A Promessa

Me Desculpe e Obrigado...


Acordou assustada e e suando, sua respiração estava rápida como se tivesse acabado de correr uma maratona, quando olhou para o lado viu Naru
— você ficou comigo o tempo todo...? - perguntou Mai
— Hn...
Sua expressão era estranha seus olhos pareciam confusos...
— o que houve?
— nada... Você... - disse ele hesitando
— o que?
— você chamou por ele em seu sono...- sussurrou Naru
— ele...?
Agora a confusa era ela... Quem diachos ela estava chamando enquanto dormia, e desde quando tagarelava dormindo? !
— Eugene
Ele estava tenso assim como ela agora ao se lembrar com o que sonhou...ou melhor com o que se lembrou, seu objetivo... Sua promessa
— Naru eu...
Ele se sentou na beira da cama de costa para ela com os cutuvelos sobre os joelhos. ..
— eu... Ainda não consigo entender o que você viu em mim... Lógico além da aparência.
Uma gota caiu na cabeça de Mai, ele não deixava de ser narcisista mesmo nos momentos sérios...
— do que esta rindo?
— n-nada! - nem se tocou que estava rindo, suspirou - Naru... Quantas vezes eu tenho que falar, para que você acredite que é tão merecedor de amor e admiração quanto Gene! Você é bom, carinhoso, protetor, gentil e se preocupa com quem ama, você tem todos os motivos do mundo para qualquer garota ama-lo! Não é apenas aparência! Você tem um coração! E uma alma bondosa! Então por favor. .. - agarrou seu rosto em suas mãos olhando em seus olhos arregalados em insegurança e medo, nunca o tinha visto tão vulnerável... Aquilo só a fez ama-lo mais ainda...
Colando suas testas sem quebrar o contato visual. ..
— por favor acredite quando lhe digo que eu te amo - disse com todo meu coração e alma naquelas palavras - eu te amo com toda minha alma e sempre amarei. ..apenas você... Sempre será você.
Naru nunca foi um homem de palvras mais sim de ação então a beijou como se não tivesse o amanhã, botando todo amor e carinho que sentia por aquela mulher, a mulher que quase o fez enlouquecer quando estavam separados, a pessoa que sabe como ninguém como irrita-lo, pessoa que depois de tudo foi a única a conseguir quebrar o muro que ele vinha construindo em volta de seu coração, desde a morte de seu gêmeo, ela foi a única pessoa que conseguiu o tirar da escuridão fria em que ele estava afundado...
Ela era a mulher que amava...
— eu te amo - sussurrou ela contra seus lábios
— eu sei - e ele realmente sabia, finalmente conseguia acreditar em tais palavras.
—mas agora temos um caso que resolver .
Naru ja se levantando da cama, Mai o olhou incrédula
— já resolveu o caso?!
— resovi como acabar com o fantasma e quanto ao do demonio... - disse Naru ja em pé olhando para ela - você já sabe o que fazer com ele não é?
— sim- disse Mai fria se levantando da cama - eu e ele temos assuntos pendentes
Naru parou na sua frente olhando em seus olhos, e ele viu novamente a faísca que ele tinha visto em seus olhos desde dia que a encontrou novamente
E aquilo o preocupava de uma maneira assustadora
— se tiver um plano me diga antes - mandou Naru ela o olhou fixamente - Aoi Sakura ou Taniyama Mai ou raio que o parta, você continua sendo você, portanto continua sendo iman para o perigo, se eu sober o que acontece poderei salva-la antes de alguma burrada sua.
Ele viu um brilho triste em seus olhos, mas sumiu tão rapido quanto pareceu
isso preocupou como o inferno
Mai sorriu e o beijou tão docemente e carinhosamente que o aturdio
— obrigada
Ela o amava tanto não queria deixa-lo, sabia que ele não a perdoaria, mas sabia que era preciso
O abraçou com força e sussurrou em seu ouvido
— e desculpe
ele apertou se abraço
—.pelo o que?
— por não te contar sobre meu plano ainda, eu sei que você não gosta que te mantenham no escuro.
— hmn
E por ter que deixa-lo , por trilhar um caminho que não podemos ir juntos, e por morrer pelo meu desejo egoista...
Me desculpe.
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— jamais te deixarei sozinha!
— baka!!! Não faça isso novamente! Você quase morreu!
— loca! Quem en sã consciência escala um prédio de 30 andares, sem proteção alguma!?
— Não seja boba sem você nada disso seria possível
— sempre estarei lá quando precisar...
— eu te amo...
— Liza...
