— Ah mas ela deixou aberto mesmo eu vou da uma olhadinha não faz mal ninguém vai saber.
Ele vai olhando as páginas rapidamente só tinha ela falando assim que estava triste e deprimida.
— Nossa coitada ela perdeu a mãe cedo em um acidente deve ter sido traumatizante.(disse ele com pena)
Ele olha mas algumas páginas.
— Nossa ela foi sequestrada e não pode mas sair daqui desse hotel vive cercada de seguranças quando sai as vezes e nem estuda em uma escola tem apenas professores particulares e nem tem amigos por isso ela é assim.
Olha mas algumas páginas que tinha a de ontem e lá estava falando sobre ele.
'' Querido diário não escrevo aqui porque não tem muita coisa para falar da minha vida que é sempre tão parada o povo acha que só porque eu sou bilionária eu sou feliz mas não sou e minha vida e tão sem graça, raramente acontece algo para eu falar aqui e essa noite aconteceu quando eu fui beber champagne e fumar na beira da piscina porque vi uns da minha idade fazendo isso e eu burra na onda fui fazer porque sou muito curiosa e cai na piscina quase ira morrer ontem se não fosse o garota mas lindo que eu vi na vida me salvar essa hora eu estava no caixão e esse hotel seria um dia de luto na minha sintinela mas ele me salvou fazendo respiração boca-a-boca em mim e depois que eu acordei e dei de cara com aqueles lindos olhos verdes me olhando fiquei encantada com aquele loirinho e agente discutiu ele falou coisas para mim que nunca ninguém teve coragem de dizer porque todos sempre puxam meu saco porque sou filha do dono do hotel e me bajulam mas ele disse coisas mas isso não foi tudo aquele garota abusado, atrevido, marrento mas incrivelmente lindo me beijou quer dizer eu beijei ele não resisti estava um pouco assim embriagada mas não vou colocar a culpa somente na bebida porque queria beija-lo mesmo estando sóbria mas e claro que a bebida me ajudou a tomar uma atitude que eu não teria coragem de fazer sem ela mas eu o beijei e foi muito bom não sabia beijar muito bem não sei se ele percebeu mas eu era BV aquele foi meu primeiro beijo foi desajeitado mas muito bom ele tem gosto de hortelã como beija bem aquele menino e eu aproveitei se pudesse teria passado a noite beijando ele mas e claro que eu fingi que não gostei e não quero que jamais ele saiba o que eu senti, nunca pensei que meu primeiro beijo seria com um garçom qualquer que nunca tinha visto e nem sei o nome e pobretão mas foi.
— Então ela gostou do meu beijo e me achou lindo?(pensou ele sorrindo)
Termina de arrumar e sai dali já tinha ficado muito tempo olhando aquele diário e tinha muito o que fazer ali e vai servir as mesas lá no hotel ele estudava a noite e trabalhava de dia, sua mãe não queria que ele trabalhasse mas ele fazia isso para ajuda-la já que ela era mãe solteira seu pai abandondou ela ao saber que ela estava grávida ele nunca o conheceu e ele quer ajudar sua mãe e tinha uma irmã pequena mas não deixaria de estudar porque queria uma vida melhor para ele é sua família queria ser médico mas não tinha muito tempo de estudar mas nas horas vagas mesmo estando cansado ele estudava e tinha as melhores notas do colégio era um aluno brilhante e elogiado pelos professores e todos diziam que ele tem futuro com apenas quinze anos era responsável para a idade dele e estava no primeiro colégial em uma escola publica mas sabia muito mas do que um aluno riquinho de colégio particular era um orgulho para a sua mãe.
Ele estava passando pela piscina e Marina o vê fica balançada sente seu coração acelerar, e ele também sente mas finge não se importar e nem olha para ela isso a deixa irritada.
— Garçom trás um suco para mim.(pede ela na borda da piscina)
Ele pega o suco e da na mão dela.
— Toma princesinha que não pode levantar e pegar nem arrumar uma cama.
— Para isso eu tenho empregados.
— É que quer como escravos deve ter gente para fazer tudo para você te vestir te da banho.
— Não sou uma criança para isso, e não quero mas você no meu quarto me servindo mande outra pessoa.
— Com todo prazer não vou mas lá fui porque me mandaram e também mandaram eu ir arrumar o seu quarto.
— Mande outra pessoa.
— Ok.
Ele sai ela continua a nadar depois vai almoçar e para a sua aula com a professora particular que dava todas as disciplinas até a seis da tarde ela odiava estudar mas era obrigada pelo pai, depois vai para o seu quarto se deitar e assistir televisão e pega seu diário mas estranha porque a flor que tinha ali murcha estava em um lugar diferente na primeira página sendo que ela tinha deixado na última e estava trancada com o cadeado sendo que ela deixou aberta.
