A New Life in NY I

You had no right


Eu falei que iria terminar com o Philip e era exatamente o que eu iria fazer. Odeio ter que admitir isso, mas a Megan estava certa. Esse tempo todo eu vinha tentando ignorar o fato de eu não gostar do meu namorado e que... Por que é tão difícil pensar nisso? Que eu estou apaixonada por Chuck Bass.

É loucura, certo? Ser apaixonada por Chuck Bass é loucura. O garoto que já dormiu com mais mulheres do que eu possa imaginar e que tem o sorriso mais lindo que eu já vi na vida. É claro, ele é um babaca tarado, mas foi um príncipe comigo no sábado.

Como pode ele me fazer sentir desse jeito? Eu tinha uma necessidade enorme de tê-lo ao meu lado, sentir aquele perfume e ouvir sua voz. Eu estava completamente apaixonada por ele, apaixonada de uma forma que eu nunca estive, nem com o Leonard ou com o Philip, uma forma que eu nunca pensei que poderia um dia estar.

Era segunda-feira e eu havia combinado de me encontrar com o Philip para conversarmos. Isso me fazia querer continuar na cama, mas eu não podia mais adiar o que deveria ser feito. Eu queria terminar com ele, era o que eu mais queria naquele momento, mas eu não queria partir o coração dele. Respirei fundo, me levantei para fazer e comecei a me arrumar.

— Liz? – alguém bateu na porta.

— Pode entrar, Megan – disse saindo do closet colocando meu casaco.

— Por onde você andou? Pode me contar tudo!

— Ah, eu queria... Mas eu estou atrasada para a escola.

— Por favor! – ela insistiu.

— Sabe, nem todo mundo estuda em casa como você.

— “Estudar” – ela fez aspas com os dedos. – Você sabe que minha mãe nunca gostou como eu arranjava problema na escola e por esse motivo eu “estudo” em casa. Minha mãe não para de viajar, então eu decidi vir “estudar” em NY. Eu leio uns livros e tal, mas é um tédio. Então Srta. Elizabeth, o mínimo que você pode fazer é me contar por onde você anda.

— Precisava fazer esse discurso?

— Precisava.

Revirei os olhos:

— Ok... – respirei fundo – Eu estava com o Chuck.

— Você sabe o que eu acho sobre isso, não é?

— Eu vou terminar com o Phillip hoje.

— Sério? Você finalmente me ouviu?

— O que você me disse aquele dia... Você tem toda razão. Eu.. Eu estou apaixonada pelo Chuck. Não acredito que estou dizendo isso.

Ela sorriu:

— Fico feliz por você.

— Obrigada. Mais tarde eu te conto tudo.

— Tudo bem.

Levantei-me e desci as escadas, Anne já me esperava com um copo de suco e uma torrada. Bebi rápido, dei mordida e fui para a Constance.

O tempo na limusine pareceu demorar mais do que o costume. O carro estacionou e James abriu a porta para eu sair. Chuck estava encostado na entrada da escola com as mãos no bolso, assim que me viu sorriu e veio em minha direção:

— Como você está?

— Ótima e você?

— Melhor impossível.

— Senti sua falta – falei.

— Também senti.

Ele se aproximou, mas coloquei um dedo em frente a minha baca para pará-lo.

— Só um beijo, L. Por favor?

— Quando estávamos em Miami, você disse que ia esperar, lembra? Ia esperar eu terminar com o Philip. Nós não faríamos nada até que isso acontecesse.

— Tudo bem. De hoje não passa? – ouvimos o sinal tocar – Você passa no Empire depois?

— Claro. Agora eu tenho que ir para a minha sala fazer prova – dei um beijo em sua bochecha.

—x-

Saí da Constance e entrei na limusine para ir direto ao apartamento do Philip. Senti o carro estacionar e engoli em seco. Desci determinada do carro e peguei o elevador até o andar dele.

— Philip? – o chamei entrando.

— Liz, estava morrendo de saudades – ele correu até mim e me deu um beijo, aquilo fez meu coração doer.

— Nós precisamos conversar.