Seu sorriso iluminava sua vida escura, mesmo que seu sorriso nunca chegava aos olhos, sabia que era um sorriso sincer... e seus olhos
sim foi seus olhos...
— Não se preocupe eu sempre estarei com você...
Olhos marcados pela escuridão, maltrados pela solidão, foram esses olhos que a mostraram que não era a única sofrendo, a mostraram que não estava sozinha...
— venha comigo. .. Liza
Foram aqueles olhos quentes, gentis a oa mesmo tempo perdidos e feridos, que a salvaram e a libertaram, de alguma forma, desde o primeiro encontro de alguma forma ela soube... que aqueles olhos mudariam seu mundo... Mais nunca pensou que aqueles olhos invadiriam seu coração como ninguém nunca conseguiu e que não conseguiria mais viver sem esse olhos...
— Liza-san?
Ela se virou para aquela voz dando um sorriso forçado, não que ela não gostasse dele, ela simplesmente queria ficar sozinha...
— ola... Yasuhara-san certo?
— sim, Você esta bem?
Liza estranhou aquela pergunta
— sim... por que a pergunta?
—como assim “por que” ?! Voê sumiu por horas! Estão todos te procurando, Lin-san esta preocupado...
Liza se levantou em um pulo, ela nem tinha visto as horas passar!
Deus! Lin vai mata-la!
— que horas são? Quantas horas se passaram???
— umas duas horas provavelmente - resoondeu Yasuhara
Ela se virou na direção da casa mas estagnou no lugar
Ela não queria entrar naquele lugar
Não queria ver Mai daquele jeito novamente
Ela estava com medo...
Isso é ridículo! Eu não tenho motivos para ficar com medo! A única que devia estar com medo era Mai! E eu devia estar lá ao seu lado, não tremendo como uma vara-verde!
Repreendeu-se liza mentalmente, mas não adiantou de nada o sentimento ainda estava ali mais forte do que nunca
e ela sabia muito bem o porque...
estava com medo de cair também...
Mai sempre foi, desde que se conheceram, seu porto seguro, e não só dela, Ayane e Yuki também tinham seus problemas e traumas e se agarravam a Mai como uma tábua de salvação, Mai era o pilar do pequeno mundo delas e se ela caísse, todas caíram...
E era isso que ela temia, não queria voltar a ser como era antes, não queria voltar a ter medo a cada passo que dava, não queria voltar a ser aquela pessoa que durmia rezando para ser morta e acordar se lamentando por ainda estar viva...
Tinha horror na possibilidade de voltar a ser aquilo novamente...
E depois de ver Mai naquele estado só fez com que seu temor a fisesse sair correndo...
Liza gemeu, se sentando novamente no chão gramado dos jardim da casa
— você esta bem? - se preocupou Yasuhara
Liza suspirou abraçando seus joelhos e enterrando seu rosto neles e gemeu novamente frustrada.
—sim.. só... Pensando...
— hmn
Yasuhara se sentou ao seu lado olhando para a casa enorme a sua frente
— sabe você pode desbafar se quiser, sou muito bom nessas coisas - Liza olhou para ele com uma sobrancelha arqueada, ele fingiu se ofender com sua dúvida - o que?! É sério! Mai sempre vinha falar comigo depois que tinha uma briga feia com o boss
Liza revirou os olhos
— por que diachos eu desabafaria com uma pessoa que eu conheci faz... O que? 5 ou 6 dias? Sem ofensas, mas você é praticamente um estranho.
Yasuhara fez uma cara de dor fingida e com a mão no coração disse
— foram 7 dias! Como pode ser tão sem coração?!
Liza riu fazendo Yasuhara sorrir, ele adorava o son de sua risada era melódico.
— não ficou sabendo? Desabafar com estranhos é a melhor terapia que existe! Foi comprovado!
— a é? E por quem foi comprovado? - perguntou Liza desconfiada
— por mim, nesse exato momento- Liza não pode evitar o sorriso francamente. ..
Um silêncio se estabeleceu no ar, quando Yasuhara ia se levantar lara ir embora Liza Falou sussurro como se estivesse com medo de ser escutada...
— tenho medo...
— medo?... Do que? - perguntou ele suavemente sabia que aquilo era delicado
— medo de me tranformar em um humano meio vivo meio morto... como eu era naquele lugar... Porque sei que se eu caír novamente não vou ser capaz de me levantar de novo...
— ver Mai naquele estado te fez lembrar das velhas cicatrizes certo? ...
