Eu estava super animada para a minha festa de 13 anos, que seria daqui a alguns dias. Meu pai, Pedro, disse que a gente ia ao centro escolher um presente especial para mim. Eu não via a hora de ver o que tinha nas lojas. Quem sabe eu não achava algo incrível?

— Vamos, filha, se apresse! - ele me chamou, entrando no carro.

— Já vou, pai! - eu respondi, pegando minha bolsa e meu celular.

No caminho, eu fiquei imaginando o que eu queria ganhar. Uma roupa nova? Um perfume? Um livro? Um jogo? As possibilidades eram infinitas.

— E aí, Ana, tem alguma ideia do que você quer? - meu pai perguntou, olhando para mim pelo retrovisor.

— Não sei, pai. Tem tanta coisa legal... - eu disse, fazendo uma cara de indecisa.

— Bom, vamos ver o que tem por lá. Talvez você se encante por algo. - ele disse, sorrindo.

Chegamos ao centro e começamos a andar pelas lojas. Eu fiquei de olho em tudo que me chamava a atenção. Uma blusa rosa com uma estampa de gatinho, um colar de coração, um fone de ouvido sem fio, um caderno de unicórnio... Mas nada me fez sentir aquele friozinho na barriga, sabe?

Depois de algumas horas, eu já estava cansada e frustrada. Será que eu não ia achar nada que me agradasse?

— Pai, eu acho que não tem nada aqui que eu queira... - eu disse, desanimada.

— Não desista, Ana. Ainda temos mais uma loja para ver. Vem comigo. - ele disse, me puxando pela mão.

Entramos em uma loja de artesanato, cheia de coisas bonitas e diferentes. Meu pai me deixou livre para olhar o que eu quisesse. Eu fui passeando pelos corredores, admirando as peças. Foi então que eu vi. Em uma prateleira, havia um diário. Mas não era um diário qualquer. Era um diário artesanal, feito com capa de couro e papel reciclado. As páginas eram em branco, sem linhas ou desenhos. Era como se elas estivessem esperando por mim, para eu escrever as minhas histórias e pensamentos.

Eu peguei o diário nas mãos e senti uma conexão instantânea. Era como se ele fosse feito para mim. Eu abri uma página e vi que tinha um cheiro gostoso de papel novo. Eu passei os dedos pelas folhas e senti a textura macia. Eu me imaginei escrevendo nele, contando tudo sobre a minha vida, os meus sonhos, os meus medos, os meus amores...

Eu sabia que tinha encontrado o presente perfeito. Era o que eu precisava para marcar esse capítulo especial da minha vida. Eu ia fazer 13 anos, afinal. Eu estava crescendo, mudando, vivendo. E eu queria registrar tudo isso no meu diário.

— Pai, pai, eu achei! Eu achei o que eu quero! - eu gritei, correndo até ele.

— O que é, Ana? O que você achou? - ele perguntou, curioso.

— Olha, pai, é um diário! Um diário artesanal! Não é lindo? - eu disse, mostrando o diário para ele.

— É sim, filha. É muito bonito. E combina com você. Você gosta de escrever, né? - ele disse, elogiando.

— Eu adoro, pai. E eu sempre quis ter um diário. Um lugar só meu, onde eu pudesse colocar tudo que eu sinto. - eu disse, emocionada.

— Então é esse o seu presente, Ana. Você merece. - ele disse, me abraçando.

— Obrigada, pai. Você é o melhor pai do mundo. - eu disse, retribuindo o abraço.

— Eu te amo, filha. Feliz aniversário. - ele disse, beijando a minha testa.

Saímos da loja, felizes e satisfeitos. Eu não via a hora de chegar em casa e começar a escrever no meu diário. Mas eu não sabia que ainda tinha uma surpresa me esperando.

Quando chegamos em casa, eu vi que tinha um pônei no jardim. Sim, um pônei! Um pônei branco, com uma crina preta e uma estrela na testa. Ele era a coisa mais fofa que eu já tinha visto na vida.

