Quando não aparecem fantasmas loucos querendo acabar com a sua vida, o tempo passa rápido, nem tinha reparado, no quão rápido foi até essa manhã.
Tinham passado alguns meses desde o acontecido com Marcus e a irmã do Michael, era o dia do meu aniversário, eu iria fazer 17 anos hoje.
Como Jesse tinha dito que tinha um surpresa para mim, eu iria passar a tarde com a minha familia e a noite sairia com Jesse. O estranho é que minha mãe e Andy pareciam saber de algo, pois ela já tinha escolhido um vestido para mim, o melhor que eu tinha dizendo que eu devia me vestir bem, já que eu ia me lembrar desse dia para sempre.
O negocio é que, a unica coisa que vinha na minha cabeça, era que a surpresa era que Jesse tinha desistido de ser o cavalheiro do século XIX e nós iríamos dar o próximo passo em nossa relação, já que até hoje o máximo que chegamos é uma ação por baixo da blusa.
Coloquei a saia preta de coro com uma blusa branca e as botas pretas, arrumei meu cabelo e desci para passar a tarde de sábado do meu aniversário com a minha familia.
Gina que se mudou para Carmel com a sua familia e agora namorava Jake estava lá, Adam e Cee Cee, Paul e AJ, até o jack, o único que não estava na minha festa da piscina/churrasco, era o meu namorado, Jesse.
Quando ia ligar para ele minha mãe disse que ele provavelmente estava ocupado, então tive certeza absoluta que ela sabia o que ele estava tramando, sinceramente, estava ficando com medo.
Festa foi divertida, me jogaram não sei quantas fezes na piscina, parei de contar na quinta. AJ \"caiu\" na água com o celular o qual ela estava mexendo, digo \"caiu\" porque Paul a empurrou, para que ela parasse de responder sms do seu amigo. Paul era ciumento e eu nem sabia o quanto.
A festa acabou e eu subi com meus presentes ainda fechados para meu quarto a fim de me arrumar para sair com Jesse, mas indo para o banheiro, vi o último presente que meu pai me deu.
Senti uma lágrima escorrer pelo meu rosto, estavam todos da familia, menos um, faltava o meu pai naquele dia.

Saber que agora era pra valer, eu nunca mais veria meu pai em vida, nunca mais o teria do meu lado, nunca mais ouviria sua voz me repreendendo, simplesmente nunca mais.
Sentei-me no chão querendo que Jesse estivesse ali comigo, para me consolar, me ajudar a levantar e a me lembrar que agora ele estava em um lugar melhor.
Ouvi a porta da frente se fechar então vozes e depois a porta do meu quarto se abriu, não olhei para ver quem estava ali, simplesmente olhava para o colar que meu pai me dera quando eu fiz seis anos.
Senti braços fortes passarem em volta dos meu ombros, então me virarem e me abraçarem forte. Passei meus braços pelo seu pescoço e chorei.
-Hermosa, o que aconteceu?
-Meu pa...pai.-Falei soluçando.
-Hermosa, calma, você sabe que ele esta em um lugar melhor.
-Eu sinto falta dele.
-Eu sei suzannah, você nem imagina como eu sei pelo o que você esta passando. Mas me ouça ele sempre esta com você, você até pode não velo, mas ele te vê e cuida de você.
-Eu te amo, Jesse.
-Também te amo, hermosa.-Ele me beijou docemente depois se afastou me levantando e secando as minhas lágrimas.-Agora vá se arrumar, se não vamos perder as reservas.
Sorri e fui para o banheiro, comecei a tomar banho quando ouço ele bater na porta e me avisar que estaria na sala, a minha espera.
Sai do quarto coloquei o vestido novo que minha mãe separou, o coloquei fechando o zíper que tinha do lado. Me olhei no espelho e vi que o vestido era lindo, era de um prata escuro, tomara que caia e era costurado de tal forma que ficava todo dobrado, era muito bonito, mas chique então devia ser mesmo um grande acontecimento e em um lugar tão especial quanto.