Liza balanço a cabeça olhando para a casa
— não é apenas isso Yasuhara-san, Mai é como um pilar para mim, Yuki e Ayane se ela cair todas nós caímos, rla significa pra mim muito mais do que você pode imaginar...
—então me conte - pediu ele, Liza o olhou surpresa e meio incerta - você tem que botar tudo para fora Liza-san, manter esses sentimentos ruins só fara mal para si mesma, e Mai, não, nós ficaremos preocupados você é parte da família Liza-san, não precisa carregar o peso todo sozinha, não mais.
Liza sentiu seus olhos arderem, piscou
Com força.
Soltou ususpiro trêmula, ela tava lutando para não chorar.
—sabe... É uma história muuitoooo longa e nada interessante- disse Liza olhando para ele comum sorriso debochado - tem certe que quer ouvir?
— história longas e chatas são as minha favoritas!
Liza suspirou sorrindo, então se deitou na grama macia do jardim olhando para osgalhos da árvore, que estava sobre ela, dançando com o vento...
Yasuhara fez o mesmo ao seu lado, ele estava perto
Muito perto
Ela olhou para ele interrogativa.
— o que? Você disse que ia ser uma história longa, então prefiro ficar confortável, principalmente quando a história é chata.
— você que disse que queria ouvi-la
— e quero! Só que não desconfortável!
Liza o olhou de lado, ele estava deitado ao lado dela, tão perto que ele podia sentir o calor que seu corpo emanava, um arrepio percorreu seu corpo, aquela aproximação dele era...
Desconcertante
ele cruzou as pernas e colocou um braço atrás da cabeça como um travesseiro depois suspirou.
— ok, ja estou confortavel! Pode começar.
Liza apenas deusorriso de canto e voltou seu olhar para o céu entre as folhas da árvore.
—eu vim de umas das mais antigas e respeitosa familia de Hong Kong, para eles a honra do nome Mcloren é tudo, sempre rígidos e calculistas sempre fazendo de tudo para manter o nome da família limpo e honrado...
— espera! Quando você diz Mcloren você não ta querendo dizer “aqueles” Mcloren tá?! pergunto Yasuhara chocado
— sim exatamente “aqueles” Mcloren.
— Meu Deus! Eles são a segunda familia mais rica do mundo! Sabia que seu nome era familiar, mas nunca pensei que... Deus! - disse ele ainda sem acreditar no que ouvia.
— então tente imaginar que o herdeiro de todo aquele império tenha tido uma bastarda...
Os olhos de Yasu se arregalaram em choque olhando para Liza
— V-Você é...é...ta zuando comigo né?! - ele não podia acreditar nisso! Liza apenas negou com a cabeça
— como te disse naquela familia o nome era tudo, e ter o seu promissor primogênito ter uma filha com uma mulher de sua classe e de raízes suspeitas foi uma vergonha para a familia, principalmente por que fui gerada fora do casamento...
liza deu uma olhada de esguelha para Yasuhara para ver se ele ainda prestava atenção, e para sua surpresa ele não só prestava atenção como também parecia interessado...
— e sua mãe?
— ela estava doente ficou comigo até o máximo possível, ela sabia que eles não me queriam, além do meu pai ninguém daquela casa gostava de mim, me consideravam uma mancha no nome impecável da família, mas mesmo com meu pai pagando os melhores médicos do pais, ela não conseguiu suportar e faleceu quando eu tinha 5 anos, papai melevou para casa dele meu avô queria que ele me colocasse num internato ou me abandonasse num orfanato, meu pai se recusou veemente, queria que eu ficasse perto dele... Disse que eu era...
Liza colocou o braço sobre os olhos tentando esconder as lágrimas, sentindo um caroço na garganta com a voz rouca e um sorriso suave no rosto continuou.
— Ele disse que eu era o fruto do amor dele com minha mãe, e que se meu avo me mandasse embora ele deserdaria tudo ia embora comigo- um soluço escapou de seus lábios - ele disse que eu era a única herança que ele precisava...
Yasuhara a puxou para seus braços a abraçando forte acariciando suas costas tentando acalmar seus soluços...
— Deu! Meu pai é um idiota por dizer tal coisa! Como alguém poderia trocar tudo aquilo por mim?!- disse Liza fungando no peito de Yasuhara
— ele te ama apenas por isso, e o que aconteceu depois...?
— meu avô se viu sem saida, meu pai era o único herdeiro, então fiquei na casa, todos da família me olhavam feio, eu era pequena, não entendia o que estava acontecendo, e quando contava para meu pai ele ficava silêncio por um tempo só para depois sorrir e falar que aquelas pessoas era idiotas bobalhões que não sabiam de nada, e depois comecava a fazer piadas con elas me fazendo rir até dormir, eu não me importava como as pessoas me olhavam, enquanto meu pai estivesse do meu lado....