— Pai, o que é isso? Quem é essa? - eu perguntei, sem acreditar.

— Essa é a Estrela, o seu presente antecipado do seu avô. Ele sabe que você ama os animais e a natureza, e quis te dar algo especial. - ele disse, me explicando.

— A Estrela é minha? De verdade? - eu perguntei, maravilhada.

— É sim, filha. Ela é toda sua. Você pode cuidar dela, brincar com ela, montar nela... Ela vai ser a sua amiga. - ele disse, sorrindo.

— Eu não acredito, pai. Isso é incrível. Eu sempre quis ter um pônei. Obrigada, obrigada, obrigada! - eu disse, pulando de alegria.

— De nada, filha. Mas agradeça também ao seu avô. Ele que teve a ideia. - ele disse, apontando para o meu avô, que estava na porta da casa, acenando para mim.

— Obrigada, vô! Você é o melhor vô do mundo! - eu gritei, correndo até ele.

— De nada, minha querida. Feliz aniversário. - ele disse, me abraçando.

— Eu te amo, vô. - eu disse, retribuindo o abraço.

Depois, eu fui até a Estrela e fiz carinho nela. Ela relinchou e lambeu a minha mão. Eu senti uma conexão especial com ela, assim como eu tinha sentido com o diário. Era como se ela fosse feito para mim.

Eu estava tão feliz que eu nem conseguia me conter. Eu tinha ganhado dois presentes maravilhosos, que eu ia guardar para sempre. E ainda tinha a minha festa, que seria daqui a alguns dias. Eu sabia que seria a melhor festa da minha vida. E a Estrela ia estar lá, para alegrar ainda mais o meu dia. Eu olhei para o céu e agradeci. Eu era a menina mais sortuda do mundo.

Eu estava tão feliz com os meus presentes que eu nem queria largar o meu diário e a Estrela. Eles eram os meus novos xodós. Eu e meu pai voltamos para casa, onde a minha mãe, Lara, já estava preparando tudo para a minha festa. Ela tinha comprado balões, bolo, docinhos, salgadinhos, refrigerante, tudo que uma festa de 13 anos precisava. Ela estava tão animada quanto eu.

— Olha só, filha, que lindo que ficou! - ela disse, me mostrando tudo que comprou e os enfeites que fez.

— Nossa, mãe, ficou demais! Você arrasou! - eu disse, admirando o trabalho dela.

— Que bom que você gostou, Ana. Eu fiz tudo com muito carinho. - ela disse, me abraçando.

— Eu sei, mãe. Você é a melhor mãe do mundo. - eu disse, retribuindo o abraço.

— E o seu presente, filha? O que você escolheu? - ela perguntou, curiosa.

— Olha, mãe, é um diário! Um diário artesanal! - eu disse, mostrando o diário para ela.

— Que lindo, Ana! É a sua cara! Você vai poder escrever tudo que quiser nele. - ela disse, elogiando.

— É, mãe. Eu vou poder contar tudo sobre a minha festa, sobre o Estrela, sobre os meus amigos... - eu disse, empolgada.

— E por falar em amigos, você já distribuiu os convites? - ela perguntou, lembrando.

— Ainda não, mãe. Mas eu vou fazer isso agora. - eu disse, decidida.

— Então vamos, filha. Vamos convidar todo mundo. Quanto mais gente, mais divertido. - ela disse, animada.

— Vamos, mãe. Vai ser a maior festa do ano. - eu disse, confiante.

Pegamos os convites, que eram uns cartões coloridos com o meu nome e o dia e a hora da festa. Saímos pela vizinhança, batendo de porta em porta, convidando as pessoas. Todo mundo ficou feliz em receber o convite e disse que ia comparecer. Alguns até perguntaram se podiam levar um amigo ou uma amiga. Eu disse que sim, claro. Quanto mais gente, melhor.

