A etnologia dos Broken-Shield

O legado dos Bronken-Shield


Risthor estava andando pelo bosque perto de Riverwood, logo ele chegou perto do lago - em direção a pedra da dama, que fica no centro do lago - e la estava ela, Anead, cantando. Seus lindos cabelos castanhos iam até as costas, ela estava fazendo uma pequena trança com as mechas de seu cabelo, sentada em uma pedra e virada para o lago - não dava para ver o rosto dela - ela abruptamente parou de cantar, com a trança finalizada, ela falou bem alto.

– Qual o problema? - disse Anead, sua voz era doce como a de Reyaa, porem a idade a mudou, já não era tão suave como antes - Não gosta Da Fábula Das Vozes? - musica que ela estava cantando -não tem problema em pedir outra, mas se vai ficar ai babando, é melhor ir embora.... - ao terminar ela olhou para traz, sua beleza era notável, seus rosto era similar ao de Reyaa, porem mais velho.

– Eu nunca vou me cansar de ver, e de ouvir, você... - a expressão de Risthor foi espontânea, ele olhou para baixo envergonhado, logo foi até ela para beija-la, depois pegou os dois baldes perto dela e disse - vamos para casa, temos muito oque conversar...

Togrim chegou em sua antiga casa, sua irmã Reyaa estava sentada em um dos bancos da cozinha lendo um livro laranja, não havia nada escrito na capa, ele interessou e foi até ela.

– Não sabia que minha irmã gostava de ler - falou Togrim, sua irmã parou de ler e olhou para ele, ela sorriu e ele retribui o sorriso, ela fechou o livro e deu um abraço nele, a armadura que ele estava usando impedia que sua irmã tocasse os seus braços, em volta dele, depois de algumas tentativas ela desistiu e se recompôs para conversar com ele - Oque você esta lendo? Não nada sobre magia né? Nosso pai não iria gostar.

– Ah, é sim mas... - ela parou de falar e começou a prestar mais atenção no "novo corpo" de seu irmão, ela fez uma cara estranha e disse - oque aconteceu com você? Como? Como mudou tanto?

– Não é nada, é... é apenas - Togrim estava sem jeito, ele repousou uma de suas mãos na cintura, e usou a outra mão para tirar o capacete, seus cabelos lisos e castanhos estavam maiores desdo ultimo encontro dos dois, seu rosto era similar ao de seu pai, porem o nariz dele era levemente fino, ele tinha uma cicatriz em seu rosto ela ia do seu olho esquerdo até seu lábio, ele começou a coçar a cabeça com a sua mãe disponível e disse - deixa pra lá, é coisa da idade...

– Não pense que vou deixar isso para lá, vamos conversar direito sobre isso - falou Reyaa, ela cruzou os braços e se inclinou para falar mais - mas então? porque parou de usar seu amuleto de mara? - a sua afeição maliciosa deixou as bochechas de Togrim vermelhas, ele fez um gesto com a mão, como se não quisesse falar disso.

O silencio foi quebrado quando seus pais entraram em casa. Aneab gritou de felicidade ao ver seu filho mais velho, ela o abraçou, o beijou, e gritou de felicidade, como o seu primeiro filho ela o levou para o quarto para paparica-lo, Reyaa deu ombros e voltou a ler. Togrim passou aquele dia inteiro em casa, a noite Risthor anunciou para a família oque iriam fazer pela amanhã.

– Graças a meu filho Togrim, temos de volta a garra do ébano, podemos novamente entrar na cripta dos escudos, podemos ter nosso legados de volta, nos podemos ser novamente, um dos clãs mais influentes de skyrim! - a alegria de todos não era surpresa, Reyaa não se interessava muito, ela simplesmente ignorou todo o discurso, mas sua expressão mudou rapidamente.

– E quanto a Tomja? - falou Reyaa quebrando toda animação de seu clã - porque nossa avó não esta aqui? Só porque ela mora longe ela não vai participar?

– Acalme-se eu mesmo já falei com ela, amanhã ela nos encontrara em frente a cripta - disse Togrim ao tentar tranquilizar a família - ela já certificou-se de levar poções para nos ajudar na exploração da cripta.

