A Mediadora: o Futuro Me Espera

Capitulo 12:O que realmente aconteceu?


Uma semana depois eu ainda estava na casa do Jesse, minha mãe havia me deixado ficar de vez, pois eu estava me lembrando das coisas com ele.
Mas isso não era mais um problema, o que estava me perturbando era a sensação que eu não tinha me "afogado" na banheira por causa de um desmaio.
Eu ficava o dia inteiro tentando me lembrar daquele dia e todas as vezes eu sentia como se algo me puxasse pelas pernas, outras somente um desespero, como se algo me puxasse para baixo, mas nenhuma lembrança nítida.

Levantei da cama e decidi que iria arrumar a casa, fui até a lavanderia, peguei os produtos de limpeza e comecei pelo quarto, arrumei a cama de casal, passei pano nos dois criados mudos um de cada lado da cama, depois no armário de seis portas.Então fui para o corredor que tinha dois quadros, depois para a sala, varri o chão, passei paro na mesa de centro e na estante onde tinha uma televisão de 32 polegadas e um mini system hi-fi. Terminei a sala e fui para a cozinha, nela tinha uma mesa de seis lugares branca, uma pia grade que tinha um espaço para o fogão, um armário com um lugar especifico para o microondas e um espaço para a parede de cima da geladeira entrar.
Terminei de limpar a casa e fui fazer a comida para quando Jesse chegasse.
Ainda cozinhava quando senti mãos passarem em volta da minha cintura.
-Olá mi hermosa.-Disse ele beijando meu pescoço.
-Olá meu amor.
Ele levantou a mão para pegar um legume do yakissoba e eu dei um tapa na mão dele, me virei e tirei a panela do fogo.
-Apressado já esta pronto.
Coloquei a panela no meio dos pratos que eu já havia colocado ali, quando fui me levantar ele me puxou para si e começou a me beijar, ele colocou-me sobre a bancada da pia e começou a tirar a descer as mãos e eu sabia que ele iria parar.
Mesmo nós dois estarmos noivos e morando juntos ele dizia que só depois que nos casasse-mos é que iria acontecer de novo.
E como esperado quando ele chegou perto do meu sutian ele se afastou e sentou na cadeira colocando comida para mim.
-Esta bom.
-Não, eu quero você!
-Eu estava falando da comida, mi hermosa.
Peguei o prato da mão dele e comecei a comer junto com ele.

Eu voltei a tentar a lembrar daquela noite e minha cabeça voltou a doer demais, eu mordi o lábio para não fazer nenhum som e preocupar o Jesse, mas não adiantou.
-Você esta bem?
-Não.
Jesse se levantou me pegou no colo e foi em direção do quarto, me deitou na cama e deitou-se do lado e começou a acariciar meus cabelos.
-Você tem que parar de tentar lembrar daquilo. Não entendo porque é tão importante.
-Por que eu acho que foi um fantasma que fez isso.
-Se foi ele tentara te pegar de novo e eu vou estar aqui, mas pare de se machucar assim.
-Eu não posso, eu preciso saber. Não só isso mas todos os detalhes da nossa historia, do Padre D., da minha nova familia, dos meus novos amigos.
-Você já lembrou um pouco deles, não basta?
-Não!
Eu me levantei e comecei a andar de um lado para o outro.
-Você não entende, eu sinto que te amo, mas não sei porque, sei que eles são minha familia mas não sei como isso aconteceu, sei que o Padre D. sempre me ajuda mas não lembro de todas as vezes que o fez. Eu preciso saber sobre a minha vida aqui, porque eu acho que foi o melhor ano dela!
Eu queria tanto chorar mas odiava então segurei as lágrimas, pelo menos até o Jesse vir até mim e me abraçar.
-Não chore hermosa. -Ele sussurrou em meu ouvido. -Eu vou encontrar um jeito de fazer você lembrar e poder ser feliz.
Isso me fez parar de chorar, ele acha que eu não sou feliz?
-Jesse eu sou feliz. -Falei me afastando para ver seu rosto.
-Não precisa mentir.
-Não estou. Eu sou feliz, morando aqui e tendo você ao meu lado, eu só queria me lembrar de tudo.
Ele não me falou nada em resposta mas o que ele me deu foi melhor, ele me beijou intensamente e durante o beijo nós deitamos na cama e começamos a passar a mão pelo corpo um do outro.

[ Cena hot a seguir!]

Sentir aquelas mãos pelo meu corpo era trilhões de vezes melhor do que a lembrança dela, sentir seu beijos e sua carícias, seu sussurro em meu ouvido, seu dente tudo o que ele fazia me deixava delirante.
-Jesse.
-Suzannah. -Falando isso ela arrancou minha blusa, rasgando ela.
Eu arregalei os olhos.
-Desculpe é que você me enlouquece.- Ele falou com uma voz inocente.
-Que bom.
Voltamos a nos beijar e quando dei por mim estávamos nús e ele estava entrando em mim, o primeiro momento eu ainda sentia um pequeno desconforto, mas isso logo passou e ele começou a acelerar o ritmo enquanto chupava meus seios. Eu gemia muito e o arranhava com toda a minha força, era um redemoinho de prazer.
Rodamos na cama e eu fiquei por cima, comecei a rebolar e foi ele quem gemia dessa vez, ouvir ele gemer meu nome era algo maravilhoso e excitante.
Nós dois berramos e gozamos ao mesmo tempo e eu me deitei em seu peito, totalmente mole,seus braços passaram pela minha cintura e começaram a fazer carinho em minhas costas.
-Amo você, mi hermosa. -Jesse sussurrou e beijou minha testa.
-Eu também.
Depois disso me senti tão cansada que adormeci, ali, nua nos braços do meu Jesse e muito feliz, pelo menos pelas primeiras horas de sono.

