A Promessa

Shinegami Cintilante


Dizem que fantasmas é a alma ou espírito de uma pessoa ou animal falecido, que assombram um local, obejeto ou até mesmo uma especifica pessoa, que quando vivos tinham uma forte ligação sendo ela boa ou ruim, outros dizem que são um amontoado de emoções, mas todos dizem que eles não têm consciência do que fazem, de que não pensam apenas águem por instintos, oh, mas eles não sabem o quão errado estão, mas ela sabia Mai sabia o quão assustador e perverso uma alma vagante pode chegar a ser.

E o que Mai via agora era os pior dos piores, não eram espíritos de assassinos, estripadores, ladrões, não eram espíritos de um meliante, era pior que isso, era espíritos das vitimas.

Tem pessoas que quando vitima de alguma tragédia antes de falecerem sua dor, sua agonia, sua tristeza viram ódio, rancor e sede por vingança e finalmente quando morrem sua alma é corrompida por esses sentimentos negativos e passam a eternidade vagando e fazendo com que os vivos passem por tudo que eles sofrerão, os aterrorizando, os machucando e até mesmo os matando... Por isso os médiuns são seus alvos preferidos, com médiuns eles podem se comunicar e até mesmo atormentar suas mentes com suas lembranças de sua morte...

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Espíritos estavam em volta de Mira como urubus em volta da carne podre, quando se viraram para Mai seus olhos brilharam perigosamente quase como se fossem os de um leão que acaba de avistar sua presa, ah! mais eles não sabiam o quão errados estavam, Mai poderia ser tudo! menos uma presa, seu poder é tão atrativo para os espíritos, quanto o mel é para uma abelha, o que deu muito trabalho para ela.

Cinco espíritos tentaram a atacar ao mesmo tempo, mas logo pararam com olhos arregalados em horror e pânico.

– lentos de mais – disse Mai com sorriso macabro no rosto, quando os símbolos que estavam marcados em sua pele começaram a brilhar – explodam.

E assim fizeram, os cinco começaram a emitir uma luz, até que ouve uma explosão dourada.

Os espíritos que ficaram para atrás observaram tudo com espanto e assim que Mai olhou em sua direção começaram a tentar fugir, mas foram impedidos pela kekkai de Yuki.

– não adianta – disse Mai andando na direção deles – vocês perderam assim que eu botei os pés nessa casa.

E então no desespero eles avançaram contra Mai na esperança de conseguirem alguma brecha e fugirem, Mai olhou para eles em desgosto.

– eu disse...- falou Mai enquanto os primeiros que chegavam perto dela explodiam em um repentino e fatal golpe de uma katana longa e negra como o céu na noite mais obscura e um brilho tão amedrontador que parecia a foice de um verdadeiro shinegami – não adianta.

– vo-você...! é a shi-shinegami A...oi...- disse um espírito com uma cara de puro desespero.

–oh, as noticias correm por aqui... – disse Mai com um sorriso sínico.

–então é você! Foi Você! Você matou Andr- - Mai não deixou terminar a frase o golpeando e o derrubando no chão e pisando em seu pescoço, seu rosto era sombrio e seu ódio era tanto que seu poder acabou se libertando, era tanto poder espiritual que a mansão inteira literalmente tremeu aos seus pés.

Todos fora daquela kekkai se sentiram espremidos e com dificuldades para respirar, até mesmo Masako que estava com o anel foi espremida por sua pressão espiritual, eles sentiram na pele sua ira e poder esmagador, e também com todo aquele poder fez possível que todos, até mesmo as pessoas que não tinha poderes espirituais, naquela sala conseguissem ver os espíritos tão claro como podia ver as pessoas ao seu lado.

nunca mais ouse repitir esse nome na minha frente...- disse Mai entre dentes com uma voz tão fria que fez com que todos daquela sala se arrepiarem, seu olhos eram tão frios e cheio de ódio que chegava a gelar os ossos.

– Morra – foi a única coisa que Mai disse antes de rodar sua katana em sua mão e depois o decepando.

Assim que o matou imagens desconhecidas invadiram sua mente até que as lembranças do espírito se formou e foi passada como um filme dos últimos meses da vida de uma pessoa que torturada e depois queimada viva, ver os últimos meses de vida e a morte de cada espírito que foi exorcizado por aquela lamina além de uma grande quantidade de PK, esse era o custo de usar a foice de um shinegami...

Masako tampou a boca tentando abafar um grito esganiçado de horror e virou escondendo o rosto no ombro de John, Ayako tampou a boca horrorizada assim como todo resto olhavam aquela cena horrorizados e chocados, Lin, Akira e Naru estavam surpresos e John via aquela cena com o cenho franzido.

