"O que estou fazendo só ira piorar, antes de eu fechar minha mão você vai morrer" Afirma Marcus esperando uma resposta, Cristian tosse mais algumas vezes, ele sente dores pelo corpo inteiro.

"Já chega, eu falo... por favor, pare" implora o senhor sentindo seu corpo ser esmagado cada vez mais.

"Então diga onde está" indaga enquanto abaixa sua mão causando o alivio imediato ao outro.

"O amuleto não se encontra em nosso plano..." Explica Cristian ainda atordoado "Por isso não pode ser facilmente encontrado" puxa um pouco de ar e continua "Por que ele está guardado dentro de uma micro dimensão sobreposta a nossa" termina ele.

"Hum..." reflete Marcus, fixando seus olhos castanhos claros em algum lugar.

"Como assim sobreposta?" pergunta confuso um dos 3 capangas e é seu chefe que o responde.

"Clay, pense em duas coisas ocupando o mesmo lugar ao mesmo tempo, uma é visível e outra aparentemente não" conclui ele recebendo um sinal de compreensão de Clay.

"Mas a questão é saber onde está" comenta Marcus fitando Cristian que se encontrava pensativo.

"Ele se encontra na área para lá" diz o senhor apontando para uma direção.

"Vamos logo" apressa Marcus.

Todos caminham até o local indicado, um corredor com alguns quadros nas paredes e algumas estatuas.

"Tem muita gente aqui" comenta Clay observando o movimento.

"Verdade" Concorda um dos dois outros capangas e se estão junto deles.

"Não tem problema as micro dimensões estão em outro plano e por isso costuma estar uma velocidade maior ou menor do que a atual" explica o velho "Os humanos não vão nem notar nossa ausência" termina ele que olha para o líder dos três.

Mais uma vez eles caminharam até uma estatua a fingindo admirar.

"Quero que vocês ponham as mãos em mim" pede Cristian, pegando no pingente do seu cordão, e os outros quatro logo o fazem o que fora pedido.

"Transpor Corpus Dimens" recita, o pingente emite uma luz fraca, fazendo todos os cinco serem tele transportados para um grande sala escura, não era possível ter nenhuma visibilidade do lugar.

"Que lugar sujo..." reclamou um dos capangas tossindo.

"Ninguém costuma vir aqui por isso está assim" afirma o velho sem se mover.

"Não tem luz aqui?" pergunta Marcus levemente irritado.

"É como uma câmara não foi feita para ter luz, vai ter que arrumar alguma iluminação" responde Cristian.

"Ótimo... Clay faça..." ordena o líder ao seu subordinado.

"Sim senhor" fala este erguendo sua mão e lançando uma bola de luz azulada para o alto iluminando todo o salão.

Havia duas estátuas posicionadas próximas aos pilares do segundo piso da câmara.

Cada um dos cinco caminhou cautelosamente até chegar no que parecia ser o centro do lugar.

"Que som estranho foi esse" se pronuncia um dos capangas ao ouvir algo vindo da parte de cima da sala.

"Parece uma..." pensa alto Clay não terminando seu raciocínio uma das estatuas tomba caindo sobre eles, mas todos se desviam sem sofrer nenhum ferimento, e logo depois ficando em guarda.

Todos começam a ouvir um serie de ruídos desconhecidos até o silencio retorna novamente.

"Mas que droga" berra outro capanga ao ver duas criaturas estranhas se aproximando lentamente.

"O que são essas coisas" indaga um pouco receoso Clay.

"Specteris..., Um tipo de dragão fantasma que habita entre nosso mundo e o submundo, eles são extremamente raros" responde rapidamente Marcus não tirando os olhos das coisas, pronto caso um dos Specteris fizesse algum movimento brusco.

"Espektro izaki eraso" grita alto Cristian em um dialeto estranho se afastando rapidamente as duas criaturas se posicionaram para fazer um ataque, Marcus saca uma varinha de um bolso secreto na roupa social e os outros ficam em estrema guarda.

"Seu velho desgraçado" amaldiçoa Clay tirando e logo empunhando uma espada retrátil.

Uma das criaturas rosna alto antes de cuspir uma bola espectral nos quatro, por sorte todos se esquivam um dos capangas saca também uma varinha e lança um raio no ser que alça voou para fugir do tiro, o outro ataca com sua calda acertando a perna de Clay que cai causando um estalo no chão, mas rapidamente se levanta se recuperando.

Novamente um dos dragões que lança mais uma bola que é repelida por Marcus que salta sobre uma das mesas e lança uma rajada de raios afastando os dois bichos.

"Goazen azkar, beren potentziala erakusteko" berra de novo o velho que havia se escondido em algum lugar da sala e mais dois Specteris apareceram voando das laterais rosnando.

"Mais" Afirma o segundo capacho recuando um dois passos e se preparando para atirar suas adagas.

