Jurei

Assim que Liza e Yasuhara entraram na base viram que todos os caçadores estavam reunidos, discutindo algo.
— o que?!
—como assim?
—já?!!!
— como assim já resolveram o caso?! - perguntou Ayala afetada - não eram vocês que ficaram falando que era um caso super difícil e então vocês, vem e resolvem ele do nada!
— mina-san, se acalmem ok? - pediu Charlotte pacientemente - e senhorita Ayala em nenhum momento o professor disse que resolveu o caso.
— mas ele acabou de dizer-
— eu disse que tinha a solução para um de nossos problemas - disse Naru contando Ayala friamente cuja apenas bufou indignada e cruzou os braços
— um de nossos problemas você diz... E qual deles seria? - perguntou Hideki
— O espírito que atraiu o SS para cá, a causa de todos nossos problemas - respondeu Naru.
— então encontrou um jeito de acabar com ele?! Era de se esperar do professor Davis- disse Hitomi impressionado
— então acabaremos com ele? E como? - perguntou Akira, olhando de esguelha para Mira cuja tinha um cenho franzido
— espera! Nossa prioridade não devia ser o SS? - perguntou Jose, tia de Ayala
— é exatamente por isso que devemos acabar com sua fonte de alimento primeiro - Madoka ao lado de Lin que digitava algo - e enfraquecê-lo mesmo que um pouco.
— ah... entendo.
Todos estavam alvorosados com a noticia que nem perceberam quando Mira levantou a mão meio incerta com um sorriso sem graça no rosto
Ninguém exceto Mai.
— fale - Mira riu sem graça para ela e depois fez a pergunta que rondava sua cabeça.
— etto... O que vocês querem dizer com “ a causa de todos nossos problemas”? E como assim a fonte de seu alimento? - perguntou, e quando ouviu Akira suspirando ela fechou a cara e amaldiçoou sua falta de conhecimento.
— isso é um conhecimento basico até mesmo para o mais novato ou inútil dos caçadores - disse Akira
Mira sentiu como se duas flechas, escrito “novato” e “inutil” tivesse acabado de atravessar seu corpo...
— ja sabe como são criados os demonios e espiritus certo? - perguntou Mai
—s-sim... - disse Mira ainda se recuperando do ataque ao seu orgulho caçador - espíritos são a alma vagante de um ser anteriormente vivo e demônios são criaturas nascidas dos sentimentos malignos e negativos de pessoas vivas..
— pelo menos isso você sabe...
— calado Akira!
— exatamente como você disse, mas espíritos podem vagar eternamente sem se alimentar ou se cansar, pois eles não são vivos, já demônios são criaturas vivas eles precisam se alimentar para ter energia
— se alimentam... Do que...?
— eles absorvem sentimentos negativos de pessoas, mas o mais frequente alimentos e alvo deles são os espíritos corrompidos - disse John
—espíritos?
— sim, demônios absorvem almas negativas - disse Mai
— então foi o Barão que atraiu o SS e os outros Demônios para cá?
— sim e não
Mira olhou para Akira totalmente confusa, epedindo uma explicação
— você esta certa quanto ao fantasma que atraiu o SS para cá, mas não à outros demônios assombrando a casa além de Andrognas...
— o que?... Mas e aquele que me possuiu? E aquele que atacou a Aoi-san? Aqueles com certeza não eram os mesmo!
— o demônio que te possuiu certamente já foi um ser individual - disse Naru - mas agora ele não era mais que um pedaço de Andrognas...
— como assim?
— a classe SS não foi dada atoa a ele, mas da onde vem tanto poder? E como isso é possível? Alguém ja se fez essa pergunta? - perguntou Naru
Não necessitava resposta, mas mesmo assim Mira assentiu
— a resposta é simples
— Tabu... - disse Ayala chocada quase em um sussurro.
Todos a olharam surpreso e descrente.
— o que? - disse Ayala ja com raiva - eu também sei algumas coisas ta! Não sou uma completa ignorante...
