu e Julie aproveitamos para correr.

“Hey, estou aqui” disse Charlie “Subam e vamos embora”.

Demos um pouco do duth, e subimos nele. Abadir tentou nos impedir, mas não conseguiu, pois Charlie foi mais rápido. Ele vôo em direção a saída, conseguiu voar um pouco. Só que o monstro agarrou sua asa e o machucou. Nós cairmos no mar.