F: Ela dormiu rapidinho, tenho certeza e que ela gosta quando converso com ela... ela dormiu sorrindo melhor que caixinha de musica!

Dizia rindo ao lembrar-se de como foi difícil tirar a mãozinha dela de cima de seu dedo sem acorda-la quando reparou que Cristina olhava fixamente pela varanda:

F: O que você tem? O que está olhando?

C: Eu acho que vi a Estela!

Sussurrou era como esse nome não devesse ser pronunciado:

F: Bobagem ela não apareceu em todos esses por que apareceria agora?!

C: Talvez apenas estivesse esperando o melhor momento!

F: E por que seria logo agora?

C: A festa todos estão lá!

F: E você também estaria só não foi pela cirurgia!

Falou segurando em seus ombros como um gesto para confortá-la:

C: E se ela sabe, se ela nos vigia?

F: Eu estou aqui para se proteger!

A pegou no colo enchendo de beijos ate a cama:

C: Acho que você esta certo!

Falou tirando o colete dele:

F: eu sei sempre estou certo!

Abriu os botões do casaquinho dela:

C: Sua modéstia foi junto com a do Carlos Manuel!

Ele não respondeu tirou as botas dedicando atenção ao pescoço causando arrepios nela:

C: Frederico!

Tudo estava bom a tempo lá fora, a festa, a cama onde os dois estavam ate que um pouco longe se ouviu um estampido como se algum tivesse atirado ao vento:

C: Que barulho foi esse?

Frederico levantou no susto:

F: pareceu um tiro!

C: Um tiro? Não pode ser!

Colocou a mão na boca com o susto de imaginar alguém com uma arma nos arredores:

C: Por que alguém atiraria aqui?

F: Vou ver de onde veio esse barulho!

Se vestindo rápido:

C: Toma cuidado!

F: Você se preocupando comigo que mudança!

Surpreso com poucos meses ter conseguido a confiança dela de volta:

C: Aprendi a me preocupar com o pai da minha filha, com o homem que durmo junto toda noite!

F: Volto rápido!

Deu o beijo mais sorridente da sua vida era quase um eu te amo contido e ele sabia muito bem. Ele saiu correndo Cristina ouviu os passos dele na escada, mas minutos depois ouviu passos apresados subindo a escada:

C: Frederico é você?

Perguntou alto mais não obteve resposta:

C: Filha!

Deu um grito na mesma hora saiu em disparada ao quarto de Helena pressentia o pior:

C: Estela na vai me tirar Helena!

Assim que chegou ao quanto viu a porta escancarada e dentro estava quem ela imaginava Estela com um vertido curtíssimo rasgado sujo de terra, ela estava horrível decadente nunca foi arrumada sempre vulgar, mas dessa vez parecia que tinha saído de um buraco de terra, seja lá onde ela ficou todo esse tempo era sujo e fedido por que ela emanava um odor de carniça. Helena acordou chorando quando ela a pegou no colo de qualquer jeito segurando uma arma na outra mão:

C: “uma arma não pode ser”

E: Então a ceguinha burra veio atrás da filhinha espero ter feito bastante barulho para você conseguir me ouvir!

C: Coloca minha filha de volta no berço!

Gritou:

E: Como você sabe que a estou segurando?

Disse desconfiada e surpresa:

C: “ela não deve saber que voltei a enxergar”

E: Que pena que você não morreu quando te empurrei da escada...

C: Eu sabia que você ia tentar me tirar ela!

E: Ela realmente é filha do Frederico?

Perguntou olhando interessada para a bebe que chorava tentando sair dos braços dela:

C: Claro que sim!

E: Tinha certeza que não era...

C: Por quê?

E: mais olhando esses olhos não da pra negar! Frederico não teria nada com você uma cega estupida e sem graça!

C: Mais ele teve, ele me ama!

E: Você se gabando disso, quem diria não é mesmo...

Falava brincando com a arma:

E: Vai dizer que agora você o ama intensamente!?

Rindo alto:

C: Você pode ama-lo mais quem ele...

Falou com muita convicção o ELE:

C: Ama sou eu!

E: Você o tirou de mim era para eu estar no seu lugar era para essa menina ser minha e dele e se você morrer será tudo assim, tudo que eu sempre desejei ela vai voltar pra mim!

Falou apontando a arma na direção de Cristiana:

C: Você não pode desejara o que não é seu!

E: Você que desejou o que não era seu você me roubou o Frederico ele ia se casar comigo!

C: Ele não iria se casar com você, ele sempre me amou nunca ficaria com você, ele sempre te achou uma simples distração!

E: Mentira!

Gritou assuntando Helena que começou a chorar mais alto:

E: Agora você vai morrer, vai pagar por ter roubado o meu amor! Por ter nascido em uma família rica que te dava tudo que queria e eu só olhava cada presente caro desejando um dia ser melhor que você! Por sempre ter sido perfeita querida por todos nessa porcaria de povoado!

Gritava cada vez mais alto, enlouquecida totalmente fora de si:

C: Não seja louca Estela me matando não vai conseguir nada solte minha filha, você a esta machucando!

