Sokovia, 10 de outubro de 2001…

Houve umas batidas na porta de aço.

“Entre.”

Ao ouvir a ordem, um homem jovem de jaleco branco entrou no cômodo mal iluminado onde se encontravam quatro cavalheiros em uma espécie de mesa de reunião. Ele estava sem fôlego, pois havia corrido para entregar a notícia o mais rápido possível.

“Não se preocupem, cavalheiros. É só um dos enfermeiros da ala médica.” Disse um homem, ex-oficial nazista com sotaque alemão, com certeza o líder da bancada reunida. Ele permaneceu sentado, assim como os outros senhores dispostos ao redor da mesa redonda. “Fale, rapaz! Traga-me boas notícias.”

O enfermeiro tomou fôlego. “Na-nasceu, senhor! A criança que o senhor estava aguardando, nasceu hoje.”

“Ah, isso é uma boa notícia! Façam um check-up. Eu o quero em perfeitas condições!”

“Si-sim, senhor!” O enfermeiro se retirou, fechando a porta ao passar por ela.

“O que acham, cavalheiros?” Perguntou o líder aos demais homens.

“Você poderia pegar qualquer criança que está na idade adequada e começar os experimentos logo.” Disse o homem que tem um sotaque russo bem carregado.

“Ele está certo”, disse outro com a voz firme. “Você está perdendo precioso tempo. Vai fazer o que agora? Ser babá?”

O líder se inclinou para frente com a intenção clara de desafiá-los. “Eu sei o que estou fazendo. Tem que ser ele, ou meu plano não dará certo. Ainda precisamos de mais pesquisas, assim, teremos tempo de conclui-las antes de começar os experimentos.”

“Eu acho que a origem da criança não importa tanto. O sangue dele não vai mudar os resultados.” Disse o homem da voz firme.

“Ah, mas eu tenho certeza que muda muita coisa. Tem que mudar!”

“O investimento que estou disposto a dar é muito alto. Espero que não me faça perder tempo ou me faça arrepender de tudo isso.” Disse o quarto homem.

“Não vai se arrepender, eu tenho certeza”, o líder alemão disse para o quarto homem, “Também tenho outras ideias para outras pesquisas mais... digamos, aprimoradas. Prometo que tudo valerá a pena.”

Os três cavalheiros observaram o líder com atenção. Eles pareceram pensar no assunto.

“Muito bem.” Disse o homem do sotaque russo. “Vamos dobrar o investimento. Faça experimentos em outras crianças também e não se concentre somente em sua... vingança pessoal ao Howard Stark.”

“Não se trata de vingança pessoal! Graças a ele, não conseguimos replicar o soro do Capitão América! O idiota acabou com tudo!” O líder protestou. “Como eu disse anteriormente, tudo valerá a pena, quando for o tempo certo.”

“É melhor dar certo... Strucker.”

O líder, chamado de Strucker, se levantou da cadeira, pegou a garrafa de uísque sobre a mesa e preencheu seu copo. Em seguida, ele levantou seu copo em um brinde e disse: “Viva a HIDRA.”

Todos fizerem o mesmo com seus copos.

“VIVA A HIDRA!”