Peguei o jimmy choo que eu tinha comprado a ultima vez que teve liquidação, eles eram de um prata parecido com o do vestido com praticamente o mesmo detalhe na frente do sapato.
Arrumei meus cabelos, alisando eles com a chapinha e depois arrumando a franja, colocando ela de lado, então me maquiei, passando um lápis forte nos olhos mas somente um brilho nos lábios.
Peguei a bolsa e desci as escadas, tive uma sensação deliciosa quando cheguei no ultimo degrau e Jesse arregalou os olhos com um sorriso enorme no rosto, sabia que tinha aprovado minha roupa. Mamãe tirou uma foto achando que eu não perceberia, mas tudo bem as coisas estavam cada vez mais estranhas.
David que estava chegando sorriu quando me viu, tinha certeza que ele iria falar um elogio, mas ele se calou e fechou a cara, David ainda não falava direito comigo e isso entristeceu meu dia.
Jesse viu meu rosto e quando reparou em David veio em minha direção dando um beijo rápido nos meus lábios e depois pegando em minha mão.
-Até mais Andy e Helena, obrigado por tudo,
Os dois sorriram e eu os olhei com uma cara interrogativa.
-Você já vai descobrir, hermosa.
Eu sorri, dei tchau para minha familia e segui para o carro de Jesse, o carro dele era um quatro portas preto 2003, ele se orgulhava muito daquele carro, pois ele comprara sozinho.
Entramos no carro e ele começou a dirigir para nosso destino sem nunca desmanchar seu lindo sorriso, não importa o que aconteceria ali, prometi naquele momento que faria de tudo para que aquele sorriso de puro êxtase não desaparecesse de seu lindo rosto, pelo menos naquela noite.
Nós chegamos ao restaurante que ficava no centro da cidade onde um lindo e enorme restaurante estava cheio, tinha uma fila enorme na entrada, um homem de terno veio até nosso carro e abriu minha porta, me ajudando a sair, depois pegou a chave do carro e saiu com ele, provavelmente o manobrista do lugar.

Jesse estava com um terno preto e uma grava borboleta, nunca o vira tão chic, nem mesmo em meu baile.
-Onde estamos, Jesse?
-No melhor restaurante da cidade. -Ele sussurrou em meu ouvido.
Ele me levou a entrada sem nem pegar a fila e falou com a moça que estava ali, a qual tive vontade de quebrar a cara por secar tanto MEU namorado.
-Reservas no nome de Hector.
Ela olhou para uma pasta preta de couro aberta em cima da mesa de madeira que ela estava atrás.
-Sim, senhor de Silva. Sua mesa esta pronta. -Ela olhou para um moça que estava perto e ela veio até nós, também secando o MEU Jesse.
-Acompanhem-me-Ela disse pegando duas pastas menores fechadas.
Nós a seguimos até a escada, depois subimos e fomos para uma mesa que estava meio isolada, ela ficava perto da banda, no canto esquerdo do palco, ficando longe do banheiro, dela podíamos ver todo o restaurante.
No andar que estávamos as mesas tinham tulipas nos vasos e as cadeiras eram vermelhas, tudo era a luz de vela e a banda era composta por dois violinistas, um tocava um sax, outro estava no piano e finalmente um mulher, um pouco gorda, branca e uma morena magra, eram as vocalistas.
Percebi então que nossa mesa não tinha tulipas e sim orquídeas brancas, nos sentamos na mesa e a moça nos entregou o cardápio.
-Hermosa, hoje é seu aniversário de 17 anos e eu queria que o que estou prestes a fazer fosse em um dia inesquecível, então acho que não a nada melhor que hoje.
-Estou extremamente curiosa, qual é essa surpresa?
-Vamos jantar primeiro. -Ele fez um movimento com as mãos e um garçom, até que enfim um homem, ou não, ele também fitava o Jesse, que sorte a minha, não. O único que podia não querer o meu Jesse, quer o meu Jesse. Ele chegou e ficou esperando os pedidos.
-Vinho tinto por favor, a melhor safra que tiver na casa.
Arregalei meus olhos para Jesse, um vinho desse tipo deveria ser muito, mas muito caro.
-O que vai querer hermosa?

