A escolhida

Sessão de tortura !


Meus braços doíam, depois de tanto gritar uma coisa que parecia inútil ali, me sentei abraçando os joelhos tentando manter a calma.
Alguns minutos depois um homem com roupa de hospital entra, logo em seguida dois caras parecidos com mib homens de preto entram com uma cadeira com amarrações, nos pés, na barriga, nos pulsos e na boca.
— Mais que merda é isso?
Pergunto sem pensar, o cara se vira me olhando sorrinso em seguida.
— Olá pequena.
Ah não eu realmente espero ter ouvido errado, mas infelizmente não foi isso que aconteceu.
— Como é.... Olha eu posso ser pequena mas os meus 1,65 são de pura vontade de sair daqui.
Ele fica serio e depois sorri, os outros colocam a cadeira encostada na parede.
— Claro me desculpe. Agora vamos escolher um modo. O fácil você vai até a cadeira se deita sem força bruta. O difícil, meus homens a colocam sem nenhuma delicadeza.
— Bom e o jeito tira ela daqui sem nenhum ferimento.
— Bom esse ainda não temos.
Ele sorri.
— Então é melhor se apressar não tenho o dia todo.
Olho para a cadeira e depois para ele.
— O que vocês vão fazer?
— Sente-se e verá.
— Não.
Disse confiante, mas no fundo sabia que eu iria me arrepender de ter dito isso.
— Ótimo.
Ele faz sinal com a cabeça para os outros caras, que vem em minha direção sérios.
— Não gosto de modos fáceis, eles nunca funcionam.
— NÃO ESPERA....
Eles me pegam pelo braço um deles aperta minha nuca, sem dó alguma eles me jogam na cadeira, um segurava meu cabelo com força com uma mão para mim não levantar a sua outra mão estava na minha barriga confesso que estava difícil de respirar. O outro me amarrava enquanto o doctor arrumava suas mesinhas de ferramentas esquisitas.
Depois de me amarrarem, tudo que eu podia fazer era tentar me soltar. O doctor se aproxima e coloca a amarra em minha boca. Aquilo tinha um cheiro horrível de enxofre.
— Bom vou explicar a você como isso funciona. Eu vou escolher uma dessas ferramentas vou tirar seus órgãos, vou tirar toda sua pele a deixando em carne viva, vou cortar seus dedos, vou furar sua cabeça e depois você vai sofrer a dor mais terrível e intensa, ai eu vou embora, no outro dia você vai estar novinha em folha e eu vou fazer tudo de novo.
Ele começa a rir.
— E de novo e de novo, ai depois Dominic vai vim falar com vc.
A única coisa que eu conseguia fazer era gritar e chorar depois de ouvir isso. Ele então pegou uma faca e rasgou minha barriga e cima para baixo. Eu estava sentindo, meus gritos falhavam de tanta dor, então ele começa a retirar meus órgãos. Depois ele pega um tipo de alicate e começa a arrancar minha unhas com força.
Fechava meus olhos com tanta força, sentindo uma dor terrível e insuportável.
As vezes a unha quebrava no meio, então ele enfiava o alicate na carne do meu dedo e tirava o restante da unha.
Já estava soluçando de tanto chorar e gritar, não aguentava mais.
Ele então pega um prego gigante e um martelo quase do mesmo tamanho. Aponta bem no meio da minha cabeça e bate. Fechei meus olhos sentindo uma pressão terrível na minha cabeça, soltando um grito tão alto que até meus ouvidos doíam.
— Cada vez que você gritar, eu vou bater até esse prego sair pelo seu queixo.
Olho pra ele com medo e tentando não gritar, por mais que aquilo estivesse doendo muito.
Ele limpa sua mão cheia de sangue em sua roupa e pega uma faca, olhando bem para minha perna ele começa a cortar, um corte fundo. Não consegui não gritar, então ele pega o martelo e bate mais uma vez no prego.
Meus olhos estavam ardendo e minha garganta também, não tinha mais força para nada.
Depois de fazer o corte ele começa a puxar a pele começando a arranca-lá.
Aquilo era perturbador minha perna ficou em carne viva, os gritos de dor não paravam e como dito a cada grito uma martelada.
Depois de um tempo ele retirou toda minha pele, inclusive a do rosto, o prego já havia atravessado o meu queixo e tudo estava ardendo e doendo. Não satisfeito ele pega uma garrafa enorme e começa a jogar um líquido em todo meu corpo em carne viva. Aquilo era álcool.
Meus gritos não paravam mais, as lagrimas faziam meus olhos e meu rosto arderem.
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Foram assim nos últimos três dias, no quarto eu já estava acabada, fraca sem força para nada, nem para fazer piadinhas.
Então enquanto eu estava lá em carne viva tremendo, depois de jogarem álcool em mim, Dominic aparece lindamente com seu terno vermelho.
— Ual você está ótima.
Tento mostrar o dedo do meio pra ele, mas a dor era maior, mesmo assim acho que ele entendeu.
Ele sorri e tira a amarra da minha boca, ardeu pois estava grudada em minha carne.
— Você é um idiota.
Ele me olha e se aproxima.
— Obrigada...
Ele vira minha cabeça para o lado e fica surpreso.
— Ela continua aqui.
— O que contínua aí?
Ele da alguns passos em direção a porta, e respira fundo.
— Sua marca.
Como era possível, eu estava em carne viva como uma marca poderia estar ali.
— Vou voltar daqui a pouco, espero que sua decisão tenha mudado.
Ele então sai e os caras entram me soltando o mais esquisito e impressionante era que em segundos eu estava normal sem marca ou sangue algum no meu corpo. Coloco um vestido preto que me deixaram ali e um coturno.
Me sento em um canto olhando para aquela cadeira do demônio o que era verdade, quando Dominic entra com uma cadeira normal, e se senta a minha frente.
— E então, me diz o que vai ser.
Eu me levanto e o encaro.
— Se você disser que tem o modo fácil e o difícil eu vou mandar você ir para inferno mas como já estamos aqui vou mandar você para puta que lhe pariu.
Ele sorri e levanta as mãos.
— Calma, eu só iria perguntar o que você decidiu. Aceitar sua marca e vir conosco ou ficar ai sofrendo, sofrendo e sofrendo.
Cruzo os braços andando de um lado para o outro, respirando fundo paro na frente dele, não tinha muito no que pensar e eu não queria ficar sendo torturada pelo resto da vida.
— Eu aceito.
Ele então se levanta e sorri.
— Seja bem vinda.

Ficamos um de frente para outro, a diferença é que ele sorria e eu não.