Assim que Mai exterminou todos os 20 espíritos ela ficou parada e com os olhos fechados e o cenho franzido, o que Yuki estranhou.
– Okaa-san o q- Yuki parou no meio da frase na mesma hora que sua mãe com um sinal mandou que se calasse.
Quando Mai abriu os olhos ela começou a andar em direção a Mira, enquanto uma de suas katanas se desvanecia no ar, quando ela chegou perto do sofá ela disse.
–saía agora - ordenou Mai com sua voz autoritária, mas nada aconteceu - se não sair por bem, sairá por mal.
E com isso dito ela chegou perto do sofá onde Mira que, ainda inconsciente, estava deitada e levantou a katana está prestes a crava-la em Mira quando ouviu um grito.
– Pare! O meu Deus! Ela vai matar-la - gritou uma mulher que estava do lado de mais algumas pessoas, foi só então que Mai percebeu que haviam chegado mais pessoas, e julgando por suas expressões eles com certeza estavam morrendo de medo dela, mas Mai apenas os ignorou e continuo com o que estava preste a fazer.
– Porque alguém não faz alguma coisa! - gritou a mulher para todos
–Ayala! -repreendeu uma mulher de meia idade que chegou junto com ela e mais um rapaz loiro que aparentava ter uns 20 anos que apenas observava os escândalos da garota - não fale besteiras!
– aquela assassina vai matar a garota!- disse Ayala
E aquilo foi o suficiente para Lisa que mandou um olhar mortal que fez Ayala dar um passo para trás e se calar na mesma hora.
– se você não calar essa sua boca, a única que vai cometer um assassinato vai ser eu... E pode ter certeza que minha vítima não vai ser aquela garota e sim alguém bem mais perto de mim... - disse Lisa mandando um olhar sugestivo para Ayala, cuja apenas virou o rosto resmungando alguma coisa e o garoto loiro que veio com ela se segurava para não rir, Lisa apenas os ignorou e voltou sua atenção para Mai.
Mai que não estava alheia do que ocorria fora da kekkai, olhou diretamente nos olhos de Akira, cujo ficou surpreso no começo, mas logo franziu o cenho em preocupação depois fechou os olhos como se tivesse pensando no pior, mas quando abriu os olhos novamente eles brilhavam com uma determinação sombria e assim ele acenou com a cabeça.
Mai viu que em seu olhar mandava uma mensagem bem clara para ela, que se alguma coisa acontecesse com Mira ele mataria Mai com suas próprias mãos, ignorando isso Mai voltou sua atenção para a garota a sua frente e antes que alguém pudesse interromper novamente, ela cravou a katana no peito de Mira, então seu corpo começou a tremer violentamente, Mai se afastou uns dois passos para logo começar a conjurar palavras em latim enquanto as marcas em seus braços começavam a brilhar intensamente.
Quando Mai levantou um braço direito na direção de Mira sairão duas corrente negras afiadas de sua mão e cravaram no corpo da garota, Mai fechou a mão com força como se tivesse pegado algo.
– eu te disse ou sai por bem o sai por mal - disse Mai enquanto segurava na corrente com as duas mãos se preparando para puxar - mas vocês sempre escolhem a pior maneira... Por isso os odeio mais que qualquer espírito.
E assim Mai puxou a corrente com força e de dentro do corpo de Mira saiu uma criatura sem formato definido preso pelas correntes de Mai, tinha um braço fino que deveria ter 1 metro de comprimento seu corpo deformado de devia ter uns 40 cm e era coberto por uma gosma negra pegajosa tinha uma corcunda e não tinha cabeça avia apenas um olho de cor amarelo quase dourado medonho com as pupila vermelho carmim que ficava em seu ombro não tinha pernas ou patas , não era humano, não um espírito, e por mais que parecesse aquilo não era um mostro, aquilo era... Um demonio.