Olhei para o cardápio sem saber o que escolher então preferi deixar a escolha para Jesse.
-O que você escolher Jesse.
Ele olhou para o garçom e falou um nome que para mim foi incompreensível, depois o garçom se retirou.
-Acho que você irá gostar do prato que escolhi, era meu preferido em minha primeira vida.
-Tenho certeza que vou.-Falei sorrindo para ele, seu sorriso ainda não tinha sumido.
O vinho chegou rápido, Jesse provou e depois falou para nos servir, o ser nos serviu, provei e estava delicioso.
Tudo estava um grande mistério e eu mordi os lábio, Jesse deve ter percebido minha ansiedade, pois ele riu um pouco depois pegou em minha mão esquerda e acariciou meus dedos, abrindo mais seu sorriso.
-Tenha calma, Hermosa.
O jantar chegou e nós comemos, ele não indicava que ia falar algo, nem insisti, uma hora ele teria que revelar todo o mistério da noite.
Terminamos de comer, praticamente ao mesmo tempo, quando terminei a minha taça de vinho ele fez um sinal com a mão e uma musica começou, eu conhecia ela era a musica que tocara no dia do baile, quando dançamos uma musica lenta juntos, pela primeira vez.
Ele se lembrava, a noite estava cada vez melhor, ele sorriu então deixando uma caixinha vermelha na mesa puxou-me para a pista de dança.
Nós dançamos a musica inteira, então no final ele sussurou a mesma frase que ele tinha dito para mim no baile.
-Como se chama essa dança?-Então deu uma risada baixa em meu ouvido, me fazendo arrepiar.
-Eu te amo, Jesse.-eu falei o beijando, então a musica parou.
Ele sorriu para o pessoal da banda que agora tocava outra musica então me levou de volta para a mesa.

A caixinha vermelha que eu até tinha me esquecido ainda estava lá, olhando para mim, eu não acreditava que depois de um jantar desse ele ainda tinha me comprado um presente e não era qualquer presente era uma jóia, eu estava chocada com Jesse, não chocada não é a palavra correta, eu estava mais para, deslumbrada por ele, encantada, maravilhada por tudo o que ele tinha feito para fazer dessa uma noite mágica.
-Hermosa tenho algo pra te falar...Bom...Suzannah, esperei mais de 150 anos por você. Eu realmente não sabia o que fazia naquele qurto por tanto tempo, até você entrar nele com aquela jaqueta e olhar para mim, porém quando isso aconteceu tudo ficou muito obvio. O motivo era simplesmente, eu esava ali para encontrar com você. Suzannah você é a mulher, não, não só a mulher, você é a pessoa em todo o mundo, em todos os séculos, que eu mais amei. Por isso hermosa, hoje em seu aniversário de 17 anos, te faço um pedido.-Ele pegou a caixa e a abriu, dentro tinha um anel lindo, prata com pequenas pedras em volta e uma pedra, acho que um diamante um pouco grande, que dava um charme a peça, meus olhos se encheram de lágrimas.-Casa-se comigo Suzannah, mi hermosa.
-Jesse, -Senti a lágrima escorrer.-Eu..-Ele levantou se ajoelhou na minha frente, limpou as lágrima e sorriu esperançoso, como poderia resistir a ele.- Eu aceito, Jesse, eu aceito!-Então beijei.
Nós nos levantamos ainda nos beijando, ele me apertou em si, então senti algo molhado tocando meu rosto, me afastei um pouco dele e vi que ele chorava.
-Por que está chorando, Jesse?-Perguntei assustada.
-Por que estou extremamente feliz, MI hermosa!-Falou colocando o anel de noivado em meu dedo.
-Sua, agora e para sempre.
-Eu te amo.
Então voltamos a nos beijar, quando isso aconteceu ouvimos varias palmas, me separei dele o olhei para todos corando imediatamente, sorri e nos sentamos um de cada lado.
Jesse fez outro movimento com a mão e o garçom voltou a mesa, só que dessa vez era outro, o que aconteceu com o que ficava secando o Jesse?