Depois, fomos até a escola, onde eu encontrei os meus colegas. Eu distribuí os convites para eles também, e eles ficaram super animados. Eles disseram que iam se arrumar, comprar presentes, combinar caronas, tudo para não perder a minha festa. Eles também elogiaram o meu diário e a Estrela, que eu tinha levado comigo. Eles disseram que eu tinha muita sorte de ter ganhado esses presentes.

A notícia da minha festa se espalhou rápido pela escola, e logo todo mundo estava comentando. Eu ouvi as pessoas falando coisas como:

— Você vai na festa da Ana? Ela vai fazer 13 anos!

— Claro que eu vou! Ela é a minha amiga. E ela vai ter um pônei na festa!

— Um pônei? Sério? Que legal!

— É, um pônei branco, com uma estrela na testa. Ele se chama Estrela. Ela ganhou do avô dela.

— Nossa, que fofo! Eu quero conhecer a Estrela!

— E ela também ganhou um diário artesanal, todo bonito. Ela vai escrever tudo que acontecer na festa.

— Que bacana! Eu quero ver o diário dela!

— Então vamos na festa dela. Vai ser muito divertido!

Eu fiquei feliz em ver que todo mundo estava ansioso pela minha festa. Eu sabia que ia ser um sucesso. Eu tinha tudo que eu precisava: presentes incríveis, família amorosa, amigos fiéis, e muita alegria. Eu estava pronta para comemorar os meus 13 anos em grande estilo.

Eu estava super feliz com a minha festa, que seria nos próximos dias. Eu já tinha distribuído todos os convites, arrumado a casa, escolhido a roupa, tudo. Só faltava esperar o grande dia chegar. Mas aí, aconteceu uma coisa que me deixou meio assustada.

Era de tarde, e eu estava no jardim, brincando com a Estrela. Ela era tão fofa, tão carinhosa, tão amiga. Eu adorava ficar com ela. A gente se entendia tão bem. Era como se ela soubesse o que eu sentia, o que eu pensava, o que eu queria.

De repente, eu ouvi a campainha tocar. Eu fui ver quem era, e me deparei com dois homens e uma mulher, vestidos de preto, com crachás no peito. Eles tinham uma cara séria, quase assustadora.

— Oi, quem são vocês? - eu perguntei, curiosa.

— Nós somos do Conselho Tutelar, Ana. Viemos falar com os seus pais. - a mulher disse, com uma voz firme.

— Do Conselho Tutelar? Por quê? O que aconteceu? - eu perguntei, nervosa.

— Não se preocupe, Ana. Nós só queremos conversar. Eles estão em casa? - o homem disse, tentando me acalmar.

— Estão sim, mas... - eu comecei a dizer, mas fui interrompida.

— Então, por favor, chame-os. É importante. - a mulher disse, me cortando.

Eu fiquei sem entender nada, mas obedeci. Eu chamei os meus pais, que estavam na sala, assistindo TV. Eles vieram até a porta, e se surpreenderam ao ver os visitantes.

— Boa tarde, nós somos do Conselho Tutelar. Podemos entrar? - o outro homem disse, se apresentando.

— Boa tarde, claro, entrem. Mas o que houve? - a minha mãe, Dona Lara, disse, confusa.

— Nós precisamos falar com vocês sobre a Ana. - a mulher disse, entrando na casa.

— Sobre a Ana? O que tem ela? - o meu pai, Pedro, disse, preocupado.

— Vamos conversar na sala, por favor. - o homem disse, nos conduzindo.

Nós fomos até a sala, e nos sentamos no sofá. Os visitantes ficaram de pé, na nossa frente. Eles tinham uns papéis nas mãos, e uns olhares sérios nos rostos.

— Bom, nós viemos aqui porque estamos preocupados com a situação da Ana. - a mulher começou a falar.

— Que situação? - a minha mãe perguntou, sem entender.

— A situação dos dons dela, Dona Lara. Os dons que ela tem, e que estão causando uma grande repercussão na mídia. - o homem explicou.

— Os dons dela? Mas que dons? - o meu pai perguntou, fingindo não saber.

