Prólogo

Num mundo tão avançado como o nosso, as pessoas deixaram de tomar atenção ao que os rodeia, prestando foco apenas numa sociedade conformista e desinteressada.

As energias místicas que antigamente se sentiam e na qual eramos bastante fieis, são hoje consideradas uma banalidade. O que os nossos antepassados tomavam como crença é hoje uma fonte de dinheiro para muitos produtores e editores com os seus filmes e literaturas fantásticas.

A realidade não é esta que estamos habituados a ver, há algo mais para alem desta vida que assistimos, algo poderoso.

Desde que nascemos há alguém que nos acompanha, alguém que não pertence a este mundo, mas está presente por nós, zelando pelo nosso bem-estar e a preparar-nos para o futuro.

Estes seres, denominados Anjos têm como qualquer outra coisa, duas vertentes, a boa e a má. Quem conhece minimamente os contextos bíblicos em que estes seres se inserem sabe que nem sempre foi assim, era tudo calmo e sereno até que houve um anjo querendo ser superior a tudo se rebelou, e acabou por ser expulso do Paraíso, trazendo e criando uma legião de anjos negros que não seguem regras, dispostos a destruir tudo aquilo que o império celestial construiu.

Todos eles andam no meio de nós, uns já envolvidos no sistema da humanidade, rendidos às luxurias que este mundo oferece e outros apenas em espirito mostrando-nos através de sinais do quotidiano o caminho certo a seguir.

Enquanto os anjos das trevas não seguem qualquer tipo de lei, caminham sob a terra como nossos iguais, os anjos da luz só em situação de extrema importância é-lhes dado o consentimento de interagir com um humano.

Há vinte e quatro anos atrás o que julgavam impossível aconteceu, obrigando os Guardiões dos céus a esconder das trevas, a Salvação da humanidade, mas estes foram aumentando e destabilizando a ordem natural das coisas, ficando o segredo dos Céus protegido, até agora.