—sim - disse Mai voltando sua atenção para Mira - ele consiguiu tanto poder por que ele quebrou o Tab... Quanto maior sentimento negativo absorvido maior fica seu poder e as almas de espíritos não era mais o suficiente para satisfazer sua ansia pelo poder, então ele quebrou o Tabu e começou a absorver demônios também.
—mas isso não é um tipo de...
—canibalismo - completou Mai
Mira e Ayala se estremeceram
—mas então porque vir aqui? - disse Ayala - quer dizer, aqui ha apenas um fantasma, uma alma...poque não ir a um lugar na posse de um demônio então?
— essa alma esta corrompida - Masako estava palida - tão corrompido a ponto de ser comparada com um demônio.
Mai assentiu concordando o com Masako
— mas o que provavelmente chamou a atenção de Andrognas foi a força de seu ispírito
— força do espírito.. com isso você quer dizer a alma? Como assim?
— o poder da alma não é um poder psíquico, mas sim um poder concedido pelos sentimentos, no caso do Barão, o ódio que ele sentio enquanto estava vivo foi tão grande e intenso, que nenhum ser humano poderia aquentar, ele se tranformou em uma pessoa vil, ele se tornou um demônio em pessoa, e quando faleceu sua alma ganhou um poder muito forte por causa desse ódio, ele pode destruir essa casa em um segundo e nos enterrando vivos... não duvido nada que ele possa tomar uma forma solida ...
Explicou Naru
— o que?! - disse Mira e Ayala ao mesm tempo
—já tive casos parecidos antes, mas aquelas almas não chegavam perto do poder dessa...- disse Mai ignorando as garotas - Mesmo agora, posso senti-lo me puxar...
— te puxar?! Como assim?! Ele quer te possuir?? - perguntou Mira temorosa
— sim
Charlotte se virou para Mai
— mas isso não quer dizer também que você pode extrair dele alguma informação sobre Andragonas? Quer dizer esse demônio esta aqui por muito tempo! Talves antes mesmo de eu me mudar para cá... Talvez você consiga arrancar do Barão algum ponto fraco do demonio...
— sim, você tem razão, se eu for possuida poderia muito bem arranjar algumas informações e depois o exorcizar, poderia fazer tudo isso sem nem mesmo suar, se fosse outro fantasma, mas esse não é o caso...
— como assim?
a tempratura caiu
Mai sorriu com escarnio seus olhos pareciam dois blocos de gelo e tão afiados quanto o aço
— Sra.Charlotte, meu corpo possui um poder muito grande, e meu coração um ódio inimaginavel essa combinação é muito perigosa e se um espírito com um ódio tão grande como esse, poderia saber muito bem como usar esse ódio contra mim e eu poderia não conseguir lutar contra ele e meu corpo seria tomado por completo e vocês todos seriam mortos em um estante.
a sala ficou em um silêncio ensurdecedor a tensão crepitava no ar
Foi quando Mai sentiu mão de Naru em seu ombro a trasendo de volta aos seus sentidos
— mas, a questâo é que não preciso saber os ponto fracos de Andrognas, o problema aqui é o espírito do barão que se esconde tào bem quanto um rato, conseguindo resolver o problema do Barão, eu posso cuidar do resto.
— e quanto ao resto você quer dizer...
— Andrognas.
— Deus... E você fala isso tão levianamente! Como se ja soubesse como acabar com ele... sabe...?? - perguntou Ayako incerta
Depois de olhar em seus olhos Ayako suspirou ja sabendo a resposta
— você já sabe...- suspirou Masako horrorisada
— jou-chan! Não pense em fazer alguma besteira! - disse Bou-san desconfiado
— Não se preocupe com isso Bou-san
Yasuhara tentou impedir a risada, esforço inutil esse, Mai o olhou com uma sobrancelha erguida arrogantemente.
— o que? -disse Yasuhara se fazendo de desentendido
Mai estreitou os olhos
—.por que riu? - perguntou Mai ameaçadoramente.
