A Nova História de uma Loba
Presos! (Parte 1)
Hoje todos acordaram com vontade de visitar a antiga pizzaria, então fomos até lá. Depois de um tempo explorando, resolvemos que era hora de ir embora, mas a pizzaria estava trancada. Colocamos a senha (que já conhecíamos), mas não funcionou. Será que o antigo chefe ainda tinha algum capanga ou algo assim? Estava distraída com meus pensamentos quando do nada tudo apagou.
— A luz acabou de novo... — Comentou Chica.
— Ou foi desligada! Vou dar uma olhada. — Eu disse, indo em direção à sala que tinha o disjuntor.
— Nós vamos junto, só pra ter certeza de que vai ficar tudo bem. — Disse Tica, e então todos vieram atrás de mim. Chegamos na sala e a luz realmente estava desligada. Ligamos tudo e uma risada ecoou pela pizzaria.
— Estavam com saudades de ser animatronics? — Uma voz masculina perguntou.
— Quem é você? Apareça! — Foxy gritou, levantando seu gancho.
— Sem vocês, começamos a perder dinheiro... Vocês podem ser úteis pra mim agora. — A voz disse, rindo logo em seguida. Do nada, Foxy sumiu, ficando apenas uma fumaça no lugar dele.
— Cadê ele? O que você fez? — Chica estava assustada. Todos desapareceram, um por um, até que chegou minha vez. Eu fui transportada para uma sala trancada e escura. Tinha um dispositivo parecido com um tablet bloqueado conectado na fechadura, provavelmente precisava de uma senha. Mas como eu tentaria acertar a senha com a tela bloqueada?
Tive uma ideia! Peguei minha pulseira e enfiei o fecho dela entre a tela e o corpo do dispositivo, e a tela se soltou. Assim eu pude ver o interior do dispositivo. A tela era só um truque! Os botões ficavam dentro. Não sabia a quantidade de caracteres, mas tentei com quatro. Qual pode ser a combinação? 1983? 1987? Nada.
Tentei outros números, mas nada parecia funcionar. Fiquei irritada e apertei qualquer coisa para descontar minha frustração, até que...
"Senha correta"
Eu acertei! Só não sei como... Enfim, consegui sair da sala, e procurei algo que pudesse libertar meus amigos. Achei uma barra grande e pesada de metal no chão. Isso pode servir, eu acho.
Acertei uma das portas com toda a minha força, mas não funcionou. Ouvi um grito fino. Era Chica, que provavelmente tinha se assustado com o impacto.
— Calma, sou eu! To tentando te libertar! — Avisei.
— Espera! Eu ajudo! — Mangle chegou correndo pela escada que estava atrás de mim.
— Você não estava presa também!? — Perguntei, perplexa.
— Ah, sim, eu estava... Mas tinha um buraquinho no teto. Consegui quebrar um pouco mais o buraco e sair por lá! — Ela explicou, parecendo orgulhosa de si mesma.
Nos posicionamos, e com ajuda do metal, acertamos a porta com toda a nossa força, e dessa vez a porta amassou. Mais um impacto. Outro. Abriu! Chica saiu e nos abraçou. Ela parecia aliviada. Repetimos o processo em todas as portas, e logo todos estavam livres.
— Não sei o que aquele cara quer com a gente, mas precisamos sair daqui o quanto antes! — Meu irmão disse, e todos concordamos.
Achamos um papel no chão com um número anotado. Podia ser a senha da porta! Fomos até a entrada e...
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