POV Alex

Faz algumas horas que já chequei na lanchonete e há uma quantidade um grande de clientes hoje, Harper decide ficar para ajudar me deixando com menos serviços para fazer, ainda bem.

"Mais que demora" reclama meu pai impaciente por Justin e minha mãe não terem chegado.

"Relaxa pai daqui a pouco eles estão chegando" digo a ele tentando acalma-lo.

"Hei" Chama um cliente "gostaria de mais uma Coca-Cola, por favor" pede e Harper prontamente o atende e recebe um obrigado do jovem.

Atendemos a clientela em menos de meia hora deixando o local com cinco clientes.

"Alex quero que limpe a aquela mesa" meu pai diz apontando para uma mesa próxima da porta.

"Max, Não quer fazer isso para mim" pedi a ele enquanto olho o estado da horrível da mesa.

"Não dá mana, estou muito ocupado aqui" responde da cozinha meu irmão virando se para continuar limpar as louças.

"É para você ir" ordena meu pai não me dando escapatória, droga vou ter que limpar aquilo suspiro indo pegar material de limpeza.

Chego na mesa já com o pano umedecido com desinfetante.

"É parece que vou precisar de mais pra deixar isso limpo" suspiro novamente, está errada em achar que apenas um paninho bastaria, volto para pegar um balde, mais um pano e a garrafa com todo o desinfetante.

Começo passando um pano seco retirando os pedaços maiores de sujeira e os direcionando os ao balde vazio.

"Ótimo, agora só falta os menores" comento baixo passando o pano com desinfetante deixando a mesa limpa.

"Quando limpo sem usar magia é pra ficar limpinho desse jeito" Falo com voz de que tinha ganhado alguma coisa, só falta fazer pose, olhando para a mesa agora reluzente de tão limpa.

As portas da lanchonete são aberta me viro para ver entrar minha mãe chateada e logo após Justin que não expressa nenhuma emoção aparentemente, eles vão até a cozinha e eu os sigo para saber o que ocorreu, aproveitando o momento três pessoas que haviam sido atendidas anteriormente saem do estabelecimento restando apenas dois clientes sendo um deles o moço atendido por Harper.

"Enfim, chegaram" Diz meu pai se virando para encarar minha mãe "O que aconteceu Thete" pergunta meu pai preocupado ao ver a cara dela.

"Fui suspenso" responde meu irmão olhando para o chão, o que... suspenso não acredito.

"Por essa nem eu esperav..." falo mas sou cortada por minha mãe.

"Isso é sério, Alex" ela me repreende mas continuo mesmo assim.

"Justin o certinho enfim..." dessa vez sou cortada pelo meu irmão.

"Cala a sua boca" manda ele, num tom mais alto do que o habitual, chamando atenção das de todos ali, quem tinha demostrado estar neutro até o momento olha furiosamente para mim, quem ele pensa que é, tá ele é meu irmão mais velho, mas não tem esse direito.

"Não me calo não, você não manda em mim" retruco o olhando desafiadoramente ficamos assim por alguns segundos até que ele desvia o olhar e agita a cabeça levemente fitando a todos da família.

"Me deixa" murmura ele saindo em direção as escadas e as sobe rapidamente desaparecendo da vista de todos logo depois.

"Você precisava fazer aquilo" começa minha mãe séria.

"Mãe... você sabe que eu não deixo barato" respondo, fala sério só porque não aceitei me calar.

"Mas não são assim que as coisas funcionam, seu irmão está passando por algo indesejado e você começa a fazer piada disso" Fala agora meu pai me olhando me reprovando, está bem já entendi.

"Vou pedir desculpa para o chorão, melhor assim" respondo.

"Acho bom que o faça" diz minha mãe, e meu pai concorda.

"Mas não agora" comento saindo para atender alguém que tinha acabado entrar.

POV Justin

Chego revoltado com ocorrido na escola e ainda tenho que aturar minha irmã fazendo piadinhas, havia algo diferente quando a gente se encarou a raiva que eu senti... simplesmente estranho, optei por não deixar aquilo me atingir já tinha encarado coisas demais. Subi as escadas deixando todos lá em baixo acelerei meu passo para chegar ao meu quarto entrei, acendi a luz e fechei porta a trancando.

"Esse dia não pode ficar pior" comento me jogando na cama.

"Tudo que eu precisava" falo rindo de forma sarcástica fitando o teto.

Aquelas frases ainda estavam em minha cabeça ecoando sombriamente, continuarei a acreditar na verdade, espero mesmo que ele me deixe em paz...

Flashback on

Ainda estávamos no templo.

E eu o empurrei para longe de mim, e ele se recompôs.

"Você está usando de joguinhos mentais comigo, mentiroso" falei apontando para Sheol.

"Compreendo que a verdade pode deixar alguém perturbado quando vem dessa forma" disse ele balançando a cabeça de leve em sinal de compreensão.

"Eu continuarei a acreditar na verdade" retruquei.

"A 'sua' verdade" Corrigiu ele "deixarei você em paz..." falou ainda me observando.

"Mas esteja avisado, saberás de coisas que te mostraram o certo, afinal, não a nada em oculto que não seja revelado" Filosofou e ainda continuou "Uma das coisas mais fáceis e crer em mentiras" terminou ele soltando uma risada.

Todo o ambiente começa a se desfazer em partículas e tudo vai escurecendo.

Flashback off

[...]

POV Geral

No Museu Estatal Pushkin de Belas Artes localizado na Rússia.

Cinco indivíduos usando roupas sociais caminham, no meio dos turista e admiradores das obras, pelo museu parecendo procurar algo, três deles saem do grupo e começam vasculhar sem chamar a atenção algumas salas após alguns minutos eles retornam.

"Não achamos nada, senhor" diz um deles recebendo sinais de concordância dos outros dois.

"Cristian onde está" pergunta calmamente o que parecia ser o líder.

"falei que estava aqui, não que vocês iriam achar" responde debochadamente, o senhor caucasiano de 50 anos com cabelos brancos e barba de mesma cor, fitando o que lhe havia perguntado.

"Muito engraçado" fala rindo sarcasticamente "Vem comigo quero ver se ficara de deboche depois" termina ele puxando o senhor discretamente fazendo as pessoas não os notarem saindo.

Os cinco vão até uma sala mais vazia, um dos subordinados fica de vigia para garantir caso alguém perceba algo, enquanto isso os outros se aproximam de um quadro e fingem aprecia-lo.

"É simples fala onde está eu não faço nada com você" diz ele dando as opções.

"Marcus, não ligo" responde rispidamente.

"Ta bom então..." comenta Marcus em resposta a atitude anterior.

Marcus ergue sua mão em direção a Cristian e a começa a fechar lentamente causando uma reação simultânea no velho que começa a tossir e tentando enganar outro capanga bate levemente em suas costas parecendo o acudir tirando a atenção de dois observadores de uma estatua que se encontrava longe dali.

"Seu desgraçado" sussurra ele sentindo seu corpo contrair .

Cristian tosse mais forte agora saindo um pouco de sangue pela sua boca.

Continua...