As duas que estavam voando partem para cima deles seguido dos que se encontravam no chão, não deu tempo para quase nada, os dois capangas lutam bravamente contra duas das feras que estavam no ar enquanto isso, Clay tentava acerta golpes com sua espada na terceira que lutava em solo, ele atinge a perna dianteira da de uma delas fazendo a recuar ferida, Marcus lança mais um raio carregado da varinha acertando na cabeça de outra das criaturas a matando.

"Menos uma" sussurra para si mesmo confiante.

Os Specteris que lutavam contra os dois capangas em um movimento descuidado de um deles uma das feras aproveita para dar o bote mordendo o ombro esquerdo do capanga que estava mais perto.

"Tom, não" levanta a voz o segundo capanga furioso atirando as adagas nas duas criaturas Clay corre em direção a elas pulando e cravando a espada na região abdominal da fera que lutava contra o atirador de adagas a fazendo cair agonizando num baque violento contra o chão, a matando.

"Me ajuda, por favor, me ajuda" suplica Tom se debatendo aterrorizado antes da criatura o balançar enquanto batia suas asas, se afastando e tentando se erguer do chão rasgando a carne do local onde havia cravado os dentes, o corpo já sem vida cai no chão.

Marcus soltou uma baforada de ar, carregou um tipo de bola amarelada de energia na ponta da sua varinha e a atirou contra a fera que agora voava novamente a desintegrando.

"falta apenas aquela" exclama Clay com um sorrisinho apontando para o ultimo Specteris que se encontrava acuado num canto choramingando de dor os três se aproximam dele que lança uma labareda de fogo azulado que foi repelida pelo escudo magico criado rapidamente por Marcus que se prepara para matar ultimo do bichos que começa a choramingar alto num som estridente e agudo.

A sala começa a tremer derrubando os livros das prateleiras, causando rachaduras em alguns pilares e no chão, um Specteris com 2.5 metros de altura e 9 de comprimento aparece voando e pousa no canto inverso ao dos três homens, deixando dois deles nervosos.

"Essa coisa é enorme" fala amedrontado o capanga.

"ele tem quase o triplo do tamanho dos outros" Afirma Clay com olhos fixos no ser que a pouco havia surgido.

"Mantenham a calma, mas fiquem alertas" diz Marcus serio, que ainda observa a criatura menor que se encontrava encurralada "Que morra" ele lança um raio da varinha no pescoço da fera a decapitando a outra bem maior rosna furiosa e parti pra cima deles atacando violentamente com a cauda, todos se esquivam na hora, ela se vira focando em seus oponentes novamente o monstro cospe uma rajadas de esferas espectrais, Marcus rapidamente gera um escudo para repelir os ataques.

"Ela tem uma força incrível, devo admitir" confessa Marcus sendo empurrado uns centímetros para trás devido ao impacto das esferas, o capanga sobe em um movimento rápido até o segundo andar e começa atirar mais adagas fazendo com que o Specteris mire uma rajada no capacho, Clay agilmente sai da zona do escudo e num golpe perfurante penetra a espada numa área de escamas da criatura ,a fazendo para de atacar com a boca, e também fazendo gemer de dor e bater as asas fortemente desequilibrando o capanga e arremessando Clay para longe indo parar no chão.

"Vocês não irão a derrotar e serão pateticamente esmagados" grita demonstrando satisfação Cristian.

Marcus começa a atirar uma serie de raios da varinha acertando em múltiplas partes da fera que recua um pouco sem sofrer muito dano.

"Acabe logo com isso" ordena o mesmo e Clay prontamente o atende saltando sobre um das mesas e cravando a espada no topo do pescoço do Specteris e vai caindo rasgando a garganta do mesmo, o monstro desaba morto causando um leve tremor no lugar.

"Bom, seus bichinhos de estimação não adiantaram muito, Cristian" zomba Clay "Pode sair, pra eu acabar com você" pede cínico.

"Contenha-se" Marcus o repreende um pouco ofegante.

"Achei ele, está ali" Afirma o capanga apontando em direção a uma estante caída o velho corre amedrontado para a escada no segundo andar.

"Nem pensar" fala Marcus ao fazer, com um feitiço, o velhote levitar e o jogar bem na frente deles caindo de joelhos, Clay coloca a espada um pouco a cima de sua cabeça.

"Boa percepção Vinc" elogia o líder ao seu capanga que num salto desce para se juntar a os outros dois.

"Por nada" agradece dando um leve aceno.

"Onde está?" pergunta Clay impaciente.

Ele não respondeu apenas desviou o olhar para uma cômoda feita de madeira.

"Por favor, não me matem" suplica o idoso ainda com medo.

"Isso não será eu quem decidira" afirma o jovem que ainda com a espada preparada da uma olhada rápida para ver a reação do chefe.

"Sem gracinhas, certo" verbaliza Vinc apontando o dedo, o senhor balançou a cabeça sinalizando que não havia nenhuma armadilha, o mesmo foi conferir procurou em todas as gavetas e só achou papeis bem antigos.

"Não está ai esta vendo o pequeno detalhe na ultima gaveta gire o pino" orienta Cristian respirando com dificuldade e o que estava lá segue os passos um pequeno pilar surge do lugar onde eles haviam chegado de tele transporte.

Continua...