— É como dizem riqueza não trás felicidade.
— Eu só queria ser uma menina normal que pudesse ir a escola e sair sem ser com seguranças.
— É liberdade e muito importante.
— Não sei porque estou me abrindo para você.
— Porque não tem amigos não é?
— É não tenho mesmo até tinha quando estudava a uns dois anos atrás mas era assim colegas nunca tive amigos de verdade, e você tem?
— É tenho uns lá no meu colégio.
— Estuda que ano?
— Primeiro colégial.
— É eu estudo também essa série só que em casa com professores particulares.
— É eu vi.
— É muito chato ter uma professora só para você ela lá em cima.
— É mas se aprende até mas porque ela está lá só para te ensinar.
— Preferia o colégio vê gente me socializar.
— Seria bem melhor é no colégio agente tem amigos interage.
— É mas eu não posso.
— É eu sei.
— Já fui sequestrada passei dias em um cativeiro.
— Ah deve ter sido horrível.
— É foi eu nessa idade já passei por dois traumas a minha vida não é tão fácil assim como pensa um conto de fadas.
— É eu me enganei mas não precisa fazer isso pretendia se matar?
— Sei lá onde estava com a cabeça para fazer isso mas por favor não conte a ninguém.
— Não conto mas prometa não fazer mas isso.
— Eu prometo.
— Você é tão linda para ficar desse jeito.
— Me acha linda?
— Acho sim você é parece uma princesa nunca te falaram.
— Algumas vezes sim.
— Porque é a verdade mas bom eu vou indo tenho que ir para o colégio daqui a pouco.(disse ele dando as costas para sair)
— Ah espera.(disse ela o puxando pelo braço)
— O que?(disse ele se virando para ela)
— Obrigada.(disse sorrindo agradecida)
— Você agradecendo?(pergunta ele se supreedendo)
— É me salvou mas uma vez mesmo eu sendo tão grossa com você.
— De nada.
— Fica mas um pouco vamos conversar nunca converso assim com ninguém me sinto tão só.
— Marina Moschen conversando com um garçom.
— É nem te perguntei como se chama?
— Nicolas Prattes.
— Nome bonito igual a você.(disse sussurando baixinho)
— O que falou?
— Nada não.
— Ah ta.
— Me fala um pouco de você já falei demais sobre mim.
— Quer mesmo ser minha amiga?
— Quero qual é o problema?
— Seu pai não iria gostar de você conversando com empregados do hotel.
— É mas meu pai não está nem ai para o que eu faço nem presta atenção nisso e eu fico amigo de quem eu quiser.
— Porque quer ser meu amigo?
— Ah te achei legal e você me salvou eu estou desabafando com você.
— Tudo bem eu ontem eu era um fuxiqueiro atrevido.
— É mas hoje é um garoto bem legal.
— Eu não tenho muito o que falar da minha vida, a minha vida e simples eu tenho uma irmã pequena que se chama Cindy e minha mãe que é Vitória não sei do meu pai, e moramos numa casinha pequena que nem é nossa, não temos nada, e eu estudo e trabalho aqui.
— Nunca te vi aqui faz poucos dias né?
— É faz poucos dias que começei a trabalhar para ajudar a minha mãe que trabalha sozinha e tem eu é minha irmã para sustentar.
— Nossa devem passar dificuldade.
— É passamos mas agente da um jeito mas eu vou sair dessa vida.
— Como ganhando na lotéria?
— Não estudando eu quero ser médico, só que não tenho muito tempo de estudar mas sempre que tenho estou estudando e no colégio faço o meu melhor presto muita atenção nas aulas porque quero fazer uma faculdade de medicina.
— Que legal você é super focado.
— Sou pobre não quero ser um garçom para sempre e não quero que minha mãe trabalhe aqui como lavandeira para o resto da vida, e quero que minha irmã teja uma vida melhor e não sofrida como teve minha mãe e eu estou tendo.
— Tomara que consiga passar você merece.
— Obrigada.
— Eu odeio estudar acho super chato e mas ainda porque fico sozinha estudando apenas com a professora.
— É deve ser chato.
— A sua irmã é uma pequena assim loirinha acho que vi de longe.
— É ela mesmo.
— Ela é linda.
Eles ficam lá conversando sentados no chão e nem verem a hora passar, ela falou da vida dela e ele da dele, e ele estava a animando contando coisas engraçadas e ela se divertia.
— Que horas são?(pergunta ele)
— É parece que já é de noite já passa das oito da noite.(disse ela olhando no seu relógio de pulso)
— Perdi o colégio.
— Ah é só um dia.
— É mas não gosto de faltar.
— Foi mal por minha causa.
— Não foi nada.
— Tava tão bom que nem vimos o tempo passar.
— É agora vamos subir né daqui a pouco seu pai vai achar que foi sequestrada de novo.
— Nem brinca.
