As penas faziam cócegas em seu rosto e os cílios postiços pesavam nas pálpebras. Cressida se apoiou no mármore frio da pia e observou seu reflexo estático no espelho. A boca marcada por um batom escuro, os olhos selvagens encarando de volta. Seus traços familiares pareciam não pertencer a si mesma. Como se um clone vagasse pelas ruas usando seu nome para frequentar bailes extravagantes e experimentar comidas caras. A réplica comandada pelos desejos e vontades da Capital. Mais uma peça no tabuleiro desse jogo que começou, mas que não parece ter fim. Não enquanto o rei estiver de pé.