— Claro. Quer beber alguma coisa? – perguntou indo até o sofá e eu o segui.

— Você tem whisky?

— Você sabe que só tem dezessete anos, não é?

— Você tem ou não?

— Vou pegar.

Pouco tempo depois ele voltou com dois copos e me estendeu um que engoli de uma vez só me sentando.

— Acho que agora nós podemos conversar.

— Está tudo bem?

— É exatamente sobre isso que precisamos falar... Philip... Eu não aguento mais.

— O quê? – me levantei e ele fez o mesmo. – Eu também queria te dizer uma coisa.

— O que é? – perguntei seca.

— Acho que eu só disse isso uma vez, mas foi no meio de uma festa, então... – ele respirou fundo e olhou dentro dos meus olhos – Eu te amo.

— Philip... Nós temos que terminar.

Eu queria chorar, mas não havia uma lágrima em meus olhos. Meu coração dava batidas pesadas e eu me lembrei de uma vez, quando eu era pequena, minha mãe me disse que nunca devemos dar as costas para alguém que nos ama. Ele me amava e eu estava dando as costas para ele, eu era uma pessoa horrível.

Tirei a pulseira com pingentes de corações que havia ganhado dele e o entreguei.

— Por que, Liz? – ele me pergunta.

— Desculpa, mas eu não consigo retribuir tudo o que você faz por mim, retribuir seus sentimentos. Não posso continuar fazendo isso com você.

Achei que eu não tinha direito de falar mais nada, se quer um único adeus. Na verdade, não havia nada a ser dito naquele momento. Apenas saí dali o mais rápido que pude.

Fui direto encontrar o Chuck, era a única coisa que eu queria.

Entrei no Empire e fui até a cobertura onde C morava e ele estava me esperando.

— Então? – me perguntou.

Corri desesperadamente até seus braços e o beijei.

— Isso responde?

Ele assentiu.

Eu o queria. Muito.

—x-

—Nunca mais faça isso. – Chuck disse ofegante saindo de cima de mim e deitando ao meu lado na cama.

— Fazer o quê?

— Me fazer ficar tanto tempo sem você.

Virei-me de bruços ficando com rosto bem perto do seu:

— Você é fofo quando quer ser.

— Sério? – falou decepcionado e eu ri. – Fofo? Nunca diga que um cara é fofo. E Chuck Bass é tudo, menos fofo.

— Mas você é fofo. Às vezes – apertei sua bochecha. – E lindo, sexy, tem o sorriso mais perfeito que eu já vi e... Sabia que adoro te ver sem camisa? – ele riu.

— E você é a garota mais doce e gentil e linda que eu já conheci, tem uma risada que adoro... Você é perfeita.

— Eu estou apaixonada por você – admiti, de repente Chuck era como um oceano e eu queria me afogar nele, jogar meu corpo por inteiro e de uma vez só.

— Eu... Eu também estou apaixonado por você – o beijei. – Elizabeth Redford, você quer ir ao baile comigo?

— Quero.

Meu celular tocou:

“Hey hey Upper East Siders,

Semana movimentada, concordam? Então aí vão as novidades, parece que um coração foi partido hoje e sabem de quem? Do filho do senador. Acho que finalmente L e C se acertaram. É como dizem: do que adianta ter o garoto perfeito se quem te faz feliz é simplesmente aquele que não presta? Cuidado, querida L. Você sabe que sonhos todos nós temos, mas uma hora eles acabam, a realidade insiste em interrompê-los. E esse contos de fadas que você quer viver com Chuck Bass é um sonho ou realidade? Estamos esperando para saber.

And who am I? That’s one secret I’ll never tell.

You know you love me.

Xoxo Gossip Girl.”

— Liz...

— C, esquece. Eu não ligo para o que fala.

— Tem certeza? Quer conversar sobre isso?

Meu celular tocou de novo, era uma ligação do meu pai o que eu achei estranho:

— Desculpa, eu tenho que atender... Oi, pai!...Você está aqui?... Não, é claro que eu estou feliz! Só estou surpresa... Claro que eu tenho tempo para você, eu sempre tenho... A hora que você quiser está bom... Ok, a gente se vê em casa...Tchau... Eu também te amo – deliguei.

