A Procura Do Assassino.
Capítulo 12 - morte?
Abri meus olhos, pisquei pra ver se a luz vinha, mas não vinha, apenas soube que eu estava com os olhos abertos por enchergar uma fresta na cortina, acendi o abajur, e me guiei ate o interruptor do quarto, acendi as luzes e abri as cortinas, era noite, olhei no relógio, e já eram nove horas da noite, dormi um pouco demais.
Que merda, me lembrei do Byeber, eu tenho que esquece-lo, tenho que pensar em como esquecer ele.
Escovei os dentes e dei uma ajeitada no cabelo, deixando em um rabo de cavalo. E fui em direção a sala.
- Cara, essa letra é horrível.
- faz melhor então, desgraça!
- eu faço, me da aqui que eu faço. – pegou a caneta se ajeitando á frente do sofá.
- SAI DAQUI! – retirou a caneta. – está perfeita! – a garota empurrou o garoto.
- quem são vocês? – cheguei mais perto da mesa de jantar cheia de estojos, cartazes, figuras, canetinhas.
- Sou Mellanye, filha mais nova de Jason, e essa – apontou para a garota ao lado – é a Ty, Tyffany. – sorriso.
- Oi. – a menina mais velha sorrio.
- E quem são eles? – apontei para os dois garotos e a garota.
- Bem, eles são meus colegas, convidei eles para vir fazer o cartaz para o colégio aqui em casa. E Ty esta nos ajudando, não tem problema né? – perguntou receosa, fiz uma cara de brava.
- Mas é claro que não – dei um sorriso amigável. – posso ajudar? Percebi que estão com problemas em fazer o titulo. – risos de todos.
- Jeik acha que tem a letra melhor que a minha – resmungou uma garota.
- Bem, não quero me gabar, mas eu tenho uma letra ótima. – risos.
- Capaz que ela é convencida. – ironizou Ty, Rindo.
Bem, ajudei eles a terminarem o trabalho e depois jantamos todos juntos, uma bela lasanha.
Os colegas de Mell, sim eu já a chamo de Mell, foram embora, e no momento iríamos dormir todas juntas, em um colchão no chão, sim, eu já fiz amizade com elas, elas são super simpáticas e legais, pra não falar loucas – risos- .
- Vlocles plode sair dlo meu lado? – Mellanye reclamou com a boca cheia de espuma da escova de dentes, só por nós estarmos no canto dela do colchão.
- Vai terminar de escovar os dentes nega feia. – Ty falou. risos.
- Ai cala a boca que eu sou linda! – Mell voltou já com a boca limpa.
- Mentira, é a garota mais feia que eu já vi. – zoei.
- É porque tu ainda não viu as gêmeas da Ty!
- Mas, eu já sei a aparência! – mostrei a lingua.
- Ah! Calem a boca as duas! – Ty enfiou a cabeça debaixo do travesseiro.
- Vadias! – falou animada se atirando em cima da gente.
- Ai sua vaca! – empurrei ela pro lado.
- É a tua mãe, aquela puta! – implicou, risos.
- Ela não cobra, não pode ser puta! – fiz uma cara de indignação.
- Vamos dormir. – Ty reclamou.
- Não, vamos nos conhecer melhor. – Mell se animou.
- Ok! – sentamos todas de perninha de indio.
- Vamos girar a garrafa, a pessou em que a tampinha parar, tem o direito de fazer uma pergunta, indecente ou não, para a pessoa em que parar a bunda da garrafa. – Mell colocou uma garrafa no meio de nós.
- Oh anta, só temos três pessoas. – Ty deu um tapa em sua testa.
- Ai, vai á merda, um lado corresponde a cada uma. Esse é o meu. – colocou a mão no espaço entre ela e Ty, eu fiquei com o espaço entre mim e Mell, e Ty entre mim e ela.
- Ok! Vamos girar. – Mell girou a garrafa, que me deu direito a uma pergunta para Ty.
- Quantos anos você tem?
- 17. – Ty pegou e girou a garrafa, dando direito pra Mell me fazer uma pergunta.
- Você já transou?
- Ai, que garota safada! – zombou Ty.
- Cale a boca, a pergunta é pra mim! – falei indignada – risos- É claro que sim! – girei a garrafa, que deu direito a Mell fazer uma pergunta para Ty.
- Você já... Ahm... já transou com o Fred?
- Sim.
- Quando?
- Direito a apenas uma pergunta.
- Vaca! – resmungou.
Ty girou a garrafa, eu pergunto pra Mell.
-Quantos anos você tem?
- 13.
- Pirralha, como tu me faz perguntas indecentes então?
- apenas uma pergunta. – rio sombando da minha cara.
Mell girou a garrafa, Ty para mim.
- Você conhece algo do crime?