— Ora, Pedro, não se faça de desentendido. Você sabe muito bem do que estamos falando. Os dons que fazem a Ana se comunicar com os animais, com a natureza, com as coisas. Os dons que fazem a Ana ser a garota especial que é. Os dons que fazem a Ana ser especial, mas também diferente. - a mulher disse, mostrando os papéis.

— E daí? Qual o problema? A Ana é uma menina normal, que tem os seus talentos, como qualquer outra. Ela não faz mal a ninguém, pelo contrário. Ela só quer ser feliz, e viver a sua vida. - a minha mãe disse, defendendo.

— Nós sabemos disso, Dona Lara. E nós não estamos aqui para julgar a Ana, nem para tirar os direitos dela. Nós estamos aqui para protegê-la, e para orientá-los. - o homem disse, amenizando.

— Protegê-la de quê? Orientar como? - o meu pai perguntou, desconfiado.

— Protegê-la dos perigos que ela pode enfrentar, Pedro. Perigos que vêm de fora, e de dentro. - a mulher disse, alertando.

— Que perigos? - a minha mãe perguntou, assustada.

— Perigos que vêm de fora, como a exposição na mídia, a curiosidade do público, a inveja dos inimigos, a cobiça dos aproveitadores, a perseguição dos fanáticos, a exploração dos cientistas... - o homem disse, enumerando.

— E perigos que vêm de dentro, como a falta de controle, a instabilidade emocional, a rebeldia, a arrogância, a solidão, a depressão... - a mulher disse, completando.

— Nós estamos aqui para evitar que esses perigos se tornem reais, e para ajudar vocês a lidar com eles, se acontecerem. - o homem disse, oferecendo.

— Nós estamos aqui para garantir que a Ana tenha uma vida saudável, equilibrada, e feliz. - a mulher disse, prometendo.

Eu ouvi tudo isso, e fiquei com medo. Eu não sabia que os meus dons podiam me trazer tantos problemas. Eu só queria usar os meus dons para fazer coisas boas, para me expressar, para me divertir. Eu não queria ser uma ameaça, nem uma vítima. Eu só queria ser eu mesma.

— E como vocês pretendem fazer isso? - a minha mãe perguntou, desafiando.

— Nós temos algumas recomendações, Dona Lara. Recomendações que visam o bem-estar da Ana, e de todos. - o homem disse, sugerindo.

— Quais são essas recomendações? - o meu pai perguntou, curioso.

— Bom, a primeira recomendação é que vocês limitem o uso dos dons da Ana. Ela não deve usá-los a todo momento, nem para qualquer coisa. Ela deve usá-los com moderação, com responsabilidade, e com discrição. - a mulher disse, orientando.

— A segunda recomendação é que vocês acompanhem de perto a evolução dos dons da Ana. Ela deve ter um controle sobre eles, e não deixar que eles a controlem. Ela deve ter consciência dos seus limites, e dos seus riscos. Ela deve ter um apoio psicológico, se necessário. - o homem disse, continuando.

— A terceira recomendação é que vocês protejam a privacidade da Ana. Ela não deve se expor demais na mídia, nem nas redes sociais. Ela não deve revelar os seus dons para qualquer um, nem se deixar influenciar por opiniões alheias. Ela deve ter cuidado com quem se relaciona, e com quem confia. - a mulher disse, finalizando.

— E a quarta recomendação é que vocês cooperem com o Conselho Tutelar. Nós estamos aqui para ajudar, não para atrapalhar. Nós queremos o melhor para a Ana, assim como vocês. Nós vamos acompanhar o caso dela, e manter um contato frequente com vocês. Nós vamos pedir relatórios, avaliações, e visitas. Nós vamos exigir transparência, honestidade, e compromisso. - o homem disse, concluindo.

— Essas são as nossas recomendações, Dona Lara e Pedro. Nós esperamos que vocês as sigam, pelo bem da Ana. - a mulher disse, encerrando.

