Aira Snape

Meu pai não existe


– Tentando se matar, Snape? – o modo frio como essa voz soou, fez-me ficar mais arrependida do que estava.

Por que eu tinha que beijar o Gian? Tinha outra forma. Por que sempre opto pela errada?

Olhei-o e voltei a contemplar a neve em minhas mãs, que se encontravam vermelhas.

– Descupla, Fred – saiu um fiapo de voz de minha boca. Eu estava morrendo de frio. – Desculpa.

Ele aproximou-se de mim e se abaixou, pegando-me em seu colo.

– Meu Merlin, Aira. Você está muito fria.

Aconhegei-me em seus braços, tentando sentir o calor dele. Ele não estava me levando para o castelo como eu previra, mas sim pro vestiário do time de quadribol. Fred deitou-me em um colchão que conjurara.

– Desculpa... – ele aproximou-se de mim e segurou meu rosto. – Eu só queria me livrar dele. Provar que não gosto dele...

– Então por que o beijou?

– Porque sou idiota.

Obervei ele me cobrir.

– Me perdoa, Fred.

Ele segurou meu rosto, fazendo-me olhar em seus olhos.

– Você me ama, Aira?

Era hora de dizer o que sentia.

– Amo. Te amo muito.

Fred levantou-se e começou a se despir. Eu não tinha reação ao vê-lo fazer aquilo; só tinha olhos pra ver como ele era perfeito. Ele aproximou-se de mim somente de cueca.

– Retire suas roupas.

– Que?

Ele abaixou a alça de meu vestido. Eu puxei de volta pro lugar.

– Não vou retirar minha roupa!

– Não seja teimosa. É pro seu próprio bem.

Como seria pro meu próprio bem?

Fred colocou minha mão em seu peito. Ele estava quente, um calor muito bom.

– Eu te aqueço.

Eu entendi o que ele queria fazer. Não queria tirar minha roupa, mas a retirei e fiquei vermelha de vergonha. Ele era perfeito e eu não.

Ele deitou-se ao meu lado e me abraçou. Eu tremia muito.

§§§ (Aviso: Não leia se quiser ficar traumatizado – Conteúdo: Hentai)

Acordei durante a noite, sentindo-me melhor. Sentei-me no colchão e fiquei a observar Fred dormindo. Como alguém podia ser tão bonito? Não aguentei e toquei de leve o rosto dele. Ele abriu os olhos. Assustada, levantei-me.

– O que houve? – quis saber ele.

Eu olhei pra ele e senti meu corpo ficar quente. Merda. Não podia acontecer isso agora. Agora não!

– Nada.

Voltei pro colchão. Ele me abraçou e em poucos minutos estava dormindo novamente.

Não aguentava mais. Eu tinha que fazer. Retirei os braços de Fred em torno de mim. Fiquei na posição certa. Coloquei minha mão dentro de minha calcinha e comecei a me tocar. Conforme eu me tocava, sentia vontade de gemer, mas eu não podia.

Fechei meus olhos e arqueei minhas costas. Não pude segurar e gemi. Continuei sem me importar com Fred ao meu lado.

– Uma cena bonita de se ver.

Parei imediatamente o que fazia e observei Fred sorrir. Ele pegou minha direita e a levou até sua boca, onde chupou meu dedo indicador. Ele deveria saber que eu o havia usado praquilo.

– Fred... eu... – eu não sabia o que dizer.

– Não precisa ter vergonha. É normal fazer isso.

Eu nunca me senti tão envergonhada e ao mesmo tempo tão a vontade com ele.

Fred ficou de frente pra mim e me beijou. Isso significava que ele me perdoou. Fui deitada, envolvida ao pescoço dele. Ele desceu o eijo pelo meu pescoço... Cada vez ele descia mais. Chegou ao meu colo e olhou pra mim.

– Não farei nada que você não queira.

