POV Justin

"Então foi esse o delinquente" não sabia dizer se era uma pergunta ou afirmação sei apenas que a voz do homem expressava claramente revolta, ele era mais alto do que eu tinha olhos azuis, cabelos loiros grisalhos e usava uma roupa social.

"Acalme-se, por favor, Sr. Winther" Pediu o Sr. Laritate.

"Como nós podemos ficar calmos nosso filho levou uma surra" ouço a mulher do grupo se pronunciar, ela tinha olhos e cabelos castanhos escuros e usava roupas casuais, abafei vontade de rir pelo jeito como ele acabara de falar por sorte ninguém percebeu.

"Justin não é violento senhora" respondeu o coordenador me defendendo.

"Não é..." gritou Sr. Winther enfurecido.

Minha mãe se levantou olhou para os três indivíduos recém-chegados.

"Meu filho não é desse tipo o seu deve ter feito alguma coisa para o meu ter reagido, por incrível que pareça" disse ela seriamente.

O diretor e o coordenador concordaram com a afirmação dela.

"Já esperava isso de uma escola como essa" respondeu debochadamente "foi por isso que trouxe meu advogado" acrescenta na forma de ameaça então esse outro em um...

"Pelo que sei isso não e um tribunal" retrucou Tereza já começando a se irritar.

"Não necessariamente senhora ele pode processar a escola e sua família pela agressão que Andrew sofreu" respondeu o advogado que até agora se encontrava em silencio apenas observando.

O coordenador e o Sr. Laritate cochicham algo um no ouvido do outro.

"O que eles estão falando" pergunta Tereza sem entender.

"E Eu sei mãe" respondi revirando olhos que se direcionaram para os dois que sussurravam num canto da sala a cara do diretor fica pálida repentina mente ele fala alguma coisa e seu rosto volta para cor normal terminando com um aceno de concordância entre os dois.

"Eu e o coordenador conversamos e pedimos desculpa pelo em conveniente a família Winther e Justin será punido com uma suspensão, mas seu filho também será penalizado, pois temos testemunhas de que ele reagiu" interrompi entrando em desespero "NÃO..." gritei quase que saltando da cadeira.

"ISSO é injusto, ele deve receber a mesma punição" se pronuncia minha mãe inconformada com a situação apontando o dedo para o diretor.

"Tudo bem, a pena será igual para os dois" afirmou amedrontado... Uau Sr. Laritate muda de opinião rápido.

"Nem pensar quem tem que ser suspenso, ou melhor, expulso é ele" Sra. Winther falou apontando para mim me deixando mais tenso e mais irritado com as atitudes anteriores dos Winthers.

"Só suspenso senhora" o coordenador tentou argumentar e continuo

"E Andrew só levara uma ocorrência" tanto medo de serem processados...

"Não..." interrompi minha mãe depois do olhar que recebi dos dois que tentavam amenizar a situação evitando que coisas piores aconteçam "Deixa pra lá prefiro levar suspensão mãe" Falei para que todos ouvissem.

"Ótimo para mim parece justo..." disse o Sr. Winther meio contrariado e comentou algo em tom baixo para sua esposa algo que fez iluminar seu rosto que era de raiva, magoa e descontentamento e logo depois perguntou algo ao advogado também em um tom baixo recebendo um positivo do mesmo me deixando curioso.

"Estou de acordo e espero que não se repita" terminou ele de forma arrogante e abriu a porta saindo primeiro, seguido da esposa e do advogado que bateu a porta... Metido nível 99 pra eles.

[...]

POV Geral

Em alguma floresta montanhosa do Leste Europeu...

Quatro figuras que usavam roupas de tonalidade escura com os capuzes levantados e com os olhos fechados meditavam. Suas posições formavam um quadrado em um tipo de câmara circular e no meio da mesma havia uma estatua de uma mão segurando um tipo de pedra que brilhava fazendo uma luz fraca que criava uma sombra das coisas que ali se encontravam.

Alguns minutos de silencio se passam...

Um vento muito forte entra pela única entrada do local rodeando primeiro os quatro seres e logo depois forma uma proteção de ar sobre a pedra que logo se dissipa.

"Ele voltou" começou um dos quatro quebrando o silencio local e retirando o capuz.

"Começaremos nossa mobilização Tony" mais um se pronunciou recebendo sons de concordâncias dos outros.

"Não duvide disso Joseph" Tony responde.

E todos saem andando na direção da saída da câmara.

"E o amuleto como faremos" perguntou outro caminhando.

"A calma-se Rafhael acharemos" respondeu Tony de forma tranquila e sem medo.

Continua...