— todos sabemos quão propença ao perigo você é Sakura é impossível não nos preocupar. - disse Naru arrogantemente, Mai o olhou como se quisesse mata-lo , claro sem auterar sua expressão de vasio, Naru sorriu de lado e disse baixinho só para ela ouvir- faz um tempo que eu não via esse brilho selvagem em seus olhos se bem que antigamente não era só seus olhos os selvagens...
Mai Fraziu o senho, ele acabou de a chamar de selvagem... agora mesmo que ia mata-lo!
Antes que Mai pudesse toda a dgnidade de Aoi Sakura a perder e matasse o grande Oliver Davis, John interveio pela vida de Naru e provavelmente pela vidas de todos também
— ma ma, nós somos seu amigos sempre estaremos preocupados por sua segurança Sakura-san
Mai suspirou interiormente, John sempre intercedendo pelos outros...
— eu sei o que fazer, não se preocupem com isso agora, - disse ela ja querendo ir para casa- o negocio aqui é como acabaremos com o Barão
— verdade Dr.Oliver disse que sabia como -disse Mira
—Então como faremos ? - perguntou Akira
— nos faremos o Jurei - Mira, Masako e Jose ficaram tensas eram contra, estava na cara.
— é a única opção que temos - explicou Mai ja sabendo que Naru não explicaria para elas - seu espírito foi corrompido por Andrognas e não nos escutaria se tentassemos fazelo passar para o outro lado.
— entendo, então quem fará o trabalho? - perguntou Charlotte
— esse espírito é muito forte, nem mesmo John conseguiria sozinho, precisamos de mais um que saiba fazer exorcismo e tenha grande quantidade de poder espiritual - disse Naru olhando para todos os presentes e parando em Hideki, franzindo o cenho disse - Aoi...
— Sim ele sabe e... - disse Mai para sua pergunta silenciosa - seu poder esta crepitando no ar
— sendo assim, John e Hideki serão os que farão o Jurei - declarou Naru, John acentiu e Hideki arregalou os olhos incrédulo.
— como... Vocês...? - disse ele logo para se virar para suas parentes bravo - vocês contaram para eles?!
—lógico que não! - disse Ayala um tanto indignada - eu prometi para você!
— também não contei - disse sua mãe, então ela se virou para Mai - como sabia?
—Não importa o quão bem esconda o poder espiritual eu sempre o descubro- disse Mai
— o que?! Bom, era de se esperar que você descobrisse meu poder espiritual, mas como sabe que sou exorcista?! apenas os chefias do laboratório e essas duas aqui sabiam- disse Hideki apontando para a prima e a mãe - é praticamente um segredo de estado! Como descobriu?!
Mai sorriu de canto olhando para Liza de relance.
— eu tenho um ótimo par de olhos de gavião na minha equipe, uma das melhores, se não a melhor, haker que esse mundo ja teve.
Liza não conseguiu conter o sorriso brilhante, ela escondeu rapidamente seu rosto corado no ombro de Yasuhara, que estava ao seu lado, ela estava feliz, extremamente feliz e orgulhosa de si mesma, era muito raro ver Mai a elogiando na frente do outros como Aoi Sakuara, não tinha como dizer o quanto aquilo significava para ela...
Ela apertou o braço de Yasuhara tentando se conter de pular de alegria.
— cara! Você ta com a bola toda! - sussurrou Yasuhara para ela.
— cala boca! - sussurrou ela envergonhada batendo no seu peito, e enterrando ainda mais seu rosto em seu ombro.
então parou...
Ela olhou para ele desconfiada
— como sabia... Que era eu...
Ele riu
— sua reação foi muito óbvia - sussurrou ele - você esta quase pulando de alegria...
Ela corou mais ainda
Hideki franziu o senho
— incrível! Quem é? - perguntou Mira impressionada, Mai apenas a olhou e deu um sorriso de canto arrogante e a ignorou.
— o que? - perguntou Mira sem entender, Akira a olhou com um olhar que dizia “ você é idiota? Ou só se faz?” e Mira odiava esse olhar arrogante dele!