-A conta, por favor.
-Claro.-Falou estendendo uma pequena pasta preta de couro para Jesse, fui pegar a bolsa, não podia deixa-lo pagar tudo principalmente depois desse pedido.
Então ele viu minha intenção e olhou-me com reprovação.
-Nem se atreva, mi hermosa.
Revirei os olhos e bufei e ele riu, enquanto pegava o cartão de credito e dava ao homem que estava esperando, então depois de algum tempo tudo estava tudo pago e nós nos levantamos para irmos.
-Jesse?-Chamei-o enquanto entravamos no carro.
-Sim?
-Tenho que admitir que não queria que hoje acabasse.
-Hermosa, ainda não acabou tenho mais uma surpresa para você.
-O que?
-Como estamos curiosa hoje, não?-Ele me deu um pequeno beijo nos lábios e voltou a atenção para o transito.
Não tinha a mínima idéia de para onde ele me levava, não era o caminho para minha casa, não era para a sua casa, não era para nenhum ponto de turismo da cidade, estávamos quase saindo da cidade quando ele virou em uma estrada pequena de areia, dirigiu por alguns quilômetros, então consegui ver uma grande casa, branca com janela e portas e o telhado azuis, era cercada de arvores, tinha uma linda e enorme fonte na frente.
-Jesse, onde estamos?
-Estamos na pousada Carmel.
Eu o olhei pasma, isso só podia significar uma coisa, tinha que ser, tinha, simplesmente era a unica opção, estávamos na pousada mais romântica e linda de Carmel.
Ele estacionou e de novo um homem veio abrir a porta para mim e pegar o carro outro pegou a bagagem, que eu nem sabia que tinha ali.

-Hector de Silva.-Falou para o carregador.- Vamos hermosa.-Falou Jesse pegando em minha mão e entrando um pouco depois do carregador.
Percebi que o carregador já havia subido, eu não o encontrava.
-Hector de Silva.
-Aqui está senhor de Silva, tenham uma boa estadia, Senhor e Senhora de Silva.-Falou a moça sem malícia no sorriso que mandou para Jesse e depois para mim.
Pensei comigo, Senhora de Silva, era o que me tornaria em breve. Não me chamariam mais por Simon, olhei para meu braço onde estava o colar que meu pai dera quando tinha seis anos.
Eu te amo, pai. Obrigado por ter me dado a oportunidade de estar com Jesse.
-Vamos hermosa?
-Sim.
Ele me pegou no colo, bem ali, no meio da recepção que estava fazia, então ouvi a chuva começar a cair, ouvi também a mulher rir um pouco.
Jesse nos levou até nosso andar me carregando, as vezes me beijando, encontramos com o carregador no meio do caminho, e Jesse deu a ele uma boa gorjeta.
Jesse abriu a porta e entramos, ele ainda me carregava, fechou a porta com o pé e deixou a chave cair no chão.
Depois foi até a cama e deitou-me carinhosamente na cama, deitando por cima de mim, então me beijando.
Eu nem tinha conseguido ver o quarto. Mas quer saber eu não me importava nem um pouco.


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Nós começamos a nos beijar, lentamente, sem pressa, era um beijo gostoso calmo, apaixonado. Nossas mãos exploravam um ao outro lentamente.

Suas mão passaram pelo lado do vestido e desceu o zíper, nós nos sentamos, sem parar o beijo, desabotoei seu terno e escorreguei pelos seus ombros até eu tira-lo e joga-lo longe, tirei a gravata e comecei a desabotoar sua blusa.
Enquanto Jesse passava as mãos pelas minhas costas, sem nada para impedi-lo, já que estava sem sutiã.
Quando joguei sua blusa longe, ele parou o nosso beijo e tirou meu vestido por cima, ele me olhou de cima a baixo, de repente seus lábios estavam de volta aos meus, dessa vez não ficaram tanto tempo, ele me deitou na cama mais uma vez e seus lábios desceram por meu pescoço, suas mãos exploravam todo meu corpo.
Eu fazia também minha exploração, passando a mão pelas suas costas, seu peitoral, seu abdômen definido, chegando um sua calça que já estava apertada, se é que me entende.
Quando passei a mão para abri-la ele tirou os lábios que desciam pelo meu pescoço e gemeu.
Vi seus olhos fecharem e ele morder o lábio, ele estava mais glorioso que nunca, então puxei seu rosto para o meu, voltamos a nos beijar, enquanto eu tirava suas calças com a ajuda dele.
Nós estávamos somente com uma peça de roupa, suas mão percorriam pelo meu corpo lentamente e delicadamente, eu fazia o mesmo.
Sua boca saiu da minha e começou a beijar meu seios, depois senti seus lábios se abrirem em meu seio direito e ele o chupava, eu gemi, segurando seus cabelos, isso só o fez fazer com mais vontade.
Senti que estava molhada e que Jesse já estava muito excitado.
Ele desceu seus lábios no momento em que pensei isso, até minha barriga, então se se afastou de mim tirando minha langerie e depois sua cueca.
Eu fiquei com medo assim que vi Jesse nu, estava insegura, não sabia o que faze, não sabia se ia doer, estive sempre tão ansiosa e agora estava com medo. Acho deu para perceber como me sentia, pois ele deitou por cima de mim e sussurrou em meu ouvido.