Fechei meus olhos. Meu sinal pra ele prosseguir. E foi o que fizera: retirou meu sutiã. Fred segurava-os em suas mãos e os beijava. Senti ele mordiscar o direito. Gemi baixinho.

Os beijos foram descendo. Eu sabia onde aquilo pararia, mas eu não tinha forças pra resistir e nem queria.

Ele retirou minha última peça e movimentou minhas pernas. Senti quando ele beijou minha intimidade. Os toques dele me deixavam louca. Eu não queria gemer e não podia. Estávams em um lugar que qualquer um poderia nos ouvir.

– Fred... Ah... Eles vão... nos escutar...

Fred ergeu a varinha e profanou um feitiço em que ninguém poderia nos ouvir. Ele voltou a sua tarefa. Eu não tinha mais escapatória. Gemi alto.

Fred parou com seus toques e me observou. Eu havia feito o que pensava?

– Você é muito sensível.

– Isso é bom ou ruim?

Ele colocou minhas mãos em sua cueca. Coloquei-as dentro da cueca dele e comecei a apertar as nádegas macias de Fred.

– Bom somente pra gente.

Retirei aquela maldita peça que ainda restava e joguei-a bem longe. Empurrei ele contra o colchão. Fred sorria pela minha mudança de atitude. Até eu me estranhei, mas quando haveria outra oportunidade daquelas?

Fiquei de costas pra ele a subi em dele. Minha bunda estava no rosto dele, mas eu pouco me importava. Olhei o membro rígido e grosso dele.

Passei o dedo na cabeça. Fred arrepiou-se todo.

– Isso é golpe baixo – disse ele.

– Queria o que? Uso de quaisquer armas disponíveis.

Lambi a ponta do pênis dele e Fred apertou minha coxa. Resolvi parar com a provocação e coloquei-o na minha boca. Eu sentia o membro dele pulsar.

Fred não ficaria indefeso. Ele aproveitou a minha posição e começou a me provocar. Muitas vezes parei com os toques dele em minha intimidade. Antes que eu pudesse voltar a colocar o membro dele na minha boca, ele gozou.

– Foi tão bom assim?

Fred retirou-me de cima dele e ficou por cima de mim.

– Não aguento mais. Preciso te sentir.

Senti o membro dele roçando minha pele. Envolvi meus braços ao pescoço dele e lhe beijei.

– Eu te amo.

Ele me penetrou lentamente, pois sabia que eu ainda era virgem. Eu sentia dor, mas ele me distraia com beijos, enquanto se movimentava dentro de mim.

§§§

Na manhã seguinte acordei feliz e abraçada a Fred, enrolada em uma fina coberta. Beijei o tórax dele e desejei “Bom dia”. Ele me beijou.

– Essa mecha verde no seu cabelo ficou legal.

– Obrigada. Acho que não vou retirá-la por algum tempo.

Olhei para o relógio e me surpreendi em ver que eram onze horas. Levantei em um pulo e comecei a me vestir.

– Calma.

– Merda! Preciso ir. Eu tinha combinado com a Geovanna... – Fred me beijou.

– Você fica mais bonita quando não está nervosa.

– Idiota – bati no ombro dele.

Saí correndo do vestiário, seguida pelo Fred, que queria me tacar uma bola de neve. Corri como nunca até o castelo, onde trombei com o professor Dumbledore.

– Desculpa, professor.

– Bom dia, senhorita Snape – Fred abaixou a mão que lançaria a bola de neve. – Vejo que estão aproveitando bem o dia...

Ele saiu. Olhei pro Fred, que arremessou a bola e acertou em cheio a minha cara. Peguei minha varinha e corri atrás dele.

– Fred Weasley! Seu cachorro! Quem mandou jogar uma bola em mim?

Ninguém se importou em ver-me correndo atrás de um grifinório, apontando a varinha.

Ele entrou no salão principal. Fui atrás e quanto entrei ele me puxou e me beijou.

Separei-me do beijo dele e vi que o salão estava cheio.

– Weasley!

Fred sorriu e foi até meu ouvido.