— você, realmente, não achou que ela iria te dizer o nome da pessoa ou achou?
Ela o olhou sem entender, e ela odiava não entender nada...
— e o que a de mal saber o nome dessa passoa?
— você é realmente idiota...
— nani?!
— além de idiota é surda...francamente
— eu não sou idiota! Seu idiota! - disse Mira corada por causa da raiva - e por que ela não me diria o nome da pessoa?
Akira a olhou por uns segundos, fazendo que Mira corar, dessa vez por vergonha, depois suspirou logo se virou tomou um gole de chá.
Aquilo subiu em sua cabeça
— Que suspiro de “eu cansei de tentar explicar para um ser com o cérebro subdesenvolvido” foi esse!!?? - disse Mira tentando imitar sua voz, ela estava fula da vida.
Ele continuava a tomar seu chá calmamente e suspirou novamente
— Não suspire! E NÃO ME IGNORE! kora! - disse indgnada
— Mira querida, hakear é contra a lei, é claro que Aoi-san não diriao nome da pessoa - explicou Hitome.
— oh!
— então foi por isso...mas ...
Hideki não sabia como vazer aquela pergunta sem ser indelicado, mas acabou fazendo do mesmo jeito
— por que diabos você andou investigando minha vida? Você investigou a de todos aqui não é...? Isso é um tanto...
— intrometida? Grosseira? Isso é uma total invasão de privacidade!
Completou Ayala fulminando Mai com o olhar
— eu me lembro de te ter dito que haveria mais investigadores trabalhando aqui, mas... Aoi-san eu não me lembro de te ter dito quem eram eles...
— isso é porque você não disse, eu apenas gosto de conhecer as pessoas com quem eu trabalho, não goste de surpresas.
Mai viu o olhar de interrogação nos olhos de Hideki
— é um hábito que acabei peando de certa pessoa.
Naru olhou para Mai com uma sobrancelha erguida e ela apenas devolveu o ato, mas ele viu o brilho de humor dançando em seus olhos
— você... O quã o fundo voocê pesquisou sobre nós? ... - perguntou Ayala receosa
Hideki se tensou
Ela não podia ter descoberto aquilo, ela simplesmente não podia saber.
Pensou ele sem acreditar
Mai sorriu
então ele soube
Ela sabia e sabia de tudo...
Jose inspirou fortemente
— eu fui até o fundo, e encontrei informaçôes muito interesantes lá
Hideki franziu o cenho
— você sabe que eu terei que enforma que você sabe de tudo né?
— com isso não precisa se preocupar, eu ja polpei você desse trabalho.
— o que?!
— eu ja conversei com Dan, e ele me deu toda informação que precisava.
Yuki se tensou ao ouvir aquele nome
— Aquela pessoa é... seu...amigo...?
Hideki e Jose olharam para Ayala com assombro, não podia culpa-los, ela mesma não acreditava que fez aquela pergunta tão sem noção
Afinal, um homem tão frio como aquele não seria capaz de fazer amizade nem mesmo com os piores dos demônios...
Uma risada foi ouvida
Todos olharam para aquela pessoa, tinha nos rosto um sorriso tão frio
— amigo? Não brinquem comigo, Dante Hels não passa de um peão insignificante nas mãos de Aoi Sakura
sua voz era tão afiada quanto o aço e estava carregada de cinismo até mesmo Naru olhou surpreso.
— peão?
— ele
—Yuki.
Chamou sua atenção Mai, ela se calou na mesma hora.
— como assim peão?
Hideki desconfiou
— isso não é de sua incumbência - o calou Mai - o único que deve saber é que ele ja esta a par de rudo.
— vai fazer ou não? - perguntou Naru
Hideki suspirou se ela ja sabia de tudo não tinha muito o que fazer...
Mas se essa informação se espalhasse, seus planos de anos, estariam perdidos...
—eu farei...