Liza suspirou
— mas um dia meu avô mandou meu pai para numa viagem importante, ele iria comandar uma das afiliadas das empresas Mcloren que estava indo a falência, em outro pais... Meu pai queria me levar junto, ele sabia que eu não ficaria bem sozinha naquela casa, mas meu avô disse que eu seria apenas uma distração para um caso que precisava de toda a atenção dele, então meu pai não teve escolha e foi embora então aconteceu. ..
Yasuhara sentiu ela endurecer em seus braços...
— o que ouve...?
— o avião em que meu pai estava caiu....
— então... Ele..
Liza sacudiu a cabeça...
— ele sobrevive, por um milagre, mas entrou em coma, foi então que eles fizeram da minha vida um inferno, quando meu pai estava lá todos eram forçados a me tratar bem ou pelo menos me ignorar, nunca me me viseram mal, além de de olhares feios, mas isso mudou drasticamente depois do acidente, faziam piadas de mal intenção, me chigavam, me falavam que eu era nada alem de verme que havia se infiltrado na família, entre oitras coisas me fizeram de empregada da casa, me tratavam pior que lixo.... E eu só tinha cinco anos, me tratavam como se fosse um estorvo e com o passar do tempo eu realmente passei a acreditar nisso...
— e seu avô não fez nada?! Ele é seu avô! Devia ter feito algo! Nem que fosse pelo seu pai! - disse Yasuhara revoltado e com raiva
—não ele apenas olhava tudo e não fazia nada, e o olhar que me dava não era diferente dos outros, sinceramente ele devia ter se arrependido de não ter me deixado ir com meu pai... Então 4 anos se passaram e meu pai continuava em como, meu avo se recusava desligar os aparelhos que deixava meu pai vivo, era o único herdeiro afinal...
— pera... Um segundo! Você é a herdeira de tudo aquilo? !!! Afinal você é a única filha do herdeiro certo?- perguntou Yasuhara em choque.
Liza estremeceu, sabia que a conversa ia chegar naquele ponto, mas sinceramente ela não podia odiar se lembrar dessa pessoa, seu estômago embrulho ela realmente o odiava...
— não eu não sou a herdeira, era exatamente por isso que meu avô não me jogou na rua quando teve a chance, meu pai teve um filho, Demétrius, antes de mim, um com a esposa dele, ele é o herdeiro de tudo império Mcloren, e eu era encarregada de ser sua servente particular e ele fazia questão de me lembrar toda vez que me via...
— então você tem um irmão...
— Não - refutou seca Liza - minha única irmã é Yuki.
—entendo... E oque houve depois
— todas da família Mcloren nascem com alguma abilidade sobrenatural, e com Demétrius e eu não foi diferente, eu tenho PK-LT e ele un nível muito alto de ESP fomos madados para Chang, eu apenas para ajuda-lo, se fosse pelo velho eu morreria em um ataque de sobrecarga....
— então foi ai que o conheceu não é? - Yasuhara mais afirmou do que perguntou...
Liza sorriu acentindo com a cabeça
— quando cheguei lá, Chang ja estava treinando um par de gemeos com personalidades opostas, mais tarde eles vieram a ser conhecidos como os Irmãos Davis e Onii-sama morava com Chang na época, eu sempre ficava calada lendo algo até que um dia Demétrius, estava irritdo por que tinha perdido, em uma luta, outra vez para Eugene, e então ele resolveu descontar em mim, com suas palavras acidas e maliciosas... Então nesse dia eu perdi o controle pela primeira vez e foi horrível, se não fosse por Chang e Lin provavelmente estaria morta...
liza deu uma palza apertando seu aperto na camisa de Yasuhara
— depois disso Chang começou a treinar meus poderes e Lin o meu corpo, ou seja minhas técnicas de luta, então um dia ele me perguntou por que eu perdi o controle daquela vez, e, eu não sei por que, comecei a chorar e ele ficou desespera e me abraçou, foi então que eu desmanchei e disse tudo para ele, desde da morte de minha mãe até o dia em que perdi o controle, foi a partir desse momento que começamos a nos aproximar e eu acabei me apegando e meu primo acabou virando um irmão para mim.
— então foi assim que se conheceram... Ja imaginava que seria algo assim...
