Presos! (Parte 2)

Achamos um papel no chão com um número anotado. Podia ser a senha da porta! Fomos até a entrada, e ao chegar lá percebemos que a senha da porta tinha cinco dígitos, enquanto a no papel tinha só três.

— Se não é a senha da porta, então de onde é essa senha? — Mangle questionou, nos deixando ainda mais pensativos.

— Pode ter algo no segundo andar! — Bonnie sugeriu, esperançoso.

— Isso, boa ideia! Vamos lá! — Freddy concordou e tomou a liderança do grupo. Todos seguimos para lá, com um misto de preocupação e nostalgia. Era nessa parte da pizzaria que ficavam os toys! Depois que todos viramos humanos, eles foram morar todos juntos também.

Foxy chamou a nossa atenção para um tubo de ventilação trancado. Três dígitos. Isso! Colocamos a senha e o cadeado destravou. Passamos pelo duto e chegamos até uma salinha que dava no telhado da pizzaria. Aquele homem que tinha nos trancado apareceu de novo. Ele continuava nos ameaçando e dizendo que nos transformaria em animatronics de novo. Foxy perdeu a paciência e correu em direção ao homem com o gancho levantado, o acertando no braço.

Aproveitamos a brecha e fomos todos pra cima. Estranhamente, o homem estava dando conta. Como assim ele, sozinho, consegue lidar com todos nós de uma vez!?

As coisas escureceram um pouco, e dois homens apareceram. Eles se pareciam com Freddy e Bonnie, mas eram mais velhos e tinham uma paleta escura de cores. São Shadows? O que fazem aqui? E... Espera aí, aquele meu sonho! Shadow Freddy estava naquele sonho!

Eles fizeram sinal pedindo que nos afastássemos, e obedecemos. Começaram a atacar, e estavam ganhando! E do nada, uma luz cegante. A luz diminuiu, e enquanto minha visão se ajustava, consegui ver uma silhueta feminina. A silhueta deu o golpe final, e pronto! Aquele homem já era!

A luz cessou completamente, e eu pude ver quem era: minha mãe! Eu a reconheci por causa do sonho. Eu e Golden corremos imediatamente para dar um abraço nela, e ela revelou que Shadow Freddy era nosso pai. Como assim!?

— Isso que é um mega encontro familiar, hein! — Tica brincou, nos fazendo rir.

Arrumamos um jeito de descer pelo telhado e seguimos caminho para casa, e ao chegar lá descobrimos que meu primo Springtrap estava nos esperando. Não lembrava que ele nos visitaria, mas mesmo assim o recebi com carinho. Pra falar a verdade, eu nem sabia que ele estava na cidade! Achava que ainda estava reformando a casa depois do incêndio que aconteceu... Enfim, conversamos, almoçamos e ele foi embora. Disse que estava em um hotel por aqui, então poderia nos visitar com frequência. Aos poucos o grupo está aumentando, e isso é ótimo!

Bem que os toys podiam se juntar a nós também, não é?