— Seu pai está em Nova York?

— Sim, ele acabou de chegar.

— Eu queria conhece-lo.

— Sério? Você acha que é uma boa ideia?

— Sim, a não ser que você veja algum problema nisso. Eu não sou o seu namorado agora?

Chuck Bass é meu namorado? Eu sou a namorada de Chuck Bass? Que mundo estranho. Mas eu gostei.

— É claro que eu quero que vocês se conheçam... É que meu pai não sabe que terminei com o Philip. Eu só preciso contar para ele primeiro.

— Ok.

— Eu também quero conhecer o seu pai – falo pra ele.

— Você não vai gostar dele.

— Chuck, ele é o seu pai! Como você diz isso?

— Se você quer, tudo bem. Mas esteja avisada.

— Eu vou assumir o risco.

— O problema é seu.

— Agora eu tenho que ir encontrar o meu pai.

—x-

Finalmente cheguei em casa e fui tomar um banho, coloquei uma roupa confortável e desci as escadas:

— Filha? – ouvi sua voz.

— Pai! – corri até a sala e o abracei parecendo uma criança. – Senti saudades.

— Eu também.

— Tio David! – Megan apareceu nas escadas.

— Megan! Faz tanto tempo desde que te vi! Você cresceu muito! – ele a abraçou também.

— Vamos! A Anne está preparando um lanche da tarde para nós – puxei os dois e nos sentamos na mesa.

— Então, me conte as novidades.

— Am... Eu fiz um novo amigo esses dias, nesse fim de semana eu fui para Miami e conheci o Channing Tatum, eu terminei com o Philip, comecei a namorar Chuck Bass que é filho de Bart Bass, eu vou ter um baile daqui alguns dias e eu já estou planejando as minhas férias... – falei rápido sem respirar e Megan me olhou assustada e boquiaberta.

— Espere, repita – meu pai pediu.

— Tudo?

— Não, o final.

— Eu estou planejando minhas férias? – tentei me esquivar.

— Não essa parte. A parte em que você disse que terminou com o Philip. Por quê? – ele pareceu magoado.

— Pai, eu não... Eu não gosto dele do mesmo jeito que ele gosta de mim.

— E quando foi isso?

— Hoje cedo.

— E você está namorando quem?

— O Chuck.

— Chuck do que?

— Chuck Bass, pai.

Ele pegou o celular e discou um numero:

—Você é rápida, né? Meu Deus, Liz... – ele disse e Megan deu uma gargalhada. - Aqui é David Redford... Eu quero que você descubra tudo o que conseguir sobre Chuck Bass... Obrigado. Tchau.

— PAI!

— Eu não posso deixar você namorar qualquer pessoa.

— Ele não é qualquer pessoa! Ele é Chuck Bass! – parei de falar, estava passando muito tempo com C para dizer aquilo.

— Tanto faz. Eu quero conhece-lo.

— Claro.

— Como você pode terminar e começar a namorar com outra pessoa no mesmo dia? Quer saber, não responde. É melhor eu nem saber.

Megan só observava com a boca cheia de bolo e achando tudo muito interessante.

— Com licença, Srta. Liz.

— Sim, Anne.

— O Sr. Murray está aqui no portaria.

— Pode mandar o Michael subir.

— Quem? – meu pai perguntou.

— É um novo amigo. Ele já passou por tanta coisa e tem um talento incrível na cozinha, você vai adorá-lo. Ele trabalhou no almoço da minha mãe, acho que veio buscar o resto das coisas que ele deixou na cozinha.

Levantei-me e fui até a sala esperá-lo subir.

— Oi! Eu não quero incomodar, eu queria pegar o resto das meus materiais de cozinha e... É só que eu estava fazendo cupcakes e trouxe alguns para você.

— Obrigada – peguei a caixinha que ele me estendeu – Isso foi muito gentil. Não precisava. Entra, por favor.

Michael o fez e levei-o até a mesa.

— Pai, esse é o Michael. Vocês já se conhecem, não é? Michael mencionou que conhecia o senhor o dia que nos conhecemos.