-Não tenha medo, mi hermosa. Se quiser podemos pa...
-Eu quero você. -Sussurrei de volta.
Então ele me beijou dessa vez arqueando um pouco enquanto ia entrando dentro de mim, bem devagar. Um pouco depois senti, como se algo rasgasse dentro de mim, um dor terrível me fez gritar e Jesse parou e começoua sussurar coisas para tentar me acalmar, porém não demorou muito para a dor passa, eu procurei por ela, mas só sentia um prazer enorme, Jesse viu meu rosto relaxar e ele continuou.
Nós estávamos em um ritmo lento, era delicioso, gemidos escapavam por minha garganta e da dele também.
Nosso ritmo aumentou e eu arranhei suas costas, fazendo ele arquear gemendo mais alto.
Mordi os lábios, os gemidos dele me deixavam ainda mais excitada, ele me beijou logo em seguida.
Nosso ritmo cada vez mais rápido, até que senti uma onda de prazer me tomar, eu agarrei Jesse, meu mundo estava girando e a unica coisa sólida era ele, que também havia me agarrado.
Depois disso eu estava suada e cansada, ele o mesmo.
Se deitou do meu lado e puxou-me para deitar com a cabeça em seu peito, ele começou a fazer cafuné em mim e sussurrou:
-Eu te amo.
Com o qual eu respondi.
-Eu sou sua, para sempre.
Então adormecemos com a sombra da noite mais prazerosa de ambos sobre nós.
Acordei com cheiro do café da manhã e com o sol batendo na minha cara, me levantei de vagar e espreguicei-me, estava um pouco dolorida, mas nem me inportei.
Quando olhei para o Jesse ele estava dormindo do lado da tábua do café, o que devia ter acontecido porque ele deve ter preparado e ficado me esperando acordar e adormeceu.

Subi em cima dele, tomando cuidado para não derrubar nada da bandeja, comecei a dar vários selinhos nele e ele acordou com um sorriso enorme.
-Que bom saber que vou acordar sempre assim.
-Em um futuro próximo.-Beijei ele sem me preocupar com meu hálito ou qualquer coisa do tipo.
Nós paramos de nos beijar e sentamos para tomar nosso café. Foi quando reparei no quarto.
Ele era branco, com os moveis de um bege claro, tinha vários enfeites, do tipo corações, cupidos, estatuetas pequenas de amantes. Tudo em vermelho, a cama tinha dossel, sua armação era branca mas o pano que do dossel era vermelho e a colcha também.
Era o quarto de lua de mel, tinha certeza. Vi depois que o chão estava cheio de rosas vermelhas e que tinha um vaso cheio de orquídeas em cima da mesa. O quarto era lindo e perfeitamente decorado.
Jesse tocou meus ombros e me beijou, passei os braços pelo seu pescoço, então lembrei de algo que tinha me esquecido na noite passada.
Empurrei o Jesse e entrei em desespero, andava de um lado pro outro no chão, fazendo um caminho entre as rosas, ele veio até me mim e me parou.
-O que aconteceu, Suzannah.
-A camisinha, Jesse. Nós nos esquecemos.
Jesse parecia preocupado também, mas não tanto quanto eu.
O que eu faria se estivesse grávida. AAA! COMO SOU BURRA.
-Hermosa, isso não tem importância, mesmo que fique gravida você vai se casar comigo não vai?
-Sim, mas...
-Não se preocupe. Além que vamos passar na minha faculdade e então falamos com algum professor ele saberá o que fazer.
Ele me beijou com tanta calma que eu me acalmei.