- Sim, tudo.- menti. Peguei a garrafa e girei, eu pra Mell.
- Você já transou, pirralha?
- Já – falou sorridente.
- O QUE? – Ty se exaltou. – QUEM FOI O VIADO, bem, que viado não era, MAS, QUEM FOI O PUTO CORNO QUE TE TIROU A INOCÊNCIA, EU MATO AQUELE PUTÃO.
- Na verdade, o primeiro foi o Papai, mas o segundo foi o... – receou em falar – Foi Jeik.
- AQUELE VIADO AINDA TEM CORAGEM DE ENTRAR NA MINHA CASA! –Ty estava realmente revoltada.
- Calma, a boceta é dela.
- Ok, mas ele me paga.
- Vamos dormir? – me deitei me tapando.
- Vamos.
Na verdade não dormimos, ficamos falando sobre coisas sem sentido.
Acordei com um raio de sol invadindo minha visão.
- Viada! Porque não fechou essa merda? – acordei Mell.
- Ai vai te fuder, me deixa dormir boceta do caralho! – Resmungou virando para o outro lado.
- Que merda tu falou agora eim? Sem sentido pra variar. – Ty empurrou nós duas com os pés.
- Vou te quebrar Ty! – ameacei-a.
- Ninguém pode comigo, sou uma vadia muito má.
- Cala a boca. - subi em cima dela.
- Vaca! – Começamos uma briguinha de tapas, que se transformou em guerra de travesseiros.
- Vão se arrumar, vadias! – mandei cheia de penas, saindo do quarto.
- VADIA É A TUA MÃE! – gritou Ty.
Eu já estava intima com as garotas.
Cheguei no meu quarto, tomei um banho dos melhores da minha vida, escolhi uma roupa legal e simples, arrumei meu cabelo em um rabo de cavalo.
Hoje eu colocaria meus dedos no serviço, desci e tomei um belo café da manhã, junto das garotas que logo foram para o ônibus escolar, Penny foi fazer compras, e eu fiquei em casa, subi pro escritório, e comecei a ver algumas coisas, até o telefone do escritório tocar.
- Oi?
- Megan? Megan!
- quem é?
- Chaz, seu personal trainer, mentira, sou seu ajudante tipo secretário. Arrume-se, deu problemas no carregamento.
- não te conheço.
- Acabou de conhecer essa belezura chamada Chaz, agora venha até a passagem o mais rápido possivel, a policia esta complicando.
- Ok, mas eu juro, que se for besteira, eu explodo seus miolos em segundos.
Desliguei o telefone, coloquei um vans bonito e simples, peguei uma chave e fui até a garagem, ele tinha mais carros que eu, desliguei o alarme, fazendo com que desse o som, segui e era BMW linda, entrei e cantei pneu.
Cheguei rápidamente ao local, tinham dois gordos, aqueles guardas chatos que só fazem comer rosquinhas com café.
- Licença, mas eu poderia saber o que houve de errado? – Todos olharam para mim, os dois homens que ali estavam, e os guardas, acho que discutindo.
- Quem a senhorita é? – o mais baixo perguntou.
- Sou a dona da mercadoria, o que houve?
- Para passar precisam da autorização.
- Ow, sim, uns documentos, não é?
- Sim, tem?
- Bem, eu tenho, mas eu deixei em casa, se me avisassem quando me ligaram, eu poderia ter trazido, seu guarda, deixe-nos passar.
- Bem, eu entendo, mas preciso ver o que tem nas caixas. – foi em direção a uma caixa.
- NÃO! – segurei seu braço- bem, eu posso lhe falar o que tem ai, mas você não vai gostar de saber.
- fale.
- bem, ai tem brinquedinhos íntimos.
- e não podemos ver?
- não, eu não gosto que vejam.
- mas temos que ver. – foi em direção a caixa.
Olhei ao meu redor, não tinha muita gente, eles já tinham passado o montarel de guardas, eram apenas esses dois enchendo o saco no meio do nada.
- Hey, seu guarda!
- fale- tentou abrir a caixa.
- quando eu digo não, é não.
Saquei a arma com silenciador, e atirei em sua cabeça, virei rapidamente e o outro já estava morto, os dois homens fizeram um bom serviço.
- deixem eles comigo e continuem o caminho.
- Ok senhorita. - os dois entraram novamente no caminhão, e se foram.
Coloquei luvas e coloquei os homens para dentro do carro novamente.
Coloquei um dos gordos um pouco pro lado e entrei ali.
Liguei o carro e deixei de frente pro penhasco que tinha ali.
Sai do carro e ajeitei o guarda novamente, coloquei o pé dele em cima do acelerador, foi indo devagar, e eu não estava conseguindo sair do carro, me tranquei meio que em uma perna do guarda, o carro ia indo, sim, eu já estava começando a ficar desesperada, eu vou morrer.
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