Aventuras Com Um Pegs

Capítulo Nove – Verdade e belezas.


- Sim Julie, eu sou seu pai. Eu sempre esperei você, esses anos. Nunca imaginaria te encontrar assim de repente – John chorava muito. Julie estava em estado de choque.

- Meu pai morreu! Eu... Eu não posso acreditar em você. – Julie conseguiu falar – você é muito novo, não pode ser meu pai.

- Sua mãe me odiava Julie, por favor. Você não vê? Esse tempo todo, esperei você nessa ilha! Preparei meu melhor... Mas se você não quiser acreditar tudo bem. Espere Charlie melhorar e volte para a cidade. Se é isso que você quer.

- Ok.

Julie entrou no quarto de hóspedes bruscamente e deitou. Ficou por horas chorando. Tinha trancado a porta e fiquei essas horas sem falar com ela. Só cuidando de Charlie.

John disse que meu pégaso saía de lá no máximo em dois dias. Já estávamos a um dia na ilha. O Duth estava fazendo um efeito rápido, e eu confiava muito sem sair de lá em dois dias. Julie passou por mim calada, e foi em direção a cozinha, onde John estava.

- Desculpa – disse fria – eu, não sei o que deu em mim. Eu te amo pai.

Aquelas palavras mexeram de verdade com John, ele abraçou forte Julie e entre as lágrimas rápidas que caiam em seu rosto disse que a amava também.

- Eu acredito que o senhor esperou por mim pai. E confiou que um dia eu pudesse te encontrar.

- Ah claro... Filha. – John abraçou de novo Julie.

Depois daquela cena, os dois resolveram fazer algo juntos. Julie, que era um pouco mais gulosa que eu, decidiu fazer um bolo com John e eu. Claro que aceitei na hora.

- Bolo de chocolate, meu preferido! – disse John.

O bolo já estava no forno, e nós continuamos a conversar com John. Ele era um cara legal, ao contrário de meu pai, John fazia nós duas rirmos, contava piada, dançava e cantava. Ele era muito engraçado.

Minutos depois, o bolo estava pronto. Fizemos um suco de laranja, já que lá não tinha refrigerante. Comemos, e depois dormimos. No dia seguinte quando acordei, Charlie estava me olhando, já em pé.

- Mas você não pode ficar em pé, Charlie, se sente e descanse. – eu disse.

“Levanta, vamos dar uma volta na ilha” ele disse ignorando totalmente minha ordem. “Já estou melhor, foi o que John disse”

- Ah claro. Só deixa eu me arrumar ok?

“Rápido, por favor.”

Dei um leve beijo em meu pégaso e fui ao banheiro, me arrumei e encontrei John e Julie rindo com Charlie.

- Até que em fim – Julie falou – vamos!

Seguimos Charlie e John, cantando, por uma trilha. Segundo eles dois, a ilha tinha um lugar mais bonito do que aquela cachoeira perto da rachadura. Quando cheguei até o tal lugar, que era realmente lindo.

Do lado esquerdo dava para ver algumas pequenas ilhas solitárias, ao lado direito via-se o oceano e a frente tinha uma montanha, e, você olhando para baixo, tinha a sensação de estar caindo, mas na verdade nós estávamos em cima de uma cachoeira. Não parece ser essas coisas todas, mas acredite em mim, era realmente lindo. As cachoeiras da ilha eram brilhosas e limpas. Apesar dessa segunda ser menos transparente, nas duas cachoeiras que eu vi dava para ver os peixes nadando em baixo, no pequeno rio que seguia para o oceano.

- É a nascente do rio. Forte e linda, para sempre.

“Eu gostava de ficar aqui quando vinha visitar John” Charlie comentou.

Eu e Julie estávamos encantadas com que estávamos vendo. A beleza do lugar superou nosso cansaço. Ficamos ali conversando mais um pouco e voltamos para a casa. John tinha dispensado para sempre os empregados e tinha uma grande noticia para nós:

- Quando vocês forem, vou junto com vocês ok? Então, poderei viver com minha filha, Charlie e Gih. E poderemos fazer o nosso final feliz não é?

- Mas, eu tenho minha família. – eu disse – meu pai e meu irmão são chatos, mas eu gosto deles.

- Você poderá nos visitar Gih, não se preocupe com isso. – disse Julie – alias, vamos morar bem vizinho de você. – virou-se para John e completou: - não é pai?

Os dois deram um breve sorriso e John concordou.

Fomos almoçar, logo em seguida, fomos arrumar umas coisas, já que John iria abandonar a ilha.

- Pelo menos temos uma casa de praia secreta. – John sorriu – podemos passar a praia aqui, o final de semana...

- Claro, pai. – Julie concordou – afinal, somos uma família.

- Sim, sim.

Terminamos de arrumar as coisas, e fechamos a casa. Dormimos.