— David Redford – Michael o cumprimentou sério. - É... um prazer te rever. Mas agora eu tenho que ir, daqui a pouco eu preciso que estar no Per Se. Vou pegar minhas coisas e já vou.

Ele se virou e saiu rápido parecendo assustado.

Voltei para o meu lugar.

—x-

Combinei de sair com o Chuck, ele passaria em casa para me pegar e conheceria meu pai. Fiquei junto com a Megan vendo o ele faria com o C.

— Então, você é Chuck Bass?

— Sim, senhor.

— Deixa eu ver se eu acerto... Seu nome é Charles Bartholomew Bass, filho de Bart Bass que é uma família bastante conhecida e nem sempre por bons motivos. Você em 17 anos, estuda na St, Jude’s, mora no Empire, seu melhor amigo é Nathaniel Archibald que é de ótima família, joga basquete às vezes, mas você gosta de lacrosse, bebe demais pra uma pessoa da sua idade e é galinha. Se eu descobrir que você fez alguma coisa com a minha, eu mando te matarem. Se eu souber que você a magoou eu mesmo te mato. Ela não é só mais uma, entendeu?

— Pai, chega – o interrompi descendo as escadas.

— Você sabe que eu tenho que fazer isso. É a minha função como pai.

Revirei os olhos:

— Vamos, C – o puxei até o elevador. – Relaxa, ele contratou um detetive para te investigar.

— Sabe, eu descobri uma coisa sobre os Redford.

— O quê?

— Vocês gostam de ameaçar as pessoas. Você, seu pai... Estou esperando ameaças da sua prima e da sua mãe.

—x-

Era terça, eu já tinha acabado as provas e Chuck queria que eu fosse para o Empire com ele:

— Por favor! Vamos!

— Me leva ao Per Se, primeiro.

— O quê?

— Eu preciso falar com o Michael. Ele já deve estar lá.

— E eu preciso de você. Isso não importa.

— Se você não me levar lá primeiro, você não vai ter nada.

Ele bufou:

— Não reclama.

Entramos na limusine e fomos até o restaurante, eu queria saber o motivo dele ter saído de casa daquele jeito.

C ficou com a cara fechada toda o tempo até o Per Se:

— Me espera aqui.

— Vai sonhando que eu vou deixar minha namorada ficar sozinha com outro cara.

— Para de ser assim, vai – o beijei.

Sai do carro e ele me seguiu. O lugar estava vazio, fui até a cozinha e vi algo que não era se quer a ultima coisa que eu esperava ver.

Fiquei perto da porta espionando e Chuck atrás de mim:

— Fica longe dela, está me escutando? Eu não quero mais ver você perto da Liz.

— E se eu não quiser? O que você vai fazer?

— É melhor você me obedecer.

— Eu não vou! Não devo nada ao senhor.

— Você vai se arrepender – meu pai gritou com o Michael.

— O que está acontecendo? – perguntei brava entrando na cozinha e Chuck tentou me segurar o que foi em vão.

— Filha? O que você está fazendo aqui?

— O que é que você está fazendo aqui? – eu retruquei e ele ficou quieto. – Michael? Alguém tem que me dizer o que está acontecendo! – me alterei e Chuck segurou meu pulso.

C estava próximo de mim o suficiente para eu poder sentir sua respiração em meu pescoço e isso me acalmou.

— Liz... – Michael começou a falar.

— Cala a boca!

— Cala a boca você, pai! Fala, Michael – eu estava alterada, algo muito sério estava acontecendo e eu não ia ser deixada no escuro.

— Eu... – ele parecia ter dificuldades para me contar o que estava havendo – Nós somos irmãos...

— O quê? Pai, é verdade?

— Liz...Vamos conversar em particular – me virei, Chuck me soltou, fui em direção à recepção atrás do meu pai. - Filha, por favor...

— Não! Como você pôde esconder isso de mim todo esse tempo? Você não tinha o direito de não me contar que eu tinha um irmão.

