Amizade... Ou Não? - É só o começo.
Um Novo Dia
Mais um dia se inicia. O Sol nasce, os passarinhos cantam, pessoas saem de suas camas para começar suas rotinas. E na residência dos Castle isto não é exceção. Kate acorda sentindo o cheiro de café fresco vindo da cozinha. Olha para o lado e vê o seu marido deitado ao seu lado, descansando. Ela se levanta e se direciona ao local. Surpresa aparece em seu rosto ao ver Jonathan fazendo o café da manhã.
- Bom dia Kate. – Cumprimentou o adolescente. – Como vai?
- Bom dia Johnny. Bem, e você? Aliás, não me leve a mal, mas o que faz aqui as... Seis e meia da manhã? – Ela indagou, curiosa.
- Tudo bem. Tranquilo, estou fazendo o café. – Respondeu ele, sorrindo.
- Eu quis dizer aqui no loft. Você tinha ido para a casa do Espo.
- Ah sim. Fui buscar uns filmes da Anne que estavam comigo. Acabei dormindo aqui no loft, no quarto de hóspedes, ok? – Tratou de esclarecer.
- Aham. Certo. Eu vou dar uma olhada no Jamie. – Concluiu Kate, desconfiada.
Johnny ignorou a desconfiança e continuou a fritar os bacons, cantarolando uma música que não saia da cabeça dele.
- Oh my my, oh my stars, everything you see is ours, or it could be if you would try, I wish you were, I wish you might...
- Cantando Andrew Belle... O que eu fiz com você? – Questionou Anne, na escada e rindo.
- Devo listar do início? Bom, dez anos atrás você roubou meu Hot Wheels...
- Há há, engraçadinho. E era meu.
- Ok, ok. Recentemente? Está me levando a loucura com minha camiseta de Darth Vader.
Ela olhou para baixo, para ver que havia pegado a camiseta de Johnny. Deu de ombros e seguiu a conversa.
- Certo, mas não queime os bacons.
Ele arregalou os olhos e olhou para a frigideira, que continha dois bacons tostados.
- Mas que m... Você me desconcentrou.
- Eu? Eu só apareci. – Respondeu ela, segurando o riso. – Você que olhou para mim.
- Está bem. Eu fico com estes, prefiro assim mesmo. – Declarou ele, colocando novas fatias para fritar.
Eles ficaram em silêncio por uns segundos, até Anne decidir falar. Ou cantar.
- Have a seat upon this branch of mine, It's been a while honey won't you take your time, I see the question mark a top your spine, I've got a ladder honey won't you let me climb...
- Eu sabia que tinha ouvido essa música em algum lugar. – Falou Johnny, repentinamente. – Você estava cantando mais cedo, no chuveiro.
- E você sabe disso como? – Perguntou Kate, com Jamie no colo e um olhar interrogativo. – Pensei que havia dormido no quarto de hóspedes.
- Boa sorte. – Disse Anne. – Ooooi pequeno. – Falou com James. – Como você está? Quer brincar? Pede pra mamãe, daí a gente vai.
Jamie balbuciou para Kate, que sorriu abertamente.
- Certo, pode brincar com ele um pouco. Mas não pense que escapou dessa conversa. Sei que esta camiseta não é sua.
- Oficialmente, eu te amo. Você é fofo, animado e me livrou de uma fria. – Conversou com o pequeno, que deu uma leve gargalhada.
- Eu não acredito... Kate, eu perdi o posto de homem favorito dela para James? – Indagou Johnny.
- Boa sorte para recuperar esse posto. Jamie é um bebê muito adorável.
- E incrivelmente bonito, mas isso ele tem a quem puxar. – Pontuou Castle, aproveitando a oportunidade. – Bom dia.
- Bom dia Rick. Não fica triste. Você vai ser sempre meu homem favorito. – Afirmou Anne, o beijando na bochecha. – Mas bebês são adoráveis. Quer dizer, olha bem pra ele. Diz pra ele Jamie. Você é muito adorável, não é?
Ela recebeu como resposta gargalhadas doces e infantis, o que alegrou a todos no ambiente.
- Ele é sim. Muito adorável. – Respondeu Johnny, admirado. – Parabéns a vocês dois. – Disse para o casal feliz. – Espero que o nosso seja tão abençoado quanto Jamie é. – Concluiu, colocando o café na mesa.
- O que você disse? – Perguntou Anne, o olhando.
- Que o nosso bebê, no futuro, seja tão abençoado quanto James. – Reforçou ele, decidido. Afinal, era o que ele queria dizer.
Ela o olhou de uma forma extremamente adorável, enquanto segurava Jamie, que brincava com seus cabelos bagunçados. E um sorriso se formou em seu rosto segundos antes de beijá-lo apaixonadamente.
- Que coisa mais amada. – Comentou Castle. – Mas nada de filhos antes de casar. Ou você está morto, Ridges.
- Castle. Deixe os dois. Isso é muito bom, e ele disse, no FUTURO. – Destacou Kate.
- Acabei de me lembrar, preciso ligar para outro rapazinho e avisá-lo para ficar longe da minha menina. – Lembrou Rick, saindo da mesa. – Já volto.
- Ele vai ligar para Chad? – Questionou Anne.
- Sim. Aparentemente, ninguém vai encostar nas meninas dele. Já sabe Johnny, ele vai vigiar vocês com olhos de águia depois de hoje. – Brincou Kate.
- Sério? – Perguntou ele, com medo.
- Então... Quais os planos de vocês para hoje? Eu planejo recuperar uma moto. – Disse Anne, mudando de assunto.
- Para ser atropelada de novo? Nem pensar! – Respondeu Johnny.
- Evitar isso é fácil. É só eu não cruzar o caminho de ninguém.
- Ou dormir bem antes de pilotar ela por aí. – Retrucou Kate, bebendo o seu café e a observando.
- Como voc... Detetive. Certo. Vamos voltar ao café. – Concluiu ela, dando uma garfada em sua omelete com bacon. – Caramba, isso aqui é o manjar dos deuses.
- Obrigado. – Respondeu Johnny, beijando-a na bochecha.
James somente observava os mais velhos enquanto conversavam. No entanto, ele sabia que o ambiente estava harmonioso. Pelo menos naquele momento da manhã.
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Era incrível como um dia tão bonito e tranquilo podia ficar cinzento e desarmonioso de uma hora para outra. A manhã estava muito boa para ser verdade. No entanto, ninguém esperava o que estava por vir. Após deixar os adolescentes na escola e Jamie com Martha, pois Castle tinha uma reunião em sua editora, Kate recebera uma ligação da delegacia, notificando um homicídio em massa no Rockfeller Center. Chegando lá, viam-se pelo menos duas dúzias de corpos. E onde se podia ver gelo, agora tinha uma grande mancha vermelha.
- Não acredito... Ryan, o que aconteceu aqui? – Indagou Kate.
- De acordo com testemunhas de prédios ao redor, uma figura passou em uma moto atirando com uma metralhadora e acertando todos os presentes na pista. Disseram que era por volta de nove horas da manhã.
- Vinte e quatro pessoas patinando às nove horas da manhã de uma segunda-feira. Isso não é curioso para mais ninguém?
- Não me cheira bem essa situação. – Comentou Espo. – Vamos investigar isso também.
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