Ele levanta a ajudando se levantar, e eles saem passando pela passagem secreta.
— Sempre venho aqui quando quero ficar longe de tudo.
— Não tem medo de ficar presa aqui sozinha.
— É mas eu gosto.
— Ninguém sabe disso né?
— Acho que poucas pessoas como eu a sua irmã e você agora.
— Bom vou indo não fui para escola mas vou da uma estudada.
— Tchau.(disse ela dando um beijo na bochecha dele)
Ele sorrir e vai cada um para o seu lado.
— É agora tenho um amigo bem lindo por sinal.(disse ela sorrindo)
Ele vai para casa de bicicleta.
— Filho não foi para escola hoje.(disse a mãe)
— É perdi a hora mamãe.
— Ok mas não fique faltando.
— Mas vou estudar.
— Onde estava até essa hora?
— Com uma amiga.
— Tava preocupada não é de sumir sem falar.
— Foi mal me desculpa.
— Tudo bem você nunca me deu trabalho.
— Bom vou estudar porque esse será nosso futuro.
— Tomara que você se forme meu filho não fique nem eu uma lavandeira você é tão lindo e jovem tem uma vida pela frente maravilhosa e inteligente não é como esses meninos da sua idade que estão perdidos nas drogas tem a cabeça no lugar.
— É aprendi com a senhora isso.
— Quero que seja um médico meu doutor.
— É serei mamãe te tirarei dessa vida e ficará orgulhosa de mim.
— Já estou muito orgulhosa.
— É mas vai demorar ainda anos.
— É quase dez anos mas vai valer a pena, eu queria que se dedicasse aos estudos apenas.
— É mas tenho que te ajudar você sozinha não vai conseguir manter a casa.
— É eu poderia pegar horas extras.
— Não jamais já trabalha demais seu trabalho e duro ainda mas tem que cuidar de casa da menina que fica no hotel jogada eu posso trabalhar e estudar muita gente faz isso.
— É mas quando for para faculdade terá que se dedicar apenas aos estudos sabe que medicina e muito pesado.
— Eu sei mas por agora darei conta.
— Te vejo cansado filho sem tempo para nada tem apenas quinze anos tem que se divertir.
— É a senhora também anda assim.
— Mas eu sou a mãe.
— A senhora já faz muito deixa comigo.
— Ta bom a janta está pronta jante e vai para seus estudos mas durma cedo amanhã temos trabalho.
Ele se senta pegando seus livros e começa a estudar, mas pausa o estudo e começa a desenhar uma das coisas que ele mas gostava quer dizer a coisa que ele mas gostava, e ele estava desenhando Marina parava e pensava nela e começava a desenhar os traços dela em um auto-retrato.
— Maninho está desenhando aquela menina linda que é a filha do dono?(pergunta Cindy)
— Não é ela não.(mente ele acabando o desenho)
— Parece com ela eu sei muito bem quem é quem.
— Impressão sua.
— Está apaixonado por ela?
— Que ídeia boba eu me apaixonar por ela.
— É porque está desenhando ela?
— Porque a achei bonita só isso.
— Deixa a Joyce saber disso tá.
— Eu sempre desenho.
— Mas não meninas assim que conheceu.
— Não se meta na minha vida pequena.
— Posso pintar?
— É pode eu desenho mas acabo nem pintando.
— Nem sei porque estou desenhando perdendo o meu tempo tenho que estudar.
— A vida não é só estudar.
— Eu já tenho pouco tempo pra estudar agora com o trabalho e fico desenhando.
— Você é um artista.
— Mas isso não da dinheiro então tenho que estudar.
— Seus desenhos são lindos quando levo para o colégio minto dizendo que fui eu que fiz e minhas amigas morrem de inveja deles.
— Pequena é já mente.
— Quando é necessário sim.
— Mentir e feio.
— É só as vezes.
— O nariz cresce daqui a pouco vai está com o nariz tão grande quanto o do pinóquio.
— Exagerado aquilo não existe.
— É claro que existe.
— Chato não corta a minha onda.
— Ta falando giria de adolescente maninha.
— To treinando para quando ser uma, todos dizem que eu já tenho um jeito de adolescente.
— É uma bem nanica.
— Vou ficar bem grande quando crescer e virar modelo.
No dia seguinte:
— Que chato que agente só pode ser encontrar aqui né?(disse Marina)
— É verdade.(disse Nicolas)
— Queria ficar em ar livre.
— É mas só daqui aqui até é legal uma passagem secreta escondida ninguém vem aqui a anos deve ser.
— Só eu e você agora.
— É estranho eu ter segredos com a filha do dono disso aqui tudo.
— Aqui eu sou apenas sua amiga você não é meu empregado aqui um garçom é meu amigo.
— Não pensei que fosse tão legal assim.
— É nem eu, sou apenas uma pessoa deprimida e triste que nunca poderá ser feliz de verdade.
— Não diga isso.