— Não quero saber dela! - Falou com raiva e começou a comer porque aquele assunto não iria tirar o apetite dela.- Não quero saber nada...

Os olhos em chamas e escuros ao mesmo tempo e Frederico a olhou nos olhos... Nem ela e nem o pai falava daquela mulher que apenas tinha dado a vida para ela. Ele se calou e riu.

— Acho que seu pai é mesmo o cavalo dela! - ele disse com calma.

— É melhor que aquela mulher misteriosa que frequenta a cama dele que ele nunca me deixa ver o rosto.- Falou com calma entregando o pai. - Ele faz maior barulho com ela e eu nunca vi o rosto!

— O que? - ele se levantou assustado, como assim tinha uma mulher? Ele estava enganando sua mãe?- Ele tem outra? Ele está com outra?

— Não sei se está com a outra desde que está com sua mãe, mas se pensando bem pode ser sua mãe lá em casa...- O olhou de pé.- Sua mãe sai de casa?- Era apenas uma hipótese.

Ele a olhou sentando de novo e comendo.

— Por que eles se quiseram muito rápido...

— Umas vezes sai de carro sozinha, vai a cidade ela sempre foi assim.

— Você já pensou se eles têm um caso e a gente não sabia?- Começou a comer do dele tinha acabado com o seu já.

— Ele está comendo a minha mãe escondido? Isso não pode, não pode! - ele disse a olhando. - Quer que pegue mais?

— Vamos entrar aqui está frio, amor...- O olhou com um meio sorriso.- Eu quero mais o macarrão de papai é o melhor!

— Vamos, amor! - ele pegou as vasilhas e sorriu com ela junto. - Vamos logo que tem mais lá! Eu adorei o macarrão.

Ela foi com ele comendo de seu prato.

— Ele fez pra você pra pegar sua mãe!- Provocou ele.

— Eu sei, o velho tem estilo! - ele disse amoroso com ela andando com ele.

— Eu quero ir pras montanhas!Podemos escalar uma! O que você acha? Descer uma cachoeira na corda. Você gosta?- Falou radicalizando.

— Meu amor, nada disso! Inácio está na sua barriga.- disse entrando em casa com ela.

— Não tem problema porque Mariano vai adorar descer a montanha!- Falou rindo.

— Nada de Mariano!- ele replicou.- João Flávio então!

— Deus me livre, que nome feio!- Negou com a cabeça e foi direto na panela.- Vai ser Mariano!

Frederico riu e olhou a fome dela com um jeito diferente de ver as coisas.

— Nome de mulher esse! Não quero isso não!

— Que preconceito, é lindo o nome! Podemos chamar de Paulino ou Marquina!- Falou rindo e quase derrubou o prato.

Ele gargalhou com o rosto vermelho.

— Meu Deus, isso não!

— Eles vão ficar felizes, amor!- Ela pegou o prato dele para colocar mais e depois sentou ao lado dele.- Você não gosta?

— Eu não gosto de nenhum! Vai ser júnior o nome dele.Isso, vai ser júnior!

— Não amor não gosto de comum e Mariano é diferente nunca vi aqui.

Ele a olhou.

— Mariano Frederico Junior!- ele disse como se fosse uma mula empacada.

Victória riu.

— Tá bom, amor!Mais se for menina tem que ser Maria Victória!- Esperou a reação dele.

— Tudo bem é um nome lindo e eu amo!Eu quero esse nome mais que tudo, quero esse nome!

Ela sorriu apaixonada.

— Eu te amo! Muito mesmo!

— Eu te amo mais, minha Sandoval!- ele sorriu e beijou ela com amor.- Vamos ser mais que felizes...

— Vamos ser sim porque somos um só agora e não quero brigar mais...- Suspirou estava falando a verdade ficava tão triste de ter que ficar brigando com ele.

— Está tudo bem, amor. Vamos deitar um pouquinho no sofá. Vamos?

— Eu estou de vestido e sem calcinha não quero meu pai nos vendo.Você já comeu tudo?

— Vamos para o quarto, amor, vamos descansar. Não temos que fazer amor!

— Não temos não, comi demais...- Suspirou.

Ele a beijou e disse a pegando no colo.

— Pega seu copo de suco!- Ela pegou e segurou nele com um braço.

— Com cuidado.- Sorriu apaixonada.

— Você é bem levinha, amor, bem levinha mesmo...

— Ainda... porque depois eu vou ser bem gorda... gorda. - sorriu mais beijando ele.

Ele a beijou e depois a olhou com amor.

— Somos um do outro e sempre vai ser assim!

— Se não for assim eu te prendo...- Sorriu brincando.

— Me prende na cama e me faz fazer amor com você a noite toda, é isso que eu quero!

— Amor, eu estou com gases!- Falou com vergonha.

Ele começou a rir dela e do jeito que dizia as coisas.Para ele era tudo novo.

— Não ria é verdade... Não quero passar vergonha, amor!

— Amor, pode peidar comigo, tá bom!- ele riu mais entrando no quarto. - Só não fica com dor, eu quero você bem!