Mai franziu o cenho, aquele caso ia ser mais problemático do que pensava e olhou para Naru e o viu com o cenho franzido também, ela suspirou sabia que Naru não gostava desse tipo de casos monstros e demônios não era sua ária, Mai voltou sua atenção para a criatura a sua frente que começava a se remexer.
– ele terá de volta o que lhe roubaram... espada do julgamento... O anjo caído...- falou a criatura aos sussurros, Mai arregalou os olhos, seu coração parou de bater sua circulação sanguínea estagnou sentiu seus ossos congelar ela mal conseguia respirar - Andrognas-sama....
Suas mãos suavam frio ela podia sentir o tremor sobre todo seu corpo, um vazio tomou conta do seu interior, por um instante ela podia jurar que tinha saído de seu corpo... Conhecia muito bem aquele sentimento, fazia muito tempo que não sentia assim, aquele sentimento era... Medo.
Ela estava paralisada, não se mexia, não piscava nem mesmo respirava, era ridículo que apenas um nome a fizesse se tremer inteira, ela saiu de seu torpor quando viu que a barreira de Yuki começava a oscilar, ela tinha que terminar com isso logo, pois sabia que sua filha, que por mais que tenha a ajuda de Naru, não aguentaria manter uma kekkai daquela por muito tempo e principalmente Mai não podia mostrar fraqueza na frente dos outros...
– oh obrigado pelo esclarecimento - disse Mai com um sorriso sarcástico nos lábios - mas é hora de você voltar para o inferno.
E com isso Mai puxou a corrente com força o espremendo até que o esquartejou em vários pedaços que sumirão em uma fumaça negra, Mai olhou de esguelha para as pessoas que estavam do lado de fora da Kekkai e viu, como esperado, seus rostos completamente horrorizados, ela não podia os culpar ela mesma tinha medo de si própria, Mai virou o rosto e para Naru e o viu estóico como sempre como o que aconteceu não fosse nada de mais.
Mai quase riu.
Quase.
Ela se virou para Mira viu que ela estava começando a recobrar a consciência.
– Yuki desfaça a Kekkai - disse Mai ainda olhando Mira, cuja, agora, a olhava com desespero, agonia e esperança, Mira a olhava como se Mai fosse sua tábua de salvação.
– por favor... - disse ela aos sussurros como sestivesse com medo da própria voz, enquanto lágrimas silenciosas, mas carregadas de desespero, rolavam em seu rosto- Me salve... Desse pesadelo...
Mira viu que aquela mulher que a olhava com olhos frios e duros, agora suavizada sua expressão, ainda continuava com o rosto inexpressivo, mas seus olhos estavam tão carinhosos e compreensíveis mas ao mesmo tempo tão...tão tristes como se chorasse...
Mas nenhuma lágrima caía
Tão triste
Enquanto Yuki desfazia a kekkai todos observaram quando Mais se agachou ao lado de Mira e sussurro alguma coisa em seu ouvido para logo se levantar.
Assim que a kekkai se desfez por inteira Akira a foi o primeiro a correr em direção a Mira logo atrás deles vieram os outros também preocupados com a garota.
Akira se joelho ao lado de Mira e chamou por seu nome e como se tivesse saído de um transe, Mira, ao olhar para ele, se jogou em seus braços e finalmente se permitiu chora, chorar e chorar até soluçar, Akira apenas a abraçava e afagava seus cabelos enquanto Hitome-san acariciava suas costas com gentileza e sussurrando que ela iria ficar bem, que estava tudo bem agora.
Mai olhando aquela cena, sorriu internamente ela ficara bem, pensou Mai, enquanto ela tiver esses dói com ela...ela ficará bem.
Levantando suas vistas Mais viu Yuki sentada no chão completamente exausta, enquanto Naru estava agachado ao seu lado com uma mão acariciando sua cabeça, como se a estivesse elogiando, provavelmente era bem isso já que Yuki estava com um sorriso enorme e com a bochechas coradas, Mai deu um pequeno sorriso sem que ninguém perceba, e foi em direção a Yuki quando chegou ela se agachou
– fez um ótimo trabalho - disse Mai ainda meio seca, era difícil tirar a máscara na frente de tanta gente desconhecida, e acariciando a bochecha de sua filha disse - estou orgulhosa de você.