Assim Mai olhou para o resto dos espíritos e começou a andar novamente em direção a eles enquanto sua mão esquerda começou a brilhar e apareceu outra katana longa e branca como a neve seu brilho era tão suave, mas ao mesmo tempo tão poderoso.

Mai deu uma olhada de esguelhas para as pessoas que ela considerava sua família e viu o que ela já tinha visto em milhares de rostos, mas essas expressões de horror e repulsa e espanto nunca doeram tanto quanto agora, mas ela ignorou essa pontada tão dolorosa em seu coração e continuou com sua mascara.

– vamos logo acabar com isso, não estou aqui para brincadeiras – foi tudo o que disse antes de começar um verdadeiro massacre.

Mai avançou com as duas Katana em punho, ela fez um corte em formato de x no peito de um que se aproximava com as duas espada e logo girou e decepou outro que a atacava por trás e desviou do golpe de outro se abaixando e logo dando uma rasteira nele e cravando a katana em seu coração ah muito tempo morto, assim que se levantou se esquivou para o lado desviando de outro ataque que passou muito perto de seu rosto, e acabou soltando seus cabelos, ela logo se virou para ele e o cortou ao meio, e assim vieram mais, Mai jogou suas katanas para o alto e correu para frente dando um soco carregado com PK em um espírito e o jogando no chão ela subiu em cima dele o imobilizando, mais dois espíritos vinha de cada lado dela, Mai apenas cruzou os braços em sua frente e assim suas espadas despencaram la de cima direto em sua mãos, os espíritos já estavam perto, ela apenas descruzou suas mãos e os cortou no meio com suas katana, e assim ouve outra explosão dourada do mesmo jeito que os outros que Mai matou, e seguiu em frente cortando todos que se metiam no seu caminho...

Espantados, chocados e alguns horrorizados, apesar de estarem assim nenhum conseguia desviar o olhar, estavam hipnotizados

Eles não conseguiam entender como aquela pessoa poderia ser tão bela e ao mesmo tempo tão assustadora, seus movimentos eram elegantes e ao mesmo tempo fatais eles não conseguiam tirar os olhos de Mai estavam hipnotizados...

Ela se movia com uma graciosidade nata sob aquela chuva dourada era quase como se ela brilhasse, não, ela estava cintilante... Cada movimento fluía com naturalidade, seus longos cabelos soltos chicoteavam o ar como um manto em meio a tempestade, ela continuou, seus movimentos eram tão sincronizados como uma coreografia, sim, era como uma dança linda porem fatal...

E com um ultimo golpe ela acabou todos os sete que ainda restava a assim ouve uma explosão dourada, e uma Mai sem nem sequer um pingo suor.

Além de sua beleza, algo chamou a atenção de todos, não foi seu rosto desprovido de emoção em tamanho massacre.

Foram seu olhos...

Estava ali pra quem quisesse ver...

Seus olhos mostravam, o arrependimento, dor, tristeza, agonia, seus olhos mostravam o quão profundo ela estava na escuridão mais desesperadora existente, mas ao mesmo tempo seus olhos transmitiam uma paz, tranquilidade e piedade, como os olhos juízes de um verdadeiro shinegami...

Mas Naru a conhecia melhor do que ninguém e o que ele via nos olhos de Mai era apenas dor e tristeza, ele queria ir até ela e a abraça-la dizer que tudo ficaria bem e nunca mais soltá-la, mas ele não podia se mexer agora, então ele fez a única coisa que pode, sorriu para Mai, tentando transmitir algum tipo de conforto a ela mesmo que fosse pouco...

Ela sabia, sabia desde o inicio que nunca conseguiria voltar a ser quem era, nunca mais poderia sorrir com todo seu coração sem remorsos ou angustias, nunca mais poderia confiar em alguém com todo seu coração, ela sabia... suas cicatrizes, tanto as da pele como as do coração nunca desapareceriam,ela sabia a sombra de um passado obscuro nunca desapareceria, ela sabia disso! Mas não conseguia parar a centelha de esperança que crescia cada vez mais enquanto estava com sua “família” a esperança de que de algum jeito eles poderiam a aceita-la de novo, a esperança de que poderia conviver com eles como nos velhos tempos que a tratassem como sempre faziam! Ela ainda tinha esperanças, mas agora... vendo suas expressões, seus olhares, suas esperanças morreram assim como uma parte de seu coração... Mas assim que ela olhou para Naru, quase chorou, ele sabia o que se passava na mente dela não sabia? Bom ele era o Naru-sebe-tudo depois tudo, pois se ele não soubesse ele não estaria dando aquele sorriso doce e com um olhar como se dissesse que ela estava errada e que tudo estaria bem não é?...

Eu estou realmente errada?...

Droga!

Aquela centelha se iluminou de novo...

Naru no baka...!