A Mediadora. a Escolha.
Capítulo 8
Trim, trim...
Comecei a tatear o criado mudo do lado da cama, atrás do meu celular, que estava despertando, quando o encontrei, tratei logo de desligá-lo, porque com certeza eu não iria à aula hoje, tinha planos muito melhores para fazer do que ir a escola.
[...]
10:30 da manhã, e lá estava eu, deitada no sofá, com um balde de pipoca na mão, e assistindo the vampire diaries.
Eu gostava de assistir the vampire diaries, porque era a única série de TV, que tinha bruxas, vampiros, lobisomens, e o mais importante, não tinha fantasmas! E eu adorava ver o Damon e o Stefan, brigando pelo o amor de Elena e ao mesmo tempo lutando para mante-la viva. Só que dava muito tarde, então eu gravava o episódio e assistia depois.
Vocês devem estar se perguntando, o porquê de minha mãe deixar eu ficar em casa ao invés de ir para escola. Então, eu como sempre, fiz o que sei fazer melhor, menti. Eu disse para ela que não estava em condições para ir à escola, que estava muito mal, e blá, blá, blá... Só que depois o Jesse apareceu para me levar à escola, mais fiz com que a minha dissesse a ele, a mesma coisa. Então, aqui estou eu.
Toc, toc...
- Já vou! – Disse me levantando e indo atender a porta.
Mais era só o que me faltava. Eu olhei na cara de quem estava na porta e perguntei:
- O que você aqui?
- Vim ver como estava? – Paul me olhou de cima a baixo, e disse: - Você parece estar muito, muito bem. – Disse ele com um sorrisinho malicioso.
Então eu me lembrei que ainda estava usando o short curto e camisa enorme, que eu havia posto para dormir.
- O que te fez pensar que eu não estou bem?
- O Jake, disse que você estava com... – Ele parou nesse exato momento.
- O que Jake disse? – Eu perguntei.
- Quer mesmo saber?
- Sim.
- Disse que você estava com dor de cotovelo. – E então ele começou a rir.
- Eu não estou com dor de cotovelo. – Eu disse de imediato.
- Uhmm, sei. – disse ele, já entrando na minha casa.
- Aonde você pensa que está indo? – perguntei indo atrás dele.
Ele se sentou no sofá, e começou a comer a minha pipoca.
- Ficou louco! Você entra na minha casa sem a minha permissão e ainda quer comer a minha pipoca! – Eu gritei.
- Quer pipoca? – Perguntou ele, erguendo a bacia de pipoca, na minha direção. – Vem pegar! – Disse ele, levantando-se do sofá.
- Para de palhaçada e me de a pipoca! – Eu disse.
- Vem pegar. – Disse ele, pondo uma pipoca na boca. – Ta uma delicia.
Então, eu saio correndo na direção dele, e ele saiu correndo de mim.
- Vem pegar! – Disse ele, rindo.
- Já to indo.
Nós dois começamos a rir e a brincar, ele parecia até outra pessoa. Ele estava sendo divertido, brincalhão, meigo, e me fez eu me sentir bem alegre, depois de tudo que aconteceu entre mim e o Jesse.
Ele agora estava parado segurando a bacia em suas mãos.
- Quer pipoca ainda? – perguntou ele rindo.
- Quero. – Eu disse.
- Vem pegar, ta bem aqui. – Disse ele.
Eu avancei devagarzinho e quando eu ia pegar a bacia das mãos dele, ele me ergueu as mãos para o auto, e disse:
- Quero ver você pegar agora. – Disse ele.
Eu movida pela a alegria do momento, dei um pulo para ver se alcançava nas mãos dele, e então eu bati contra o seu peito, e nós nos desequilibramos e caímos no chão.
Eu caí em cima dele, e ficamos com o rosto a uns três centímetros de distancia, só que antes que algo acontecesse, ouvimos a porta sendo aberta e então, assim que olhei para a pessoa que havia entrado, eu tratei logo de levantar:
- Paul? Suzannah? – Disse Jesse.
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