Yuki ficou vermelha de vergonha e de felicidade, ela queria tanto abraçar sua mãe agora, mas ela sabia que sua mãe não demonstra sentimentos na frente de outras pessoas então se segurou ela pode abraçar sua mãe o quanto quisesse mais tarde.
– obrigado mamãe!- disse Yuki com um sorriso de orelha a orelha.
Mai a olhou por um tempo para confirmar que ela estava realmente bem, depois olhou para Naru na intenção de informar o que ela descobriu, mas ela se esqueceu de tudo, do que ia falar, de que estava em volta deles, ela se esqueceu do mundo, assim que olhou aquele profundo mar azul em seus olhos, ela estava fascinada por aqueles olhos que a olhava com tanta intensidade e paixão que ela se esqueceu de como respirar, eles estavam tão perto que se Mai se fosse um pouquinho pra frente ela alcançaria aqueles lábios que ela tanto deseja, mas quando o olhou viu que o sentimento era mútuo, Naru estava olhando fixamente para seus lábios e quando seus olhos se encontraram novamente, Mai se conteve para não suspirar, os olhos de Naru estavam escuros com um desejo explícito neles, aqueles olhos estavam pegando fogo, e que encemdearam Mais de um jeito alarmante.
E como se um balde de água fria fosse jogado neles quando Yuki chama sua mãe e eles voltaram para a realidade de que não estavam sozinhou, estavam em uma sala cheia de gente.
–mamãe acho que tem algum problema com a garota que salvou - disse Yuki com o cenho franzido - ela não para de tremer mesmo tendo parado de chorar...
– vai levar horas, quem sabe dias para ela conseguir parar de tremer até a adrenalina passar e o pavor sair da sua mente, mas o medo de ter passado por uma situação dessas nos assola por muito mais tempo... pelo resto da vida - disse Mai olhando Mira que se tremia toda e ainda abraçada a Akira.
Mai se levantou e foi em direção onde estava todos eles pararam de falar na mesma hora e olharam para Mai como se nunca a tivessem visto antes, Mai parou na frente de Akira e Mira, cuja olhou para ela, e para sua surpresa, ela sorriu docemente.
– fiquem com ela o dia inteiro, não a deixem sozinha em nenhum instante- disse Mais em ton de ordem - depois do que ela passou não poderá se defender e muito menos pensar por pelo menos dois dias, seus tremores passaram quando suas lembranças do que passou não tiverem tão frescas como agora.
– o que ela passou? -perguntou Ayako meio confusa - ela não foi possuída?
–ela foi possuída, mas não por um espírito- disse Naru andando até eles e parando ao lado de Mai - e sim por um demônio.
Masako ofegou assustada, e os outros ficaram pasmos, akira apenas abraçou Mira mais forte em seus braços.
–e o que isso quer dizer?- perguntou Ayala

– quando uma pessoa normal é possuída por um espírito ela fica meio adormecida ela não fica consciente enquanto o espírito está em seu corpo, já pessoas que tem ESP ou são sensíveis à eles podem senti-los e até mesmo reviver seus passados, mas nada além disso- disse John, atraindo a atenção de todos, já que ele não disse uma palavra depois que tudo aconteceu - já demônios são criaturas vils, adoram torturar suas vítimas...
–t-torturar!? - perguntou Stewart horrorizada.
–não sei exatamente o que aconteceu com ela- disse Mai com sua voz inexpressiva- é diferente para cada pessoa, mas sei que ela deve ter sofrido... Demônios adoram torturar psicologicamente suas vítimas eles fazem com que você reviva repetidas e repetidas vezes seus piores pesadelos seus maiores temores, eles podem a torturar tanto sua mente que começa a surtir efeitos em seu corpo físico, eles fazem com que o seu coração afunda na mais agoniante e assustadora escuridão, quando se é torturado por um demônio suas únicas opções são enlouquecer ou... Se transformar em uma pessoa oca, sem nada por dentro sem sentimentos sem dor... Você apenas fica com uma mente perturbada pelas cicatrizes e um coração afundado nas trevas mais sombria existentes, você se transforma em um ser escuro sem sentimentos - explicou Mai.
