-Desculpa?! - o riso dela era poderoso. fitava-me com raiva.
-És uma puta. - olhei-a com os olhos feitos em lágrimas.
-E tu, uma estupida e insignificante humana que nem dá valor à estupida vida.
Sorri-lhe.
O meu olhar deslocou-se para a minha direita , onde vi uma pedra suficientemente bicuda para cortar a pele com um simples corte. Foi então que se fez luz na minha cabeça. Se ela era a criadora de Angel, era mais forte que Angel, logo, precisava de uma distracção. - tim tim tim tim ! - eu sou a distracção perfeita.
-Tens razão. não dou. - sorri-lhe e corri para a pedra e fiz um corte. O meu sangue "O-" começou a sair-me pela pele , fazendo uma pequena poça vermelha no meu braço. Os olhos dela não se deslocavam de mim, foi então que ela me atacou. Sugava-me o sangue directamente da ferida. Sentia medo, dor.
Angel olhava-me, tentando controlar os instintos animais que lhe desejavam possuir o corpo e mente.
-Angel.. - sussurrei. - ajuda-me...
Ele acordou nesse mesmo momento e lançou-se a Margo, atirando-a contra a parede, fazendo com que a parede ficasse destruída.
-Vamos! - nesse mesmo instante, ele tomou-me no seu colo e começou a correr dali para fora. fomos dar a uma floresta perto da cidade. Chegamos lá em 2 minutos - de carro demoraria 20 minutos - , ele deitou-me no chao e mordeu o seu pulso.
-Bebe , anjo . - eu bebi e recuperei rapidamente as forçar. Nesse mesmo momento, atirei-me para os seus braços, com medo. Não medo de morrer, mas sim medo de o perder.
-Porque que tudo tem de ser tão dificil?! - olhava-o nos olhos. Só reparara que estava a chorar quando ele me passou seu suave dedo na face e limpou uma lágrima.
-Tudo ficará bem.. Estou aqui... - ele apertara-me de novo como me apertara à alguns minutos.
-E-eu amo-te... - gaguejei - A ultima coisa que quero é perder-te para aquela... - ele sorrio e interrompeu-me.
-Foste muito corajosa. - isso provocou-me um pequeno sorriso na cara.
-Simplesmente fi-lo por ti... Para te... Para te salvar daquela cobra... - olhei para baixo a sorrir.
-Isso serão ciúmes? - ele sorrio.
-Ham... Nós não namoramos... Não oficialmente. - olhei para ele com uma cara que parecia gritar: pede-me em namoro.
Ele ajoelhou-se e tirou uma caixinha do seu fato. Abriu-a e mostrou-me o que se encontrava lá dentro. Um anel lindo de prata .
-Meu anjo, aceitas namorar comigo? - o sorriso dele abriu-se como nunca se tivera aberto.