— sim, ficamos um ano na casa de Chang e meus laços com Lin só se estreitaram, foi quando Demétrius recebeu a notícia que meu Pai havia acordado e que era para voltarmos para casa.
— então você voltou a ver seu pai?
Liza enterrou seu rosto no peito de Yasuhara, cujo ainda estava com os braços envolta dela, Liza disse as proximas palavras com um sussurro, como se tivesse contando um segredo, o que não era muito longe da verdade, a unica que sabia o que Liza ai dizer agora era Mai e talvez Oliver até mesmo Lin não sabia...
— não, quando voltei não havia ninguém na casa apenas alguns empregados Demétrius foi para seu quarto, e eu para o meu apenas para guardar minha coisas logo depois fui para o jardim de trás, estava de noite e eu estava sentata ao ladao da lagoa, estava pensando no meu pai, então eles aproveitaram minha guarda baixa e me atacaram...
— eles?
— não sei quem eram mais estavam de pretos e o rostos cobertos, então eu senti uma picada no meu braço e no segundo seguinte minha visão escureceu e quando acordei estava no Zero...
— pera! Como assim ?! Eles invadiram a casa Mcloren como se fosse nada?! - disse Yasuhara franzido o senho desconfiado - essa casa é mais segura que a própria Casa Branca, e eu sei disso por que eu ja tive que fazer im trabalho da escola sobre essa família, é muito estranho aalgo dessa magnitude acontecer e passar despercebido pelos seguranças... A não ser que
Yasuhara arregalou os olhos com a idéia
Liza sorriu
Com escárnio...
— então já descobriu o desfecho dessa história longa e sem graça. ..
—não pode ser... Ele não poderiam ter feito algo assim....- então ele olhou para Liza cujo tinha se sentado novamente abraçando suas pernas, com um olhar distante - desgraçados!
— foi meu avô que me entrengou para o Zero, foi o meu próprio avô que me levou para o inferno...
— filho da mãe!
— la na cede eles me roubaram o resto da alma que eu ainda possuia, quando Mai me encontrou eu não era nada mais que uma casca vazia que desejava a morte tanto quanto ar... Eu estava perdida, mas então ela apareceu e não só me salvou como cuidou de mim, me protegeu, me deu algo que eu tinha amuito tempo perdido a esperença de ter... Um futuro.
Yasuhara se sentou do seu lado com um olhar gentil.
—você realmente tem laço muito forte com ela
Liza negou com a cabeça e o olhou.
— Yuki é pra mim como um irmã mais nova, mas Mai esta em um lugar especial no meu coração, ela é como uma segunda mãe para mim...
— você se espelha nela não é? Por isso ficou com tanto medo quando a viu tão frágil, mas Liza tenho que te contar algo sobre Mai que eu aposto que nem você e nem Yuki sabia
Ela o olhou surpresa e curiosa
— o que?
Ele sorriu
— a essência de Mai...
— a essência dela?
— a essência é a unica coisa que, não importa quanto tempo passe, nunca muda - Disse Yasuhara olhando para a casa - por exemplo Naru sempre sera auto-suficiente essa é sua essêcia, muita gente não sabe mas muita coisa ruin aconteceu com John, mas ele continua sendo bondozo, a essência de Ayako é vaidosa, a de Bou-san é brincalhona a de Masako é observadora e assim por diante...
— e qual é a essência de Mai - perguntou Liza curiosas.
— não importa o quã fundo ela caia, não importa o quão fundo ela afunde ou cave uma coisa sobre Mai é certa- disse Yasuhara sorrindo
— o que
Yasuhara sorriu com um brilho nos olhos que Liza descobriu ser orgulho
—ela se levanta
O olhou sem saber o que falar
— e nós devemos seguir seu exemplo e nos levantar rapido e ir para dentro da casa antes que Lin-san fique histérico a sua procura! - disse se levantando em um pulo e estendendo a mão para Liza com um sorriso - vamos?
Liza o olhou por um momento pensando no que ele disse de Mai e logo, não sabia por que, veio em sua menta uma imagem de Lin como uma mulher histérica, ela não aguentou e começou a rir sem parar, Yasuhara a olhou como se fosse louca
talvez fosse realmente loca...
Mas idai?
Ela estava feliz, rindo como uma desvairada, mas feliz como a muito tempo não se sentia.
Era como um peso enorme tivesse saído de suas costas
E Deus! Ela amava se sentir assim tão...
Viva.
Ela pegou a sua mão e disse com toda sinceridade que tinha
— obrigado.
Por dar o último empurrão que faltava para me fazer voltar a vida.
Obrigada.