Eu sentia as bordas da banheira, tentava me segura nela e me levantar, mas aquele fantasma não me largava de jeito nenhum, eu não conseguia mais prender a respiração, eu já esta a um bom tempo em baixo da agua.
Foi realmente um péssimo dia para tomar banho de banheira!
Eu tentei tirar o fantasma de mim mas eu não conseguia, pensei em ir para o outro lado com ele, mas deixar o meu corpo em uma banheira cheia só serviria para completar o trabalho daquele ser idiota.
Sabe por que o afogamento é a pior maneira de morrer?
É que quando você grita ninguém consegue te ouvir, quanto mais você se mexe menos ar você tem e a cada segundo que passa você vê sua vida indo embora, bem lentamente e dolorosamente, até que chega ao ponto do desespero, que é quando todo o seu ar acaba e a unica coisa em que você pensa é no oxigênio!
Eu estava começando a perder os sentidos quando a voz do mestre soou atras da parto e depois um estrondo, nesse momento eu perdi meus sentidos.
E acordei todas suada com um Jesse muito preocupado ao meu lado tentando me acordar e que quando me viu abrir os olhos, me abraçou forte.
-Com que sonhava, suzannah?
-Jesse... eu sei, Jesse. Eu me lembrei o que aconteceu.- Falando isso eu me afastei para olhar em seus olhos. - Foi um fantasma, Jesse e ele tentou me matar!
Pense em um namorado ciumento descobrindo uma traição e junte com um pai quando descobre que sua garotinha tem um namorado, agora multiplique por 60 e você terá metade de como Jesse ficou.
Ele me afastou e levantou, andando de um lado para o outro, com passos duros e barulhentos, com uma cara de que ele estava morrendo de vontade de matar alguém, então ele saiu do quarto batendo com tanta força a porta que eu achei que ela ia sair das dobradiças.

Eu me levantei e fui atrás dele, o encontrei no sofá com as mãos no rosto, fui até ele e me ajoelhei em sua frente, peguei suas mãos e as tirei do seu rosto.
-Jesse?
-Me desculpa, é só que você quase morreu e tudo por causa dessa maldita historia de ser mediadora.
-Jesse eu gosto de ser mediadora.
Ele olhou para mim com um pequeno sorriso.
-A velha suzannah nunca diria isso.
-Diria sim, porque foi por eu ser o que sou que te encontrei.
Seu sorriso aumentou e ele me beijou com muita intensidade, eu senti toda a raiva e amor que ele tinha em sua mente no momento.
-Eu te amo e nós vamos encontrar quem fez isso com você.
-Obrigada.
-Você viu o rosto dele.
-Sim!
-Então vamos para a policia.
Eu arregalei os olhos e ele se levantou indo em direção a porta.
-E dizer o que? O fantasma desse cara me atacou.
-Não vamos dizer que um homem te atacou e você quer prestar queixa.
-Jesse ele esta morto.
-Vai ser assim que iremos descobrir como ele é, provavelmente a policia terá alguma coisa sobre ele.
-Só se ele for um ladrão ou assassino.
-Suzannah, não sei porque mas acho que ele era!
Doce ironia, ele aprendeu bem a usa-la.
-Então vamos.
E nós dois saímos para ir a delegacia e dessa vez eu estava indo por livre e espontânea vontade.

Chegando lá e eu senti uma sensação estranha de estar sendo vigiada, enquanto Jesse falava com os policiais eu ficava olhando para todos os lados da sala em que estávamos mas eu não via nada, até eu ouvir algo caindo atrás do balcão.
Fui até o lado de Jesse e olhei a trás do balcão.
-Oh meu deus!
Atrás dele estava o fantasma, aquele fantasma. Ele tinha os alhos arregalados e um olhar lunático, roupas sujas e rasgadas e ele estava agachado no cão e quando ele viu que eu olhava para ele, abriu um sorriso grande que o deixava parecendo um louco.
Apertei a mão de Jesse e ele seguiu meu olhar
-Mi Dios!
-Jesse...
-Obrigado senhor policial, pela ajuda.
-Eu realmente não posso procurar a foto, desculpe.-Disse o policial.
Eu e Jesse saímos daquele lugar sem virar as costas pára o fantasma e assim que saímos dali eu o abracei.
-Vamos embora hermosa, eu tenho a impressão de que esse fantasma irá atrás de nós.
-É disso que eu tenho medo.
-Não tenha, não vou deixar nada acontecer com você.

-Eu te amo.
-Te amo, hermosa.
Nós entramos no carro e fomos para a casa de Jesse e quando abrimos a porta não ficamos desapontados, aquele fantasma estava bem ali, sentado no sofá.