— Não fale assim, Frederico!

— Vamos casar, eu vou ter que ver essas coisas!

— Não tem graça!- As bochechas queimaram.

Ele a beijou colocando na cama.

— Tira a roupa, amor, vamos dormir pelados! - ele disse com amor.

— Não vai me cutucar em!- Falou rindo estava bem mais leve.

— Eu não vou não, amor, não vou! - ele disse amoroso com ela.- Só quero que você fique bem!

— Eu quero ficar bem com você aqui comigo!- Tirou logo o vestido e o sutiã.

Ele suspirou e disse com calma.

— Vamos, amor, ficar maravilhosos! - ele tirou sua roupa e ficou de cueca.

Ela o puxou na mesma hora pra se agarrar nele por cima dela e peidou sem querer e arregalou os olhos cheia de vergonha e agarrou nele se escondendo.Ele nada disse apenas a beijou ela era tudo.

— Descansa, amor. - ele estava carinhoso com ela mas queria rir.

— Aí, que vergonha!- Ela falou toda sem graça.- Me desculpe!

Foi logo para debaixo da coberta e ficou de costas.

— Amor, você pode ficar tranquila e peidar... eu sei que você está com vergonha, mas não precisa!

Ela não disse nada toda coberta estava mesmo muito envergonhada.

— Vem cá, minha viquetinha! Tão bom dormir com você, amor, tão bom!

— Eu estou aqui, Frederico, estou aqui e você tem uma mulher peidona!

Ele soltou a gargalhada com ela ali.

— Ai, amor, que isso, normal! Se não sai por cima sai por baixo!

— Para com isso, bobão!

— Minha filha vai ser como você, ela vai ter seus olhos amor, seus olhos! - ele disse feliz.

Ela puxou ele para que ficasse agarrado nela.

— Vai ser sim bem linda igual mamãe!

— E o nosso filhão vai ser como eu, um Riverinho, meu filhão!- ele brilhava falando.

Ela sorriu realizada por estar ali com ele.

— Vamos ser felizes e ter dois filhos!

— Vamos ser os fazendeiros mais felizes do mundo, isso eu sei, meu amor, e você a rainha! A rainha!!!

— Só vou ser a sua rainha!- Virou para ele e o agarrou pelo pescoço.- Só sua e de mais ninguém!

— Minha, meu amor e eu seu, só seu!- ele agarrou ela apaixonado.- Eu amo tanto você, Vick, tanto! - ele disse com atenção nela e alisando seu corpo.

— Eu te amo mais muito mais, Frederico!- Alisou as costas dele.- Quer fazer amor?

— Eu quero tudo que você quiser, amor!- ele disse dando beijinhos nela.

— Então vamos dormir assim um pouco não quero passar vergonha com esses gases...- Sorriu envergonhada.

Ele a abraçou com amor e sorriu, ela era tudo que ele queria. Estava nos braços de seu amor e era feliz...No meio da noite, Frederico percebeu que Victoria estava impaciente enquanto dormia. Tocou com amor o rosto de seu amor e sorriu vendo que ela era a mulher mais linda com quem ele já tinha estado na vida.Queria que ela sorrisse e ficasse bem e as coisas seriam mais que perfeitas para ele junto com ela e o bebê.

— Amor, é isso que sinto...- ele dizia baixinho para ela alisando seus cabelos com ela dormecida.

Victória se moveu e o agarrou tinha o sono agitado aquela coisa como se sentisse algo ruim chegando para aquela família. Ele alisou o rosto dela com amor beijando. Ela precisava se acalmar.

— Eu estou com frio, Frederico...- Falou sussurrando agarrada nele que estava quente.

Ele a abraçou mais e puxou o cobertor e sorriu.

— Vai ficar quentinha, meu amor.- ele estava tão feliz...

Ela suspirou e agarrou mais ele o cheirando e a noite se foi...

AMANHECEU...

Frederico acordou e saiu cedo da cama cobrindo seu amor. Estava feliz. Ele precisava fazer a ronda e ver tudo que tinha que resolver naquela manhã, sabia que os bois se atolavam. Frederico estava sorrindo quando montou no cavalo arrumado e bonito como todas as manhãs, queria sair para a ronda e voltar para tomar café com seu amor. Fez oda a ronda. E quando voltou estava com um sorriso. Quando parou com o cavalo de volta em casa.

Cristina o esperava ali com seu cavalo e um lindo sorriso no rosto queria provoca-lo e estava um um belo decote. Olhou para com a calma de sempre e não percebeu o motivo para que ela estivesse ali. Era cedo e ela estava na frente da sua casa e com sua égua.Ele se aproximou e disse com o rosto bem sério como sempre era com ela.

— Cristina, o que faz aqui?- disse calmo, o cavalo perto do dela.

— Vim falar com você! - sorriu.

— Não temos nada a dizer...- ele segurou cavalo.- Não quero saber de nada com você!

Ela sorriu.

— Depois que começou a ficar com essa vaca não fala mais com as amigas?- Queria confusão ali e iria achar se Victória saísse de casa.