— Escuta, eu estava namorando sua mãe e eu ia pedir ela em casamento. A mãe do Michael, nós tivemos um caso por algum tempo e ela apareceu dizendo que estava grávida e é claro que eu não acreditei, mas fizemos um teste de DNA e... Se a Penélope soubesse, ela nunca iria querer se casar comigo. Então uma vez ele ficou muito doente e eles precisavam de dinheiro para os remédios, sua mãe viu a mensagem de outra mulher dizendo que precisava falar comigo e... Eu tive que contar para ela quando você tinha 4 anos...

— Foi... Foi por isso que vocês se separaram? A mamãe pediu o divorcio porque ela descobriu? Mas porque ela nunca falou sobre eu ter um irmão?

— Ela não sabe do Michael. Eu disse que ela acabou não tendo o bebê.

— Todo esse tempo... – balancei a cabeça tentando não pensar nisso. – Eu achei que você estava sendo um péssimo pai, você não me ligava, nunca vinha para os meus aniversários, dia de ação de graças ou para o natal, todos os presentes que chegavam em casa eu sabia que era a sua secretária que tinha comprado, você não se dava ao trabalho se quer de escrever um simples “Parabéns” ou “Feliz Natal” no cartão... – eu falava entre lágrimas. – Mas você fazia isso só comigo, eu não tinha um irmão ou uma irmã para defender... Tudo bem, eu aguento muita pancada, sabe? Só que o que você fez com o Michael... Você não tinha o direito. Ninguém merece ser abandonado assim.

— Você não pode falar desse jeito comigo! Eu enviava dinheiro para eles todo mês. A culpa não é minha que ela pegava o cheque e dava para entidades carentes, mesmo assim eu nunca parei de enviá-los.

— Dinheiro?! Era assim que você se sentia um pouco melhor? Dinheiro não resolve tudo... Por que você o escondeu de mim durante esses anos se o seu casamento já tinha acabado?

— Você não entende... Eu só queria proteger você, Liz. Proteger a nossa família.

— Ele é família, pai! – ele desviou os olhos – Vai embora.

— O quê?

—Você ouviu. Vai embora, pai.

Respirei fundo e enxuguei minhas lágrimas voltando para a cozinha.

— Eu vou te esperar na limusine – assenti para Chuck.

— Desculpa – falei para Michael, sentia-me tão mal, meu coração estava pesado.

— Você não tem que pedir desculpas, você não tem culpa de nada – ele tentou me acalmar.

— Então por que eu me sinto tão mal desse jeito?

— Porque você é uma boa pessoa, Liz.

— Eu sou tudo, menos uma boa pessoa. Pode acreditar.

— Pessoas boas não reconhecem que são – dei um sorriso fraco.

— Eu sempre quis ter um irmão.

— E eu sempre quis conhecer minha irmã – ele sorriu pra mim. – Não era desse jeito que eu esperava que você descobrisse.

— A pessoa que você veio procurar aqui em Nova York, era eu?

— Sim.

O abracei e ele retribuiu o abraço.

— Obrigada por vir me procurar –falei baixo e lágrimas começaram a escorrer pelo meu rosto.

— Desculpa te deixar desse jeito. Não queria que chorasse.

— Não! – me afastei – Está tudo bem. Na verdade, eu estou feliz... E sabe de uma coisa? Nunca percebi isso antes, mas a felicidade está bem na sua frente, basta ver... E você está bem aqui, na minha frente. É bom saber que tenho um irmão.

— Acho que hoje eu me torno uma pessoa um pouco menos solitária – ele diz me abraçando.

“Hey, everyone!

Parece que mais alguém acabou de entrar para o Upper East Side. Ele não é nada menos que um Redford. Coitadinha da L, tem passado por tanta coisa e agora esse escândalo na família! Um irmão fora do casamento, quem diria, Deputado. E vocês sabem, quando o assunto é família, no fundo ainda somos crianças, não importa o quão velho fiquemos sempre precisamos de um lugar para chamar de lar. Por que sem as pessoas que você mais ama, você não pode evitar se sentir sozinho. Nós entendemos as razões do Michael procurar nossa princesa.

And who am I? That’s one secret I’ll never tell.

You know you love me.

Xoxo Gossip Girl.”