— Ai não será que ele viu?(pensa ela aterrorizada não queria que ele tivesse visto falando sobre ele) Eu mato ele se ele viu(diz ela fechando os punhos irritada)
E sai em busca dele mas nem sabia o nome dele para perguntar procurou e nem o achou ele já tinha ido para o colégio, ela se conforma e deixa para procurar ele no dia seguinte e ela consegue o encontra nos corredores.
— Estava te procurando.(disse Marina)
— Ficou mesmo gamada em mim não é menina?
— Deixa de ser convencido.
— O que quer?
— Você mexeu no meu diário não foi?
— Não nem sabia que você tinha isso.
— Eu tenho é rosa de peludo.
— É o que eu tenho a vê com isso?
— Você leu não foi?
— Tenho mas o que fazer do que ler coisinhas de menininha mimada.
— Eu encontrei ele diferente do que eu deixei.
— Deve ter visto errado.
— Eu não estou doida.
— Pode está meio embriagada.
— Eu não bebi ontem.
— Você não pode me acusar assim.
— Tenho certeza que leu.
— O que de tão importante tem lá que está preocupada? aposto que nada só fala da sua vida fútil de patricinha das suas compras.
— Tem muito mas do que isso.
— Talvez falando de algum garoto que estava apaixonada.
— Mas isso não é da sua conta a minha privacidade.
— Eu só arrumei o quarto eu não li nada.
— Que bom que seja verdade se não eu mando te demitir.
— Não faça isso por favor eu preciso desse emprego tenho uma irmã pequena.
— Não vou fazer isso não sou tão má vou fingir que você não leu.(disse saindo)
— Claro não queria que eu lesse porque está falando de mim.(disse ele para sí mesmo mas ele esqueceu e fala alto de mas ela ouve e volta para trás)
— Ta vendo leu sabe que eu falei de você.(disse voltando para trás)
— Eu não li mas imaginei que tivesse falando que meu beijo foi maravilhoso porque eu sei que é.
— Como se acha.
— Garota eu tenho o que fazer ok, se não quer que suas coisas sejam vistas guarde.(disse ele e sai a deixando furiosa)
....
Marina estava triste porque aquele dia fazia 8 anos que sua mãe morreu ela ficava triste naquela época e chorava em um lugar que ela sempre ficava o seu esconderijo que ninguém andava lá desde criança tinha descoberto aquilo era uma passagem secreta.
— É mamãe hoje estou a oito anos sem a senhora como me faz falta, queria que estivesse aqui para me entender meu pai não me entende.(disse ela chorando e olhando a foto da mãe) Eu tento não ficar mal nesse dia mas eu não consigo e como se fosse hoje que agente estava naquele carro que capotou, estavámos tão felizes e derrepente aquele acidente, queria ter morrido naquele dia está no céu com a senhora não sou mesmo feliz.(disse ela que pegando um estilete e indo se cortar)
Nicolas estava ali e ouve.
— Não fala besteira menina e o que tá fazendo indo se cortar?(disse ele chocado)
— O que está fazendo aqui?(pergunta se assustando)
— Eu descobri essa passagem secreta quer dizer eu não a minha irmãzinha ela vem sempre para cá me mostrou e eu estava procurando ela pensei que poderia está aqui.
— Ah.
— Porque está chorando? e tentando se cortar?(disse ele pegando o estilete e jogando longe)
— Não te interessa.(disse ela se levantando de onde estava sentada no chão)
— Ouvi falando é sobre sua mãe né.
— Fuxiqueiro fica ouvindo tudo.
— Eu sinto muito.(disse ele)
É ela em um impulso o abraça estava tão carente precisando de um abraço ele estranha mas retribui e ela se sente segura ao lado dele, e ficam abraçados por um tempo em silêncio, ele a vendo assim tão carente e triste da vontade de cuidar dela parecia um bêbe e ele não queria mas solta-la queria lhe proteger.
— Não sabe o que eu sinto.(disse entre lágrimas e ele seca suas lágrimas a olhando)
— Eu tenho mãe mas não tenho pai.
— Ele morreu?
— Não ele eu não o conheço.
— Que triste não saber quem é seu pai.
— Mas vivo muito bem sem ele para mim se ele não me quis e como se tivesse morrido.
— O meu pai também finge que eu não existo.
— Mas pelo o menos tem um.
— Que quase nunca vejo.
— Ele é muito ocupado.
— A prioridade dele é os négocios e o dinheiro.
— Pensei que fosse uma pessoa feliz é tão rica bilionária.
— Todos acham mas eu não sou.