Vill me olhou preocupado.

– Olha, Ro, eu não acho que tenhamos força suficientes, só nós dois, contra o exército do rei.

– Eu concordo! Mas nós temos que tentar! Nós temos nossos poderes!

– E eles têm os deles! E FOGO vence o GELO - Olhei com uma cara pensativa. Então tive uma ideia bastante brilhante para minha mente. Eu tinha uma mente bem desenvolvida, já que os estudos do palácio eram muito mais avançados, e como qualquer garota criada por um reino, eu sabia falar línguas humanas, como português, francês e inglês britânico. Também tinha experiências bastante incomuns e também muito úteis.

– Fogo é mais forte que gelo. Mas não é mais forte que água.

– HAM. Nós temos água! Mas outra! Eles têm lava...

– Eles têm? - Nossa... Só mencionei a vocês que eles tinham fogo. Me sentindo mal, desculpa!

– Sim, e a lava deles é muito poderosa! Tomaria conta da nossa água!

– Não se nós no aperfeiçoarmos. Que tipo de metal nós podemos executar?

– Ferro.

– Só? É sério? - Ele fez que sim com a cabeça e voltei a pensar. - Então nós temos que dominar mais deles. Temos que ter todos o poderes!

– Mas como? É a mesma coisa que pedir para uma vaca falar Shvkmynnys! - GENTEE! Me sentindo muito mal! Não mencionei que nós também falamos nossa própria língua, né? Acontece que no nosso sistema universal não existe sol. E nosso sistema é chamado de Shvkmynn. É como o nosso sol. Então, todo planeta que pertence ao sistema Shvkmynn fala Shvkmynnys. Pois é.

– Não. Não é. Com seis anos eu estudava química, ok? E super-mega-power-hiper-avançada! Química, física...

– E como você acha que devemos fazer?

– Talvez não precisemos de exatamente um metal. Precisamos de um material MAIS forte.

– Como?

– Ai, você não estuda não? Precisamos controlar DIAMANTE. - Pausa dramática...

– Diamante?

– Sim. Ele é MUITO resitente. Para arrancar uma lasquinha, é preciso de uma força de 442 gigapascais.

– O que é...

– É o equivalente a 4,5 milhões de atmosferas. Estou tentando descobrir se é possível ter menos pressão.

– NOSSA!

– Mas estou pensando em dominar o aço também... Assim, poderemos ter uma estratégia de combate que exige conhecimento de uma química muito básica.

– Química não... - Gemeu Vill, baixando a cabeça e depois a levantando de novo, girando, como se estivesse se alongando.

– É muito fácil. Você deve saber o que acontece quando esquentamos o ferro, aço, tanto faz, e depois o esfriamos. Neste caso, água. O que quero dizer é que também temos que dominar o fogo.

– E COMO você pretende fazer isso?!

– Fácil. Precisamos, primeiro de uma pressão de 4,5 milhões de atmosferas. Ou não. Somos fortes o suficientes para fazer isso. Pelo menos eu sou. - Saí andando em direção á mesa, dei uma volta.

– Isso é muito Bullying, sabia? Só porque em você aumentou 50 vezes!

– Uhum, eu sei. Na verdade eu suspeito que é mais. Se fosse assim, eu estaria ouvindo muito mais baixo. Me movendo muito lentamente.

– E em que velocidade você pode chegar?

– Suspeito que 554 km por hora. - Vill tentou fingir que não estava impressionado.

– Eu chego a 60...

– Isso é muito bom. Sério! Mas voltando ao que interessa, - a minha força é igual á 4, 1 milhões de atmosferas. Temos que tentar.

Vill olhou pra mim, me examinando. Então ele sorriu e disse, batendo uma palma.

– VAMOS LÁ!