– Eu te pedi em namoro quando... bem você sabe. Não quero namorar escondido.

Eu aceitei namorar ele. O pedido foi estranho. Estávamos fazendo amor, quando de repente ele me faz esse pedido. Eu não podia ignorar. Eu o amo.

– Você ganhou.

– Ui! – ele disse atrás de mim.

– Que foi?

– Esqueceu de...

Olhei pra trás e estava tudo normal.

– Não é isso.

– Que é então?

– Snape.

Gelei. Virei-me e vi meu pai.

– Oi, pai. Tchau, pai – puxei Fred pra sair pra fora.

– Parada, mocinha! – paralisei. – Explique-me a cena que acabei de ver.

Virei de mãos dadas ao Fred.

– Não posso mais beijar meu namorado?

O salão ficou silencioso.

– Não dei permissão pra você namorar.

Olhei pasma pra ele. Como assim não deu permissão?

– Pensei que tinha acabado o tempo de aprisionada...

– Não seja por isso, Aira – Fred tomou a frente. – Senhor Snape... – ele olhou pra mim antes de continuar. – Quero namorar a Aira. Tenho as melhores intenções para com ela.

Se meu pai soubess o que aconteceu na noite anterior, ele materia ao Fred e me prenderia.

Meu pai passou por nós.

– E a resposta?

– Pode – eu abri um sorriso – Com a condição... – sabia que tinha algo nessa decisão tão rápida dele. – de somente namorarem dim de semana e sobre a minha companhia de uma das suas amigas, Aira.

Merda! Droga! Como ele podia fazer isso comigo?

– Está bem.

Ele saiu todo sorridente (para mim estava).

Olhei Fred e depois pra minhas amigas. Seria fácil fugir delas.

§§§

Eu estava andando pelos corredores, quando Moody/Crouch me chama. Tentei ingorar, mas não podia. Virei-me. Faltava meia hora pro toque de recolher. E eu não havia feito nada.

– Sim, professor? – ele aproximou-se de mim.

– Na minha sala, agora, senhorita Snape.

O segui. Quando entramos, ele foi ao bnaheiro. Eu pensei em sair, mas ele voltou e apontou a varinha pra mim. Ele estava nojento.

Aos poucos ele voltava a ser Crouch.

– Que quer comigo, Bartô?

Ele me olhou de esgoela. Eu nunca o chamara assim.

– Conseguiu o que pedi?

– Não.

Crouch aproximou-se de mim e me puxou pra mais perto dele. Ele envolveu minha cintura. Senti o nariz dele encostar em meu pescoço.

– Você não é mais pura.

Como é que ele sabia disso? Será que pelo cheiro ele descobriu isso ou me vigiou semanas atrás?

Ele me empurrou. Não tive escolha se não andar pra trás. Fiquei encurralada entre ele e a cômoda. Crouch me beijou. Eu tentei me libertar, mas ele era mais forte. Pensei em Fred. Eu o estsva traindo.

Ele me colocou sobre a cômoda e me apertou contra seu corpo.

– Crouch... para... eu tenho namorado.

Mas ele não parava.

– Para! – o empurrei com todas as minhas forças. – Isso tem que acabar!

Ele passou as mãos pelos cabelos e afastou-se de mim.

– Eu não consigo me controlar quando estou perto de você.

– Pois controle-se se não contarei seu segredo.

– Você não teria coragem...

Levantei-me e me ajeitei.

– Eu tenho, Bartô. Você não sabe quanta!

Era hora de dominá-lo. Cheguei mais perto e toquei os lábios dele.

– Essa é a única coisa que terá de mim. Não quero você mais em minha vida.

Virei-me e andei até a porta.

– Pode me amar o quanto quiser, mas não me terá.

Saí sorrindo. Crouch estava em minhas mãos. Como era bom sentir-se poderosa novamente, tenho que parar de praticar boas ações e começar as maldades – não falo maldosidades perversas, somente brincadeiras.