Rodeadas pelos pragmáticos policiais, subiram ao calhambeque, que arrastou-se pela alameda principal de Dalton Kamp até o presídio. Não vestiam qualquer uniforme — por ser uma prisão temporária — mas sentiam a contristação de terem suas vidas praticamente transcorridas. Enquanto a carroça vagava lentamente pela estrada, todos da cidade pararam seus afazeres para observá-las.

— Vão para o pior averno que o diabo pode oferecer. Assassinas! —O padre esbravejou, colérico.

Pois toda a multidão — a cidade inteira, de fato — passou a gritar o mesmo discurso. “Assassinas!”. Eram imorais, e clamavam por juridicidade. As mulheres, expostas e reprimidas, choraram até chegar ao cárcere.