— Hideki!- reprovou Jose
— não temos escolha mãe, temos que terminar esse caso
— mas filho, isso...
Hideki suspirou novamente, sabendo qual era o temor de sua mãe, afinal ele temia a mesma coisa
— eu farei com a condição de que issa informação não saia dessa casa.
— não saira
—como pode ter certeza? - perguntou Ayala
— por que eu sei de cada segredo de todas pessoas presentes - Mai olhou para todos informando - e se alguem abrir o bico sobre isso eu terei o prazer de jogar seu segredo pelos quatro ventos e destruir sua carreira, para que não possa mais se levantar.
Todos ficaram calados diante de tal ameaça.
— esta nos ameaçando Aoi-san?
Akira tinha a voz neutra, mas seus olhos mostravam a diversão que estava sentindo, ele não podia deixar de admirar a coragem da mulher a sua frente, ela estava ameaçando a todos presentes sem medo algum que alguém possa machuca-la...
— isso não foi uma ameaça, foi um aviso.
— oh.. - disse Akira com um sorriso desafiador de canto
Olhos castanhos e negros se enfrentavam intesamente, retando o orgulho de uns aos outros, mas isso foi cortado quando Akira sentiu um forte tapa no braço o fazendo fazer uma careta de dor,
Maldição!
Aquilo realmente doeu
Ele olhou para a agresora ao seu lado
Um olhar que faria até o homem mais corajoso fugir, mas a maldita garota em questão apenas revirou os olhos...
Como aquilo o irritava!
— o que você acha que esta fazendo? Mira
— o que acha que você fazendo?! Nem mesmo um tapado ignorante desafia Aoi Sakura, e tapado é uma coisa que você não é, então para de agir como tal!
Mira se virou para Mai e disse com um sorriso de desculpa.
— Aoi-san, por favor ignore este idiota, e continue com a explicação
Mai apenas fez o que foi dito, ignorando os dois jovens brigando a sua frente e se voltou para os outro.
— eu acho que todos concordamos em manter segredo certo? - todos asentiram - ótimo.
— faremos o Jurei certo? Mas o espírito se recusa a aparecer como o pegaremos?
Charlotte suspirou, ela queria que isso acabasse de uma vez, e voltasse a viver em paz com sua família na sua própria casa!
Se bem que ela não podia negar...aquele caso estava muito interesante, e como pesquisadora, trabalhar com Aoi Sakura e Oliver Davis era uma oportunidade dada pelos Deuses!...ou mais apropriadamente dizendo pelo próprio Lúcifer.
— famos atrai-lo para fora de seu esconderijo.
— mas como? - Questionou Hitomi
— uma isca.
Naru olhou para Mai, cuja tinha o rosto neutro sem qualquer emoção.
Em durante o caminho do quarto a base contou a ela o que tnha em mente, ela apenas escutou e asentiu, mas ele tinha visto em seus olhos, que ela era totalmente contra aquilo, mas não disse nada pois ela sabia que era a única escolha.
—uma isca? Quem? - perguntou Akira, que depois de um sermão do pai ele e Mira parão de discutir e prestar atenção na conversa.
Naru olhou para Liza, cuja arregalou os olhos quando soube o que aquele olhar significava, mas logo se recompos.
— você o fara?
Liza olhou para Li tenso, ele estava preocupado, aquilo fez ela sorrir docemente para ele, depois olhou para Mai, essa estava sem expressão aguma no rosto, e quando aqueles olhos castanhos frios encontraram os dela, ela sentiu um arrepio desconfortável pelo corpo aquela não era mais a Mai.
Era Aoi Sakura
E ela sabia Aoi sakura fazia de tudo para resolver um caso, sem se importar com os meios usados, e ela jurou a si mesma quando saiu daquele inferno, que sua vida e sua morte não pertencia mais a ela, e sim a sua libertadora...
Sua vida e morte pertenciam a Taniyama Mai
Mai asentiu para a pergunta não dita de liza, ela se virou novamente para Naru
— sim farei.