– Se eu tivesse no colégio de Winterhold, eu mesma poderia curar vocês, mas não, magia é coisa de elfos! - falou Reyaa irritada, com toda essa fúria ela bateu sua mão na mesa e gritou - e depois que entrarmos? E se tiver draugrs? Vamos matar nossos antepassados? Eles estão mortos de verdade? - quando terminou ela levantou as mãos e começou a rodar como se não ligasse para nada - não esperem por mim, não tenho interesse algum na cripta. - depois de extravagar toda sua fúria Reyaa foi até seu quarto para continuar lendo seus livros.

–Seja como for.... - começou Anead - é um dia importante, eu também vou! - ao terminar ela sorriu para seu marido, depois de uma longa noite cheia de elaborações de planos eles finalmente estavam prontos para ir, armas e armaduras, estava tudo pronto, e então dormiram um pouco.

Horas depois, todos - menos Reyaa que decidiu não se importar - acordaram e rapidamente se equiparam com suas espadas, arcos, armaduras, escudos, e é claro... bastante hidromel para comemoração

A cripta estava sendo subterrada por destroços de uma montanha que outrora foi ataca por um dragão, esse foi um dos primeiros registros do dragonborn e de dragões. A entrada era uma grande porta de ferro que dava em um corredor, no final do corredor havia uma grande porta de ferro, havia três símbolos alinhados em linha vertical, um pássaro, um lobo, e um lagarto, no final da linha havia a marca de garra, o grupo se aproximou da porta, logo o silencio foi quebrado.

– Eu não acredito - uma voz rouca vinha da escuridão - vocês iam abrir a cripta sem mim? - uma senhora, pequena, ela se apoiava em um cajado, na ponta do cajado havia esculpido a cabeça de um dragão.

– Oh não... - disse Togrim tentando amenizar a situação - nos só estamos chegando perto, nós nem sabemos oque fazer.

– Mas eu sei - disse a senhora se aproximando, a garra estava nas mãos de Risthor - e você meu filho que vergonha... seu filho, SOZINHO, recuperou a garra, e você durante todos esses anos.... - o rosto dela mostrava nojo, sua pele velha, e enrugada não mostrava semelhança entre ela ou seus netos, ela olhou para a parte de traz da garra, ela começou a mudar a posição dos símbolos da porta, logo em seguida fixou a garra na marca, a porta lentamente se abriu.

A cripta era escura e cheia de túmulos com portas cristalizadas, não eram draugs, eram apenas seus antepassados, em cima de cada tumulo havia um escudo rachado, eles serviam para representar que quando um membro é perdido é como quando o seu escudo se quebra, você fica indefeso. Depois de duas longas filas de túmulos, la estava , A sala dos escudos, pendurados nas paredes diversos escudos, simples, reforçados, de aço, de ferro, orc, de cristal, do ébano... e assim por diante, diversos escudos encantados com as almas mais fortes. No meio de sala havia uma estatua de um guerreiro, ele segurava um escudo em sua direção, na frente do escudo havia um rosto, de uma mulher, o escudo era feito de prata, era liso, e como a água refletia a luz, o rosto era sem vida alguma, porem a expressão da mulher era de compaixão, atras do escudo havia uma grande rachadura q mostrava a parte de dentro do rosto - não havia nada - depois da sala havia outra porta de ferro - porem simples - dentro dessa outra sala havia um encantador arcano, ao lado diversos suportes para pedras da alma, grandes, comuns, pequenas, e uma grande variedade, elas brilhavam e iluminavam a sala, atras do encantador arcano havia um bau, dentro dele havia livros antigos de magia e um pergaminho, Risthor abriu o pergaminho e leu em voz alta.

Eu serei o escudo, irei proteger os indefesos, protegerei os animais, protegerei mulheres e crianças, serei a proteção da cidade e de minha família, não deixarei a escuridão sucumbir nem dominar a minha vida, por Shor, por Talos, por Mara e por Arkay, quando um de nos se for, um escudo sera quebrado, quando o seu corpo for queimador, um escudo sera incinerado, quando as nossas vidas acabarem, os novos Bronken-Shield iram continuar nosso legado ~Aldrich o escudo inquebrável

– Então... esse sempre foi nosso legado? - disse Risthor emocionado - esses escudos presente nessa sala serão nossos, mas quando morrermos nós vamos queima-los, e agora com nosso legado restaurado, NÓS OS BROKEN-SHIELD, seremos lembrados novamente...