Havíamos concordado em chama-lo Antônio. Era um pequeno esquilo atro, em nada diferente dos outros, mas aquele sempre subia em meu colo e emaranhava meus cabelos. Com o tempo, passamos a levar frutas em nossos passeios para dar-lhe de comer, até ganhar um nome.

Mais alguns dias, irá leva-lo para teu quarto”.

Talvez. Eu poderia leva-lo, colocar-lhe um par de botas e o ensinar a tocar piano”.

Confio que será o melhor dos pianistas”.

E me fará companhia em meu leito”.

Creio que teus aposentos sejam demasiado grandes para dividir com um esquilo”.

Também o são para que fique sozinha”.