Assim como...
Eu...
Pensou Mai.
– mas ela não ficará assim, aquele demônio era da classe mais baixa, era uns dos mais fracos... E ele não a possuiu por muito tempo - dessa vez foi Naru explicando estóico como sempre - mas ela possivelmente ficará traumatizada e assustada.
–por isso não a deixe sozinha - disse Mai olhando para Akira - ela precisará de vocês mais do que já precisou em toda sua vida.
Assim Mai se virou para ir embora, mas foi detida por uma mão em seu braço, quando se virou viu que era Mira.
–obrigada... - disse Mira agradecida - não irei me esquecer do que me disse eu prometo...
Mai apenas se virou para Naru.
–temos que resolver isso o mais rápido possível, se o que aquele demônio disse for verdade...
– não sobreviveremos...- disse Naru pensativo - temos quanto tempo até que ele se recupere?
– como você disse era um de classe baixa provavelmente um nível D - disse Mai com senho franzido - provavelmente umas 72 horas.
– Merda! - xingou Naru com os olhos arregalados e todos da SPR ficaram chocados, nunca tinham visto seu chefe perder a compostura desse jeito.
– Charlotte, preciso que nos mostre onde ficará nossa base, não temos tempo para apresentações. - disse Naru, já se recuperando de seu pequeno deslize.
– H-hai! É logo no quarto ao lado, e os quartos é no segundo andar, vou mostrar a vocês me sigam por favor - disse Charlotte parada do lado de fora da pota, mas antes de segui-la Naru começou a latir ordens.
– bou-san, Lin e Yasuhara vocês vão buscar nosso equipamentos e os levem até nossa base.
– Sim Senhor!, Senhor! - disseram Yasuhara e Bou-san fazendo centido e saíram como dois soldados, o que fez muitos daquela sala soltarem umas risadinhas e Lin apenas acentiu e saiu pela porta logo atrás deles.
– Hara-san quero que você ande por aí e vê se sente alguma coisa, John vá com ela - disse Naru e os dois asentiram, depois ele olhou para Ayako, Yuki e Liza que ainda estavam conversando com Mira - e vocês vão para a base ajudar os outros a arrumarem os equipamentos.
–Hai! - disse Liza prontamente, como um discípulo que venerá seu mestre, bom isso quase não deixa de ser verdade, Yuki e Ayako apenas acenaram que sim.
– E Aoi não precisa da minha ajuda? - perguntou Liza a Mai.
– vou com Charlotte e Oliver ver os nossos quartos e logo depois eu e Oliver vamos interrogar algumas pessoas sobre os ocorridos.
– assim que vocês terminarem de arrumar a base coloquem câmeras nos cômodos onde Hara-san sentiu mais pressão espiritual - ordenou Naru.
– Este não é um caso qualquer, um descuido sequer pode custar suas vidas- disse Mai com os olhos frios e inexpressivos - nunca fiquem sozinhos, em nenhum momento.
Todos presentes naquela sala, menos Naru e Akira e Ayala, acentiram acreditando em suas palavras e também não querendo contrariar a frieza de Aoi Sakura.
– Sakura - chamou Naru já saindo pela porta e quase sendo engolido pelo olhar faminto de Ayala.
Mai se virou e saiu da sala, ou pelo menos tentou, Ayala entrou no seu caminho bloqueando a saída de propósito.
–com licença - disse Mai seca, mas Ayala não se moveu.
Mai apenas suspirou.
–saia da minha frente - disse Mai num ton mais frio que o pólo norte, ela não tinha tempo pra isso, ela tinha que resolver esse caso o mais rápido possível se não pessoas começariam a morrer.