E: Você vai morrer hoje! Você nunca mais viu a luz do dia e não vai mais ver!

C: Ai que você se engana Frederico moveu céus e terra para me fazer voltar a ver, quando me empurrou da escada achando que ia me matar só me ajudou!

E: Isso é mentira eu vou te matar e Frederico e eu vamos cuidar dela por que ela é nossa!

C: Não!

Gritou o mais alto que pode para Frederico conseguir ouvir, ele tinha que vir ajuda-la não conseguiria enrolar Estela por mais tempo ela esta correndo perigo com uma louca armada:

C: Solte essa arma, ou você acha que me matando sua vida vai melhorar...pois não vai você vai parar na cadeia e nunca mais vai sair de lá...e Frederico nunca vai olhar pra você...

E: Minha prioridade e de satisfazer meu desejo se saber que você não vai mais ficar perto do Frederico!

C: Você precisa mudar suas prioridades!

E: Eu as tenho perfeitamente bem só quero te ver a 10 palmos a baixo da terra! Mais você vai ficar feliz... sabe por que!

C: Por que ficaria feliz de estar morta!

E: Você vai ficar bem perto do idiota do Diego!

Ela estava pronta para apertar o gatilho:

C: Estela solta essa arma... não faz isso!

Estela espumava de puro ódio ate chegava a babar estava completamente fora de si:

E: Você voltou a enxergar mesmo!

C: Claro que sim não seria cega pra sempre!

E: Sua desgraçada!

Frederico chegou, mas apenas a tempo de ver no chão do quarto, Cristina caída formando uma poça de sangue:

F: Cristina!

Gritou em desespero, vê-la caída sangrando formou um buraco em seu peito:

F: O que foi que você fez? Sua desgraçada!

Estela ria descontroladamente:

E: Ela morreu, ela morreu, ela morreu! Agora podemos ser felizes com o dinheiro dela como você sempre quis!

Repetia pulando de alegria estava em êxtase talvez ainda não tivesse se dado conta do que fez ela largou a arma e o bebe no berço, saiu correndo em direção a Frederico para beija-lo:

F: Mais eu deixei de querer isso há muito tempo ou talvez eu realmente nunca quisesse isso... Eu a amo eu aprendi a ama-la incondicionalmente nunca imaginei que conseguiria nunca tive amor, mas com ela eu consegui eu conheci o amor posso não ser perfeito, mas consegui ser melhor com ela com nossa pequena Helena...

E: Mentira você me deseja... você...

Chorava compulsivamente talvez tivesse mais lagrimas que Helena naquele momento:

F: Olha pra você uma empregadinha oferecida que deixou a inveja te corromper deixou que sua alma perdesse toda a luz!

E: Quem é você pra falar de alma...

F: Tenho mais que você! Como pode deixar chagar nesse ponto você tinha família teve mãe e eu que não tive isso sou melhor que você...

E: Frederico...

Disse em tom de suprida:

F: Eu... poderia te matar... mas vou te mandar pra cadeia... para apodrecer lá...

Falava pausadamente em um tom que dava medo a ponto dos choros de Helena diminuírem:

F: Nem a morte serve pra você...

E: Pelo menos...

Rindo com o olhar vidrado:

E: Eu vou saber que você não vai viver feliz com ela... porque ela esta morta ... morta!

Gritou antes de receber um, estalado tapa na cara, que a derrubou no chão com um filete de sangue:

F: Cala a boca vadia, nunca deveria ter me envolvido com você, nunca devia ter facilitado pra você descobrir a senha do cofre assim nunca teria pegado minha pistola!

E: Eu ia conseguir mata-la de qualquer jeito!

C: Frederico... me... ajuda...

Cristina usava todas as forças pra chamar seu marido:

E: Ela esta viva... não pode ser...

Girava com as mãos na cabeça se encolhendo no canto da casa:

F: Fique quieto ai...

A jogou no canto do quarto:

F: E não chegue perto da minha filha... Cristina meu amor!

Ajoelhou-se e a colocou no seu colo:

C: Eu... ouvi... tudo... que... você... disse...

F: Fica quietinha você vai ficar bem!

Falou colocando a cabeça dela perto do seu peito:

C: Tinha... que... ter... certeza... que... você... me... amava... e... agora... eu... sei...

F: Cristina!

C: Antes... de... morrer... tinha... que... ter... certeza...

Tentou sorrir, mas estava sem força:

F: Você não vai morrer quem merece isso sou eu!

Frederico deixou escorrer uma lagrima e outra pelo rosto não ligava de limpa-las:

C: Nunca... imaginei... ver... você... chorando... minha... vida... toda...

F: Quando se ama vale a pena demonstrar fraqueza!

C: Não... é... fraqueza... é ...caráter...

F: Você sempre falou que eu não tinha!

C: Eu... estava... enganada... eu...

Ela não conseguia terminar a frese:

F: Não se esforce você vai ficar bem!

C: Quando... Helena... crescer... diga... que... sempre... a... amei...

E fechou os olhos:

F: Cristina NÃO!!!

Foi o grito tão triste ouvido naquela fazenda hoje:

CONTINUA...