— tem certeza é muito arriscado! - disse Jose aflita
Liza sorriu para a aflição da mulher.
— eu ja fui isca muitas vezes antes, e nunca nada deu errado.
—mas esse caso é diferente, é um espírito muito forte...- disse Masako preocupada
— eu tenho plena confiança nas abilidades de Aoi, confio minha vida a ela, e se ela confia no Dr. Davis eu também confio.
As mulheres se calaram depois disso
—por que ela ? -
— por que ela bate com as descrição das vitmas- respondeu Jose a sua sobrinha.
— então a usaremos como isca o atraimos e, eu suponho, que o prendermos com a kekkai da Yuki-chan e fazemos o Jurei, certo? - perguntou Bou-san e Mai asentiu.
— começaremos depois que os preparativos estiverem prontos
mandou Naru abrindo abrindo sua pasta negra revendo as informações do barão, e com isso todos se foram os unicos que ficaram na sala foram Mai que estava olhando novamente pela janela, Ayako, Bou-san, Liza e Yuki estavam no sofá conversando e Lin estava no seu computador digitando sabe-se lá o que.
Mai suspirou, aquilo a estava frustrando, estava botando Liza em perigo novamente, e dessa vez era 10 vezes pior, mas eles não tinham mais escolhas...
Não se podia fazer nada além de protege-la, assim como tem feito todos esses anos.
— Mai! Vem aqui! - chamou Ayako enquanto ria da cara do monje - você precisa saber disso! Esse Monje é mais estúpido que eu pensava!
— o que disse sua velha?! Eu sou seu namorado!
— quem você ta chamando de velha? ! Sou dez anos mais nova que você seu monje gaga! Eu devia ter pensado melhor sobre quem seria meu namorado!
— HA! só se for nos seus sonhos! Bruxa velha!
— agora eu juro que te mato! -
Sorriu, seus amigos nuncam mudam
era melhor ela ir logo separar aqueles doi antes que Ayako mate bou-san degolado, afinal John tinha ido se arrumar e Masako foi ajuda-lo
Mai não pode deixar de pensar que aqueles dois ficavam extremamente fofos juntos.
Quando ja estava quase chegando nos sofás quando...
Uma tontura tâo forte a ponto de turvar sua visão a atingiu com tanta foça que a fez cabalear
estava fraca, não conseguindo aquentar o peso do próprio corpo, suas pernas cederam caindo de joelhos no chão...
Aquilo de novo...
ela abraçou as próprias pernas, formando uma pequena bola, ignorando todos os chamados preocupados dos seus amigos...
Apenas resava para que ninguém a tocasse, se não ela saberia se sobriveveria a dor...
E como se chamasse pela dor, ela veio e veio 4 vezes pior que a anterior...
E dessa vez, ela não pode aquentar calada...
Deu um grito tão intenso, que veio direto de sua alma machucada qualquer um que o ouvio pode sentir sua dor seu sofrimento...
Sua cabeça parecia estar sendo espremida, podia sentir seu serebro queimar, assim como todo seu corpo, seu sangue estava fervendo, sua carbonisando...
Mas ao mesmo tempo podia sentir seu corpo congelar lenta e tortuosamente
Não enchergava nada além da escuridão, mas podia sentir uma dor e ardenscia imcomparavel em seus olhos, chegou a acreditar que eles foran realmente arrancados...
A gravidade oprimia seu corpo contra o chão
Sentia que seus ossos estavam quebrados, triturados, era uma dor tão intensa, que temia até mesmo respirar...
Não se mexer, não reapirar, temia até mesmo o vento... Temia qualquer coisa que tocasse sua pele, pois pareciam canivetes rangando-a...
foi quando lágrimas começaram a cair pelo seu rosto
Outro grito agoniante...
Ela podia sentir
Seu coração estava, parando de bater lentamente...
Estava morrendo...
Não, não estava
Pois nem mesmo morrer era uma escolha...
Ela apenas queria que essa totura acabasse
Ela queria...
Apenas...
Desaparecer