Ayala deu um passo para atrás com o ton de Mai, mas logo se recompôs, Mai a penas a ignorou e continuou andando, fazendo que Ayala desse um passo para o lado.
Mai estava passando pela porta quando escutou algo que ela pensou que nunca escutaria.
– shinegami? monstro? Hmpf! Você só quer é chamar atenção! Sua exibida.
Mai congelou no lugar dizer que ela estava pasma era pouco estava muito além de chocada, ela simplesmente não conseguia acreditar em seus ouvidos! Já a chamaram de muita coisas e a acusaram de muitas outras, mas! Nunca! Nunca! Em seus anos como Aoi Sakura nunca a chamaram de exibida! Sempre a acusavam de ser um monstro e aberração, mas nunca a acusaram de querer se aparecer de mais, porque era loucura! uma pessoa sentir inveja de sua vida escura e cheia de fantasmas do passado... e a inveja explícita na voz e no rosto de Ayala quase fez Mai rir, era ridículo.
– phmff !
Ayala olhou para Mai como se fosse degola-la.
–você... Riu de mim... ? perguntou Ayala em um tom ameaçador.
–não - disse Mai com a voz meio esganiçada claramente segurando a risada e logo saiu a traz de Naru deixando uma Ayala furiosa.
Aquele caso seria perigoso, sim, mas não deixaria de ser interessante, pensou Mais sorrindo discretamente e indo em direção a Naru que a aguardava em frente a uma enorme escadaria central em espiral.
– Charlotte teve que sair por causa de uma ligação de emergência - informou Naru - Ela disse que os quartos são pequenos de mais para mais de três pessoas, mas em compensação ela tem vários quarto - disse Naru enquanto sobia as escadas.
–Então teremos que nos dividir - disse Mai gostando nada daquela história - isso não soa bem Naru, mais ainda em um caso como esse.
– eu sei -suspirou Naru - mas não podemos fazer nada, por isso pedi que os quartos fossem um do lado do outro.
Mai mordeu a unha do dedão um sinal de frustração.
– thsc!
Quando chegarão no segundo andar deram de cara com um enorme corredor com vários quartos, tinha pelo menos uns trinta quartos ali, uns quinze em cada lado.
–quais são os nossos? - perguntou Mai meio perdida em tantas portas.
– os 5 primeiros quartos - disse Naru abrindo a primeira porta e entrando com Mai logo atrás.
– bem realmente é bem pequeno - disse Mai olhando ao redor, o quarto era bem simples tinha apenas uma pequena cama de casal, um armário de duas portas velho e uma mesinha perto da cama com um abajur que provavelmente não funciona mais.
Naru foi até a parede e bateu nela como se fosse uma porta logo depois coloco o ouvido na parede como se quisesse escutar através dela.
–bom espero que os outros não tentem fazer nenhuma gracinha durante a noite, se não quiser que os outros escutem também... - disse Naru - se bem que isso vale pra nós dois também.
– eh?! - Mai estava mais vermelha do que um tomate maduro e Naru sorriu se divertindo com a reação dela.
– assas paredes são mais finas que papel - conclui Naru.
– baka hentai... - murmurou Mai fazendo bico.
Antes que Naru pudesse dizer alguma coisa eles ouviram um pequeno grito logo abafado por um estrondoso ruído.
Mai foi a primeira a sair correndo afinal ela reconheceria aquela voz em qualquer lugar.
Quando chagaram na beirada da escada Mai congelou no lugar ela podia jurar que seu coração parou de bater por alguns segundos e só voltou em si quando viu Naru passar correndo de de si, em direção ao pequeno corpo desacordado no chão.
Foi só então que Mai caiu em si...
E sem se importar com quem visse ou escutasse, sem importar em mostrar fraqueza, sem se importar em estar sem aquela máscara de indiferença, ela não podia se importar menos com isso, nesse momento ela só se importava com aquele pequeno e delicado corpo desmaiado no chão.
E soltou o desespero que estava em seu peito em um grito agoniado...
–YUKIIIIIIII !!!