Começa a história com a equipe se preparando pra mais uma missão. A Shield encontrou uma cura para o Coulson e resgataram o Fitz, e agora continuam salvando o mundo, com agora a Daisy como diretora após a aposentadoria de Mack e Yoyo. A Shield tem novos agentes e Coulson e May, após anos juntos, estão planejando oficializar o casamento, ao menos esse é o plano do Coulson, já que May não vê necessidade dessa oficialização. Eles continuam ajudando pontualmente a equipe nas missões. Eles estão prestes a se aposentar de uma vez por todas. Recentemente, a Shield ouviu rumores de um novo e místico grupo chamados de Filhos da Serpente, uma espécie de grupo de ódio para diversas minorias, incluindo os inumanos.
A Shield então após meses de procura sem sucesso, decide recorrer à Robin, e o que ela poderia saber.

A May continua a ter uma boa relação com a Robin e costumava visitá-la todo mês, mas as ocupações com a Shield tem impedido um pouco essa conexão, e ela não a vê há alguns meses.

A história se passa uns 5 anos após os eventos da série, com uma Robin por volta dos 13 anos de idade.

Coulson, designado como líder para esta missão relacionada aos Filhos da Serpente, está discutindo a respeito dela com equipe, no que ele afirma ser sua última missão:

— Então é isso pessoal. Temos esses caras, os Filhos da Serpente, caras maus, barra pesada. Não sabemos muito sobre eles, mas felizmente conhecemos alguém que também saiba... - disse Coulson.

— Nossos contatos da Shield no mundo? - perguntou Fitz.

— Não. - respondeu Coulson.

— Nossos outros aliados em outras agências? - perguntou Peters, um dos novos agentes.

— Eu realmente gostaria que isso fosse verdade, mas não. É a Robin. Parte da equipe vai checar os rumores de uma base deles em Chicago, enquanto uma ou duas pessoas deveriam ir visitar a Robin, ver o que conseguem e tal... Então quem poderia... - respondeu Coulson.

— Eu vou. - disse May, interrompendo Coulson.

— Agradeço pelo entusiasmo mas nós poderíamos usar sua habilidade no campo, ou pra pilotar o avião. - disse Coulson.

— Eu tenho uma conexão com ela. Se ela vai se abrir pra alguém, vai ser comigo - disse May.

— Hum... Você tem certeza? - perguntou Coulson.

— Sim. - respondeu May.

E já direcionando cada membro para a missão, Coulson chama a May para conversar privadamente.

— Isso ainda é por causa do que eu disse sobre o casamento, May? - perguntou Coulson.

— Quê? Claro que não, do que você está falando? - responde May, já com outra pergunta.

— Eu digo que quero me casar oficialmente, ter uma cerimônia e tal, você não quis... E agora na primeira oportunidade de se afastar que você teve... Você aproveitou. - respondeu Coulson.

— Eu sei separar as coisas, Phil. Isso foi uma decisão tática. Eu tenho uma conexão com ela, essa garota já passou por muita coisa. Eu vou lá, sozinha. E trago o que conseguir. - disse May.

— Você diz isso, mas não é o que parece demonstrar. Entendo que você tenha ficado “traumatizada” depois do casamento com o Andrew, May. Mas... já vivemos muitas experiências diversas, incluindo morte. Não vamos ser derrotados por um vestido branco e uma cerimônia. - disse Coulson.

—A questão não é medo, Phil. É tempo. A gente não precisa assinar nenhum papel ridículo para mostrar que nos amamos. E eu não sou mais uma garotinha inocente, achando que tudo será perfeito, vivendo o amor pela primeira vez para usar um vestido branco. – retruca May.

— Pode ser azul claro, ou rosa – brinca, Coulson – Mas May, não importa a cor ou como será a cerimônia, não precisamos perder tempo discutindo isso, vamos só fazer do nosso jeito. O importante é estarmos lá, com nossos amigos e dizer os votos, o que realmente sentimos.

— Certo. E quem vai ser a madrinha? Daisy – ironiza May.

— Coulson tá certo, May. Vocês não podem tá perdendo tempo com discussão – diz Daisy do outro lado do sala, observando a conversa – E eu aceito ser madrinha.

— Há quanto tempo está ouvindo, Daisy?! – pergunta Coulson, surpreso.

— Desde que vocês começaram a conversar privadamente com os COMUNICADORES LIGADOS. Acho que não fui a única que ouvi, haha. - respondeu Daisy.

— Estamos velhos, Phil, estamos esquecendo até de desligar os comunicadores quando estamos em missão! – comenta May.

Após desligarem os comunicadores, May continua:

— Coulson, eu simplesmente não sou esse tipo de mulher. Não mais. Não precisamos disso. O que nós sentimos e vivenciamos é o que é relevante... Casamento é só mais uma instituição burocrática. Você como um ex-diretor da Shield e amigo de longa data deve entender como eu estou cheia disso. Só quero viver o que resta de nossas vidas em paz, Coulson. Conseguimos uma cura pra você, mas sabemos que não vai durar pra sempre. Eu só quero viver o que sobrou da minha vida, tranquilamente, sem me preocupar com instituições patéticas que ninguém se importa!

— Eu me importo... Instituições são importantes. Nos dão algo pra acreditar. Nos dão um sentimento de que fazemos parte de algo maior. Que por mais louca que nossa vida seja, que podemos ter um pedaço de normalidade nela. Um pedaço que nos lembra que somos humanos como todos os outros. Um compromisso que tomamos perante outros homens, para mostrar que o que temos, o que fazemos parte... Importa. - disse Coulson, em um tom triste.

— Eu vou pegar a Robin, Coulson. Não precisamos estragar tudo agora.

E falando isso, May saiu e foi sozinha pra casa de Polly e Robin, tentar obter informações sobre os Filhos da Serpente.