Ele podia jurar que o relógio acima de suas cabeças havia parado, assim como o tempo ao encontro de seus lábios. A carne macia contra a sua aquecida e o leve toque de suas palmas no tecido do vestido de verão dela. A realização de suas muitas fantasias ao se deitar em seu quarto vazio à noite, sonhando com o dia em que a teria nos braços. E isso estava acontecendo, finalmente. Mas quando a boca dela permaneceu imóvel sob suas investidas apaixonadas, ele parou. Uma reflexão tardia retumbando no peito. O coração da filha do boticário não era seu.