Eu fiquei chocada com tudo que eles disseram. Eles queriam que eu parasse de usar os meus dons, que eu me controlasse, que eu me escondesse, que eu me submetesse. Eles queriam que eu mudasse, que eu me adaptasse, que eu me conformasse. Eles queriam que eu fosse outra pessoa.

— E se nós não seguirmos essas recomendações? O que vai acontecer? - a minha mãe perguntou, preocupada.

— Nós esperamos que não chegue a esse ponto, Dona Lara. Mas se chegar, nós teremos que tomar medidas mais drásticas. Medidas que podem afetar a liberdade, a autonomia, e a felicidade da Ana. Medidas que podem separá-la de vocês, e de tudo que ela ama. - o homem disse, ameaçando.

— Vocês não podem fazer isso! Vocês não podem tirar a Ana de nós.

— Podemos sim, a lei nos favorece, precisamos protejer a Ana. - a mulher sai da sala seguida por seus colegas.

—Tenham uma boa tarde - a mulher e os homens saem de casa sem mais nenhuma palavra.

Eu estava meio chateada com a visita do Conselho Tutelar. Eles tinham me deixado com medo, com raiva, com dúvida. Eles tinham me dito coisas que eu não queria ouvir, que eu não podia aceitar. Eles tinham me tratado como se eu fosse um problema, uma ameaça, uma aberração.

Mas eu não era nada disso. Eu era uma menina normal, que tinha um dom especial, o dom da cura mas que não faziam mal a ninguém. Eu era uma menina feliz, que tinha uma família que me amava, e um pônei que me adorava. Eu era uma menina que só queria aproveitar a vida, e celebrar os meus 13 anos.

Então, eu resolvi esquecer os problemas, e curtir o momento. Eu resolvi sair de casa, e brincar com a Estrela. Ela era a minha nova amiga, o meu novo xodó. Ela era o meu presente antecipado do meu avô, que sabia que eu amava os animais e a natureza. Ela era a minha companheira, a minha confidente, o meu consolo.

Eu fui até o jardim, onde ela estava. O sol brilhava no céu, e o vento soprava suave. As flores coloriam o cenário, e os pássaros cantavam alegremente. Era uma tarde linda, perfeita para uma brincadeira.

— Oi, Estrela! Como você está, meu amor? - eu disse, chegando perto dela.

Ela me olhou com seus olhos gentis, e relinchou. Ela balançou a cabeça, e se aproximou de mim. Ela me lambeu a mão, e me pediu carinho. Ela me reconheceu, e me recebeu.

— Eu estou bem, Estrela. E você? Está gostando daqui? - eu perguntei, fazendo cafuné nela.

— Eu ficarei feliz em saber que você está bem. Você é muito importante para mim, sabia? - eu disse, abraçando ela.

— Eu te amo, Estrela. Você é o melhor presente que eu já ganhei. Você é a minha amiga, a minha irmã, o meu anjo. - eu disse, beijando ela.

Eu peguei uma escova suave, que eu tinha trazido, e comecei a pentear a crina dela. Era uma crina preta, longa e sedosa. Eu passei a escova com cuidado, desfazendo os nós, alisando os fios, deixando tudo brilhante. Ela se deixou escovar, sem reclamar, sem se mexer, sem se incomodar. Ela gostou do carinho, e se relaxou.

— Você está ficando linda, Estrela. Você já é linda, mas está ficando mais ainda. Você vai arrasar na minha festa, sabia? - eu disse, admirando ela.

— Você quer ir na minha festa, Estrela? Você quer conhecer os meus amigos, e se divertir com eles? - eu perguntei, animada.

— Vamos, Estrela. Vamos na minha festa. Vai ser a melhor festa da minha vida. E você vai estar lá, para alegrar ainda mais o meu dia. - eu disse, convidando ela.

Eu montei nela, e saímos pelo jardim. Nós corremos, pulamos, giramos, rimos. Nós nos divertimos, nos expressamos, nos conectamos. Nós fomos felizes, naquela tarde ensolarada.