— Eu não to vendo vaca nenhuma!- ele olhou de um lado a outro e sorriu debochando.- Você está vendo alguma?

— Você é tão idiota, Fredinho, o noivo dela está de novo na cidade e você um pobre coitado não vai conseguir segurar uma mimada que o que gosta mesmo é se deitar por aí com um monte de cara como andou fazendo enquanto estava com você. - sorriu

Ele sentiu a coluna doer, sentiu uma raiva daquelas... Mas não ia demonstrar que estava com raiva e por isso sorriu de novo.

— Victoria é minha mulher, vamos nos casar, ela não tem noivo. O macho dela sou eu... e você cadê o seu? Se está aqui, seu macho está em algum lugar!

Ela gargalhou alto chamando atenção.

— João Paulo está de volta e louco atrás dela...Eulálio também! Osvaldo!- Começou a inúmerasr os homens.

— João Paulo? Osvaldo? Cristina, saia de minha casa, saia de perto de mim... Pare de falar besteira e vá embora!

— A verdade dói não é mesmo?

Ele desceu do cavalo e amarrou o animal já zangado.

— Pergunte a ela quem são eles.- Disse assim que viu a imagem de Victória na porta.

— O que essa piranha tá fazendo aqui?- Já deu logo um berro.

Ele apenas foi até Victória e a beijou com amor.

— Ela está indo embora... Está indo porque o assunto dela não nos interessa!

— Está com medo que diga dos seus galhos cornudo?

— Cristina, sai daqui!

Cristina estava com ódio por vê-los juntos. Frederico gritou com raiva e sem paciência.

— Deixa de ser porca!- ele perdeu o tom.

— Porco, é você por se deitar com uma bichenta!

Victória sentiu as mãos tremerem assim como seu corpo e ela se soltou de imediato de Frederico e foi até ela no cavalo e a puxou a fazendo cair no chão.

— Eu vou te mostrar a bichenta, sua escrota invejosa que namora um gay porque ninguém te quer sua oferecida.

Frederico foi até Victória e segurou ela com calma não queria que se machucasse, ele estava tenso.

— Amor, solta ela, não vale a pena!- Ele disse com a voz firme e olhando Victória.

— Ela está me xingando, eu não vou deixar essa idiota qualquer me xingar!

— Julioooooooooooo!!! - Frederico gritou com raiva para o amigo peão. - Tira essa idiota daqui!!!!!

Falou com ódio e Cristina levantou com mais ódio ainda.

— Deixa ela seu mandado que eu vou acabar com a raça dessa desgraçada!

Frederico segurou em Victória com amor e a fez olhar para ele.

— Amor, vamos entrar e tomar nosso café?

— Me solta, Frederico que eu vou dar nela!

— Vem comigo...

— Não vou com você, eu vou matar ela!

— Não vai bater, amor, não vai!

Empurrou ele enquanto Cristina ria.

— Vai lá, bichenta!

Ele segurou ela e entrou em casa sem deixar que batesse em Cristina.Júlio foi até ela e disse com calma.

— Senhorita Alvarez preciso ligar pra seu pai?- ele sabia que ela tinha medo dele.- Vá embora agora, antes que eu precise fazer a senhora sair!

Cristina o olhou e sorriu se aproximando dele.

— Não precisa ligar para o meu pai, você pode me levar daqui.- Falou toda assanhada passando o dedo no peito dela. Júlio olhou ela e sorriu

— Se eu levar a senhora no mato sai de lá mulher se ainda não for!- ele disse sorrindo e alisando a bunda dela.- Que não sou homem de recusar rapariga não!

— Qual o tamanho do seu pau em Júlio?

— É grande igual o tamanho do meu braço. Olha, vê o tamanho...

Ela olhou e tocou.

— Vamos pro mato que eu quero ser sua mulher ninguém precisa saber!

Mostrou a ela e sorriu.

— Mas a senhorita tá de brincadeira!- ele disse rindo e puxando ela.- Que to mole já, opaaa, duro da cintura pra baixo!

Ela o olhou era bem brega e nem deveria transar direito.

— Você já fez isso?

— Comer cabrita nova igual você?- Um monte!!! Arranquei vários ticos de moça!

— Me beija pra ver se sabe mesmo!- Parou na frente dele. Queria ter certeza não iria fazer nada que se arrependesse.

Ele segurou ela e cheirou com desejo, colou o corpo no dela e abocanhou os lábios dela comendo em beijo estava feliz de ter aquela mulher linda a sua mercê, devorou os lábios dela desejando mais a proximidade com ela, apertando os corpos... um beijo intenso, a língua passeou.

Cristina o segurou em seus braços devorando de sua boca ele sabia sim beijar e ela não quis parar e o segurou ainda mais quando ouviram um tiro pro alto.Eles se soltaram no mesmo momento e quando olharam viram Severiano descer de seu cavalo e ir em direção a ela que correu em direção contrária do pai.

— Sua filha duma égua tá beijando peão?- Marcão o tinha chamado.- Desgraçada duma figa, eu vou te matar!